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Pede pra sair Catão
Operação boca suja
Não
Não a ditadura seja de direita ou de esquerda
Não a pena de morte
Não a guerra
Não ao império que domina e interfere nos interesses de outras nações
Não ao político ladrão
Não a exploração do homem pelo homem
Não a pedofilia
Não a miséria absoluta
Não a fome
Não ao racismo, preconceito e descriminação contra este ou aquele cidadão
Não, não contra a livre expressão de pensamente
Não contra as religiões
Não contra nada que oprime o mais frágil
Não a democracia que beneficia a todos
Não ao analfabetismo
Não a ignorância
Não contra a alienação
Não ao pelego
Bala de verdade ou bala de festim
Renan mostrou que o Sinico foi um dos que mais pediram para Sarney concorrer a presidência do senado e agora porque acha que a mídia não dará trégua a ele e deseja jogar o PMDB no colo da tucademopiganalha, vem apelar para que o Sarney "num gesto de grandeza renuncie".
E o Collor sobre a tal reunião na China com Renan que o Simon diz que foi decidida a candidatura do ex-presidente, além desmentir cabalmente Collor ainda disse que ele evitasse falar até o nome dele e engolisse e digerisse cada palavra como bem quisesse.
Ainda disse não gostaria de revelar alguns fatos que o senador Pedro Simon teria feito.
O descarado do Simon não vai renunciar agora, não vai mostrar a grandeza dele, fazendo isto como um gesto de apreço a instituição como ele diz que o Sarney deve fazer?
É meus amigos o bigode pagou pra ver. Agora vamos saber quem tem mesmo bala na agulha ou sou usa bala de festim.
O ROUBA MAS FAZ AGORA É ROUBA MAS DEVOLVE
O único ladrão que acusa outro e se este lhe devolve a acusação ele o processa é o senador Arthur Virgílio.
Levar a mãe para fazer tratamento de saúde em Paris é crime e nem um senador pode. Exceto Arthur Virgílio.
Fazer caixa-2 para campanha também constitui crime. Nisso os tucanos são mestres e maestros. Para Arthur Virgílio basta confessar a culpa e logo ela deve ser apagada.
O único ladrão que finge se penitenciar e hipocritamente reconhece seus erros para continuar apontando os dos outros é o senador Arthur Virgílio.
Se a hipocrisia viesse ao mundo em forma de uma pessoa ela se chamaria ARTHUR VIRGÍLIO.
O PMDB acordou
O PMDB é o partido do fisiologismo. Disso até a Xuxa já sabe. Imagino que os senadores Pedro Simon, Mão Santa e Jarbas Vasconcelos, também.
Ser filiado a um partido fisiológico como o PMDB, nele permanecendo e querer deixar transparecer que é a personificação da ética, como as três figuras acima nominadas, é antiético. Ou contrasensual, um disparate.
Numa atitude que denota covardia, medo ou arrogância e prepotência, tais senadores findam por fincar os pés em um partido do qual a melhor coisa que sabem fazer é criticá-lo.
O mínimo que se pode imaginar é que não é obrigado a permanecer em um grupo quem nele não se sentir bem.
Parece que Simon, Mão Santa e Jarbas são dementes. Ou não se tocam ou não se sentem tocados. Nesse caso, falam prá mídia e para a platéia, mas não passam de simples demagogos e hipócritas.
Qualquer pessoa normal com esse acervo de críticas que eles disferem contra o PMDB já teria dele se retirado, porque OS INCOMODADOS É QUE SE RETIRAM...
Mas, e não é que o PMDB acordou para a realidade!
Já que não é possível mudar a ideologia do Partido, e as três vestais já se mudaram para o PSDB/DEM há séculos, é melhor que oficializem tal mudança.
O PMDB continua governo e o trio puritano continua onde sempre esteve: na oposição.
Finalmente, bom ou mau para o governo ou para quem quer que seja, o PMDB acordou.
Não votei no Rathur, não é problema meu
Eu não votei. E você? Quem votou em Rathur Virgílio para senador pelo Amazonas? Quem colocou Rathur na liderança do PSDB? Quem reabilitou Orestes Quércia , que sonha em ficar invisível para nada respingar no terno dele? Não fui eu. Nem você. O apoio do PMDB é essencial para quem? Não é para mim ou para você. É para o PSDB, hoje um partido quase amotinado, na tentativa de não desmilinguir. O PSDB é a cara de FHC e vice-versa.
Hoje, o PSDB não consegue convencer o ex-presidente a apoiar seus candidatos nas eleições locais. Restam as convicções, onde está o ideário, a coerência, a única tábua de salvação para um partido político que se preze? Neste chuvoso e movimentado recesso parlamentar, fatos e personagens insistiram em emergir dos bueiros com a apuração da imprensa e atropelaram as férias dos senadores.
O estudante de balé bancado por Rathur Virgílio 3%, em Paris, deveria ter sido vetado como servidor do Senado. Suas qualificações nada têm a ver com sua função de recepcionista: atende telefone, recebe senadores e emite recibos. O que faz ali um rapaz que, no Orkut, é membro das comunidades Galera Vip de Brasília e Estilo Cachorro (macho) e, nas muitas horas vagas, esquia e pratica kitesurf no exterior? Henrique deve ser um alienígena entre seus colegas recepcionistas. Mas a neta pediu, e eram R$ 2.700 por meio expediente – sabe como é? –, meio expediente no Senado. Além disso, os atos secretos servem para essas boquinhas. Que amigo negaria?
Como Rathur é uma “pessoa incomum” e tem uma biografia que deve ser levada em conta em qualquer investigação do Ministério Público sobre falta de decoro ou tráfico de influência, a nomeação de bailarino não é nada mesmo.
“Todo mundo faz” virou bordão em Brasília. O jornal O Estado de S. Paulo revelou que 70% dos membros do Conselho de Ética do Senado enfrentam problemas constrangedores.
O bordão “todo mundo faz” não é privilégio dos políticos. O jornal O Globo lançou a campanha Ilegal. Eu?, que obriga o brasileiro a se olhar no espelho. Fotos flagram todo tipo de falta de educação. Na semana passada, um funcionário da Vigilância Sanitária urinava numa árvore no bairro carioca do Leblon depois de parar o carro oficial irregularmente. Executivos e senhoras bem-vestidas jogavam no chão copos de plástico, guardanapos, embalagem de biscoito – são 260 toneladas de lixo recolhidas pelos garis diariamente nas ruas da cidade do Rio.
Todo mundo faz. O lixo dos cidadãos enche os caminhões. O lixo dos políticos é varrido para debaixo do tapetão. O lixo das redações é varrido para dentro das gavetas e arquivos. É problema nosso.
Vitória de militar brasileiro nos States
Por que não saiu na imprensa? Militar do EB vence Ultramaratona nos EUA
No dia 14 de julho, o Subtenente Farinazzo, que serve atualmente no Hospital da Guarnição de Juiz de Fora, venceu a competição “Ultramar Badwater”, realizada nos Estados Unidos.
A prova é uma ultramaratona, de 217 Km, no Deserto do Vale da Morte, na Califórnia, onde os atletas enfrentam temperaturas que chegam a 55º C e altitudes de até 3.900 m.
O Subtenente Farinazzo venceu a prova deste ano, concluída com o tempo de 23h 39min 18s, marca que o coloca como o segundo maratonista a fazer um tempo abaixo de 24 horas.
O primeiro, e recordista da prova, é o também brasileiro Valmir Nunes, que fez o tempo de 22h 51min e 29s, resultado conseguido em 2007.
O Subtenente, de 40 anos, também é vencedor da Prova BR-135, com 217 Km, realizada no Brasil, na Serra de Madureira, Rio de Janeiro. Pena que não houve divulgação à altura do feito.
Opinião e censura
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As pesquisas onde andam?
Caso os principais institutos de pesquisa eleitoral não divulguem novos números, esta semana, é bom acreditar um pouquinho na paranóia de certos grupos da situação, para os quais a tucademopiganalha manipula, pressiona e se aproveita dessa atividade comercial. Porque se diminuiu sensivelmente o ritmo de divulgação dos percentuais de aprovação dos candidatos presidenciais, alguma razão haverá. As últimas pesquisas conhecidas são de maio, quando Dilma Rousseff ultrapassou a casa de um dígito, chegando a 12% nas preferências populares. De lá para cá, indica a lógica que teria crescido ainda mais. Se cresceu, a oposição terá seus motivos para exigir das empresas que permaneçam à sombra. Direta ou indiretamente, são clientes ou dependem do poder midíatico - Veja, Rede Globo, Folha de São Paulo, Estadão, etc). Fica difícil acreditar que se tenham desinteressado de consultar o eleitorado sobre suas tendências. De qualquer forma, vamos aguardar a semana...
Leite e espuma
Sonhar é possivel
Acredito que estamos utilizando a internet, um excepcional instrumento de comunicação, de forma errada e infelizmente até validando através da discussão polarizada a corrupção quase generalizada que atinge as instituições Brasileiras.
Levaram o Brasil a um sistema feudal anárquico, onde o único partido é o poder e este poder estar nos custando caro demais.
Além de caro no sentido financeiro onde só falta dinheiro para súde, educação, segurança, infra estrutura, habitação etc., mais caro ainda no sentido moral da Nação. Fragilizaram as instituições politizando as mesmas.
Que saudades da ABI, CNBB, OAB, UNE, Sindicados, Partidos (UDN/PSD) etc. E o que fazemos? Discutimos FHC x Lula, PT x PSDB x o resto, quem rouba x quem rouba mais e isso não leva a nada.
Chegou-se a tal ponto que hoje temos o Bom Ladrão (quem está na base aliada e rouba) e o Mau Ladrão (Quem está na oposição e rouba). E o que temos que fazer? Lutar por reformas e a principal neste momento é a política partidária. Acabar com coligação (Entra o mais votado). Acabar com suplência (Substitui o mais votado).
O mandato é do partido. Se eleito e sair para outro cargo, renuncia e entra o seguinte mais votado. Etc. Etc. Como fazer? Através dos políticos é impossível.
Acredito que a única alternativa é um referendo popular (Não sei se é este o nome), onde formataríamos uma proposta de reforma, colocaríamos em discussão na internet posteriormente levaríamos as ruas para colher as assinaturas necessárias. Em seguida levaríamos ao Congresso e ficaríamos lá devidamente abraçados ao mesmo, até a votação.
Gilmar Merd...podeee!!!
O nepotismo que a mídia protege
Por Marco Antonio
Em mais um episódio do denuncismo seletivo da grande mídia, passou-se a semana discutindo a nomeação de um namorado de uma neta de Sarney para uma vaga de livre nomeação e exoneração. Tratando o assunto como nepotismo. Ora, o rapaz não possui qualquer parentesco_ nem mesmo por afinidade, já que é só um namorado_ com a neta do político maranhense. Logo, não incorreu em nepotismo, valeu-se dos contatos que tinha, como cem por cento dos servidores ocupantes de cargo em comissão.
Mas se a intenção é moralizar, compare-se com outro nome. Guimar Feitosa de Albuquerque Lima. Irmã do ex-deputado Chiquinho Feitosa, do PSDB ( CE). Advogada da União ( aposentada em 18 de junho de 2009) e cedida ao STF ( não é concursada do Judiciário), onde foi chefe de gabinete do Ministro Marco Aurélio, que em 2001 a nomeou Secretária-Geral da Presidência da Corte Suprema. Atualmente desempenha o cargo em comissão de Secretária-Geral da Presidência do TSE.
Detalhe: seu nome atual é Guiomar Feitosa de Albuquerque Lima Mendes, já que é casada com o Presidente do STF, Gilmar Ferreira Mendes. Pois bem, pela Súmula número 13, do nepotismo, ela, como esposa do ” Chefe do Judiciário”, como Mendes se autoproclama, está incursa na proibição ali prevista. Justamente por ser casada com o chefe, que admite ser chefe. Se, ainda assim, afirmarem que não se trata de nepotismo por ela laborar em outro Tribunal, mister se faz lembrar que, por previsão do parágrafo único do art. 119 da Constituição Federal, o Presidente do TSE será, obrigatoriamente, um dos Ministros do STF que o compõem. Vislumbra-se, assim, o que se chama nepotismo cruzado ( solicitar a um colega que nomeie um parente). Como também se verifica a profunda vinculação do TSE ao STF.
Mas, então, por que ninguém representa contra ela no CNJ? Bem, infelizmente, o Presidente do CNJ é justamente o marido dela, o que corrobora mais uma vez nossa sugestão de, através de reforma constitucional, não se permitir mais o exercício da presidência do Conselho por Magistrados.
E a imprensa, onde entra nisso? Simples, não entra.
Porque decidiu permitir a determinados ungidos que transformassem Brasília em Pasárgada. Onde, para alguns, há indignação. Para os discípulos da obra de Manuel Bandeira, o abençoado silêncio.
A crise midiatica e a democracia
Pago pra ver
A crise da mídia e a democracia
O que está em crise é a forma de produzir notícias, a forma de construção da opinião pública. Seria grave se a dimensão da crise que afeta a mídia refletisse, nas mesmas dimensões, a democracia no Brasil. Ao ler alguns órgãos da imprensa, pode-se ter a impressão que a democracia retrocede e não avança entre nós, que estamos à beira de uma ditadura, ao invés de um processo – lento, mas claro – de democratização da sociedade brasileira.
Cada classe social toma sua decadência como a decadência de toda a sociedade, quando não de toda a humanidade. Neste caso, é uma casta que controlou a formação da opinião pública, de forma monopólica e que, com isso, se considerou depositária dos interesses do país. Derrubou a Getúlio, contribuiu decisivamente para o golpe militar de 1964 e para o apoio a este, uma parte dela tentou desconhecer a campanha pelas eleições diretas, tentou impedir a vitória de Brizola nas primeiras eleições diretas para governador do Rio de Janeiro, apoiou a Collor, esteve a favor de FHC, a ponto de desconhecer a evidente corrupção presente nos escândalos processos de privatização, na compra de votos para a reeleição, entre tantos outros casos. Agora, se coloca, em bloco, contra o governo Lula, o de maior popularidade na história do Brasil, chocando-se assim flagrantemente com a opinião do povo brasileiro.
A mídia tradicional está em crise, a democracia brasileira, não. Porque se amplia significativamente o circulo de produção de opinião, de difusão de noticias, se democratiza a informação e os que são afetados pelo enfraquecimento do seu monopólio oligárquico – em que umas poucas famílias controlavam a mídia – esbravejam. Tentam impedir a realização da Conferência Nacional de Comunicação, convocada para novembro, porque detestam que se debata o tema da democracia e a mídia.
A crise do poder legislativo é parte do velho poder oligárquico, que sobreviveu na passagem da ditadura à democracia, que se vale do fisiologismo para vender seu apoio aos governos de turno. Não por acaso os mesmos personagens envolvidos nas acusações atuais no Congresso apoiariam ao governo FHC e, com o beneplácito da mídia, foram poupados das acusações agora dirigidas contra eles, na tentativa de enfraquecer a base de apoio parlamentar do governo. Enquanto o Brasil se torna mais democrático, com a promoção social de dezenas de milhões de famílias, a estrutura parlamentar reflete o velho mundo oligárquico, similar ao da propriedade da mídia privada.
No momento em que o Brasil precisa de uma nova mídia, uma nova forma de difundir notícias, de promover o debate econômico, político, cultural, a velha mídia resiste em morrer, em dar lugar à democratização que o Brasil precisa. Sabem que a continuidade do governo atual e o aprofundamento dos processos de saída do modelo herdado do governo FHC sepultarão toda uma geração de políticos opositores – derrotados pelas urnas e/ou pela senilidade. Daí seu desespero na luta contra o governo – que conta com 6% de rejeição a Lula, contra 80% de apoio.
A crise da mídia é outro reflexo do velho mundo que desmorona, para dar lugar à construção de um Brasil para todos e não para as elites minoritárias que historicamente o dirigiram.
As pedras no caminho da tucademopiganalhada
Com a experiência de quem trabalhou nas vitoriosas campanhas de Sérgio Cabral para o Senado e o governo do Rio, e de Eduardo Paes para a prefeitura carioca, o publicitário Renato Pereira engrossa o coro segundo o qual o PSDB enfrentará uma pedreira na sucessão presidencial do ano que vem. Mais do que sair de um terreno movediço aparentemente intransponível (pelo menos no horizonte visto a partir deste inverno), os tucanos precisarão resolver um dilema para o qual não estão contando nem com a sorte, nem com o tempo. Não será fácil, diz Pereira, vencer a candidata apoiada por um presidente cujo governo conserva a popularidade nas nuvens, preservada em meio a uma crise econômica internacional, com uma cartela de programas bem-sucedidos e um discurso público afinadíssimo, contra o qual não mostra efeito prático qualquer liame oposicionista, seja ético ou administrativo.
Estivemos juntos numa mesa-redonda na semana passada, ao lado do cientista político Marcus Figueiredo. Professor do Iuperj, Figueiredo coordena ali o Laboratório de Pesquisa em Comunicação Política e Opinião Pública, o Doxa, hoje referência na investigação de processos eleitorais e de comunicação política no Brasil, com produção de teses, publicações, análises e um bem frequentado curso anual de extensão em mídia e política. O debate com Renato Pereira, que encerrou o curso deste ano, voltou-se para as nuances da primeira eleição presidencial, desde a redemocratização, sem Luiz Inácio Lula da Silva. Mas, como sublinhou Figueiredo, é a primeira disputa sem Lula e, embora com Lula no centro da ribalta, o fato de não ser candidato torna tudo muito diferente.
A primeira e habitual dúvida – aquela que mobilizou os primeiros passos da ministra Dilma Rousseff, seus aliados e seus potenciais adversários – é a capacidade do presidente de transferir votos para a candidata. Esse dilema parece estar resolvido. “As pesquisas feitas tanto pelo PT quanto pelo PSDB estão mostrando que, no ritmo de crescimento e exposição dos últimos meses, Dilma deve alcançar José Serra até o fim do ano”, afirma o publicitário. Sem a campanha começar de fato. O risco da ministra-candidata, por outro lado, é a zona de sombra existente sobre seu comportamento em plena campanha: ela reagirá bem às rudezas da disputa, aos eventuais ataques, aos embates com a mídia? “Dilma dá conta do recado”, sugere. “Tem dado conta até aqui, quando confrontada sobre problemas como sua saúde, seu currículo e a crise”.
Que tucanos – Serra ou Aécio Neves – terão dificuldades em 2010 não chega a ser novidade. O interessante são os argumentos para explicá-las e as possíveis luzes capazes de iluminar uma saída para o PSDB. O publicitário lembra três fatores-chave numa campanha: a avaliação do governo; o potencial de crescimento do(a) candidato(a), em que se olha para o grau de conhecimento e a imagem junto ao eleitor; e as narrativas construídas.
Dessa tríade, Dilma e Aécio saem-se melhor do que Serra, na avaliação de Renato Pereira. Seus argumentos: Dilma pela avaliação do governo Lula, porque tem muita margem para crescer e um discurso bem aceito pelo eleitorado, o discurso da continuidade de um governo bem-sucedido. (O publicitário reconhece, porém, que seu desempenho futuro tem um quê de incógnita, já que é noviça em campanhas eleitorais). Aécio porque exibe uma imagem de conciliação (não será um anti-Lula, portanto), tem potencial para crescer (ainda pouco conhecido, mas com baixa rejeição) e uma narrativa de campanha possivelmente mais eficaz do que Serra, mais voltada para a novidade na forma de fazer política. Em outras palavras, segundo o publicitário, será mais fácil ao PSDB achar um norte de campanha com Aécio do que com o governador paulista.
Acrescentei no debate do Iuperj e acrescento aqui: nos sete anos de governo Lula, o PSDB deixou-se levar, por convicção ou pelas circunstâncias, por um projeto de poder de formato conservador. É um modelo que só tem espaço para crescer pelo que tem de negativo (o contra, o medo, o antilulismo, o antipetismo, o antiestado) do que pelo que poderia ter de positivo (um Estado eficiente e moderno, projetos e gestão de longo prazo, etc.). Nesse formato, o partido tornou-se dependente de um desgaste do governo e do presidente para agregar votos.
Renato Pereira lembra que a crise era “a grande janela de oportunidade” do PSDB. No fim das contas, porém, mostra-se cada vez mais parecida com a marolinha defendida pelo presidente Lula no alvorecer da turbulência internacional. Recebida com ironia e galhofa na época, a metáfora tem adquirido ares de realidade. Para desgosto tucano.