Sou antiraças

Não Sou apenas antiracistas, sou antiraças Não reconheço a raça Vermelha Amarela Branca Preta Azul ou qualquer outra cor com que queiram def...

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Reflexão

Um dia após o meu suicídio, eu me apaixonei pelo meu marido ao vê-lo chorando no chão do meu quarto, abraçando minha camiseta suja de sangue com minhas fotos espalhadas ao seu redor. Eu vi tanto amor em seus olhos!
Um dia após o meu s-uicídio, eu senti o quanto meus pais me amavam, por mais que muitas vezes eles fossem durões. Em meio a tanta tristeza, eles falavam com os olhos cheios de lágrimas o quanto sentiam orgulho de mim e o quanto eu era sensível com o próximo! Um dia após o meu s-uicídio, vi que o Zé Bob (meu cachorro) era mais incrível do que eu podia imaginar. Toda vez que alguém saia do elevador, ele corria para a porta esperando por mim e, ao ver que não era eu, ele deitava na frente da porta e continuava a me esperar!
Um dia após o meu s-uicídio, eu me encantei
pelos meus irmãos ao vê-los sentados na sala com os olhos cheios de lágrimas. Eles lembravam das vezes em que brincávamos na nossa linda infância... Que época boa!
Um dia após o meu s-uicídio, eu senti o quanto era querida e amada por aquele grande amigo. Ele estava olhando nossas fotos juntos, e lembrando de todos os nossos momentos! Ele chorava por não ter me encontrado todas vezes que insisti.
Um dia após o meu s-uicídio, senti que era importante para muitos amigos . Eles estavam se culpando por não terem feito nada. Já de noite, fui até o necrotério encontrar o meu corpo. Aquilo me incomodou. Olhei para mim e disse: Tantos sonhos que tínhamos. Tantos amores. Tanta gente para conhecer. Você tinha pessoas que te amavam e mesmo assim, jogou tudo para o alto.
Graças a Deus, isso foi só um sonho. Você pode ler isso! Você ainda está aqui e pode mudar a sua vida para sempre.
Ela não é tão ruim como parece. Existem pessoas que te amam, que te querem por perto! Dê mais uma chance para a vida e as pessoas que estão ao seu lado. Existe cura para a dor, se abra com alguém. Você já
superou tantas coisas, tente mais uma!
Saiba que você não está sozinho(a)! Procure um profissional que possa ajudar você . VAI FICAR TUDO BEM pra mim e pra você !!!

A dor da alma é algo que muitas vezes não achamos remédios em cápsulas , só poderemos achar " remédios" em abraços apertados, olhos nos olhos, cafunés, colo sem críticas e ombros amigos... O mais difícil é encontra pessoas dispostas a nós medicar !

Texto belíssimo, merece ser curtido, comentado e compartilhado para que mais e mais pessoas reflitam sobre a vida.

Vítima de João de Deus comete suicídio, por Grota Ternurinha



Morreu Sabrina Bittencourt, a mulher que desmacarou João de Deus, e tantos outros líderes espirituais. Segundo ela, a cidade de Abadiânia, local onde funcionava a casa religiosa de João de Deus, a culpava por desmacará-lo, pois colocou em risco todo o comércio local. Sabrina alegava que não havia um cidadão daquela região que não soubesse dos abusos, eram todos coniventes. Mais uma vez o dinheiro frente à vida. 
Dentre suas últimas ações, estava auxiliar as vítimas de abuso dos mestres yogis De Rose Pai e De Rose Filho.
Ela vivia refugiada sob proteção de organismos internacionais, não aguentou a pressão e se suicidou.
Até quando defender a vida das mulheres será considerado crime? Até quando estupradores e psicopatas continuarão regendo este sistema? E ainda tem imbecil que diz "feminismo não serve pra nada".
Obrigada por tudo, Sabrina. Tua luta não foi em vão. 


Vida que segue...

O suicídio da imprensa brasileira

A imprensa brasileira está sob risco de desaparição e, de imediato, da sua redução à intranscendência, como caminho para sua desaparição.

Mas, ao contrário do que ela costuma afirmar, os riscos não vem de fora – de governos “autoritários” e/ou da concorrência da internet. Este segundo aspecto concorre para sua decadência, mas a razão fundamental é o desprestígio da imprensa, pelos caminhos que ela foi tomando nas ultimas décadas.

No caso do Brasil, depois de ter pregado o golpe militar e apoiado a ditadura, a imprensa desembocou na campanha por Collor e no apoio a seu governo, até que foi levada a aderir ao movimento popular de sua derrubada.

O partido da imprensa – como ela mesma se definiu na boca de uma executiva da FSP – encontrou em FHC o dirigente politico que casava com os valores da mídia: supostamente preparado pela sua formação – reforçando a ideia de que o governo deve ser exercido pela elite -, assumiu no Brasil o programa neoliberal que já se propagava na América Latina e no mundo.

Venderam esse pacote importado, da centralidade do mercado, como a “modernização”, contra o supostamente superado papel do Estado. Era a chegada por aqui do “modo de vida norte-americano”, que nos chegaria sob os efeitos do “choque de capitalismo”, que o país necessitaria.

O governo FHC, que viria para instaurar uma nova era no país, fracassou e foi derrotado, sem pena, nem glória, abrindo caminho para o que a velha imprensa mais temia: um governo popular, dirigido por um ex-líder sindical, em nome da esquerda.

Suicídio: um assunto tabu


Uma série de estudos publicada no periódico "Lancet" chama a atenção para um assunto tabu: o suicídio.
Segundo um dos artigos, essa é a primeira causa de morte entre meninas de 15 a 19 anos. Entre os homens, o suicídio ocupa o terceiro lugar, depois de acidentes de trânsito e da violência.
No Brasil, o suicídio é a terceira causa de morte entre jovens, ficando atrás de acidentes e homicídios.
"As taxas sempre foram maiores na terceira idade. Hoje a gente observa que, entre os jovens, elas sobem assustadoramente", afirma Alexandrina Meleiro, psiquiatra do Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da USP.
Entre os jovens, a taxa multiplicou-se por dez de 1980 a 2000: de 0,4 para 4 a cada 100 mil pessoas.
Segundo o estudo, os adolescentes evitam procurar ajuda por temerem o estigma e que rumores sobre seus pensamentos suicidas se espalhem pela escola.
Há outra mudança no perfil dos que cometem suicídio. O risco, que sempre foi maior entre homens, tem aumentado entre as meninas.
Segundo Meleiro, isso se deve a gestações precoces e não desejadas, prostituição e abuso de drogas.
SILÊNCIO
O problema, porém, é negligenciado, como mostram dados da OMS (Organização Mundial da Saúde). A entidade afirma que os casos de suicídio aumentaram 60% nos últimos 45 anos e que 1 milhão de pessoas no mundo morrem dessa forma por ano.
No Brasil, estima-se que ocorram 24 suicídios por dia. O número de tentativas é até 20 vezes maior que o de mortes.
"O suicídio é uma epidemia silenciosa. E o preconceito em torno das doenças mentais faz com que as pessoas não procurem ajuda", diz Meleiro. Cerca de 90% dos suicídios estão ligados a transtornos mentais.
 Editoria de arte/folhapress 
Segundo a OMS, pouco tem sido feito em termos de prevenção. Os pesquisadores, da Universidade de Oxford e da Universidade Stirling, na Escócia, dizem que mais pesquisas são necessárias para compreender os fatores de risco e melhorar a prevenção.
Uma estratégia é limitar o acesso a meios que facilitem o suicídio, como armas.
Meleiro diz ainda que as pessoas costumam dar sinais antes de uma tentativa. "Acredita-se que perguntar se a pessoa tem pensamentos suicidas vai estimulá-la, mas isso pode levá-la a procurar ajuda."
A psiquiatra da infância e da adolescência Jackeline Giusti, do Hospital das Clínicas da USP, afirma que é importante prestar atenção a sinais de automutilação nos adolescentes, porque a prática aumenta o risco de suicídio.
"Professores, clínicos e pediatras têm que ficar atentos a essa possibilidade e investigar. É um sinal de que algo não está legal e merece cuidados. Em geral os adolecescentes que se mutilam são deprimidos, têm ansiedade e têm uma dificuldade enorme pra dizer o que estão sentindo ou para pedir ajuda."
Mariana Versolato

Suicídio é um direito


Por MAdS

Para quem gosta de discussões sobre ética e direito a vida. Reportagem em inglês:
Doctors ‘forced’ to allow suicide: clique aqui.
Resumindo, mulher se envenena, é levada ao hospital e recusa tratamento, plenamente consciente das implicações.
Qual seria a ação correta? Respeitar o desejo da pessoa, e deixa-la morrer, ou intervir, violando a vontade dela, e salvar uma vida?
No caso da reportagem, os médicos respeitaram o desejo dela, e a mulher morreu por conta do envenenamento.
E na minha opinião, foi a escolha correta.