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Doe

Salvar vidas por meio da palavra. Isso é possível.
Participe da Campanha Nacional de Doação de Órgãos. Divulgue a importância do ato de doar. Para ser doador de órgãos, basta conversar com sua família e deixar clara a sua vontade. Não é preciso deixar nada por escrito, em nenhum documento.
Acesse www.doevida.com.br e saiba mais.
Para obter material de divulgação, entre em contato com comunicacao@saude.gov.br
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Doe de Coração

Mais uma vitória. Ontem, durante o lançamento da XXI Campanha Nacional de Doação de Órgãos, na sede da Secretaria da Saúde do Estado - Sesa -, a coordenadora da Central de Transplantes do Ceará, Eliana Barbosa, anunciou que o Ceará ocupa o 1º lugar no País em doações efetivadas - que foram realizadas - com 43,6% do total.

Segundo ela, o Ceará é o único Estado do Brasil que atingiu uma taxa acima de 40%. Ficando à frente de São Paulo com 35,5% de efetivação, Santa Catarina, com 34 % e Espírito Santo, que apresentou 33,2%

Os dados são da Associação Brasileira de Transplantes de Órgãos (ABTO), referentes ao primeiro semestre de 2010. Mas, apesar da notícia parecer boa, os números revelam que o índice de efetivação no Estado não chega sequer à metade da quantidade de doações realizadas.

Ainda de acordo com a Associação, quatro questões são as principais causas de não-efetivação da doação no Ceará: a parada cardiorrespiratória, em primeiro lugar, representando 22% dos casos; negativa da família com 20%; a con-traindicação, com 11,4 %; e morte encefálica não confirmada, com 1,3%.

Segundo Eliana Barbosa, para reverter essa realidade serão realizadas palestras, distribuição de folders explicativos sobre doações, filmes e apresentações de testemunhos de pacientes transplantados dentro dos hospitais. "Os médicos intensivistas, neurologistas e assistentes são o elo inicial do processo, pois são eles que identificam, fazem o diagnóstico e notificam à Central de Transplantes"

Ela ressalta que outra barreira a ser enfrentada para que mais pacientes possam ser beneficiados é a baixa taxa de notificação, ou seja, a identificação da morte encefálica. Fato que segundo ela, também depende dos profissionais de saúde. "A taxa ideal é de 50 notificações por milhão da população e aqui temos 35 notificações".

Mesmo diante dos desafios a serem enfrentados, o número de transplantes realizados nos últimos anos, vem modificando a vida de milhares de pessoas no Ceará, como por exemplo, a de Helena Faustino, Maria Jucileide Castro, Lucineide Nascimento e Maria Odete da Silva. Quatro artesãs que esperaram anos para realizar um transplante renal, e hoje, com os seus novos órgãos, fazem parte de um grupo musical que se apresenta em instituições públicas e privadas a fim de incentivar as doações.

Lucineide Nascimento conta que soube de sua doença aos três anos de idade. Desde então, sua vida era restrita e, na maioria do tempo, estava em uma unidade de saúde. "Passei 14 anos fazendo hemodiálise, era muito sofrimento, mas minha esperança e fé sempre permaneciam e sabia que um dia um rim ideal ia aparecer", ressalta.

Hoje, após 15 anos da realização do transplante ela pode fazer atividades que jamais imaginou. "Agora eu canto, danço, toco e trabalho. Posso ter uma vida de verdade", diz. Continua>>>

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Governo Federal investe mais R$ 76 milhões para aumentar transplantes


Governo investe mais R$ 76 milhões para aumentar transplantes

    O Ministério da Saúde anunciou ontem investimentos de R$ 76 milhões, ainda neste ano, para aumentar em até 20% a quantidade de transplantes realizados pelo SUS. 


O dinheiro será aplicado na criação de 80 leitos de transplante de medula óssea, 10 centros para transplante de córnea, ossos e pele e no treinamento e qualificação [...]




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Ceará ocupa 2º lugar em número de doadores

De acordo com a Associação Brasileira de Doação de Órgãos (ABTO), o Ceará é o segundo estado com maior número de doadores do País. No último trimestre de 2009, a quantidade de doadores efetivos era de 11,2 por milhão da população, já, de janeiro a março de 2010, esse número subiu para 19,1. O Ceará só perde para São Paulo, com 22,6 doadores por milhão da população. Até o fim do ano passado, o Estado ficava abaixo de Santa Catarina, São Paulo, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

Além disso, a ABTO destaca que apenas cinco estados realizaram transplantes de pâncreas no primeiro trimestre de 2010, incluindo o Ceará. De acordo com informações da Secretaria da Saúde (Sesa), o Estado passou a realizar transplantes de pâncreas a partir de novembro do ano 2009.

De lá para cá, foram feitas cinco cirurgias dessa natureza no Hospital Geral de Fortaleza (HGF), sendo quatro somente neste ano. A dona-de-casa Fernanda Lopes Tabosa, 27 anos, foi uma dessas cinco felizardas a receber um novo pâncreas, além disso também ganhou um rim. Ela conta que há 15 dias vê a vida de uma forma diferente. "Para mim, foi um presente, uma nova chance de continuar a minha caminhada. Pois, há 16 anos, eu sofria com diabetes e há três anos fazia hemodiálise. Essa pessoa foi um anjo na minha vida", disse Fernanda. Continua>>>

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O Ceará bateu novo recorde no número de transplantes

O Estado do Ceará fechou o primeiro trimestre de 2010 entre os dez do Brasil que mais realizaram transplantes. De 11,3 doadores por milhão de habitantes, em 2009, o Ceará pulou para 19,1, em 2010. Só este ano foram realizados 315 transplantes até agora. Fazendo um comparativo com o primeiro trimestre do ano passado, o Estado teve 21 doadores, enquanto que nos três primeiros meses de 2010, foram 40.

Do total de transplantes realizados em 2010, 160 foram de córnea, 84 de rim, 45 de fígado, nove de coração, cinco de medula óssea e três de pâncreas. Já no primeiro trimestre deste ano, o Ceará realizou 127 de córnea, 35 de fígado e 61 de rim. No mesmo período de 2009 foram realizados 119 transplantes de córnea, 17 de fígado, sete de coração e 48 de rim.

No entanto, ainda existem 1.233 pessoas na fila de espera em todo o Estado. Desse total, 727 pacientes esperam por córnea, 270 por rim, 196 por fígado, 34 por medula, quatro por coração e dois por pâncreas.

Segundo a coordenadora da Central de Transplantes do Ceará, Eliana Barbosa, a procura maior é por córnea porque coração, fígado, pulmão e rim são órgãos que necessitam do diagnóstico de morte encefálica, que representa de dez a 15% dos óbitos. "As doações se tornam mais difíceis nesse caso porque é preciso fazer duas avaliações clínicas por médicos diferentes, sendo um neurologista, além de um exame complementar para mostrar ausência do fluxo cerebral", explicou. Continua>>>