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Roda Viva com Lázaro Ramos

O ator e diretor Lázaro Ramos participou hoje do programa de entrevistas da TV Cultura, o Roda Viva. No início do programa ele disse "Eu não queria que fosse um espelho, eu queria que fosse um alerta", se referindo ao filme que dirigiu, Medida Provisória. Sobre ataques do ex-secretário de cultura, Mário Frias e outros bosonaristas, afirmou: 
"Isso é campanha política que eles estão fazendo em cima de nós, que temos relevância, temos público, e isso vai tirar o foco dos problemas do governo. Isso é uma cortina de fumaça, não tem nada a ver com a gente. É para as pessoas não debaterem o preço da gasolina, dos alimentos. Não debaterem o impacto da pandemia em nossas vidas. É uma tentativa que eles tentam há muito tempo"

Entrevista de Haddad no Roda Viva hoje às 22 horas



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Bolsonaro foge até de entrevista, por medo de se deparar com Haddad

TV Cultura convida Jair Bolsonaro para entrevista no Roda Viva, ele recusa porque Fernando Haddad também seria entrevistado no mesmo programa
O blogueiro Mauricio Stycer informa no UOL que a TV Cultura planejava exibir na próxima segunda-feira (22) um “Roda Viva” dividido em duas partes, com uma mesma bancada de jornalistas entrevistando separadamente Jair Bolsonaro e Fernando Haddad por uma hora cada. Mas o candidato do PSL recusou o convite e apenas o petista será entrevistado, por 60 minutos, a partir das 22h30.
De acordo com a publicação, o modelo do programa seria idêntico ao exibido na última segunda-feira (15), quando os candidatos ao governo de São Paulo, João Doria (PSDB) e Marcio França (PSB), foram entrevistados durante uma hora cada um. “A produção do programa também convidou Jair Bolsonaro, do PSL, para uma entrevista que seria exibida na sequência, mas o candidato não manifestou interesse em participar”, informa a TV Cultura em nota. O blog apurou que o canal chegou a oferecer a Bolsonaro a possibilidade de gravar a entrevista com ele no Rio, em sua residência, com o mesmo time de jornalistas destacados para a entrevista com Haddad no estúdio da emissora, em São Paulo.
O Roda Viva com o candidato petista contará com os seguintes jornalistas: Bernardo Mello Franco, colunista de O Globo; Fernando Canzian, repórter especial da Folha; Maria Cristina Fernandes, colunista do Valor Econômico; Vicente Nunes, editor-executivo do Correio Braziliense; e Vera Magalhães, colunista de O Estado de S. Paulo e da Jovem Pan. Em 30 de julho, Bolsonaro esteve no “Roda Viva”. Durante a entrevista, ele foi questionado diversas vezes sobre a ditadura militar que vigorou no Brasil entre 1964 e 1985 e disse que “não houve golpe” na ocasião. Na avaliação do coordenador de sua campanha, deputado federal Onyx Lorenzoni (DEM-RS), o presidenciável “foi submetido a um pelotão de fuzilamento ideológico, sem propósito”, completa o Portal UOL.
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Roda Viva: Boulos lacrou

O que achei do camarada Boulos na TV Cultura, por Walter Falceta

Boulos nadou de braçada. Deu ao Brasil uma aula de coerência, cidadania e pensamento solidário e popular. Fundamental crítica cristalina ao processo injusto e ilegal que levou Lula ao cárcere. Defendeu suas convicções, sem tornar a divergência um argumento de desqualificação da gestão petista. Tocou em quatro pontos nevrálgicos da complexa questão política brasileira:
a) a necessidade da reforma política:
b) a necessidade da reforma urbana;
c) e eliminação das regalias do judiciário;
d) a necessidade de uma reforma tributária que retire os privilégios dos banqueiros e do capital rentista.
Foi claríssimo ao afirmar que não é contrário à atividade daqueles que mantêm micro, pequenas e médias empresas, geradores da maior parte dos empregos no Brasil.
Manifestou-se contra o modelo que beneficia megacorporações e as grandes instituições financeiras, promotoras da desigualdade.
Tratou com conhecimento da questão venezuelana e denunciou sem papas na língua o retrocesso promovido pelo governo golpista.
Mostrou a importância da representação de mulheres, negros, indígenas e LGBT nos processos decisórios e no avanço do rito civilizatório.
Comoveu ao defender, sobretudo, a empatia e a solidariedade, essas virtudes tão presentes no sonho jovial dos elevados de espírito.
Por fim, encantou ao declarar como seu ídolo o Doutor Sócrates, corinthianista como ele, corinthianista como nós.
Obrigado, Guilherme! Na cova dos leões, representou-nos com coragem e ternura.
Walter Falceta Jr. tem 54 anos, atua como jornalista desde 1983. É o atual presidente do Coletivo Democracia Corinthiana
Guilherme Boulos, pré-candidato ao Planalto pelo PSOL

Eduardo Campos, qual a novidade?

Não me é fácil enfrentar o Roda Viva pelo histrionismo pseudojornalístico do apresentador Augusto Nunes, mas ontem fui para o sacrifício quando vi que o entrevistado era Eduardo Campos.
A impressão geral que me ficou foi de despreparo geral – entrevistado e entrevistadores.
Desconto aqui a representante do Valor, Maria Cristina Fernandes. Ela foi a única pessoa a trazer algo novo no debate: perguntou a Eduardo Campos o que ele achava do livro sensação de Thomas Piketty sobre a desigualdade social.
Bem, a pergunta de MCF trouxe um Campos despreparado. Não apenas ele não estava familiarizado com o livro como ainda acrescentou que a revista Economist tinha feito sérios reparos.
Não foi a Economist, mas o Financial Times, cuja crítica, aliás, Piketty acusou de “desonesta”.
Nenhum dos presentes corrigiu Campos. Para ser franco, ninguém pareceu haver notado o erro, a começar pelo apresentador, em geral tão atento quando se trata de encontrar brechas que terminem em ataques a Lula, Dilma e PT em geral.
O que mais me chama a atenção em Campos é a insistência em falar de “nova política” sem mostrar, concretamente, o que é isso.
Novo seria, por exemplo, dizer claramente que é necessário estabelecer novas regras para a mídia.
Mas ele passa longe disso. Ninguém lhe perguntou sobre o assunto, mas ele fez questão de elogiar o papel da mídia para a democracia brasileira.
Pausa para rir.
Os bons momentos do programa foram esparsos, folhas na relva. Num deles, Augusto Nunes disse que Lula sempre usava o medo como propaganda política. A referência era ao recente comercial do PT que falava dos “fantasmas do passado”.
Campos lembrou que FHC fazia o mesmo. Citou um comercial da campanha de FHC em que era mostrado em avião e se perguntava se você voaria num avião cujo piloto jamais fora testado. Era Lula o piloto.
Pessoalmente, eu gostaria que Eduardo Campos fosse um fato novo, capaz de preencher o espaço à esquerda que se abriu no mundo político nacional.
O PSDB foi para a direita, e hoje é uma réplica da UDN, com seu moralismo cínico e seu completo descaso pelas questões sociais.
O PT se movimentou para o centro, ou no máximo para o centro-esquerda, por conta de tantas alianças e tantos compromissos pela governabilidade.
Isso trouxe baixa velocidade para reformas sociais imperiosas se queremos que o Brasil se livre da mancha de um dos eternos campeões em iniquidade.
O “mercado” pede uma alternativa à esquerda, como mostraram os 20 milhões de votos de Marina Silva em 2010.
Mas este cara – a novidade – não é Campos. Ele não contesta o chamado 1%, coisa que é absolutamente necessária para quem quer ser diferente pela esquerda.
Falei já que se Aécio quisesse ser ouvido, ele poderia reproduzir a essência da pregação do Papa Francisco, mas sei quanto isso ficaria estranho num partido conservador como é o PSDB.
Para Eduardo Campos isso seria, presumivelmente mais fácil. “A desigualdade é nosso maior problema”, esta seria a primeira frase e a base de uma campanha capaz de empolgar muita gente.
Mas não.
Ele se veste como o 1%, fala como o 1% e, principalmente,  age como o 1%.
Fazendo tudo isso, não dá para querer votos entre os 99% — que no fim são quem elege ou não os candidatos à presidência.
O discurso de Campos é baseado numa distopia: o Brasil está se dissolvendo sob Dilma. Os ganhos de Lula teriam se perdido nos últimos quatro anos, e a inflação ameaça arruinar a estabilidade econômica.
Tudo isso teria gerado nos brasileiros uma clara vontade de mudança, da qual ele espera ser beneficiário.
A mídia ajuda a propagar esta distopia, é certo. Mas e o mundo real?
Me chamou a atenção, ao ler com a última pesquisa Ibope, que 80% dos brasileiros se diziam muito satisfeitos ou satisfeitos com a situação.
A distopia como discurso político vai dar espaço na mídia para Eduardo Campos, mas dificilmente vai trazer votos.
Paulo Nogueira
Sobre o Autor
O jornalista Paulo Nogueira é fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo.

Roda Viva com Augusto Nunes, uma ótima piada

Daqui 2 semanas, Augusto Nunes será o novo apresentador do Roda Viva. O presidente da Fundação Padre Anchieta, que administra a TV Cultura, resolveu apostar na serenidade, na sensibilidade e no senso de justiça jesuítico do blogueiro da VEJA.
Para quem não o conhece, Gutinho é muito famoso pela finesse com que costuma tratar seus leitores e adversários políticos.
A seguir, apresento um pot-pourri com os melhores momentos do jornalista, demonstrando que a emissora não poderia ter feito escolha melhor.
O cuidado na escolha dos adjetivos para qualificar Lula:

Roda Viva: Próxima segunda feira Augusto Nunes entrevista Reinaldo Azevedo

Próxima segunda-feira teremos Augusto Nunes entrevistando Reinaldo Azevedo com a presença de Merval Pereira, Noblat, Fiúza, Roberto Freire e Marco Antonio Villa.
Aí sim vocês vão ver o que é jornalismo de altíssimo nível e independente.
Para humilhar, o Professor Haiovaldo Almeida Prado fará os comentários.
Sendo assm esses moleques bolcheviques do Mídia Ninja poderão parar de brincar de jornalismo e arranjar um estágio em um grande conglomerado de comunicação para se adequarem as normas cultas do jornalismo brasileiro.
Alvíssaras.

"A mentira não se torna verdade por multiplicar-se na crença de muitos, nem a verdade se torna mentira por ninguém a ver." 

Os Ninja: "um mosaico de múltiplas parcialidades"

Os jornalistas tradicionais, um único mosaico?...Claro que não!
O que vejo de diferente (?) é algumas pessoas inventando frases, conceitos de efeito, que na maioria das vezes não tem sentido algum. Alguém poderia por favor me explicar o que é ser uma "sustentabilista progressista"? Com certeza Marina Blablárina que inventou esse termo também não sabe. Mas, faz sucesso com um bocado de gente que prefere fingir que entendeu algo a reconhecer sua ignorância.
Porém, contudo, todavia esses rapazes dos Ninja conseguem se fazer entender. Apreciem a entrevista deles no Roda Viva:

Dossiê? Dilma dá o troco a Folha

No programa “Roda Morta” (clique aqui para ver um trecho), o funcionário da Folha (*) tentou imprensar a Dilma Rousseff sobre os dois dossiês da Folha (*): o dossiê sobre a relação da filha do Serra com a irmã do Dantas; e sobre o Imposto de Renda de um grão tucano, Eduardo Jorge.

Dilma deu o troco.

Exigiu que a Folha mostrasse as provas de que os dois dossiês saíram da campanha dela.

Dilma disse que processou o Serra, quando fez a acusação.

E só não processou a Folha, porque respeita o direito de a Folha resguardar a fonte.

Mas, exigiu: cadê as provas ?

Ou seja, cadê o áudio do grampo ?

Dilma disse: numa democracia não se aceita acusação sem prova.

Para ficar claro: o tal dossiê sobre a filha do Serra não é dossiê nenhum, mas um livro que o jornalista Amaury Ribeiro Jr vai lançar logo depois da Copa.

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DILMA NO RODA-VIVA DESCARTA ORTODOXIA E IMPRESSIONA PELA FIRMEZA E TRANQUILIDADE

"Não tem sentido que o receituário dos países desenvolvidos --que cometeram barbaridades-- tenha que ser o mesmo que o dos países emergentes. Seria uma solidariedade burra. Esse remédio não é nosso. Eles têm que reduzir o déficit deles em 50%. É uma redução brutal. Falam que nós temos uma dívida muito alta. Não é verdade. Comparem nossa dívida com a dos EUA e do Japão. Nós estamos fazendo o nosso dever de casa, independentemente do G-20" Dilma.

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Dilma - Lula será conselheiro

E para os babacas que insistem em dizer que a Muié é um "poste", conheçam um pouco da ideias dele...

Dilma Rousseff, disse ontem que pretende, se eleita, ter Luiz Inácio Lula da Silva a seu lado como conselheiro e condutor das reformas tributária e política. 
Em entrevista ao programa “Roda Viva”, da TV Cultura, a petista fez questão de pontuar as diferenças com seus adversários tucanos e rebatêlos, mas chegou a reconhecer a possibilidade de uma aproximação com o PSDB, caso a sigla deixe de ser uma “oposição raivosa” e com pretenção de “destabilização do governo”.
— Vou querer que o presidente me ajude a aprovar reformas importantes, que participe com seus conselhos — disse, afirmando que Lula terá discernimento para não fazer qualquer “interferência”.
— Nos últimos cinco anos e meio, coordenei todos os programas do governo Lula, que tem 76% de aprovação. Concordo, eu não tenho experiência eleitoral. Penso se isso não é uma vantagem em um quadro em que existe tanto desgaste da atuação política.
A presidenciável não foi muito receptiva à sugestão de uma “aproximação com o PSDB”, mas não rejeitou a hipótese.
— Se a oposição não for raivosa, nem uma oposição que de uma forma ou de outra queira desestabilizar o governo, acho que se pode governar com todos os partidos, se quiserem. Mas não se pode impor isso, porque vivemos numa democracia.
Em diversos momentos, Dilma fez questão de ressaltar a diferença entre o governo Lula e seu antecessor, e assumiu novamente o adjetivo “afunhanhado” para descrever a “situação de estagnação, desemprego e desigualdade”.
Mas chegou a esboçar um reconhecimento à atuação da gestão FHC, sem citá-lo, sobre o controle infacionário.
— Acredito que temos diferenças. Mas entendo o imenso esforço feito para sair da inflação.
Sobre propostas do PT, como o imposto sobre grandes fortunas, afirmou: 
— Essa é uma questão que, para ser aprovada no Brasil, demandaria uma imensa energia política. Estamos em uma fase muito importante de aumento da competitividade. Nesse momento, vamos ter que falar sobretudo de redução de impostos sobre investimento.
A petista também negou que o “controle social da mídia” seja uma proposta de limitação da liberdade de imprensa.
— A liberdade de imprensa não tem que ter controle nenhum.

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Dilma no Roda Viva

 Eu não acho que esteja havendo no Brasil uma desindustrialização. Um exemplo disso é a indústria naval. 
Acho que é importante fazer uma reforma tributária.  
Acredito na desoneração dos investimentos. Acredito na uniformização do ICMS. Tem hoje no Brasil um efeito muito pernicioso no país inteiro. Sou a favor da devolução imediata dos créditos tributários. Na maioria dos estados, o tempo de devolução é altíssimo.
Liberdade de imprensa não tem de ter controle. Quanto a isso não tem de ter controle. Se querem discutir um novo marco regulatório é outra questão. Aí não é controle social, é controle público.

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Serra continua constrangendo jornalistas

Gravada antecipadamente não sei se vai ao ar porque a entrevista pode ser editada - e a TV Cultura tem vínculos com o governo tucano do Estado - mas em sua participação, no Roda Viva de hoje à noite o candidato da oposição ao Planalto, José Serra (PSDB-DEM-PPS) voltou a constranger jornalistas. Ao que lhe perguntou sobre as elevadas tarifas de pedágio no Estado ele respondeu irritado: 


"você está apenas retransmitindo o que diz a oposição. Esse é o trololó petista".

Trololó coisa nenhuma. Para ficar apenas em um exemplo do número em excesso e dos altos preços desses pedágios, o usuário para ir da capital paulista à divisa com o Mato Grosso do Sul (Rio Paraná) utiliza as rodovias Castelo Branco, Engº João Baptista Rennó, Orlando Quagliato e Raposo Tavares, total de 672 km. Passa por 30 praças de pedágio (ida e volta, 18 delas autorizadas por Serra em dezembro pp) e não paga menos que R$ 200,00.

Mesmo assim, Serra iritou-se com a pergunta, numa espécie  de censura. É sua praxe. Depois ele liga para o chefe de redação do ou da jornalista é pede sua demissão, ou protesta pelo comportamento do profissional que o entrevistava. Na verdade, ao acusar os jornalistas de usar argumentos da oposição Serra revela seu caráter autoritário de alto risco para o exercício da presidência da República.