Seis anos depois do golpe contra Dilma Rousseff [uma mulher honesta derrubada por ladrões] o MPF [Ministério Público Federal] arquivou o inquérito contra a presidenta.
MPF arquiva inquérito das "pedaladas fiscais" contra Dilma
Seis anos depois do golpe contra Dilma Rousseff [uma mulher honesta derrubada por ladrões] o MPF [Ministério Público Federal] arquivou o inquérito contra a presidenta.
Dilma Rousseff: nota sobre o artigo de Miriam Leitão
por Ângela Carrato
O argumento de Maia é tão absurdo quanto alguém, no tempo do III Reich, dizer que era preciso manter Hitler no poder para salvar os judeus. Hitler era exatamente quem estava matando os judeus, como Bolsonaro é o principal responsável pela crise econômica, pelo caos sanitário e pelos mais de 209 mil mortos por covid-19 no Brasil.
Pedir impeachment do verme é idiotice dos progressistas
Dilma: General dê os nomes ou assuma que mentiu
Sobre as declarações do General Villas Boss, em entrevista ao jornal O Globo, exigem dele uma atitude responsável e, para tanto, é necessário que:
O Processo – um filme perturbador, por Rodrigo Lucheta
Pergunta e resposta da semana
Pergunta: "Seus advogados fizeram um novo pedido de anulação do impeachment com base na delação do Funaro. O que a senhora espera sinceramente desse processo?"
Resposta: "Espero que anulem o meu impedimento (risos)..."
Aniversário de hum ano do golpe
O presidente zumbi e a farsa do impeachment
Michel Temer à imagem e semelhança de Smeagol
Michê e a pouca vergonha dos nossos tempos, por Eugênio Aragão
Nas Cruzadas do impeachment todos eram Santos, por Aldo Fornazieri
As palavras que o Traíra teme
Impeachment
Dilma Roussef
No discurso que fez na ONU, o usurpador Michel Temer não queria sequer tocar no assunto que o levou ao Palácio do Planalto, o golpe parlamentar travestido de impeachment. Mas, foi convencido que pegava muito mal não tocar na ferida podre que ele provocou na jovem democracia brasileira.
De presente Michê foi recebido com cartazes e gritos de Fora Temer e Volta Dilma, na chegada e despedida do encontro.
Quanto o papel dele na história brasileira?...
O rato desde já estará tanto na lixeira quanto na latrina, ele e seus cúmplices.
Epílogo sobre a cassação de Cunha
Cassar Eduardo Cunha depois do mal que ele fez a democracia brasileira é a mesma coisa que extirpar um tumor maligno (câncer) de um defunto.
by
@Ivan Ricardi
Economia e política
Economistas sérios, que entendem de política, se é que existem, deveriam fazer o cálculo do custo da aventura golpista que derrubou a presidente Dilma. Antes de tudo, é verdade que existia uma crise econômica em curso desde antes de 2015 e que, em boa dose, os erros do governo, somados a problemas estruturais do país, a agravaram. Mas é inegável que a crise política, estimulada artificialmente pelo inconformismo da derrota por parte do PSDB e do resto da oposição, que se aliaram ao chantagista Eduardo Cunha, potencializaram a crise ao extremo, criando uma situação de ingovernabilidade, de retração ainda maior da economia e de cisão política da sociedade.
Ao dar aval ao impeachment, ao questionar a vitória de Dilma e ao se aliar à irresponsabilidade golpista de Cunha, o PSDB foi o principal avalista do golpe. Com esse aval, abriram-se as portas para as traições de Temer, do PMDB e do condomínio de partidos mercenários que estavam no poder. O quadro de ingovernabilidade foi se deteriorando pelos sucessivos erros do governo e pela paralisia e desmoralização do PT.
Não tivesse o PSDB dado aval ao golpe, as duas crises gêmeas – política e econômica – não teriam se agravado. Com as próprias políticas de Joaquim Levy, a economia poderia estar dando sinais de recuperação no início de 2016 se não tivesse sido golpeada pelo processo de construção do golpe. Assim, a aventura golpista custou bilhões de reais à economia, bilhões ao orçamento público e milhões de empregos. As elites econômicas e a grande mídia, que nunca se importaram de forma sincera e programática com o destino desditoso dos brasileiros, aderiram a essa aventura que continua custando caro ao povo brasileiro.
O fracasso do golpe
Vitorioso no Congresso e no Judiciário, o golpe, paradoxalmente, fracassou moralmente e também na opinião pública. Fracassou moralmente porque ele foi produto de uma farsa comandada por políticos cínicos e corruptos. A farsa, convalidada pelo Judiciário e pelo Ministério Público, consistiu em inculpar exclusivamente o PT pela corrupção, na crença de que a opinião pública é manipulável até o fim. Os sintomas do fracasso dessa farsa já se evidenciavam nas grandes manifestações, que eram contra o governo Dilma sim, mas eram também contra a corrupção em geral, incluindo o PMDB e o PSDB. Não por acaso, manifestantes expulsaram Aécio Neves e outros oposicionistas da Avenida Paulista, dizendo que eles também eram corruptos. Nem os partidos de oposição, nem o PMDB foram capazes de convocar qualquer ato pelo impeachment. Esconderam-se, vergonhosamente, por detrás de movimentos que eram epifenômenos de uma indignação justificável e de uma manipulação grotesca. O resultado do golpe político-jurídico foi um governo sem legitimidade das ruas em nome das quais o comitê de corruptos, que comandou o processo de derrubada da presidente, se justificou em seus votos eivados de traição e de engodo, proferidos na Câmara dos Deputados e no Senado.
Não há nenhuma dignidade na traição: ela é abjeta e uma atitude típica dos covardes. Traidores não podem ser reputados como salvadores da pátria, como heróis, ainda mais se sabendo que os que traíram o fizeram sem nenhuma nobreza de intenções, mas para tentar salvar o pescoço da guilhotina da Lava Jato ou para abocanhar nacos maiores de poder. Como diria o nosso mestre maior, a traição “pode levar a conquista do poder, mas não à glória”. Com a consumação do golpe, a própria fúria moralizante dos procuradores e do juiz Moro se afogou no lodo da indisfarçável indignação seletiva e unilateral e que, por isso mesmo, era uma fúria hipócrita e mal cheirosa.
Sem legitimidade, sem respaldo do povo, constituído por um grupo de corruptos, incapaz de sustentar o requisito da idoneidade e da moralidade, o governo Temer nasceu sitiado pela exigência da renúncia que cresce a cada dia que passa. Com o passar dos dias, a sua única saída é produzir a truculência da repressão, comandada pelo Ministério da Justiça. Mas até aqui já encontra resistência: em primeiro lugar, da sociedade democrática que não aceita a volta da violência política. Em segundo lugar, os governos estaduais e as polícias não estão dispostas a pagar o preço da ilegitimidade do governo Temer.
Esse governo nasceu incapaz realizar a missão que se atribuiu e que lhe foi atribuída pela elite liderada pela Fiesp: promover reformas antipopulares. Nesse sentido, o governo já acabou. É um governo que nasceu no ocaso. Temer é um personagem das sombras e não será capaz de reorientar o governo. Carece dos atributos principais da boa liderança política. Despossuído da “precisão do golpe de vista e da vivacidade do espírito” dos líderes ousados e intuitivos, cultiva a conversa de pé de ouvido, típica dos conspiradores. Sem a virtude moral da prudência, esmera-se em exibir sua esposa, Marcela, como um troféu dos incapazes.
Temer será lenta e paulatinamente abandonado pelos que o secundaram na traição e no golpe. Se sobreviver, restar-lhe-á a solidão dos palácios, rodeado de servidores para satisfazer as benesses e os privilégios do comadrio que se refestela com o dinheiro do povo e sente prazer na frivolidade. A conta é simples: Temer não carrega perspectiva de poder futuro e, em sendo o conglomerado que o rodeia movido a interesses eleitorais e verbas públicas, destituído de qualquer moral de fidelidade, no início de 2017 ver-se-á um rearranjo das forças políticas que começarão a gravitar em torno das alternativas viáveis orientadas para 2018.
Por que “Diretas Já”
Diretas Já, em primeiro lugar, porque o que foi tirado do povo – a soberania – precisa ser restituído ao povo. Esse governo é inaceitável porque não é legítimo. Uma crise dessas não terá solução sem um governo legítimo e forte e sem um Congresso movido pela honestidade de propósitos. Quanto mais a crise se prolongar, mais o povo, os trabalhadores e os mais pobres sofrerão as agruras do desemprego e da falta de perspectivas. Desta forma, é um ditame da ética da responsabilidade pugnar pela única saída aceitável, justa e razoável para a presente situação: Diretas Já, com a antecipação das eleições gerais.
Alguns setores de esquerda resistem a esta palavra de ordem, propondo a luta pela recondução de Dilma à presidência. Nem do ponto de vista do Congresso, nem do ponto de vista do Judiciário e nem do ponto de vista da maioria da opinião pública essa é uma saída viável. Nem mesmo a maior parte das forças democráticas e progressistas entende que esse seja o caminho. Propor a volta de Dilma, independentemente das intenções, significa jogar água no moinho do governo ilegítimo de Temer. Ademais, propor a volta de Dilma ou significa acreditar que esse Congresso que a traiu agora lhe garantirá a governabilidade ou significa não se importar com a crise, com a falta de perspectivas e com o sofrimento do povo.
O fato é que o golpe provocou uma divisão insanável e irreconciliável da sociedade nos termos do resultado de um governo ilegítimo. Não será um sistema político decrépito quem promoverá a recondução do convívio democrático e a aceitação do dissenso regulado como a prática capaz de produzir decisões e soluções aceitáveis para todos. Esse governo que está aí não tem condições morais de exigir sacrifícios de ninguém. Qualquer sacrifício imposto aos trabalhadores e aos mais pobres terá que ser repudiado pelas mobilizações nas ruas.
Aldo Fornazieri – Professor da Escola de Sociologia e Política de São Paulo.
O tempo para Michê tá fechado
Se alguém tinha dúvidas, ela se dissipou: O “Fora Temer” ganhou as ruas e a conjuntura indica que não será coisa passageira, reação momentânea à deposição final de Dilma Rousseff. Houve protestos em 26 unidades da federação ao longo do dia e Temer ouviu uma vaia monumental na abertura das Paralimpíadas. Mas há outros elementos desestabilizadores no horizonte de seu governo: a Lava Jato foi prorrogada até setembro do ano que vem, os índices de aprovação são baixíssimos e a economia segue afundando, apesar dos votos de confiança do mercado. E mesmo o que foi apontado como grande capital político de Temer, a base parlamentar ampla e coesa, faz água pelas laterais. Vide os constantes arrufos do PSDB ameaçando negar apoio ao governo se ele não fizer isso ou aquilo. No plano internacional, o governo é visto com desconfiança ou desdém, sem falar na crise diplomática com países da América Latina.
Neste cenário, a tendência inexorável do governo é o derretimento político, a não ser que parta para a implantação definitiva de um Estado policial ditatorial. Falta pouco. Depois da repressão truculenta em São Paulo, a polícia voltou a intimidar manifestantes ontem em Brasília e em outros Estados. Tão ostensivo aparato de segurança na capital federal, num 7 de Setembro, não era visto desde o regime militar. À noite, na abertura da Paralimpíada, Temer não foi mostrado no telão mas mesmo assim houve um colossal “Fora Temer”.
A prorrogação da Lava Jato por mais um ano é um péssimo augúrio para o governo fruto do golpe. Como o PT já foi o alvo central da Operação nesta primeira e longa fase, nos próximos doze meses ela caminhará fatalmente para investigações que devem envolver o PMDB. “Ainda temos centenas de fatos e documentos para analisar”, disse o procurador Carlos Fernando. A prorrogação fortalece uma das faces do Estado policial: as práticas arbitrárias que caracterizam a Lava Jato, as prisões preventivas para obter delação e tudo o que já foi visto até aqui. A outra é a da repressão, que também deve se intensificar, na medida em que começarem a avançar, no Congresso, as reformas previdenciária e trabalhista, além da emenda que limita o teto do gasto, medida que comprometerá brutalmente a qualidade e a extensão da oferta de serviços públicos como saúde e educação. As ruas vão continuar cheias e a resposta previsível é o aumento da repressão.
Em setembro do ano passado, quando a popularidade de Dilma caiu a menos de 10%, seu então vice presidente, num dos primeiros ensaios da traição, afirmou: “Hoje, realmente o índice é muito baixo. Ninguém vai resistir três anos e meio com esse índice tão baixo”. Os dele, hoje, são pouco melhores. Desde que se tornou efetivo, saiu apenas uma pesquisa, do IBOPE, tabulada de modo estranho, em que os índices de aprovação foram apresentados por estado, gerando notícias mitigadas sobre a rejeição. “Aprovação ao governo Temer varia de 8% a 19% nas capitais, aponta Ibope”, informou o portal G1, das Organizações Globo. Mas sua média de aprovação, segundo a maioria das pesquisas feitas durante a interinidade, eram de 11%. Logo, o diagnóstico de Temer, feito no ano passado, continua valendo para ele mesmo: “Ninguém vai resistir dois anos e meio com esse índice tão baixo”.
Em resumo: a crise continua, o povo estará na rua e a polícia também. Uma tal situação, no atual estágio da democracia brasileira, bastante superior aos dos anos da ditadura militar, pode durar no curto prazo mas não dois anos e meio. É preciso ser muito otimista, se não autista, para não concluir que o tempo está fechado para o atual governo, Luz no fim do túnel, para o Brasil, só mesmo com a eleição de um governo legítimo, seja qual for sua orientação ideológica.
Jeferson Miola - Os golpistas venceram a batalha do impeachment fraudulento no Senado, mas perderam a guerra da narrativa do golpe
A condenação ao golpe é mundial. No mundo inteiro o golpe é denunciado como sendo, no mínimo, uma tremenda farsa, um crime; uma trama conspirativa arquitetada para derrubar uma Presidente inocente, sem amparo na Constituição do país.
O mundo civilizado se horroriza com a fotografia da matilha misógina, corrupta, homofóbica, racista e anti-popular que tomou de assalto o poder para fazer o Brasil regredir séculos, se distanciar das grandes conquistas democráticas e civilizatórias da humanidade.
Dilma foi cassada, seu mandato legítimo foi roubado. Mas ela não foi condenada, não perdeu os direitos políticos que perderia, se tivesse cometido crime de responsabilidade. Essa é a prova monumental de que houve golpe.
Este impeachment fraudulento, de tão burlesco, pode ser comparado a um conto. É como se um guarda de trânsito ardiloso inventasse graves infrações de trânsito e atribuísse elas injustamente a determinado motorista que tem o carro que ele não conseguiria adquirir honestamente e então, ao invés de multar ou cassar a habilitação do motorista infrator, toma-lhe o carro.
Essa é a farsa do impeachment: um golpe de canalhas e vigaristas que criaram acusações falsas para roubar o mandato sagrado que Dilma recebeu de 54.501.118 brasileiros e brasileiras.
Os ratos golpistas entraram no Palácio do Planalto pela garagem. E, ao mesmo tempo, abriram as portas do inferno que passarão a viver.
A tirania tem seus disfarces, e o mais insidioso deles é o disfarce de maioria parlamentar que violenta a Lei e as regras da democracia segundo conveniências de ocasião.
O povo está nas ruas, a resistência democrática arma suas barricadas. O povo tem o direito inalienável de se insurgir contra esta tirania que é acobertada pelo judiciário e pela mídia.
O povo violentado pelo golpe e castrado no desejo de viver com dignidade, alegria e democracia, tem o direito à desobediência civil.
Esta conquista civilizatória da humanidade os golpistas fascistas não conseguirão roubar: nenhuma obediência ao governo usurpador que quer promover a restauração neoliberal ultraconservadora e reacionária.
O governo usurpador não terá um dia de trégua. Todo o dia é dia de protesto, de denúncia, de luta. A cada dia é maior a resistência.
Aas multidões radicalizadas que ocupam as ruas não se intimidam com a repressão fascista que o governo usurpador promove com suas polícias. As palavras de ordem anunciam o futuro: amanhã vai ser maior!
Brasil , um país dominado por bandidos?
O presidente da Câmara Federal, Rodrigo Maia (Dem-RJ) diz que não tem votos para cassar o gângster Eduardo Cunha (Pmdb-RJ).
O Traíra e Golpista Michel Temer (Pmdb-RJ) diz ter os votos de 54 Senadores para cassar o mandato da Presidenta Dilma Rousseff (PT-RS), mandato este conquistado democraticamente nas urnas pela vontade soberana de 54.501.118 eleitores e eleitores.
Um bandido protegido por seus pares.
Uma mulher Honesta atacada e cassada por bandidos, será mesmo que alguém acredita que este é o destino do Brasil?
Eu não acredito nesse vergonhoso final.
”Somos todos Lula. Podem prender o Lula que agora todo mundo é Lula!”.
Na gloriosa greve dos metalúrgicos do ABCD em 1979, após a intervenção nos sindicatos Lula estava pronto a retornar ao seu emprego na Villares. mas a greve prosseguiu. depois de dois dias sumido, Lula reapareceu num estádio lotado. foram os peões do chão de fábrica que seguraram a greve. sempre foram eles, os peões do chão de fábrica!Naqueles dois dias os metalúrgicos repetiam com orgulho: ”Somos todos Lula. Podem prender o Lula que agora todo mundo é Lula!”.Foi assim que a multidão de anônimos metalúrgicos transformou um obscuro dirigente da burocracia sindical na maior liderança dos trabalhadores brasileiros. foi assim que começou a gestação do único partido no Brasil nascido dos movimentos sociais. foi assim também que a Ditadura começou a ruir.Sempre foram as bases que fizeram a História se mover! por que agora seria diferente?Com o golpeachment prestes a se concretizar, cegos confabulam sobre onde foi que o Brasil se perdeu. mas após todos os erros terem sido usados como última companhia, à frente do lulismo senta-se o Nada.O lulismo está mudo e inerte. já não tem o que dizer, já não sabe o que fazer. sua promíscua política de conciliação de classes expirou a validade, mas ainda assim o lulismo tenta ressuscitá-la. já não há mais o que conciliar. cederam-se anéis, dedos, mãos, braços e todo o corpo. como ainda não suficiente, entregou-se a alma.Resta ao lulismo um inócuo e desesperado recurso ao Comitê de Direitos Humanos da ONU. por 13 anos Lula acreditou piamente que era “o cara”, agora sente em sua própria pele aquilo que os pobres, favelados, negros, mulheres, homossexuais, travestis, índios, nordestinos sempre souberam em sua carne: as arbitrariedades de um Judiciário venal, seletivo, corporativo e classista.Um Judiciário que o lulismo sequer cogitou em reformar. um STF no qual 8 dos 11 membros foram indicados pelo lulismo.Ainda assim, cegos sendo guiados por cegos, tomados pela depressão e a impotência, incapazes de admitir que não há mais saídas e sim apenas portais de entrada, continuam se negando a enxergar o que sempre esteve à frente de seus olhos.Onde foi que o Brasil se perdeu?O Brasil se perdeu quando se auto-iludiu com a viabilidade de um pacto com uma plutocracia colonial e escravagista;O Brasil se perdeu quando se auto-iludiu que a bolha das commodities seria perene e que é possível fazer inclusão social pelo consumo;O Brasil se perdeu quando os movimentos sociais se afastaram das ruas, suas lideranças se deixaram cooptar para integrar a máquina governamental, como se apenas pela via parlamentar e pela ocupação do aparelho de Estado fosse possível ampliar a Democracia, quando nem mesmo é capaz de garantir a sobrevivência de uma democracia mitigada.O lulismo está morto e não deixou nenhum testamento. e a plutocracia brasileira declarou guerra ao Povo e a Nação.Hoje, 31/07/2016, o Povo sem Medo voltará a ocupar as ruas em várias cidades do Brasil. mas não estarão presentes nem o lulismo, nem o PT, nem a CUT, nem o MST, nem a Frente Brasil Popular. estes ainda insistem no rumo através do qual o Brasil se perdeu...Também a Direita não estará presente. muito embora tivesse ato marcado para o mesmo dia, foi obrigada a recuar, numa prova que a Esquerda só perde a hegemonia das ruas quando se auto-ilude de não mais precisar caminhar sobre elas.Sempre foram as massas que fizeram a História se mover! por que agora seria diferente?Hoje “o povo” estará novamente nas ruas, mas não se trata de um povo que existisse previamente, pelo contrário, trata-se do povo que previamente faltava. não é “o povo” que produz a luta e a resistência, é a luta e a resistência que geram o seu povo.Ir ao combate sem temer! ousar lutar! ousar vencer!
Que a luz da estrela da revolta nos ilumine a todos. salve os Encantados. Salve o Divino Espírito Santo. Saravá. Assim seja.