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Mais um miseravel?

Marco Antônio

Caro Briguilino, será que você é um dos milhões de miseráveis que recebe a bolsa-família migalha do governo Lula e uma cesta-básica bichada por mês ou então você é parente do coronel Lula aí na sua terra?

Cuide bem do seu amor



Suspiro de Serra

O Último suspiro de Serra

Ingredientes:

- 1 apoio irrestrito da Rede Globo

- 20 jornalistas frescos da Folha de São Paulo. Não se preocupe, todo jornalista da Folha já vem fresco.

- 1 governador tarado pra ser presidente

- 1 prêmio da ONU comprado na Ri-Happy

- 10 colheres de pó (foi mal! Esse ingrediente é pra receita do Aécio!) Leia mais Aqui

Aumento de liçenças ambientais

Uma imagem vale mais que mil palavras, dizem.
Pois bem coloquei esta imagem aqui para vocês conferirem quanto o governo federal aumentou a construção de grandes obras de infra-estrutura.
Aí vem a oposição e diz que o PAC só existe no papel, que o Brasil tá parado, que nós - o povo - estamos sendo enganados.
Ah, coitados...

O pior é que Sarney está correto

Joaquim Barbosa de Almeida Neto

Nada mais me espanta, e o que é pior é que Sarney está correto , ou alguém acredita que algum Senador não tenha em sua vida pública privilegiado parentes ou amigos?

O que no entanto me espanta ,é ver a mídia ,inclusive vc. fazendo cara de paisagem ,achando que o único vilão da história é o coronel do Maranhão.

Nossos políticos são personagens do clássico "Os donos do poder",se fosse diferente ,o livro não existiria , o Brasil seria contado de outra forma.

Falta a mídia coragem para mostrar de fato as entranhas do Senado ,até porque boa parte dela está envolvida até o pescoço nas malandragens dos senadores.

Por que o bravo jornalista não mostra desde a primeira presidência de Sarney no Senado,a composição dos gabinetes? Leia

Placas

honestidade_10amelhor
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Poupança nas alturas

Anote aí: o IGP-M, índice de correção de contratos financeiros e imobiliários, ensaia fechar 2009 em 0,30%, menor índice anual desde a estréia do Real. A projeção é do mercado financeiro, em relatório semanal divulgado nesta segunda-feira pelo Banco Central. Nos últimos 12 meses, o mesmo IGP-M acumulou deflação de 0,50%.

Os bancos também apostam que a taxa básica de juros, a Selic, agora de 8,75%, vai ficar congelada por aí até o ano que vêm.

Abaixo disso, haveria migração dos fundos de renda fixa para a caderneta de poupança. Que vai muito bem, obrigada.

O saldo de depósitos deve fechar o mês perto de R$ 290 bilhões. Em julho do ano passado, foi de R$ 250 bilhões.

Destaque da Abecip: a captação líquida da poupança passou de R$ 1,3 bi em junho do ano passado para R$ 1,8 bi em junho deste ano. E, se de 1º a 21 de julho do ano passado ficara em R$ 932 milhões, no mesmo intervalo de julho deste ano, saltou para nada menos de R$ 3,2 bi.

Quem é o dono?

Anônimo 

QUEM É DONO DO CONTÊINER CHEIO DE PEÇAS DE AVIÃO????

E não é que voa?

Há gente mais importante envolvida na Operação Luxo, deslanchada pela Polícia Federal, em Fortaleza (CE). 

Ela se desdobrou no Rio de Janeiro, com a prisão do Almirante Euclides Janot, ex-comandante em chefe da esquadra da Marinha Brasileira e, em São Paulo, com a prisão da empresária Tânia Bulhões.

Mas há um mistério no ar. A PF encontrou um contêiner com peças contrabandeadas para um jatinho particular que está avariado.

Como o processo corre em "segredo de Justiça", está encoberto, por ora, o nome do famoso proprietário cearense do avião.
fonte:Maurício Dias- CartaCapital


ATENÇÃO PRESTIMOSA IMPRENSA:
Estadão, Folha, Veja, Globo...
Vamos colocar seus repórteres para vazar a notícia. É fácil, fácil...
heheheh. Quem será o empresário cearense que tentou dar um "jéitinho"? 

O Brasil tem alta tecnologia

Luiz Inácio Lula da Silva

Rafael Faria, 21 anos, estagiário de Catalão (GO) - O Brasil possui alta tecnologia para a produção do biodiesel. O senhor acha que os outros países conseguirão adequar-se para produzir essa nova fonte renovável? Como o Brasil pode se beneficiar com isso?

Presidente Lula - Nosso País é um exemplo para o mundo nessa área. Enquanto na média mundial, os biocombustíveis correspondem a 2,3% do total de combustíveis líquidos consumidos, no Brasil a sua participação chega a 25%. Em 2008, criamos a Petrobras Biocombustível, que já está com usinas em Candeias (BA), Quixadá (CE) e Montes Claros (MG). Incluindo as de capital privado, já são 43. Estamos estimulando países da África e da América Latina a reproduzir nossa experiência. Com produção em escala mundial e a eliminação dos subsídios dos países ricos aos seus produtores, criaremos um forte mercado internacional. Todos se beneficiarão: o Brasil e os países que passarem a produzir, pela criação de riquezas, e todo o planeta pela redução da emissão de gases do efeito estufa.

João Victor da Rocha Pasqualeto, 17 anos, estudante de Dracena (SP) - Muitas regiões, incluindo a minha, que se desenvolveram graças à chegada do trem, estão em situação de completo abandono, sem transportes de cargas ou de passageiros. Há algum projeto para a reativação? Por que as empresas responsáveis não são fiscalizadas?

Presidente Lula - Você tem razão, mas nós estamos mudando esse quadro. Há ferrovias importantes em construção, que somam 6.022 km, com investimentos de R$ 13,88 bilhões até 2010 e R$ 4,1 bilhões após 2010. Na Nova Transnordestina, os trechos em obras somam 809 km e o restante está na fase de projetos ou licenciamento. Quanto à Norte-Sul, que tinha apenas 215 km concluídos, nós já inauguramos outros 356 km e temos obras em mais 1.003 km. Essa ferrovia chegará a Panorama, que fica a 40 km de onde você mora, e aquecerá a economia de toda a região. Essas duas ferrovias – e mais a Oeste-Leste - são a espinha dorsal de novas estradas de ferro a serem construídas. Um símbolo da retomada é o Trem de Alta Velocidade (SP-RJ) que nos colocará em um novo patamar tecnológico. O modelo adotado na privatização das ferrovias permitia que as concessionárias abandonassem trechos da área de concessão. Estamos pactuando um novo modelo no qual isto não acontecerá mais. As empresas que estiverem operando indevidamente e que continuarem irregulares poderão perder a concessão dos trechos abandonados.

Daltro Quadros Duarte, 38 anos, servidor de Porto Alegre (RS) - Quando teremos uma polícia em condições de atender aos anseios da população? Elas estão desorganizadas, mal-remuneradas e sem pessoal. Por que as diferenças aviltantes dos salários? A polícia de Brasília é mais importante que a do Rio Grande do Sul e de outros estados?

Presidente Lula - A questão da segurança pública, incluindo os salários dos policiais, é competência dos estados. Mas o Governo Federal não está omisso. Criamos a Força Nacional de Segurança, que já capacitou mais de 8 mil policiais, e definimos uma nova abordagem ao setor com a criação do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania. Se antes os fundos da União iam para a compra de viaturas e armas, agora estamos investindo R$ 6,7 bilhões, até 2012, também em ações sociais que atacam as causas da violência. São projetos que desenvolvem o policiamento comunitário, atraem lideranças femininas para o apoio a jovens em situação de risco e integram adolescentes a atividades esportivas e culturais. Para os policiais, criamos o Bolsa Formação. Já são 150 mil os que aderiram à bolsa mensal de R$ 400 para participar de cursos de capacitação. Aqueles de menor remuneração podem adquirir a sua casa própria, saindo de áreas de risco. Estamos atuando onde o Estado não existia, levando urbanização, educação e lazer para quem vivia à margem das políticas públicas.

Em 2010 tem PAC 2

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva divulgará ano que vem o PAC 2 - Programa de Aceleração do Crescimento -, que se transformará numa janela de "investimentos" para os próximos anos.

O governo montará uma nova carteira de projetos que serão oferecidos a investidores estrangeiros.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) buscará investimentos para o Brasil em outros países e, para isso, vai montar os chamados "Fundos Brasil" com o setor privado e o mercado de capitais.

"Vai ser uma febre de investimento", disse o ministro do Planejamento, Paulo Bernardo.

"O Brasil virou o sonho de consumo das grandes empresas e grandes corporações. Assim como todas as empresas achavam que tinham de ter um pezinho na China, todo mundo vai achar que tem de ter um pé no Brasil."

O ministro antecipou algumas áreas de prioridade para o PAC 2 e informou que governo quer contratar a confecção de projetos, de relatórios ambientais e possibilitar que o próximo presidente tenha opções e não perca tempo nessas etapas, que duram em média um ano e meio.

"Quando se tem um leque de investimentos, significa ganhar dois anos."

Além de prosseguir com novos investimentos na área de infraestrutura, como energia, transporte, saneamento e habitação, o governo vai dar prioridade aos setores de ferrovias, hidrovias e, sobretudo, projetos de logística urbana para melhorar as condições das cidades brasileiras.

Projetos de investimento para a exploração da camada de pré-sal também estarão no PAC 2.

O senador disse?


Primeira coisa: Sarney afirmou isso ou não passa de mais invenção jornalistica? Por que na matéria tá escrito "teria dito". Será que esse dialogo não é da mesma fonte do grampo sem áudio entre o Gilmar Merd e o Demonis Toletis?

E se ele disse mesmo isso como fica? Fica provado que a tucademopiganalha escalou Sarney para boi de piranha. E sabe por que? Porque ele é inimigo do Serrágio e defende o apoio formal do PMDB a Dilma. E zéfinim.

É para investigar, denunciar, punir? Pois então que todos os que cometeram crimes sejam punidos, sem excessão.

Provedores de internet vendem gato por lebre

Sergio Ferreira Campos, de São José da Barra (MG):

"Os incontáveis provedores de internet por esse Brasil afora vendem gato por lebre. Vendem velocidade máxima e entregam transferência de dados mínima. Transferência a 3, 5, 10 kbps, é o que rola. Quanto pensou que estava comprando/assinando? 64, 125, 256 kbps? Se os vendedores de leite seguissem o exemplo dos provedores, em pouco tempo estarão vendendo 100 ml de leite na embalagem de 2 litros. E não adianta reclamar. Como diriam os provedores, ops! os leiteiros, a embalagem é de 2 litros, oras. Ou ainda colocariam a culpa no seu copo (seu computador), na vaca (no backbone), no capim (outros provedores), etc. Nunca assumem a falta".

"E a Anatel, só observando... No congresso nacional (minúsculas intencionais), a discussão já está em 4G, wimax, etc. Nas capitais ainda se faz conexão em ADSL, 3G, ISDN. No interiorzão mesmo, o que rola ainda é linha discada - quando muito internet a rádio, a preços exorbitantes. Nunca menos de R$80, para a melhor das conexões, não excedendo a 10kbps na taxa de transferência, quando muito".

Controle estatal do sistema bancário é uma boa


"Bem, antes de tudo, eu deveria dizer que não considero realmente os Brics como mercados emergentes. Eles são grandes demais para isso. Mas o controle estatal de bancos foi decididamente um fator e isso é algo que muitos dos países ricos tendem agora a fazer. Talvez haja um reconhecimento de que deveria haver mais responsabilidade social para o setor financeiro e que o controle estatal do sistema bancário é uma boa coisa". Continua>>>

Jim O’Neill, o economista-chefe do Goldman Sachs Group


Brics não são mais emergentes

Dominic Elliott, especial para The Wall Street Journal* - VALOR

Siglas podem poluir a linguagem de negócios com jargões complicados. Mas algumas conseguem transformar algo desajeitado em um sonho de marketing.

Foi assim com “Bric”, a sigla criada em 2001 por uma equipe de Jim O’Neill, o economista-chefe do Goldman Sachs Group, em referência a Brasil, Rússia, Índia e China. O banco criou a sigla quando fazia uma previsão sobre o crescimento dos quatro grandes mercados emergentes.

O Goldman Sachs previu que o produto interno bruto coletivo do quarteto iria representar mais de 10% da economia mundial no fim desta década. Eles já ultrapassaram isso, chegando a 15% no ano passado.

O’Neill discutiu nesta entrevista como os Brics têm se recuperado da crise financeira, se eles já superaram sua classificação e que países podem ocupar o lugar deles. Trechos:

George Soros dizia em março que os mercados emergentes corriam o risco de ser os mais prejudicados pela crise, mas os chamados países periféricos têm sido os mais fortes até agora na recuperação. Por quê?

A recuperação se deveu à força dos fundamentos econômicos. Quando a China lançou seu pacote de estímulo, no ano passado, o Goldman Sachs recomendou: “compre ações chinesas”. Muitos acharam que estávamos loucos, já que elas haviam desabado nos meses anteriores. Agora elas têm alta de 80%.

Em parte isso se deve ao crescimento do mercado interno. O declínio das vendas no varejo americano foi equiparado por um aumento na China. As vendas no varejo chinês subiram 18% ante igual período do ano passado, segundo os números mais recentes. O aumento nos volumes de carros, de 48% em junho em comparação com o mesmo mês um ano antes, também é significativo e não se deve apenas ao estímulo.

Como o sr. acha que a crise mudou a economia mundial?

Estou ficando mais convencido de que a crise foi de fato uma coisa boa para alguns países. É certamente o caso da China, onde a demanda interna melhorou e houve crescimento de base mais ampla, menos dependente das exportações.

Os países do Bric parecem ter se saído particularmente bem. Um dos motivos de eles terem se recuperado tão bem é o forte controle sobre os sistemas bancários?

Bem, antes de tudo, eu deveria dizer que não considero realmente os Brics como mercados emergentes. Eles são grandes demais para isso. Mas o controle estatal de bancos foi decididamente um fator e isso é algo que muitos dos países ricos tendem agora a fazer. Talvez haja um reconhecimento de que deveria haver mais responsabilidade social para o setor financeiro e que o controle estatal do sistema bancário é uma boa coisa.

Há alguns mercados emergentes que ainda sejam uma grande preocupação?

Os Estados do Báltico e outras partes da Europa Central e Oriental continuam com problemas, mas mesmo lá temos diversidade. Quando estive em Tóquio recentemente, todo mundo perguntava sobre a Letônia. Mas a economia letã é um décimo do tamanho da de Tóquio. Em contraste, a Polônia é a menos exposta e tem a maior economia e a menos dependente de exportações.

Sua equipe no Goldman Sachs identificou “os próximos 11″ países que poderiam pegar o bastão do Bric. O sr. disse recentemente que Turquia, México, Nigéria, Irã e Indonésia eram os líderes entre esses. Esses cinco são os que o sr. escolheria como os destaques para o segundo semestre?

Esses cinco só são similares no que diz respeito a terem grandes populações. A Indonésia parece estar num caminho para o desenvolvimento com base na demanda interna, apesar da ameaça do terrorismo. Sinais iniciais são de que o PIB do segundo trimestre mostrará que o país cresceu, o que é um feito significativo no contexto do acesso (à União Europeia), considerando os problemas que a Europa desenvolvida enfrenta. O Irã é uma sociedade altamente adepta da tecnologia com uma enorme população. A Nigéria é o maior país do continente africano em população e seus líderes estão dispostos a engajar-se internacionalmente.

Por isso esses quatro - Nigéria, Irã, Turquia e Indonésia - estão bastante no nosso radar. Vietnã e México também são interessantes.

O sr. acha que esses países ou os Brics serão capazes de descolar do mundo desenvolvido?

Não tenho certeza sobre o desacoplamento. As relações preço/lucro futuro (das ações) da China e da Índia estão mais altas que nos Estados Unidos, mas nos níveis atuais eu não encorajaria quem nunca investiu na China ou na Índia a aplicar lá; espere uma correção. É mais barato atualmente fazer isso via multinacionais ocidentais.

Como o sr. acha que os investidores deveriam olhar para os mercados emergentes?

Mercados emergentes são um conjunto diverso de países. Por isso não faz muito sentido investir num índice amplo de mercados emergentes. O tamanho dos países é um dos fatores mais importantes (…). Se um país é capaz de criar demanda interna sustentável, tem melhor chance de ser resistente.

*Dominic Elliott é editor do Financial News, publicação da Dow Jones, editora do Wall Street Journal

Processos contra a máfia dos sanguessugas

O Ministério Público Federal no Tocantins impetrou ontem na Justiça Federal denúncias por improbidade administrativa contra dez ex-prefeitos envolvidos na chamada Máfia dos Sanguessugas.

As denúncias apontam que os ex-prefeito fraudavam processos licitatórios para a compra de ambulâncias, viabilizando a seleção de empresas dos empresários Vedoin.

Os crimes denunciados pelo MPF-TO podem resultar em sentenças de até 17 anos de prisão para os empresários e de até cinco anos aos prefeitos.


Quando foi para colocar a culpa da roubalheira dos sanguessugas em cima do governo Lula a tucademopiganalha escondia que foi a CGU e a PF que fiscalizaram e desarticularam a quadrilha que nasceu nos anos bicudos do desgoverno FHC e quando José Serra era ministro da saúde.

Agora que o alvo é Sarney, a noticia sobre abertura de processos se muito der é matéria de rodapé de pagina interna.

O Sarney que poucos conhecem


Apesar da blitz incessante que a imprensa move contra ele e sua família, e mesmo sabendo que a campanha tem parte de sua origem no PT, não há hipótese de o senador José Sarney recuar. Licenciar-se da presidência do Senado ou renunciar ao mandato são cartas inexistentes no seu baralho. Joga com o fato de dispor de sólida maioria na mesa, no Conselho de Ética, no plenário e na bancada do PMDB. Além do apoio indiscutível do presidente Lula.

Apesar de cacife assim tão consistente, o ex-presidente da República tornou-se um homem amargurado. Em termos do dia seguinte, espera sempre o pior, quando chegam os jornais ou nas raras vezes em que fixa a atenção nas telinhas. Seus familiares temem por sua saúde.

Sem a emissão de juízos de valor diante dessa formidável cascata de denúncias e acusações que desaba sobre ele, importa ressaltar: Sarney não é apenas o político conciliador, amável e sempre disposto a transformar adversários em aliados. É bom não esquecer que nos idos de 1984, liderando o grupo do PDS que rejeitou Paulo Maluf e aderiu a Tancredo Neves, Sarney botou um revólver na cintura e foi para a reunião do partido. Reagiria à bala caso fosse ofendido em sua honra. Não foi, tornou-se candidato a vice-presidente e, logo depois, empossou-se como presidente da República.

Carlos Chagas

Perfil dos brasileiros inadimplentes

Marco Antônio Leite da Costa

A inadimplência entre os consumidores com renda acima de quatro salários mínimos (R$ 1.860) subiu 28% no terceiro bimestre (maio e junho) deste ano, ante igual período do ano passado, de acordo com a pesquisa "Perfil dos Inadimplentes no Brasil", realizada pela TeleCheque, empresa especializada na análise de crédito no varejo.

No perfil por idade, o levantamento mostrou que a inadimplência na faixa acima de 51 anos avançou 114% no mesmo intervalo.

Esse cenário já havia aparecido na pesquisa do bimestre anterior (março/abril) e foi reforçado nos dois últimos meses. Antes da crise, as famílias desta faixa de renda já estavam com o crédito comprometido, especialmente com produtos de alto valor. Segundo José Antonio Praxedes Neto, vice-presidente da TeleCheque, "o padrão de utilização de linhas de crédito por essas classes é bastante agressivo. Elas usufruem o máximo dos limites disponíveis. Com a crise, esse público enfrentou revisão de salários e desemprego, gerando incapacidade de honrar seus compromissos financeiros."

De acordo com a pesquisa, o principal motivo do endividamento foi o descontrole financeiro (74,65% das respostas). Para Praxedes Neto, o ideal é que os consumidores com renda superior a quatro salários mínimos comprometam, no máximo, o valor correspondente à receita pessoal de um mês e não utilizem todo o crédito disponível. Valores acima disso devem ser diluídos no médio e no longo prazos.

No total de 1.294 entrevistados pela TeleCheque, o perfil do inadimplente no País permaneceu semelhante ao analisado há 12 meses. A maioria dos endividados é mulher (55,95% no terceiro bimestre deste ano, ante 52,29% na mesma época do ano anterior), tem entre 21 e 40 anos (58,27%, ante 68,49%), é casada (46,21%, ante 47,51%), possui segundo grau (44,59%, ante 54,27%) e tem renda entre R$ 1.246,00 e R$ 2.490,00 (61,43%, ante 59,44%).

Na análise por segmentos, os que sofreram maior impacto da inadimplência entre maio e junho de 2009, na comparação com os mesmos meses de 2008, foram os de telefonia celular e vestuário, itens mais relacionados às classes de maior renda. Os segmentos de primeira necessidade, como supermercados, que recebem impacto dos consumidores de todas as classes sociais, registraram queda da inadimplência.

Isso é reflexo do governo Lula.