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Tucanos dizem que compra de votos para reeleição prejudica Aécio em SP, e FHC se irrita

Jornal repercutiu frase atribuída a José Serra, candidato do Psdb a senador por São Paulo, na qual o tucano afirma que a candidatura presidencial de Aécio Neves sofre com a compra de votos para aprovar a reeleição patrocinada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.




Segundo um jornal do Rio, FHC, que passou o final de semana em casa, teria reagido muito mal às declarações de Serra. A assessoria do ex-presidente nega que ele tenha sequer comentado o assunto.

O Jornal, por outro lado, afirma que FHC classificou as declarações de Serra culpando-o pelo desempenho ruim de Aécio no Estado como "inaceitável". "Como ele (José Serra) diz uma coisa dessas?! — afirmou FHC a interlocutores", diz o jornal.

Jornalista desenvolve portal para desmentir notícias que circulam nas redes sociais

Do Portal Imprensa, por Christh Lopes
A internet oferece uma infinidade de oportunidades aos usuários. Por meio dela, podemos expressar ideias, formar opiniões e dialogar com as pessoas. No entanto, este mesmo espaço tem sido utilizado para divulgar informações falsas. Independentemente dos motivos que levam ao seu compartilhamento na rede, a ideia do jornalista Edgard Matsuki é desmentir tais notícias.
Em junho de 2013, ele desenvolveu o Boatos.org. A página mostra que diversas histórias curtidas pelos internautas não passam de meras criações. Ao fazer a cobertura de tecnologia para grandes veículos de comunicação, Matsuki “via a necessidadede existir um espaço que explicasse o volume das informações na internet e que seria um tema de interesse”, conta.
“Podemos verificar alguns casos de notícias que enganaram jornalistas que não conseguiram checar corretamente uma informação”, completa. Entre eles, está a declaração do jogador da seleção argelina Slimani de que o time iria doar o prêmio conquistado na Copa para palestinos de Gaza. O site foi o primeiro a desmentir a informação, divulgada em diversos veículos. 
Tudo funciona como uma bola de neve. No episódio do argelino, os portais brasileiros tinham como referência jornais estrangeiros, que filtraram a notícia de sites de futebol, que se basearam em um tuiteiro influente que, finalmente, descobriu a informação por meio de um perfil falso do atleta no Twitter. “Se a fonte da notícia fosse checada, não teríamos o problema”, diz Matsuki.
Crédito:Reprodução
Página ajuda a conferir notícias falsas nas redes sociais
Na avaliação do jornalista, a ânsia pela informação rápida tem dominado as redações pelo dever de obter o furo de reportagem sobre o fato “A primeira consequência é mais volume de informação, mais cópia e menos apuração. A segunda são os boatos e as barrigas”, revela. 
Apuração reforçada
Para investigar as notícias que circulam na internet, Matsuki reuniu estudantes e recém-formados em jornalismo pela Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) que já haviam trabalhado com ele em outros projetos. No momento, a equipe conta com oito profissionais dispostos a revelar o contexto por trás do que é divulgado nas redes sociais. 
Apesar de reconhecer o potencial dos membros da iniciativa, ele revela que há recomendações para que sejam verificados os dados de cada informação a ser analisada. “Vale identificar sites que divulgam notícias falsas ou duvidosas. Acho que o caso do Diário Pernambucano, que algumas vezes é confundido com o Diário de Pernambuco, é emblemático”.
“Não foram poucas as notícias desta fonte divulgadas como verdade. Por fim, vale seguir sites como o Boatos.org. Até porque, o desmentido está virando pauta no jornalismo”, diz. A principal ferramenta para o trabalho de apuração pode ser mais simples do que se possa imaginar. 
O jornalista acredita que o Google pode ser um ótimo aliado do repórter no processo de apuração de uma informação para uma reportagem, pois nele podemos encontrar “fotos ou datas de indexação das matérias. É possível fazer uma engenharia reversa de uma história”.
Novos projetos em pauta
Atualmente, o portal se dedica exclusivamente ao conceito inicial, mas em ano de eleições, a página deve ganhar visibilidade, devido ao número de informações falsas levantadas no período. “Estamos sempre de olho. Nós vamos desmentindo na medida em que elas aparecerem", revela.
“Há apenas o cuidado de demonstrar que o site não tem nenhum objetivo político”. Pelo trabalho desenvolvido durante um ano de iniciativa, o reconhecimento chegou, mas de forma não muito agradável. “Já fomos convidados para sermos parceiros de sites com objetivos partidários, mas não aceitamos”, conta Edgard Matsuki.
Novas ferramentas para o Boatos.org estão em pauta, como parcerias na mídia e vídeos produzidos pelo portal. No entanto, o conteúdo das conversas não foram revelados. “Por enquanto, estamos apenas na fase de negociações. Mas não há previsão para as implementações”, conclui. 
Recomendações
Apesar de tratar de diversos assuntos, o jornalista diz que tem preferências sobre alguns temas, como supostos crimes, política e religião. Em destaque, ele aponta as seguintes matérias.
Entre os casos repercutidos pela mídia, vale conferir:

* Com supervisão de Vanessa Gonçalves

a mentira do dia vem da cabeça delirante do blogueiro Josias de Souza

E que Lula não perca tempo desmentindo o jorna-lista. confiram a dita suja abaixo:
Um correligionário de Eduardo Campos com acesso a frequentadores de um certo apartamento de cobertura de São Bernardo avisou-o: na intimidade da família e dos amigos, Lula já não descarta a hipótese de se autoescalar para bater o pênalti se pressentir que a partida de 2014 pode retirar seu time do gramado. Ao aliar-se a Campos, em outubro, Marina Silva lhe perguntou se permaneceria no jogo mesmo tendo Lula como adversário. A resposta foi afirmativa. Será?

Sobre o terrorismo midiático do "apagão"

O objetivo é claríssimo. 
É o mesmo que levou o PIG a fazer campanha contra o ENEM, contra cotas, contra redução dos juros, contra a Copa e Olimpíadas no Brasil. 
A campanha do caos aéreo, da febre amarela, da gripe suína, do alarmismo no início da crise econômica em 2008 (que levou empresas a demitir trabalhadores desnecessariamente), etc.
O objetivo do PIG  é sabotar o governo. 
No caso atual, tentar impedir a redução das tarifas de contas de luz (ou pelo menos tentar diminuir o impacto positivo que a medida terá na opinião pública).
Alarmismo, sensacionalismo, manipulação, intrigas, calúnias, fofocas, mentiras: PIG.
Ricardo S

Julgamento do "mensalão"

Sua excelência, o Fato

Até aqui, tudo que tem sido divulgado pelo pig sobre José Dirceu, ser o "chefe da quadrilha", não passa de tititi, fofocas, conversa de botequim. Não existe uma prova, uma mísera prova que permita aos ministros do STF condenar o petista.

Portanto, José Dirceu deverá ser inocentado pelo plenário do Supremo. 

Isto é Fato. O mais é boato.

Apreendidos panfletos contra Dilma

Cabos eleitorais do PSDB são detidos 

Tatiana Farah – O Globo

Panfletos com ataques à candidata Dilma foram apreendidos com cabos eleitorais do PSDB na periferia de São Paulo. Com o título “É esse o presidente que você quer para o nosso país?”, eles reproduzem uma falsa ficha de Dilma no Dops. 
A ficha atribui uma série de crimes à candidata, que participou da luta armadas na ditadura e ficou presa por quase três anos.
César Lisboa Bastos, que disse trabalhar para a campanha de José Serra, confirmou ao GLOBO a autoria dos panfletos, mas negou que iria distribuílos. Ele disse que usou sua impressora e negou ter recebido orientação do PSDB.
Marinalva Félix Anacleto, que afirmou à polícia ser filiada ao PSDB há cinco anos, estava com uma sacola com 101 panfletos.
Ela e outros cabos eleitorais foram levados ao 46oDistrito Policial e disseram ter sido contratados para trabalhar no segundo turno.
— Eles (os petistas) fizeram um material do Serra com os olhos arregalados.
Decidi fazer os panfletos para brincar com eles. Mas não distribui nenhum. Era uma brincadeira — disse Bastos.
O cabo eleitoral afirmou que não sabia que os dados divulgados na suposta ficha do Dops poderiam ser falsos: 
— A ficha está em todo lugar.
É só você procurar na internet.
Os cabos eleitorais foram indiciados por difamação na propaganda eleitoral. 
O comando da campanha de Serra não comentou o caso.

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A armação que pode vir nos dias finais de campanha

por Luiz Carlos Azenha
O alerta é de um jornalista experiente, com amplos contatos na comunidade de informações, com arapongas e ex-arapongas.
Não nasce de um evento específico, mas de um encadeamento lógico de fatos: a campanha sórdida e subterrânea na internet, os panfletos apócrifos, as chamadas por robôs e a farsa de Campo Grande, onde o único ferido — realmente ferido — foi um militante petista com um corte no supercílio (que não apareceu no Jornal Nacional).
Vem da repetição de um padrão no telejornal de maior audiência: Dilma, agressiva; Serra, vítimaUm padrão que se manteve na noite deste sábado, quando a Globo omitiu o discurso do governador paulista Alberto Goldman em que ele sugeriu uma comparação entre Lula e Hitler (com menção ao incêndio do Reichstag), omitiu que militantes de PT fizeram um cordão de isolamento para que uma passeata tucana avançasse em Diadema e destacou o uso, por eleitores de Serra, de capacetes para se “proteger” das bolinhas de papel.
O colega, em seu exercício de futurologia, mencionou o Rio de Janeiro como o mais provável palco de uma armação, por dois motivos:
1) é onde fica a Globo;
2) é onde subsiste a arapongagem direitista.
Como lembrei neste espaço, anteriormente, foi assim o golpe midiático perpetrado em 2002, na Venezuela, retratado nos documentários A Revolução Não Será Televisionada e Puente LLaguno.
Parte essencial daquele golpe, que juntou militares insatisfeitos com a oposição em pânico e apoio maciço da mídia, foi a acusação de que militantes chavistas tinham atirado em civis desarmados, quando as 19 mortes registradas num confronto entre militantes das duas partes resultaram de tiros disparados por franco-atiradores e policiais de Caracas leais à oposição. Porém, foram semanas até que tudo ficasse claro para boa parte dos venezuelanos e para a opinião pública internacional.
O Brasil de 2010 não é a Venezuela de 2002, mas não custa ficar alerta.

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A verdade como ela é

Veja a violenta agressão sofrida pelo Serróquio.
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5 ondas da campanha contra Dilma - Técnicas de contra-informação militar


As ondas de uma campanha feita nas sombras
por Rodrigo Vianna

O jornalista Tony Chastinet é um especialista em desvendar ações criminosas. Sejam elas cometidas por traficantes, assaltantes de banco, bandidos de farda ou gangues do colarinho branco. Foi o Tony que ajudou a mostrar os caminhos da calúnia contra Dilma, como você pode ler aqui.

O Tony é também um estudioso de inteligência e contra-inteligência militar. E ele detectou, na atual campanha eleitoral, o uso de técnicas típicas de estrategistas militares: desde setembro, temos visto ações massivas com o objetivo de disseminar “falsa informação”, “desinformação” e criar “decepção” e “dúvida” em relação a Dilma. São conceitos típicos dessa área militar, mas usados também em batalhas políticas ou corporativas – como podemos ler, por exemplo, nesse site.

Na atual campanha, nada disso é feito às claras, até porque tiraria parte do impacto. Mas é feito às sombras, com a utilização de uma rede sofisticada, bem-treinada, instruída. Detectamos nessa campanha, desde a reta final do primeiro turno, 4 ondas de contra informação muito claras.

1) Primeira Onda – emails e ações eletrônicas: mensagens disseminadas por email ou pelas redes sociais, com informações sobre a “Dilma abortista”, “Dilma terrorista”, “Dilma contra Jesus”; foi essa técnica, associada aos sermões de padres e pastores, que garantiu o segundo turno.
2) Segunda Onda – panfletos: foi a fase iniciada na reta final do primeiro turno e retomada com toda força no segundo turno; aqueles “boatos”  disformes que chegavam pela internet, agora ganham forma; o povão acredita mais naquilo que está impresso, no papel; é informação concreta, é “verdade” a reforçar os “boatos”  de antes;
3) Terceira Onda – telemarketing: um passo a mais para dar crédito aos boatos; reparem, agora a informação chega por uma voz de verdade, é alguém de carne e osso contando pro cidadão aquilo tudo que ele já tinha “ouvido falar”.
4) Quarta Onda – pichações e faixas nas  ruas: a boataria deixa de frequentar espaços privados e cai na rua; “Cristãos não querem Dilma e PT”; “Dilma é contra Igreja”; mais um reforço na estratégia. Faixas desse tipo apareceram ontem em São Paulo, como eu contei aqui.
O PT fica, o tempo todo, correndo atrás do prejuízo. Reparem que agora o partido tenta desarmar a onda do telemarketing. Quando conseguir, a onda provavelmente já terá mudado para as pichações.

Há também a hipótese de todas as ondas voltarem, ao mesmo tempo, com toda força, na última semana de campanha. Tudo isso não é por acaso. Há uma estratégia, como nas ações militares.
O que preocupa é que, assim como nas guerras, os que tentam derrotar Dilma parecem não enxergar meio termo: é a vitória completa, ou nada. É tudo ou nada – pouco importando os “danos colaterais” dessas ações para nossa Democracia.

Reparem que essas ondas todas não foram capazes de destruir a candidatura de Dilma. Ao contrário, a petista parece ter recuperado força na última semana. Mas as dúvidas sobre Dilma ainda estão no ar.

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Serra atingido por um OBNINF

Quem conseguir mostrar onde numa fotografia ou imagem o OBNINF [objeto não identificado e não filmado] que atingiu o Serróquio...eu dou um doce.

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No despero, defendem até banco estrangeiro

Após tentarem prejudicar de todas as formas a candidatura Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados) mídia e oposição chegam ao cúmulo de ficar do lado de banco estrangeiro contra uma estatal brasileira. Mas, a bola da vez dos tucanos já nasce murcha. 

Basta ler as respostas precisas (veja a íntegra) da Eletrobras ao questionamento da Revista Época - da família Marinho - que na semana passada publicou o novo factóide da oposição. Esta, agora, tenta emplacar um pedido de investigação sobre o empréstimo feito pelo banco alemão KFW à Eletrobrás. E pior, para defender o banco estrangeiro.

O objetivo é denegrir a imagem do diretor da estatal, Valter Cardeal - próximo de Dilma - e de seu irmão, Edgard, consultor de empresa na área energética. Para tanto, defendem o banco alemão que move processo por danos materiais e morais contra a CGTEE, uma subsidiária da Eletrobras, acusando-a de ter dado, em 2005, falsas garantias para obter empréstimo no valor de 157 milhões de euros destinado à construção de sete usinas de biomassa no Sul do país. 

As garantias seriam falsas já que empresas públicas não podem ser fiadoras de empréstimos internacionais a empresas privadas, conforme proibição estabelecida pela Lei de Responsabilidade Fiscal. 

Eletrobras esclareceu todos os pontos

Em seu site, a estatal afirmou que Valter Cardeal soube dos financiamentos negociados pelo banco alemão apenas quando este procurou, em 2007, sua subsidiária para cobrar as pretensas garantias aos financiamentos. Frente à cobrança, Cardeal levou o assunto ao Conselho de Administração da CGTEE "para que se tentasse entender como era possível o Banco KFW pretender cobrar por garantias apresentadas, mas nunca prestadas pela CGTEE".

A Eletrobras destaca ainda que "o banco KfW tinha conhecimento da legislação, especialmente da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), notadamente para obtenção de financiamento junto a bancos estrangeiros."
 
Diz, também, que teve acesso ao Relatório da Comissão de Sindicância sobre as supostas irregularidades cometidas por um ex-diretor e um ex-advogado da CGTEE e que apoiou todas as medidas punitivas que, inclusive, levaram ao afastamento do diretor; e a todos os procedimentos policiais e judiciais em andamento no Judiciário. 

"Quem está falando isso está beneficiando o banco"
É disso que se trata este factóide que os tucanos tentam emplacar: a ação de um banco estrangeiro contra uma estatal brasileira. Mas querem porque querem confundir o eleitorado e contam com a mídia nesta empreitada. Por isso a nota da Eletrobras foi simplesmente ignorada.  

Questionada sobre o episódio, a candidata petista declarou dias atrás: "Acho bom que na campanha a gente cuide das fofocas [sic]. Quem está falando isso está beneficiando o banco alemão que, como fez e aceitou um empréstimo com um aval ilegal, está querendo hoje ganhar essa questão [em] que ele errou - conseguiu um aval de um diretor que foi demitido".

Eis a velha tática tucana: criar factóide para desviar o foco do que realmente está em pauta - e vejam só, escândalo que não é notícia no Jornal Nacional, da Família Marinho - o sumiço de 4 milhões da campanha de José Serra, atribuído a Paulo Preto, um dos arrecadadores de sua campanha.



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CUIDADO, ELE MORDE




por Marco Aurélio Mello, no Doladodelá
Meu filho mais velho, Pedro, me perguntou ontem se eu tenho certeza que o Serra não faria um bom governo. Absoluta, respondi. Depois fiquei pensando, por quê? Resolvi listar pelo menos sete razões concretas para ter construído esta certeza.



1. Desde que foi para Brasília, onde ocupou cargos no Legislativo e, depois, no governo Fernando Henrique, Serra montou uma central de inteligênica clandestina, cuja finalidade era investigar, intimidar e chantagear seus adversários (usando para isso jornalistas inescrupulosos que conheço).
2. Quando se candidatou à presidência, em 2002, para tirar do caminho sua adversária Roseana Sarney, tramou contra ela e o marido uma operação com a ala tucana da Polícia Federal, para expor o caixa dois da pré-campanha da adversária (como se caixa dois fosse privilégio apenas de opositores).
3. Tentou derrubar com ilações seus principais companheiros de partido: Geraldo Alckmin e Aécio Neves, um em 2006, e outro em 2009 – sobre Alckmin, expôs suas ligações com a Opus Dei (que hoje apoia Serra ferrenhamente) e, sobre Aécio, insinuações de que o agora senador seria dependente de cocaína e tinha predileção por agredir mulheres.
4. Sempre calou a imprensa paulista com dinheiro, na forma de anúncios, assinaturas e negócios nebulosos. Todos os jornalistas que se impuseram em seu caminho foram massacrados. Ele próprio, Serra, tem o péssimo hábito de telefonar para as redações para “conversar” diretamente com os diretores de jornalismo. Já testemunhei uma dessas conversas. Para ficar em apenas dois exemplos, na TV Cultura: Luis Nassif e Heródoto Barbeiro foram afastados, depois que fizeram críticas a seu governo.
5. Recentemente, deu à TV Globo um terreno (que era do povo paulista) numa das áreas mais valorizadas da capital, em troca de um projeto - no mínimo esquisito - de formação de mão de obra para a televisão. Um escândalo que só não foi investigado porque o Ministério Público Estadual está nas mãos do PSDB há 16 anos!
6. Como Governador, nos últimos anos, determinou que sua Polícia Militar sempre reprimisse manifestações, seja de policiais civis em greve, de estudantes da USP e, até, de professores, o que expôs toda sua truculência em governar, em detrimento do diálogo e da conciliação.
7. Agora, em 2010, o candiato e seus apoiadores têm promovido uma das campanhas eleitorais mais sujas da história do país. Serra posa de estadista, enquanto um grupo de profissionais (colegas jornalistas entre eles) espalha calúnia e difamação em e-mails apócrifos, panfletos e nas redes sociais – como o twitter. Há uma coleção de pessoas já identificadas com seus número de computadores, que serão objeto de análise pelo Ministério Público e a Justiça Eleitoral.

Costumo brincar com o Pedro que, se Serra fosse eleito, eu e meus colegas perderíamos o emprego. Não duvidaria disso!

Luis Armidoro acrescentou mais razões:


8 – Quando “governador” do estado de SP, além de intensificar a privatização do SUS para as Organizações $ociai$, tomou uma grana do Governo Federal (que deveria ter sido aplicada no SUS) e aplicou a grana no mercado financeiro.
9 – Disse que valorizaria o professor mas criou um plano de cargos e salários que exclui 90% da categoria de qualquer aumento ou beneficio (usando as táticas dos generais romanos: divida paar conquistar)
10 – Investiria no transporte público de massas, mas; a exemplo de seus antecessores tucanos, construiu 500 metros de metrô por ano.
11 – Provocou um inicio de Guerra Civil em SP, ao instigar a PM contra a Policia Civil.
12 – Tentou extinguir a autonomia das Universidades Estaduais Paulistas, enfiando-as debaixo de uma Secretaria Especial
13 – Continuou com sua política de desmonte do serviço público ao impôr (já que estava fora do governo) reduções nos programas produzidos pela TV Cultura
Realmente, um tipo inesquecível


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O terrorismo difuso: O PT vai reagir?

Detalhes do telemarketing do mal


Enquanto alguns no PT comemoram o Vox Populi, Serra já contra-ataca.
 Vamos deixar claro: essa é a eleição dos movimentos subterrâneos, não captados pelas pesquisas. No primeiro turno, o PT acreditou nas “qualis” e na “eleição decidida”. Os boatos moveram a montanha e levaram Serra (com a mãozinha verde de Marina) para o segundo turno. 
Agora, as pesquisas refletem o bom momento de Dilma, que mudou a pauta semana passada (trouxe à tona Paulo Preto, privatizações e a onda de baixarias). 
Só que já há uma nova onda, que pode ter reflexos nas pesquisas da semana que vem: é o terrorismo difuso! Ele vem na forma de panfletos (distribuídos de porta em porta nas áreas mais pobres do Nordeste), com afirmações maldosas sobre a vida sexual de Dilma; e vem , também, na forma de um gigantesco esquema de telemarketing.
No Escrevinhador, já noticiei esse fato aqui.
De ontem, pra hoje, recebi  – via twitter e também no blog - dezenas de mensagens de pessoas que receberam ligações. É o telemarketing das sombras em ação.
Alguns exemplos:
PaulaBeiro @rvianna Hj ligaram aqui para casa (Goiânia) com gravação contra Dilma.
- @Eleitor_2010 Eu achava q o tal telefonema do PSDB falando da Dilma era lenda! Olha o número aí! Acabei d atender: http://twitpic.com/2z1b89
Esse último link traz a foto do bina, com o número que disparou a ligação das trevas.
Porto Alegre parece ter sido a cidade mais bombardeada, nas últimas 24 horas.
Vários leitores (alguns pedem sigilo) informam ter recebido a ligação de um outro número, de São Paulo: (11) 3511-1700.  Liguei para lá. Uma mensagem informa que o o telefone “está programado pelo assinante  para não receber ligações”.
Com ajuda do tuiteiro “páginadois”, descobrimos o nome da empresa que está autorizada pela Anatel a prestar esse tipo de serviço. A empresa fica no bairro do Paraíso, em São Paulo.Levantamos todos os dados: endereço, sócios etc. Preservamos o nome da empresa porque – aparentemente – é apenas uma prestadora de serviço.
Pode ter sido contratada para dar suporte à central de telemarketing – mas sem responsabilidade pelo conteúdo. Basta à campanha de Dilma acionar a PF e o MPE, para saber quem contratou a empresa. É algo que pode ser feito rapidamente.
O que pode ser feito também: quem receber a ligação deve tentar gravá-la. Várias secretárias eletrônicas têm esse serviço!

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Acredita quem quer

A charge abaixo me lembrou um e-mail mentiroso que recebi a algum tempo atrás. Nele vinha dizendo que aqui no Ceará o Sinditêxtil e o Sebrae havia firmado um convênio para capacitar 500 costureiras para trabalhar numa empresa que seria aberta em Fortaleza Mas, depois do treinamento, quando a empresa foi contratar as costureiras que fizeram o curso iriam trabalhar ganhando um salário mínimo, com carteira assinada, vale transporte e vale refeição, sabe quantas aceitaram a oferta?...Nenhuma!!!
Sabe o que é pior [acho] é que ainda tem babaca que acredita numa palhaçada desta. Estes que acreditam numa mentira deslavada dessa e ainda espalham, também acreditarão e espalharão a estoria desta charge. Afff... 
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As especulações contra a Petrobras e o pré-sal

A CVM - Comissão de Valores Mobiliários -, BC - Banco Central -, Sisbin - Sistema Brasileiro de Inteligência - e PF - Polícia Federal - terão que investigar a origem dos boatos e punir os inresponsáveis e desonestos que se beneficiaram com eles.
Pré-sal 1
Os boatos do final de semana, mais o debate dos presidenciáveis na TV Bandeirantes, acabou trazendo de novo o pré-sal para o centro dos acontecimentos. Para alguns analistas, o pré-sal somente começará a trazer resultados em 2020. Há uma visão míope desse processo. O início dos trabalhos, com as encomendas da Petrobras, já começou a movimentar a economia, agitando vários setores.
Pré-sal 2
O modelo atual permitiu ao Estado brasileiro definir as etapas do pré-sal. Quando começar a produção, haverá recursos para o fundo social – com destinação já definida por lei. Antes disso, exigências de índices de nacionalização nos equipamentos adquiridos estão permitindo o renascimento da indústria naval e de toda a cadeia de fornecedores.
Pré-sal 3
O jornalista George Vidor, de O Globo, publicou estudo importante sobre o tema, preparado pela Associação Brasileira das Empresas de Construção Naval e Offshore. Segundo os dados, durante o próximo mandato presidencial, o setor de petróleo deverá dobrar sua participação no Produto Interno Bruto (PIB), chegando a 20%. Isso se os demais setores crescerem entre 4 e 5% ao ano no período.
Pré-sal 4
O presidente da Associação, Augusto Mendonça, crê que o setor será duas vezes maior que a indústria de eletrodomésticos, empregando diretamente mais de 100 mil pessoas, quase o mesmo tanto do setor automobilístico. Hoje em dia, a construção naval emprega 65 mil pessoas. Mas o país ainda precisará ainda de três a quatro novos grandes estaleiros e outros quatro de médio porte, além dos que já estão em fase de implantação e funcionamento.
Pré-sal 5
Nas quatro primeiras rodadas de licitação, os vencedores se comprometeram a adquirir cerca de 30% de conteúdo nacional em equipamentos e serviços. Nas próximas rodadas o compromisso deverá ser bem maior. Segundo Augusto, esse ritmo de investimentos (de US$ 15 bi/ano) dependerá da manutenção da Petrobras como única operadora, de sua boa vontade em adquirir equipamentos brasileiros e da indústria conseguir reduzir seus custos.
Pré-sal 6
O artigo termina com os reflexos do pré-sal na economia do Rio de Janeiro. Há décadas o país não tinha empreendimentos novos em siderurgia, refino de petróleo, na petroquímica e nos portos nas dimensões dos que estão em execução no RJ. O Secretário Estadual de Desenvolvimento, Julio Bueno, constatou que serão os empreendimentos típicos do século 20 que ajudará a alavancar a economia do século 21.  

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