Sou antiraças

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Joaquim Barbosa e o Psb

O capitão-do-mato Joaquim Barbosa diz que pode ser candidato a presidente pelo PSB em 2018.

Pergunto:

Quanto ele e a cúpula do partido vão embolsar para servir a Geraldo Alckmin?

Com certeza dará para comprar um AP em Paris ( o de Miami) ele garantiu com o domínio da farsa.

O crime de Lula, por Jeferson Miola

Lula comete o crime de liderar todas as pesquisas eleitorais.
Entre os dias 14 e 15 de julho, o Datafolha realizou sondagem para a eleição de 2018. O resultado é o mesmo encontrado em todas as pesquisas realizadas por diferentes institutos de pesquisa: Lula mantém a preferência eleitoral, a despeito da brutal agressão jurídica, política e midiática de que é vítima nas 24 horas do dia, nos 7 dias da semana e nos 365 dias do ano.
A vida do Lula foi escarafunchada por inteiro, e não encontraram nada para incriminá-lo. O justiceiro Moro, com aquela obsessão patológica de condená-lo, chegou a cometer haraquiri funcional e praticar atropelos jurídicos que lhe custariam a demissão do serviço público – como na tentativa frustrada de sequetro e prisão do ex-presidente abortada por autoridade aeronáutica em Congonhas; e na gravação ilegal de conversas telefônicas da Presidente Dilma –, mas não conseguiu produzir um único elemento jurídico para justificar uma ação judicial.
As acusações – algumas inclusive dizem respeito a familiares e amigos, mas não a ele – podem ser discutíveis desde uma perspectiva moral e ética, porém carecem totalmente de fundamentos jurídicos e legais. Em relação a esses episódios de índole moral, é óbvio que seria preferível que o Lula agisse como o Pepe Mujica, ex-presidente uruguaio que é uma inspiração revolucionária de militante de esquerda – mas Lula não é o Mujica, e o Mujica não é o Lula.
Lula é a pessoa mais perseguida e vilipendiada no Brasil. Na história do país, é difícil encontrar liderança política que tenha sido caçada e ofendida como ele. Apesar de tamanha vilania, devido à sua obra, Lula é significado no imaginário do povo pobre e da classe trabalhadora de maneira quase mítica.
A resistência do ex-presidente mais popular da história do Brasil é um pecado; é uma heresia que afronta o dogma do poder conspirador da mídia. E é, em razão disso, um indicador de que a direita deverá empreender ataques mais violentos para destruí-lo.
Eles precisam desesperadamente fabricar um crime que caiba no figurino do Lula, não importa se ao custo de uma ofensa ao Estado Democrático de Direito e à Constituição.
Eles farão de tudo para prendê-lo, mesmo de maneira injusta e ilegal. Por absoluta falta de motivos, e como não conseguirão prendê-lo, tentarão cassá-lo politicamente, impedindo sua candidatura para retornar à Presidência do Brasil na eleição de 2018.
O golpe de Estado perpetrado através da farsa do impeachment não autoriza ilusões: a direita cada vez mais fascista não hesita em lançar mão de recursos totalitários, se isso for indispensável para concretizar seus interesses estratégicos. Tirar Lula do caminho a qualquer preço é um imperativo para conseguirem implantar os objetivos do golpe no médio e longo prazo.
Nesta circunstância, poderão incendiar o país. É totalmente imponderável a reação que o povo brasileiro terá diante da tentativa de martírio do seu maior símbolo.
Lula é como massa de pão: quanto mais se bate, mais ele cresce, fazendo crescer junto a consciência e a resistência democrática e popular.

Lula está vivo. Pig agoniza

- Ciclicamente, ora Dilma, ora Lula, são os alvos da imprensa familiar, porta-voz da direita brasileira, representada pelo PSDB. Disse o ex-presidente no último encontro do PT, quinta-feira (29), que o PT é atacado 24 horas por dia no que chamou de maior bombardeio da história do país. A semana que se encerra foi dedicada à desconstrução do ex-presidente, conforme as capas de duas revistas semanais, por duas razões; a primeira, o arrefecimento do impeachment; a segunda (e mais importante), a pesquisa Ibope de 26 de outubro que coloca o petista máximo, hoje, mesmo com toda a desconstrução, como o nome que tem o voto mais fiel entre aqueles que se colocam para a corrida eleitoral para 2018.
O Ibope mostra sim um alto desgaste daquele que já foi o líder mais popular da história brasileira. Mas não só dele, e sim de toda a classe política e da própria política. É preciso considerar que o PSDB acaba por praticar um haraquiri ao insuflar a mídia na pauta única da corrupção e com isso, depenar muitos tucanos e inúmeros líderes de vários partidos, não apenas do PT.
A rejeição de Lula cresceu bastante, é fato. E compreensível, já que além da pancadaria habitual, ele colhe reflexos da crise econômica. O percentual dos que dizem que não votariam de jeito nenhum no petista saltou de 33% em maio de 2014 para 55% agora. De Aécio subiu de 42% para 47% em um ano; a de Marina, de 31% para 50%; de Serra, de 47% para 54% em dois anos. Não há comparativo, mas a rejeição a Alckmin e a Ciro Gomes é igualmente alta: 52% para ambos.
Ou seja, ninguém está imune.
Sobressalta, então, um dado alarmante para a direita, razão para a intensificação dos ataques a Lula: a taxa de eleitores que dizem que votariam com certeza em Lula é maior do que a de todos os seus rivais: 23%