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Penúltimo depoimento de Marcelo Odebrecht a sejumoro


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Sejumoro: Desde quando a Odebrecht paga propina a políticos?

Marcelo: Desde que me conheço a Odebrecht paga propina a agentes públicos.

Sejumoro: Quando foi criado o departamento de operações estruturadas?

Marcelo: Desde mil novecentos e noventa a empresa tinha uma pessoa responsável por isso. Durante o governo de Fernando Henrique Cardoso...

Sejumoro: Espere aí, de 2002 para trás não interessa o que aconteceu. Queremos saber de primeiro de janeiro de 2003 até 2016, estamos entendido?

A conversa acima é uma representação de como age a quadrilha de Curitiba.
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Liberdade de Marcelo preocupa a Odebrectht e quadrilha de Curitiba


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O que deveria ser um momento de alegria e confraternização para família, a liberdade de Marcelo, o primogênito, depois de dois anos presos, será um período de preocupação, para a Organização Odebrecht e a quadrilha de Curitiba.

É que alguns tem certeza que ele vai cobrar as imperfeições, erros, mentiras e omissões em delações premiadas e combinadas de executivos da empresa com a força-tarefa da lava jato.

Entre estas "imperfeições, erros, omissões e mentiras ele destaca versões sobre o sítio de Atibaia e o sobrinho de Lula.

Dizem as más línguas que Sérgio Moro estuda uma maneira de deixar o empreiteiro mofando na cadeia por mais tempo.

Bandido!
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O bobo de hum bilhão de dólares, por Fernando Brito

A hipocrisia é irmã siamesa do moralismo.
Quando o irmão entra em cena, ela chega com a imensa prole: o bobo, o santarão, o tolinho, o distraído o "espero que a Justiça cumpra seu papel", "o acredito na Justiça" e tantos outros chavões.
A partir disso é que se deve analisar o suposto conteúdo das declarações de Marcelo Odebrecht, evidentemente que vazadas e traduzida na versão dos advogados de Michel Temer presentes ao interrogatório.
As expressões pinçadas da fala de quatro horas, porém, nos dão a pista do papel que, depois de quase dois anos de cadeia, o herdeiro de Emílio Odebrecht se dispôs a fazer.
Melhor ainda se prestarmos atenção a um singelo parágrafo do que publicaram Bela Megale, Mario Cesar Carvalho e Walter Nunes, em junho passado na Folha, um mês após a subida de Michel Temer ao poder, tratando do que eles chamam de súbita “conversão” do empresário:
Marcelo era inicialmente contra a colaboração, mas dobrou-se às evidências apresentadas por seu pai, Emílio Odebrecht: ou delata ou o grupo quebra. As dívidas chegam a R$ 90 bilhões. Finalmente ele topou.

Odebrecht também irá a ONU

Caso não seja homologada a delação premiada (todas com provas incontestáveis) de Marcelo Odebrecht e demais executivos da empresa, os advogados de defesa já decidiram que todos eles denunciarão a ONU o desrespeito dos direitos humanos dos seus clientes.

O principal argumento será a seletividade da equipe de Procuradores, Moro e ministros do STF em relação às denúncias. 

Se atingir Lula, Dilma, PT e aliados, não precisa apresentar provas, basta delatar e recebe  benefícios da delação premiada.

Se for contra golpistas: Isso não vem ao caso. E não homologam a delação porque acham ser o melhor para eles. E as provas? Ninguém sabe ninguém viu.

Lava jato chantageia descaradamente

Segundo fonte bem informada pela vaza jato a defesa do empresário Marcelo Odebrecht foi "convencida" a retirar o pedido de liberdade do cliente pela aceitação de delação premiada. 

Diz a fonte que a desistência ocorreu no último dia 13, sem que o MP - Ministério Público - tivesse analisado o pedido de liberdade do prisioneiro.

A força-tarefa da Operação já rejeitou delação premiada de empreiteiro que inocentava Lula de várias acusações. 

Pergunto:

Qual a credibilidade tem a quadrilha de Curitiba para aceitar delação premiada de quem quer que seja com denúncias contra Lula

Nenhuma!

Está mais do que claro, cristalino que Lula e o PT são o alvo da quadrilha comandada por Deltan Dallagnol e Sérgio Moro, o mais não vem ao caso.

Sérgio Moro um irresponsável togado


   
- A serviço dos EUA? -

Por Mauro Santayana
Finalmente, depois de meses de pressão desumana, gestapiana, sobre o empresário Marcelo Odebrecht, o juiz Sérgio Moro levou-o a julgamento, condenando-o – baseado não em provas de sua participação direta, mas na suposição condicional de que um empresário que comanda uma holding com mais de 180 mil funcionários e que opera em mais de 20 países tem a obrigação de saber de tudo que ocorre nas dezenas de empresas que a compõem – a 19 anos e quatro meses de prisão.
Não satisfeito com a pena, e com a chantagem, que prossegue – já que o objetivo é quebrar o exemplo do réu –, um dos poucos que não se dobraram à prepotência e ao arbítrio – com o aceno ao preso da possibilidade de "fazer delação premiada a qualquer momento", o juiz Moro, na impossibilidade de provar propinas e desvios, ou a existência de superfaturamento da ordem dos bilhões de reais alardeados aos quatro ventos desde o princípio dessa operação, pretende impor ao grupo Odebrecht uma estratosférica multa "civil" que pode chegar a R$ 7 bilhões – mais de 12 vezes o lucro da empresa em 2014 – que, pela sua magnitude, se cobrada for, deverá levá-lo à falência, ou à paralisação destrutiva, leia-se sucateamento, de dezenas de obras e de projetos, a maior parte deles essenciais, estratégicos, para o futuro do Brasil nos próximos anos.

Marcelo Odebrecht sinaliza delação ampla geral e irrestrita

Em nota a Organização Odebrecht aponta para possibilidade do presidente da empresa, Marcelo Odebrecht, fazer a delação premiada, ampla geral e irrestrita. Ele soltará o verbo, contará tudo, delatará todos os que receberam propina da empreiteira, desde que ela foi fundada, a mais de 70 anos. "Vamos cumprir a profecia da presidente Dilma, que afirmou:


Mas, para espanto do empreiteiro e seus advogados os mesmos delegados e procuradores que lhe pressionaram a fazer delação premiada desde que foi preso no dia 19 de Junho de 2015, não se empolgaram em saber tudo, e afirmaram:

"...não existir nenhum acordo negociado com os executivos da construtora e que novas delações serão examinadas segundo a prioridade e o interesse das investigações".

Tradução:

Combater a corrupção com investigações e divulgações seletivas?...Só mesmo sendo coxinha para acreditar.

Corja!

Marcelo Odebrecht desmontou teatro do Moro

por Fernando Brito
modebrecht
Arriscada, provou-se eficiente a estratégia de Marcelo Odebrecht hoje ao, finalmente, ser interrogado pelo Juiz Sérgio Moro, depois de 133 dias mofando na carceragem da Polícia Federal em Curitiba.
Quem esperava um depoente raivoso ou, ao contrário, amedrontado, não viu uma coisa ou outra.
A quem assistiu, ficou a impressão de alguém muito disciplinado e focado no que pretende, juridicamente.
E o que pretende a defesa de Odebrecht é recolocar o processo no rito convencional: a Polícia e o Ministério Público produzem provas e o acusado as contesta.
Ninguém tem a obrigação de responder a perguntas genéricas do tipo: “como eram seus negócios com a Petrobras?”, “o senhor conhece  Fulano de tal?”, “senhor já ouviu falar de tal coisa?”.

É à PF e ao MP que competem mostrar que tal ou qual negócio era irregular, que havia uma relação criminosa com aquele Fulano e que o acusado participava da “tal coisa” ilegal.