Mensagem da Vovó Briguilina

FHC não é mais canalha por ser apenas um

Leiam abaixo mais canalhices do parelha do #verme
FHC para Lula: o Brasil se cansou de ataques infundados
Do Observador Político
Lula insiste em dizer que houve corrupção "escondida" no meu governo. Cita comumente dois episódios em sua assertiva: o caso SIVAM e a compra de votos na aprovação da emenda da reeleição, assuntos ocorridos há quase duas décadas, e que foram esmiuçados e devidamente esclarecidos na época. Eis o resumo deles:
a)O Sistema de Vigilância da Amazônia (SIVAM) foi aprovado durante o governo Itamar Franco, em 1993, através do Conselho de Defesa Nacional. Desse Conselho, então Ministro da Fazenda, eu não participava. Em 1994, o governo contratou a empresa norte-americana Raytheon para executá-lo. Em 1995, já no meu governo, gravações de conversas telefônicas, previamente autorizadas pela Justiça, mostravam o suposto envolvimento de um assessor presidencial efetuando tráfico de influência na implantação do SIVAM. Trazido à tona pela Revista Isto É, o caso se tornou notório, causando crise política. Injuriado, o Ministro da Aeronáutica pediu demissão. A investigação do caso foi exaustiva no Executivo, através de Comissão de Sindicância interna da Presidência, Comissão de Inquérito do Itamaraty e Procuradoria Geral da República. Sindicância da Polícia Federal não comprovou a suspeita inicial. O TCU instaurou 16 procedimentos, incluindo 6 auditorias, tendo em dezembro de 1996 considerados "regulares os procedimentos adotados pelo Ministério da Aeronáutica". No Senado, relatório de avaliação, finalizado em fevereiro de 1996, não apontou irregularidades. Na Câmara dos Deputados, uma CPI se completou sem comprovar nada ligado à corrupção. Os detalhes dessa história foram por mim relatados em meu livro "A Arte da Política (A história que vivi)", nas páginas 270 a 276. (ver abaixo)
b)A Emenda Constitucional nº 16, que permite a reeleição dos chefes de Executivo no Brasil, foi aprovada pelo Congresso Nacional em 1997. Na Câmara dos Deputados, o primeiro escrutínio se realizou em 28 de janeiro de 1997, mostrando 336 votos a favor, 17 contra, com 6 abstenções; no segundo turno, o resultado foi de 369 a favor, 111 contra, com 5 abstenções. O quorum mínimo para aprovação de PEC, de três quintos, exige 308 votos. Era larga, portanto, a margem de aprovação. Em 13 de maio, antes da votação no Senado, o jornal Folha de S Paulo publicou trechos de gravações indicando que cinco deputados federais do Acre – Ronivon Santiago, João Maia, Zila Bezerra, Osmir Lima e Chicão Brígido – teriam recebido R$ 200 mil cada um para votar a favor da reeleição. Nenhum era do PSDB. Um misterioso "Senhor X", que mais tarde se soube ser o ex-deputado acreano Narciso Mendes, teria gravado as fitas. A matéria diz que um dos deputados se referiu ao Ministro das Comunicações, Sergio Motta e aos governadores do Acre e do Amazonas (pois a reeleição caberia também para governadores e prefeitos). O Congresso abriu sindicância para apurar os fatos. Em 21 de maio os deputados Ronivon Santiago e João Maia renunciaram aos seus mandatos. A CCJ abriu processo por quebra de decoro parlamentar contra os demais deputados, não encontrando, porém, provas para encaminhar a cassação. Nenhum outro deputado sofreu processo investigatório. Não houve acusação formal ao Ministro Sérgio Mota que, mesmo assim, espontaneamente foi depor na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara. Ninguém mais do governo precisou se manifestar. Em meu livro, já citado, esmiúço essa história entre as páginas 284 a 305. (ver abaixo)
Falando à imprensa no último dia 02 de julho, Lula avançou suas declarações habituais, arrolando outros dois casos para atingir minha honra. O primeiro deles é insignificante: trata-se da revogação, feita por mim, de um Decreto que instituíra uma inoperante comissão de fiscalização pública. Em seu lugar, criamos o Conselho de Ética, que até hoje funciona. Ou seja, meu governo aperfeiçoou o controle da conduta dos funcionários públicos.
O segundo, mais evidenciado, se referia à "pasta rosa", uma lista de supostas doações de campanha efetuadas pelo Banco Econômico, referente às eleições ocorridas em 1990. O documento foi encontrado após a intervenção federal no Banco, em agosto de 1995, e continha o nome de 49 políticos, supostamente financiados de forma irregular. Entre eles se encontravam ACM, José Sarney, Renan Calheiros, Benito Gama. O presidente do Banco, Ângelo Calmon de Sá, acabou indiciado, por outros motivos, pela Polícia Federal. Em fevereiro de 1996, o procurador-geral da República, Geraldo Brindeiro, pediu o arquivamento do inquérito sobre as doações irregulares por falta de provas.
Tem sido assim há anos, desde quando estourou o escândalo do mensalão. Aliás, em nenhum momento Lula explicou de forma detalhada os acontecimentos que levaram ao maior escândalo de corrupção da história republicana, caracterizando-o, na época, como um simples problema de caixa 2, ocorrido às suas costas. Noutro dia, no exterior, chegou até a dizer que os principais envolvidos nem eram pessoas de sua confiança. Omitiu-se por completo.
Para se defender, Lula ataca. Jamais se explica, sempre acusa. Acostumado a atirar pedras, Lula é incapaz da autocrítica. Quando deveria, de forma rigorosa, abominar a prática da corrupção, ele tenta distrair a opinião pública jogando culpa nos outros. Ora, a grandeza de um líder está em assumir a responsabilidade, por si e por sua equipe, dos possíveis erros cometidos, buscando corrigi-los e superá-los, não em levantar suspeitas sobre outrem com o claro objetivo de se esquivar de seus compromissos éticos e políticos.
Ainda recentemente, quando em viagem para Johanesburgo, ao conversarmos sobre o mensalão, disse-lhe que deveria virar esta página, já julgada pela Suprema Corte. Mas não, Lula insiste em continuar distorcendo fatos para dizer que todos fizeram algo parecido. Eu não caio nessa cilada.
Aproveito para renovar a proposta que lhe fiz naquela ocasião: por que não nos juntamos para corrigir o que de malfeito há na vida política brasileira, em vez de jogar pedras uns nos outros? O Brasil se cansou de ataques infundados. O país percebe que seu futuro depende de decisões honestas e corajosas, entre as quais a de evitar que o debate eleitoral se restrinja a baixarias e falsas acusações.

#JoaquimBarbosa

Petrobras - esclarecimento a respeito de nossos ativos na África

Em referência à matéria veiculada pelo jornal O Globo, em 13/07/2014, intitulada "TCU analisa negócio da Petrobras na África", a Petrobras repudia veementemente a informação de que há equívocos ou irregularidades na operação e vem esclarecer que :
1. Não existiu avaliação interna de técnicos da empresa apontando o valor de US$ 7 bilhões para os ativos na África.

Houve uma apresentação do banco Sul Africano Standard Bank, a partir de um contato inicial em agosto de 2011, na qual reconhecia que o valor dos ativos da Petrobras na África situava-se na faixa de US$1,7 a 3,4 bilhões (100% dos ativos). O banco sinalizou ser possível a façanha de elevar esses valores, considerando um prêmio superior a 500%, em uma oferta de ações na Bolsa de Londres. Mas tal avaliação não tinha qualquer base em fluxo de caixa, que é a metodologia utilizada pela Petrobras na avaliação de todos os seus negócios, além de contrariar a estratégia da Petrobras de não realizar nova emissão de ações após a capitalização ocorrida em setembro de 2010, conforme Fato Relevante do Plano de Negócios 2011-2015, de 22 de julho de 2011.

2. No acordo de Acionistas negociado entre a Petrobras, com 50% e o BTG, com 50%, os sócios se comprometem com um plano de investimentos no horizonte de 5 anos, e não existem obrigações de compra ou venda de cada parte, mas existem sim direitos de preferência, bastante comuns em associações. Importante ressaltar que a Petrobras não garante o sócio em qualquer situação, e o risco regulatório na Nigéria, que continua presente, é incorrido por ambos os sócios na mesma proporção.

3. É fato que as operações na Nigéria são lucrativas e já distribuíram dividendos de US$ 300 milhões para os sócios após a entrada do BTG, enquanto as demais atividades na África, que são exploratórias, já demandaram investimentos de aproximadamente US$ 200 milhões em 3 poços no Benin e Gabão, que não resultaram em descobertas.

Finalmente, a Petrobras informa que, até o momento, não foi notificada sobre abertura de processo no TCU, mas reitera seu compromisso de disponibilizar as informações e explicações necessárias às autoridades competentes, incluindo os órgãos de controle e requerimentos do Congresso.

Obs: A reportagem "TCU analisa negócio da Petrobras na África" (versão online) foi publicada pelo veículo no último domingo (13/07). Enviamos, também, a pedido do jornal, uma versão reduzida da carta aqui publicada.

Pequenas empresas Grandes negócios

Uma loja atraente e bem planejada pode fazer a diferença na hora de impressionar o consumidor. Saiba como incrementar seu espaço de vendas:http://goo.gl/opgaiQ #Sebrae #Vitrine

Foto: Sebrae/GO

Poesia da noite


Quero um minuto do seu olhar apaixonado
e do seu sorriso iluminado
quero um minuto da sua paz
e eu farei desse minuto
o momento mais absoluto
entre um homem e uma mulher
quero em você um amor insano,
meio louco,talvez...
quase imortal também,
Que chegue devagarinho,de mansinho,
que roube meus sonhos e meus desejos
Que de tão forte,chegue atá doer,
e tão lindo faça meu coração florescer
Que nos faça vibrar na mesma frequência ,
com toda intensidade do verbo amar,
Quero um amor assim,
que tenha um nome...
o seu...

Lu!

Fernando Brito - O banco dos BRICS

[...] não é o FMI dos pobres
brics
Há muito pouca informação sobre o papel que terá o banco criado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
Os papéis, melhor dizendo.
O primeiro deles é ser um banco de desenvolvimento, para financiar projetos de volume e maturação que passem dos limites dos bancos de desenvolvimento locais ou de outros países em desenvolvimento que a eles se apresentem como candidatos ao crédito.
E fazê-lo de forma que beneficie os parques produtivos, tecnológicos e de prestação de serviços dos próprio Brics. E, até mesmo, a venda de matérias primas, em acordos que envolvam grãos, petróleo, minérios.
Não sei qual a forma técnica de compensar a relativa fixidez da moeda chinesa, mas também ajuda este processo o fato de que, ao contrário dos diversos mecanismos de fomento mundiais, que operam com ativos atrelados ao dólar,  balizar sua operação numa cesta de moedas nacionais que, grosso modo, flutua sempre na mesma direção, sem grandes disparidades entre si, é claro.
O segundo papel é formar uma espécie de “colchão” contra ataques especulativos sobre as moedas nacionais dos países membros, certamente por dois caminhos.
Um, o de permitir avançar para um comércio internacional que já não se faça exclusivamente com o dólar sendo a referência.
Outro, através de um mecanismo de compensação monetária, à base de trocas de moeda nacional comprometidas com recompra futura.
Funciona assim: o país A, em dificuldades momentâneas, entrega  moeda nacional a este fundo e recebe divisas em outra moeda, que pode ou não ser o dólar, comprometendo-se a recomprá-las mais adiante.
Claro que haverá limites para este tipo de operação, definidos com proporção ao que cada país aportou para um “funding” do Banco e seu arranjo de compensação.
Estes são os mecanismos econômicos.
Mas há os políticos.
O primeiro e mais evidente é que se cria, na prática, uma ação comum dos Brics nas negociações econômicas – sejam as financeiras, sejam as comerciais – e este bloco é de um tamanho que não há como ser ignorado ou confrontado totalmente nas mesas de economia mundial.
E, mal vem a ser criado, o banco terá um grande desafio: contrapor-se aos efeitos da retirada (anunciada, mas ainda incerta) da oferta de liquidez exercida pelo Tesouro americano através do “quantitative easing”, que mantém a taxa de juros da economia dos EUA com taxa próxima de zero há seis anos e, com isso, faz com que os dólares se lancem aos mercados internacionais em busca de remuneração maior.
O empresariado brasileiro, com sua visão de mula de carroça, certamente vai demorar a compreende o que a criação deste banco representa para a atividade e a internacionalização da economia brasileira.
Se é um exagero qualquer comparação com o acordo de Breton Woods que, logo após a II Guerra, transformou o dólar em meio de troca mundial e consolidou a hegemonia financeira norte-americana através do FMI.
Os Brics, somados, possuem um PIB de 15,8 trilhões de dólares, quase o mesmo dos 16,8 trilhões de dólares do PIB dos EUA.
E, claro, nosso “jornalismo econômico” trata com mais destaque o fato de o Brasil ter cedido à Índia a presidência da nova instituição do que seu potencial, em si.
Talvez porque ache que o papel de um presidente de Banco é, mais ou menos, os de “arranjar uns negocinhos para os amigos e, quem sabe, um anúncios bem bonitinhos. Um instituição financeira multinacioanl  como esta, obviamente, é regida por critério técnicos extremamente rígidos e por decisões políticas exaustivamente negociadas entre seus membros.
Não funcionam na base do “Dr. Roberto mandou”. Nem o  Setúbal, nem o Marinho.

Poema para Palestina

 

Por que Israel mata crianças:
porque crianças são o futuro.
Por que Israel mata mulheres:
porque mulheres são reprodutoras de palestinos, de vida palestina, de futuro palestino. 

Por que mulheres velhas:
porque são a memória. 

Por que mulheres jovens:
porque são esperança de futuro. 

É isso: é matar o passado
e a esperança de futuro. 

Não me peçam pra defender isso.

(Copiei de Janeslei Albuquerque)

Lula mira mídia e PSB em 2015

O país ainda tinha ilusões com a seleção na Copa e talvez por isso não se tenha dado muito atenção a uma entrevista que o ex-presidente Lula concedeu no fim de junho ao SBT. O petista falou com uma franqueza rara entre políticos sobre como ele se vê. 
“Eu sei da importância política que eu tenho no Brasil, sei da representatividade que eu tenho no Brasil, tenho consciência disso. Não sou humilde de falar 'eu sou um coitadinho'. Não sou um coitadinho não, eu tenho muito força política.”
Convicto do próprio estofo - e certas pesquisas dão razão à crença, apontando-o como o preferido à Presidência -, Lula voltará à cena nacional não só agora, na campanha por Dilma Rousseff, mas a partir de 2015, seja quem for o vitorioso na eleição. Se a petista perder, ele será o general a tentar juntar as tropas governistas, nunca entusiasmadas pelo comando de Dilma, já pensando na eleição seguinte. Se triunfar, ele logo se colocará como uma perspectiva de poder em 2018, para evitar que o tema “sucessão de Dilma” rache o governismo e enfraqueça a nova gestão dela.
Em caso de reeleição, a volta de Lula também trará desafios, e até problemas, para Dilma e sua relação com ele. A presidenta terá de conviver com uma situação inusitada, talvez sem paralelo na história brasileira. Ocupará o posto mais alto da nação sem ser a principal liderança política. Uma sinuca de bico que poderia haver ocorrido já no atual mandato, se o ex-presidente não tivesse se recolhido para evitar competir com a sucessora ou alimentar o coro do “Volta Lula”.
Com Dilma em segundo mandato, diz um conselheiro de Lula, o ex-presidente cotidianamente estará na mídia ou em espaços mais reservados falando o que pensa. Defenderá ideias, projetos, posições, ações mesmo em temas que o governo preferisse evitar ou estivesse inclinado em outra direção. Será uma espécie de “pauteiro”, constrangendo o Palácio do Planalto a agir em algum assunto, interferindo no rumo de medidas debatidas no governo ou cobradas por algum setor da sociedade, opinando sobre decisões oficiais sem se sentir obrigado a concordar.

Malú - Tá tudo muito bom, tá tudo muito bem, mas

[...] ainda não consegui entender no que melhoraria o desempenho da Dilma se ela deixar de ser "mal humorada, truculenta e teimosa" e melhoraria para quem?...

Eu não tenho essa impressão da Dilma, o que se vê sempre são fotos dela sorrindo, conversando alegre com as pessoas. Tem uma coisa que as pessoas nunca levaram em conta, a Dilma é dentuça, isso todo mundo vê, e o dentuço quando força a fechar a boca parece mal humorado na foto. Claro que tem algumas, poucas, que a Dilma está claramente contrariada e, claro, tem motivos para isso, como todo mundo tem. Não me lembro de ninguém reclamar do FHC porque apareceu sério e tem várias fotos dele desta forma quando presidente, nunca cobraram sorriso nem do Lula. Será que é porque ela é mulher que cobram dela um arreganho sem fim?... 

Bem, se ela é "mal humorada, truculenta e teimosa" com seus ministros, assessores e com quem aparece querendo levar vantagens, acho muito bom isso pois assim ela faz as coisas andarem. Nunca ouvi dizer que a Dilma foi mal humorada, truculenta e teimosa com o povo, ao contrário, vejo uma mulher sensível e até chegando às lágrimas em certas ocasiões quando se depara com as dificuldades do povo. 

Quanto à cara fechada dela na entrega da Taça, é melhor as pessoas se colocarem no seu lugar e depois dizer como se sentiriam levando aquela enorme vaia. 

O Aécio entrou escondido no estádio em Minas e saiu no intervalo do jogo, só soubemos porque ele mesmo publicou foto sua no estádio na internet, mas ninguém o chamou de covarde. 

A Dilma poderia ter se recusado a ir e mandado o vice no seu lugar, tanto na abertura como no encerramento, pois sabia que levaria vaias, só não esperava os xingamentos, da segunda vez ela sabia das vaias e xingamentos, mas foi, deu sua cara a tapa, assim como na foto naquele tribunal militar em que ela exibe seu rosto enquanto os militares encondem os seus.  

Para mim, essa mulher é 10 e é nela que vou cravar meu voto.

Comentário de Malú no Nassif Online

Projetos de infraestrutura social poderão ter investimento do Banco do Brics

Em entrevista concedida à emissora de televisão Al Jazeera, do Catar, a presidenta Dilma Rousseff ressaltou a importância dacriação do Banco de Desenvolvimento do Brics, um dos principais pontos discutidos na VI Cúpula do Brics, nos dias 15 e 16 de julho, em Fortaleza.
Durante conversa com jornalista Gabriel Elizondo, Dilma falou ainda sobre política externa brasileira, economia e, claro, a Copa do Mundo de 2014.
Confira, abaixo, os principais pontos da entrevista.

Copa do Mundo

Eu acredito que o Brasil se superou ao organizar essa Copa. E eu te diria que nós teríamos de ter a nota máxima, vou te explicar por quê. (…) Nós não superamos só as questões concretas como garantir estádios prontos, aeroportos funcionando plenamente, uma segurança bastante firme, no que se refere à proteção das diferentes seleções e dos chefes de Estado que vieram nos visitar, mas também superamos uma campanha negativa contra a Copa do Mundo no Brasil.


Investimento na Copa

Tudo o que nós investimos na Copa do Mundo vai ficar no Brasil, vai ficar para os brasileiros. Até porque o que as pessoas levam do Brasil, quando saem daqui, depois da Copa, o bom tratamento que nós demos, elas não levam estádios, não levam aeroportos nas suas malas. Então eu queria te dizer que há um ganho imenso para o Brasil em ter feito essa Copa do Mundo.

Se você considerar de 2010 até 2013, o Brasil, em Educação e Saúde, gastou mais de US$ 850 bilhões. Os US$ 4 bilhões gastos para fazer os estádios é algo muito pouco significativo, no que se refere ao gasto geral.

Economia

A crise internacional, que começa em 2008, atinge de forma profunda os países desenvolvidos, e os países emergentes vão sofrer os efeitos da crise depois de 2011, ela começa em 2008, permanece presente na União Europeia e mesmo nos Estados Unidos e, nos países emergentes, ela vai ficar mais séria agora.

Enquanto no mundo houve uma redução de 60 milhões de empregos de 2008 até hoje, nós conseguimos ampliar o número de emprego em pouco mais de 11 milhões de novos postos de trabalho. Agora, nós temos tomado todas as medidas para entrar num novo ciclo. Qual é o novo ciclo? Nós temos de melhorar a produtividade da economia brasileira.

Política Externa

Nós consolidamos a nossa presença nas regiões do mundo que nós achávamos que o Brasil tinha dever histórico de estar presente. Primeiro, América Latina e a África. Ampliamos a nossa presença também nas relações com a Ásia, através dos Brics, na relação com o Japão, na relação com os outros países asiáticos. E também no Oriente Médio. Mantendo também a relação com os países desenvolvidos. Nós temos uma visão multipolar do mundo. Portanto, nós, em que pese termos uma ênfase imensa nos nossos vizinhos, nós devemos perceber que o mundo é diverso e devemos ter relações com todos.

(…) Ninguém pode acusar o Brasil de ter uma atitude de tentar impor seus interesses contra os interesses dos outros povos, isso eu acho que é um valor que nós construímos. E eu tenho certeza que nós temos todas as condições, de cada vez mais, contribuir para um mundo mais de paz e de menos conflito, em especial, nas zonas de conflito.

Conflito na Palestina

Eu acredito que é fundamental que parem os radicalismos de parte a parte. Eu condeno tanto a morte e o sequestro de três jovens, e repudio a morte, principalmente de mulheres e crianças, por parte das forças militares israelenses.


Brics

Este novo Banco de Desenvolvimento dos Brics, ele faz parte da consciência desses países de que é necessário construir uma instituição financeira que viabilize financiamentos, tanto aqueles ligados à ampliação da infraestrutura desses países, quanto os relacionados a desenvolvimentos produtivos, inclusive a projetos maiores de infraestrutura social.

Pois bem, eu tenho certeza que será o momento, agora, em que nós vamos construir – pelo menos é o que está previamente acordado – nós vamos construir toda a infraestrutura, nós vamos concretizar o banco.

Espionagem

O pedido de desculpas só teria sentido se fosse, vamos dizer, acoplado a uma coisa que nos interessava mais, que é como vai ser daqui para frente. (…) Porque o pedido de desculpa, ele acaba na hora que ele é feito. Ele só se torna um pedido real quando se diz “não tem mais hipótese disso ocorrer”. É isso que nós expressamos em todas as oportunidades. Eu acredito que o caminho está aberto para que isso ocorra.

Dia nacional do homem


Hoje comemoramos o Dia Nacional do Homem! Esta data foi criada com o objetivo maior de reforçar os cuidados com a saúde dos homens.

O Brasil é o país onde mais se comemora essa data, porém, ela não tem uma repercussão tão grande e tão comentada quanto o Dia das Mulheres, e isso deve ser mudado.

Apesar de muitos nem saberem da existência do seu dia, todos merecem comemorar esta data especial.

Parabéns a todos os homens que cuidam de suas famílias, e batalham todos os dias!

E lembrando que a importância desta data é conscientizá-los de que não só as mulheres devem se preocupar com sua saúde. Todos os homens devem passar periodicamente por consultas médicas.


+Maria De Loudes Batista Da Silva Silva

#RegistroHistórico


Recordes idiotas - a série

Não existe uma coisa mais besta que gente besta
Homem estabelece novo recorde do Guinness para digitação com o nariz


O indiano Mohammed Khurshid Hussain, de 23 anos, bateu o recorde de digitação mais rápida com o nariz. O morador de Hyderabad, escreveu: "Guinness World Records have challenged me to type this sentence using my nose in the fastest time" (O Livro dos Recordes Guinness me desafiou a digitar esta frase usando o meu nariz no tempo mais rápido") em 47 segundos. 

Mohammed derrubou a marca anterior em 46 segundos, alcançada por outro indiano, em 2008, em Dubai, e recebeu o reconhecimento do Livro Guinness dos Recordes.

O novo recordista já tem outra marca mundial de digitação veloz: em fevereiro de 2012, Mohammed digitou todas as 26 letras do alfabeto inglês em apenas 3,43 segundos. 

Maioria da torcida brasileira quer narradores e comentaristas estrangeiros

Maioria dos eleitores quer candidato estrangeiro em 2014
Minoria de eleitores também querem candidatos estrangeiros

Projac - Encantados com a lição dada pela imprensa estrangeira na Copa do Mundo, milhões de torcedores começaram uma campanha pela aparição de um narradores e comentaristas estrangeiros para o campeonato brasileiro. 
"Trocar Galvão Bueno por Cleber Machado ou Luiz Roberto é como trocar o Roger por Ronaldo ou Casagrande", declarou Arnaldo Jabor.
Segundo o último DataFolha, Podolski lidera as intenções de voto com 34%, seguido por Guardiola, com 22%. Vladmir Putin subiu para 20% e surge como azarão. O nome de Silvio Berlusconi tem força no Sul do país. Em São Paulo, a preferência é por Sarah Palin. Frank Underwood corre por fora.
Ao saber da pesquisa, Galvão disse que não houve nenhum erro em sua narração. "Meu estilo é padrão Joachim Löw", afirmou. Cleber Machado naturalizou-se norte-americano e Luiz Roberto viajou para a Holanda, depois de se negar participar da disputa pelo terceiro lugar. 
bi The i-piauí Herald

Governos do PT fizeram uma revolução silenciosa na Educação

por *Joana Saragoça

Doze anos de governos Lula e Dilma e o Brasil consolidou uma das mais expressivas revoluções registradas no mundo na área da Educação. Uma revolução silenciosa, capaz de conquistar avanços efetivos e mais que dobrar, ou até mesmo multiplicar em muitas áreas, números do setor registrados no último século.
É isto que levou o ex-presidente Lula a dizer uma vez, quando recebeu o título de Doutor Honoris Causa da Universidade de Coimbra (Portugal), que o Brasil, tantas vezes governado por bacharéis, doutores e intelectuais, precisou que um operário, um metalúrgico, chegasse à Presidência da República para investir e avançar na área da educação, a mais crucial e comprovadamente mais decisiva para o desenvolvimento nacional em qualquer parte do mundo.
Para quem, como eu, tem menos de 30 anos, ou para os que não se deram, ainda, ao exercício de fazer comparações, é difícil saber ou lembrar como era o país antes do governo do presidente Lula nas mais diversas áreas. Até porque há aquela triste história de que no Brasil, a cada 30 anos, o país esquece os últimos 30.
Pensando nisso, e nas eleições nacionais que se aproximam – o 1º turno é dia 5 de outubro -, estreio essa coluna com um balanço que mostra o que era a Educação brasileira antes dos governos do PT e o que é agora. Aqui, vocês poderão contar com uma série de balanços sobre como algumas áreas vitais à vida nacional foram tratadas durante os anos Lula/Dilma e durante os governos do tucanato comandado pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
Serão comparações sim. É tudo o que os nossos adversários não querem, porque julgam que têm o direito de reescrever a história, mas nós não temos o de restabelecer a verdade.
Brasil foi o país que mais investiu em educação nos últimos anos
Para começar, basta lembrar que, em seus dois mandatos (1995-2002), o governo FHC jamais aumentou os recursos da Educação, mantendo estagnado o orçamento da área em R$ 18 bi/ano. Ao assumir o governo, o presidente Lula negociou um aumento imediato no orçamento da Pasta, já para aquele ano de 2003. Em 12 anos de governo petista houve um crescimento de 223% no orçamento do Ministério da Educação (MEC), alçando o valor de mais de R$ 112 bi em 2013. Isso fez com que o Brasil se tornasse, em comparação com os demais integrantes da Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), o país que mais investiu nos últimos anos em Educação.
Para acentuar a diferença entre nós petistas e eles tucanos, precisa lembrar, também, que durante toda a história da universidade brasileira – desde o surgimento da 1ª com esse nome e estrutura a Universidade Federal do Amazonas, em Manaus, em 1909 – até 2002, fim do tucanato, o país tinha pouco mais de 30 universidades públicas entre federais e estaduais (estas em pequeníssimo número), à média de uma por Estado. Em 12 anos de governos do PT (2003- 2014), nada menos que 18 universidades federais foram fundadas, construídas e/ou reformadas – cerca de 50% a mais do que existia até então.
Além disso, grosso modo, diz-se que o governo FHC, por mais aberrante que seja, proibiu a construção de escolas técnicas no país. Não é bem assim, mas quase. No governo dele um “sábio” no MEC instituiu tal carga de restrições e exigências à cessão de terrenos por Estados e municípios, para o recebimento dessas áreas públicas pela União para a construção dessas escolas, que simplesmente inviabilizava que elas fossem construídas.
O número de universitários na escola superior pública saltou de 2 milhões ao final de 2002 para 7 milhões neste início de 2014. No ensino técnico, então, na comparação, a diferença é humilhante para eles. Mais do que acachapante. Em um século de existência desses cursos no Brasil, o número de escolas técnicas públicas totalizava 90. De 2002 para cá, especialmente com a instituição do PRONATEC nos últimos anos, este número mais que dobrou e, até o final deste ano, o Brasil contará com mais de 200 escolas técnicas.
Já o Ensino Fundamental foi praticamente universalizado no Brasil. Em 2011, aproximadamente 30.358 milhões de crianças foram matriculadas nas escolas de todo país.
A qualidade deste segmento do ensino também foi melhorada: a duração do fundamental foi ampliada para 9 anos, atendendo crianças de 6 a 14 anos; e o tempo de permanência da criança na escola vem sendo ampliado pelo programa Mais Educação em mais de 49 mil escolas em todo o Brasil. Além disso, o governo Dilma garantiu às crianças a alfabetização antes dos 8 anos através do Pacto Nacional pela Alfabetização na Idade Certa.
Grandes passos da revolução se deram no ensino superior
Exceção dos milhões e milhões de beneficiados, talvez muitos outros milhões de brasileiros não saibam que até 2003 o Brasil não tinha o PRONATEC, o ProUni, o ENADE, o Sisu e o ENEM – este até foi criado no governo FHC, mas ainda sem a função de auxiliar no ingresso do estudante na universidade e de ir eliminando gradualmente o vestibular – o mais cruel funil que aguarda o estudante brasileiro em sua entrada no curso superior público.
Neste ano, o aluno que prestar o Enem poderá tentar vaga em uma das 21 universidades federais, quatro estaduais e 29 institutos federais que já adotaram o Sisu, sem passar pelo exame vestibular. Neste 2014, o PRONATEC já acumulou 5,8 milhões de alunos matriculados que buscam uma qualificação como mão de obra especializada para serem os futuros trabalhadores do Brasil. O ProUni, até 2014, possibilitou o ingresso na universidade de 1,27 milhão de alunos de baixa renda.
Desde sua reformulação em 2010, o FIES já financiou o ensino superior para 1,6 milhão de estudantes em faculdades particulares. E no ENEM se increveram, no último ano, nada menos que 7,17 milhões de alunos. O Sisu ofereceu mais de 129 mil vagas em 3.751 cursos de 101 instituições públicas de ensino superior em 2013.
Esses números são resultado de esforços que, há mais de uma década, vêm sendo promovidos pelos governos do PT em nosso país. É evidente que há muito a avançar, mas os passos fundamentais foram dados. Como isso foi possível nos últimos 12 anos? É o que vamos discutir no nosso próximo balanço.
Joana Saragoça é formada em Relações Internacionais.

Pra desopilar

No Havaí, todas as sandálias são havaianas?
Mulher grávida reclama de barriga cheia.
As fitas são virgens porque o gravador é estéreo.

Turistas masoquistas

Eles sofreram tanto com a estrutura da "Copa" que prometeram voltar ao Brasil

Levantamento feito pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) e divulgado pelo Ministério do Turismo mostrou que 83% dos turistas internacionais consideraram que a visita ao Brasil durante a Copa do Mundo atendeu plenamente ou superou as expectativas. Além disso, 95% desses turistas têm a intenção de voltar ao país.

É o caso de Lixiang Chen, 29 anos, engenheiro chinês radicado no Canadá. Ele assistiu à final do Mundial na Fifa Fan Fest, em Taguatinga, acompanhado dos amigos Shun Du, 28, que mora no Brasil há 3 anos, e Da Liu, 29, que mora em Londres. Ele chegou ao Brasil no dia 3 de julho para acompanhar a Copa. Antes de Brasília, ele visitou o Rio de Janeiro e São Paulo.

“Estou amando o Brasil, as pessoas são calorosas, amigas, mais abertas. Há mais interação entre as pessoas que no Canadá. Adorei a picanha, o guaraná e o açaí. Valem qualquer preço. Minha experiência no Brasil foi muito além do que eu esperava. Quero voltar com certeza e voltaria para o Rio, a cidade de que mais gostei”, disse o chinês que voltou hoje (14) para Montreal.

Ainda segundo o balanço do ministério, os serviços mais bem avaliados pelos estrangeiros foram o de hospitalidade e o de gastronomia, com aprovação de 98% e 93%, respectivamente. A segurança pública teve 92% de aprovação. Foram ouvidos 6.627 turistas estrangeiros.

Apesar de a Copa do Mundo contar apenas com seleções de 32 nacionalidades, turistas de 203 países desembarcaram no Brasil no período do Mundial de futebol. A Secretaria de Aviação Civil da Presidência da República aponta que cerca de 490 mil estrangeiros desembarcaram de voos internacionais no Brasil de 1º de junho a 1º de julho. Além disso, 3.056 brasileiros circularam pelo país durante a Copa. Leia a matéria completa »

*Antonio Lassance - Não existia combate à corrupção política antes do governo Lula

A corrupção ainda é um grave problema no Brasil porque o combate à corrupção ainda está em sua infância. Tem pouco mais de 10 anos.

É a partir do governo Lula que se cria a Controladoria Geral da União; a Polícia Federal multiplica seu efetivo e o número de operações; e as demissões de servidores envolvidos em ilícitos se tornam regra, e não exceção.

É bem verdade que, antes, já existiam a Polícia Federal, o Ministério Público e uma Corregedoria-Geral da União. Mas alguém conhece alguma estatística relevante dessa época? Não existe. O combate à corrupção no governo FHC é traço.

A única estatística mais polpuda daquela época é a do ex-procurador-geral da República de FHC, Geraldo Brindeiro, que, até 2001, tinha em suas gavetas mais de 4 mil processos parados - fato que lhe rendeu o apelido de “engavetador-geral da República”.

De 2003 a 2013, compreendendo os governos de Lula e Dilma, a expulsão de servidores acusados de corrupção quase dobrou, passando de 268, em 2003, para 528, em 2013.

Gráfico 1 - Servidores expulsos do serviço público (2003-2013)

Dados da CGU, disponíveis no Relatório de acompanhamento das punições expulsivas aplicadas a estatutários no âmbito da administração pública federal.http://www.cgu.gov.br/Correicao/RelatoriosExpulsoes/Punicoes_2003-2013.pdf


As operações da Polícia Federal saltaram de 9, em 2003, para mais de 200, a partir de 2008 (dados da Polícia Federal  http://www.dpf.gov.br/agencia/estatisticas).

Gráfico 2 - Operações da Política Federal e número de servidores presos (2003-2012)

 
Fonte: dados da Polícia Federal, em gráfico produzido em estudo do Instituto Alvorada:http://institutoalvorada.org/transparencia-e-combate-a-corrupcao-nos-governos-lula-e-dilma/

Antes de 2003, se os escândalos envolvessem políticos, aí é que não acontecia nada vezes nada. Apenas dois casos podem ser citados com algum destaque na atuação da PF.

Vendas

4 dicas para melhorar sua negociação
Alguns meses atrás, fui comprar colchão. A negociação estava bem difícil, não ia nem pra frente, nem pra trás. Eu estava prestes a sair da loja. A vendedora, pra tentar me segurar mais um pouco, perguntou:
– Com o que você trabalha?
– Eu vendo mídia.
– E como é vender mídia?
– Nunca se vende a preço de tabela. Você dá 20% de desconto logo de cara. Se ele pede mais desconto, você tenta bonificar com outro produto, ao invés de comer da sua margem. O comprador diz que seu concorrente tem com um preço melhor, você explica seus diferenciais. Ele chora, você dá mais um descontinho e por aí vai. Ela riu:
– Tipo vender colchão?
– Tipo vender colchão. Agora arranca esse travesseiro que você está me dando de brinde e melhora esse preço aí, vai.
A vendedora chamou o gerente, ele liberou um desconto maior, passei no caixa, paguei e em 7 dias o colchão novo estava entregue.
Eu fui pra casa feliz da vida.
Negociar é como fazer magia. Basta dizer uma sequência correta de palavras, no momento certo pra conseguir mudar uma situação.
Roudini

Imagine como seria Houdini negociando um colchão novo pra casa dele?
Esse post é um compilado de conversas que tive com alguns dos melhores vendedores e negociadores que conheço. Tentei separar por tópicos as idéias que cada um lançou.
Um agradecimento especial aos colaboradores: Eduardo Amuri, Rafael Vivolo, Guga Mafra e Felipe Ramos.

O jogo de posições, por Eduardo Amuri (Diretor Financeiro e de Operações do PapodeHomem)

Por aqui, o que mais funciona é ter clareza que negociações (e as relações, em geral) são totalmente dependentes de um jogo de posições. Temos, claro, características peculiares, técnicas, mas muito do nosso comportamento surge da base através da qual estamos operando. Se estou oprimido, se estou confortável, se estou me sentindo lesado, se desejo obsessivamente o objeto em questão, se estou num dia ruim, se estou bem vestido ou se estou com dor de dente. Tudo isso, em diferentes proporções, influencia em como a dinâmica vai funcionar.
Tendo isso claro, torna-se óbvio que determinadas atitudes podem bagunçar o jogo, possivelmente tornando-o mais favorável. Num caso de vendedor-comprador, é muito comum que o vendedor dite a frequência do papo. Ele está dentro da loja o dia inteiro, sabe onde estão as coisas, o quanto pode conceder de desconto. É o dominante.É com essa postura que a abordagem vai acontecer.
Muitas vezes um toque fora do protocolo – um aperto de mão calmo e seguro, por exemplo – quebra o ritmo, coloca o comprador em outra posição. É como se ele gritasse algo como “eu estou confortável por aqui, eu estou definindo o tom da conversa, é o meu dinheiro que vai pagar a sua comissão, eu tenho outras opções de loja para visitar”.

Genocídio Palestino

Já há uma semana Israel reiniciou os bombardeios à Faixa de Gaza, onde moram quase dois milhões de palestinos. Alguns dizem que é maior prisão a ceu aberto do mundo. Quase cem pessoas morreram, em especial crianças e idosos. E o mundo assiste alado a mais uma barbaridade cometida por esse governo fascista que governa Israel.


O povo palestino é milenar. Mora na Palestina e cultiva as suas terras há mais e dez mil anos. A cidade mais antiga do mundo, que é citada na Bíblia inclusive, Jericó, é palestina e tem dez milênios de existência. Esse povo descende dos antigos filisteus. Posteriormente, com o Império Árabe-Islâmico a partir de 630, toda a região foi sendo arabizada.

No entanto, um projeto de colonização da região foi traçado já a partir de meados do século XIX, cujo objetivo seria tomar a Palestina para o povo judeu. Segundo esses e o velho testamento eles seriam o povo eleito, escolhido por deus para ter aquelas terras. Costumo dizer sempre: nada contra que cada deus prometa terras para os povos que neles acreditam. O que não se pode fazer é prometer terras de um povo que mora nelas há milhares de anos.

O movimento político que alguns judeus iniciaram para a tomada da Palestina leva o nome de “sionismo”. Isso nada tem a ver com judaísmo, também esta uma religião milenar. Aliás, boa parte dos 25 milhões de judeus no mundo nunca atenderam ao apelo dessa gente para mudarem-se para a Palestina. O que se chama Israel hoje tem em torno e sete milhões de judeus apenas e ainda assim vindo de mais de 70 países.

Mas, para que esses líderes sionistas pudessem levar adiante o seu projeto colonial de toda a região, eles precisavam aliar com o imperialismo inglês, que dominou a região entre 1920 e 1947. E foi o que fizeram. Um censo realizado por volta de 1910, atestou o que nós sempre soubemos: existiam morando na Palestina apenas 5% de judeus e todo o restante eram palestinos.

No entanto, essa realidade foi sendo alterada. Iniciaram inclusive perseguições de judeus em toda a Europa para forçar a migração judaica para a região. A situação foi ficando tão explosiva que a própria ONU – que também não era dona daquelas terras – decidiu dividir a Palestina e criar dois estados, o de Israel e o da Palestina. Os judeus ficaram com a maior parte, 54% e os donos da terra com 46%. Quando a Inglaterra se retira da Palestina em 15 de maio de 1948, imediatamente os sionistas proclamam a instalação de Israel. 

A partir daí, os sionistas iniciam uma guerra contra os árabes e palestinos para tomar o restante das terras. Abocanharam 76% do total. Quase 500 aldeias palestinas foram destruídas, suas casas demolidas e suas famílias expulsas. No mundo hoje são seis milhões de palestinos vivendo o exílio. Mas Israel nunca se contentou cm isso. Quer sempre mais.

Nesses 66 anos da Nakba (que significa em árabe “catástrofe”), as coisas s pioraram. Ninguém segura Israel. Nem mesmo os Estados Unidos. São mais de 300 resoluções da ONU contra Israel, mas este estado bandido não acata nenhuma. E em apenas duas os Estados Unidos votaram a favor: 228 e 334, que assegura aos palestinos o direito de retorno. Mas nunca foram cumpridas.

Não bastasse a ocupação, os sionistas perpetram periodicamente massacres contra a população palestina. São dezenas. Os mais famosos foram o de Deir Yassim em abril de 1947, Sabra e Shatila (Líbano), em 1982, Gaza em janeiro de 2009. Neste último, tal qual faz agora, Israel bombardeou aquela pequena região por 22 dias seguidos. 

Agora, mais uma vez, esse estado pária, governado por sionistas fascistas, ataca mais uma vez. As imagens nas TVs são impressionantes. Ficamos chocados com as crianças mortas. Destroem hospitais e escolas de forma proposital. São covardes, pois os pilotos que despejam bombas o fazem de avião e bem alto. Os palestinos são completamente indefesos. Não possuem seu exército, nem armas, nem bateria antiaérea. 

O mundo precisa parar Israel. A tal da comunidade internacional precisa dar um basta às barbaridades e ao genocídio que Israel vem cometendo. É preciso libertar os quase dez mil presos palestinos. É preciso derrubar o muro de 700 Km que Israel construiu embargado pela ONU e pelo Tribunal Internacional de Justiça. É preciso instalar o Estado da Palestina. Israel precisa ter suas fronteiras definidas. E a Palestina precisa voltar aos mapas escolares. Hoje, ela não existe, mas quase dez milhões de palestinos vivem naquelas terras. Por isso a nossa integral solidariedade a esse povo.

* Sociólogo, Professor, Escritor e Arabista. Colunista da Revista Sociologia da Editora Escala, da Fundação Maurício Grabois e do Vermelho. Foi professor de Sociologia e Ciência Política da UNIMEPentre 1986 e 2006. Presidiu o Sindicato dos Sociólogos do Estado de São Paulo de 2007 a 2010.Recebe mensagens pelo correio eletrônico lejeunemgxc@uol.com.br.
by Leujene Mirhan

Futebol - a limpeza deve começar pela CBF

Lições da Copa


Governo federal e governos não deveriam ter omitido ou mentido. Deveriam ter dito e debatido onde deveria haver, ou não, dinheiro público.

Já as oposições, as formais e a informal, não deveriam ter mentido e induzido.

Alardearam que a Copa seria um desastre, jogaram o país numa crise de baixo astral e baixa estima. 

Nada funcionaria: caos aéreo, urbano, e vergonha perante o mundo. 

A vergonha sobrou pra quem deu mostras de desconhecer o país onde vive e o povo que o habita. 

Ao aqui desembarcar a mídia estrangeira entendeu logo, e muito melhor, quem e como é o povo brasileiro.

Sem olhar ingênuo, sem patriotadas. Sem deixar de relatar disparidades, injustiça social, truculência fascistóide das polícias e o desperdício de dinheiro publico.

Sem deixar de anotar e mostrar que governo e oposição se irmanaram na farra dos estádios.

Na Copa espetacular, saudada mundo afora, o vexame se viu dentro de campo; com os 7 a 1, a maior das derrotas da história do futebol brasileiro.

Com a derrota, o festival de cinismo e hipocrisia habituais.

A encenação dos que usam e abusam do futebol e da seleção como alavanca para seus negócios. No futebol como na política.

Mandam e desmandam. Fazem e desfazem técnicos e ídolos, transformam em Big Brother a privacidade da seleção e dos jogadores.

Agora se dizem chocados. Trocam o oba-oba que embala os negócios pela caça aos "culpados" de ocasião. 

Jogam aos leões os parceiros de até ontem enquanto evitam os problemas decisivos, concretos.

A Itália perdeu e renunciaram todos, desde o comando da federação. A Alemanha começou sua mudança há anos com expurgos no ambiente de corrupção. 

Se o futebol brasileiro quer mudar, evitar novos vexames, deve se livrar dos que o usam para seus negócios.

por Bob Fernandes