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Deslumbrados

- Olha só mulher, depois do golpe
nossa classe social tá bombando
aqui diz que voltamos ao mapa da fome
da ONU.
Tamos podendo...

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Golpe joga mais 1 milhão e meio de seres humanos na miséria


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Números do IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística -, mostram que o ano passado - hum ano depois do Golpe -, mais de hum milhão e meio de brasileiros foram jogados na miséria.

Em números isso representa catorze milhões, oitocentos e trinta mil pessoas que foram empurrados para extrema pobreza.

Para muitos, isso não vem ao caso.

E estes para qual 15 milhões de pessoas que passam FOME não tem nenhuma importância, são basicamente:
  • Os que representam, não o 1% da elite brasileira, mas o 0,0001% (banqueiros, rentistas e agiotas)
  • Os que representam o 1%
  • Os que detestam política
E os piores de todos: 

Aqueles que viveram a miséria e depois que os governos Lula/Dilma (PT) deu um pouquinho de oportunidade (Educação e Emprego), destilam um ódio incompreensível a quem lhe deu a mão.
Triste!  
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A notícia mais triste da semana que finda


Michelzinho e demais filhos de autoridades não têm nada a ver com isso, são inocentes e devem ser protegidos. Tirem as crianças da sala. Gostaria, no entanto, que seus pais não ignorassem a notícia mais triste desta semana entre tantos péssimos relatos brasileiros: um menino de 8 anos desmaiou de fome em uma escola pública na vizinhança dos palácios de Brasília. O agente de saúde do Samu que atendeu ao chamado de uma professora constatou a doença: falta de comida.
Valei-me são Josué de Castro (Recife,1908-1974), rogo ao médico e cientista pernambucano pioneiro na denúncia da fome como questão real da política, ainda nos tristes trópicos de 1946, depois de examinar operários que desmaiavam no chão de uma fábrica de tecidos no bairro da Torre, Recife. Sob a agulha da vitrola, o Chico Science & Nação Zumbi, free jazz sampleado das tripas do subdesenvolvimento, dá a letra: "Ô Josué eu nunca vi tamanha desgraça/ Quanto mais miséria tem, mais urubu ameaça".
Morador de um conjunto do Minha Casa, Minha Vida, no Paranoá Parque, o menino faminto estuda a 30 km da residência, no Cruzeiro, Distrito Federal. O caso foi noticiado pelo DF TV. Os governantes, como sempre, em suas notas frias e oficiais, lamentam o ocorrido.
Espero que a primeira-dama Marcela e a equipe do seu programa "Criança Feliz" atentem para a gravidade. Faço votos que a bancada do Congresso que tanto se escandaliza com a nudez artística, entre outras manifestações, se comova com a mais triste das notícias da semana. Ah se fosse apenas o menino da escola do Cruzeiro. Na mesma sala, palavra de professora, existem outros. A conta de somar é sem fim no Brasil devolvido à geografia da fome.
Não há manchete mais estarrecedora. Do tipo que merece as três exclamações exaltadas pelo cronista Nelson Rodrigues nos tempos d´"A Última Hora".
Menino de 8 anos desmaia de fome no Brasil de Michel Temer!!!
MENINO DE 8 ANOS DESMAIA DE FOME NA VIZINHANÇA DO PALÁCIO DO PLANALTO. Com direito a sangrar a página em maiúsculas, óbvio.
Menino desmaia no Brasil que voltou ao mapa da fome. Amigo punk mancheteiro, faça você mesmo, rasgue a capa em seis colunas com a foto do seu canalha político predileto. Amigo, não compre jornal, minta você mesmo, como grita o grafite dos anarquistas espanhóis.
Menino de 8 anos desmente poema de Olavo Bilac. Criança, jamais verás desmaio como este. E assim todas as possibilidades jornalísticas ou de guerrilha na linguagem. Menino de 8 anos desmente programa "Criança Feliz".
Um sequestro, um roubo sem perdão à infância prometida. Outro dia escrevi sobre o "Não verás país nenhum", caríssimo escritor Ignácio de Loyola Brandão, agora só me resta bilaquiar no subjuntivo ou no modo do verbo equivalente ao que foi sem nunca ter sido: "Ama, com fé e orgulho, a terra em que nasceste! / Criança! não verás nenhum país como este!"
Parem as máquinas, sempre, segundo clichê da manchete. Menino de 8 anos tem direito a estudar bem-alimentado. Por mais comida e menos notas oficiais, governo do Brasil e do DF. Por mais crianças felizes, sem o Temer e suas representações golpistas. Que a merenda não seja roubada em nenhum estado do país, muito menos em São Paulo, a dita locomotiva blindada pelos investigadores oficiais.
São tantas manchetes impossíveis e tantos pedidos, meu são Josué de Castro, mas não desisto.

Xico Sá, escritor e jornalista, é autor de "A Pátria em Sandálias da Humildade" (editora Realejo), entre outros livros.

Márcia Tigani - viva a meritocracia

Confesso que possuo "amigos" que saíram às ruas de Sao Paulo vestidos(as) de verde-amarelo, crendo que pedindo impeachment de presidenta honesta, resolveriam o problema do Brasil. E qual era esse "problema" que mais incomodava "oszamigos"?...
O fato de pobre estar em Universidade, de pobre ter casa propria, poder viajar de avião, comer. No quesito COMER quero fazer um parênteses: a pessoa que combate qualquer medida presidencial de combate à fome num país, alegando que "nao se pode dar o peixe a quem nao sabe pescar", nao pode ser de "Deus". A fome  é  a pior vergonha para a humanidade, e o brasileiro  já  passou  muita fome, comendo  calango.  Deixou de passar fome com o Bolsa família ( programa dos governos Lula e Dilma que retirou o país do Mapa da Fome da Onu) e agora o Brasil volta ao posto de país onde se passa fome. 
Mas não ouço panelas. Nao vejo as "amigas" sairem às ruas protestando, não  vejo adesivos nos carros dos meus vizinhos classe MÉRDIA alta  dizendo: FORA TEMER E LEVE TODOS OS GOLPISTAS JUNTOS.
      Porque a "revolta contra a corrupção" dessa gente  FALSA, que frequenta igrejas  aos domingos  mas quer o  Brasil com castas, gente  mendigando nas ruas, crianças fora da escola, desnutrição, doenças provocadas pela pobreza como subnutrição, diarréias, anormalidades de crescimento ósseo, deficiência mental por baixa nutrição....querem  que  isso tudo se mantenha em nome do que as "elites" deste pais chamam de MERITOCRACIA. 
Todo  classe merdia típico coxinha gosta  deste  termo, a  meritocracia, ou seja, você come se trabalhar. Você tem estudo se trabalhar. Você viaja se trabalhar. Então se a pessoa não trabalha pois o desemprego está em níveis alarmantes, essa gente da  "crasse merdia" propõe que o  governo  não faça nada, não pague  bolsa familia, pois onde já se  viu pobre querer comer sem  trabalhar, né  mesmo?


Fotos e fatos

Antes
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E depois que Lula/Dilma (PT) governaram para os pobres
Foto
Presta atenção nos detalhes. A diferença é abissal 
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Fernando Horta - abominável sociedade


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Em junho de 2001, o Jornal Nacional veiculava uma série de reportagens que viria a ser premiada. Marcelo Canellas e Lucio Alves apresentavam a “Fome no Brasil”. O dado revelado era que uma criança morria de fome no Brasil a cada cinco minutos. Em pleno “milagre neoliberal”, como gostam de citar alguns intelectuais e políticos de direita no Brasil, uma criança morria a cada cinco minutos no Brasil. Vou repetir, porque penso que o número deveria ser usado em qualquer discussão sobre política e economia de agora em diante. Ao começar a ouvir qualquer argumento dos defensores desta hipocrisia de direita, pare e escreva “em 2001, aos sete anos do governo FHC, uma criança morria de fome a cada cinco minutos no Brasil”. Repita ou escreva, não importa, mas sempre comece por esta informação. Em seguida, olhe a ginástica retórica que o interlocutor fará e avalie se ela se encontra no campo da ignorância ou da mácula moral insanável. Qualquer das duas opções, é uma conversa que não vale à pena.

Não sei se já mencionei, mas em 2001, uma criança morria de fome a cada cinco minutos no Brasil. O fato, chocante, inaceitável, inumano, é



Qual será a manchete principal do Fantástico hoje?

Golpe recolocou o Brasil no mapa da fome ou Joesley Batista nega existir conta de Lula e Dilma.

Eu aposto como nenhuma delas e você?

Briguilinas dominical

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Joesley Batista: conta de Lula e Dilma nunca, jamais existiu
A famosa conta suíça com US$ 150 milhões em propinas para o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a presidente deposta Dilma Rousseff nunca existiu; foi o que ficou claro nos novos depoimentos do empresário Joesley Batista à Polícia Federal; ele afirmou que apenas transferia doações eleitorais para o PT a partir daquela conta, que também foi usada para pagar despesas pessoais dele próprio, Joesley; com a repatriação aprovada após o golpe, os recursos foram legalizados e pertencem ao empresário – não a Lula ou Dilma; ou seja: era apenas a conta usada pela empresa para contabilizar suas doações eleitorais.
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Golpe recoloca o Brasil no mapa da fome


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Uma das principais conquistas recentes do Brasil, que foi a exclusão do Mapa da Fome em 2014, no governo da presidente legítima Dilma Rousseff, está ameaçada; de acordo com a manchete deste domingo do jornal O Globo, que apoiou sua deposição e troca por Michel Temer, o Brasil pode voltar a integrar esse grupo ultrajante de países; em 2014, o Jornal Nacional noticiava que o Brasil era um dos país que mais havia reduzido a pobreza no mundo; no entanto, desde 2015, ano de preparação do golpe, até agora, a economia brasileira afundou quase 10%, ampliando drasticamente o número de pobres

do Brasil 247
Os midiotas, coxinhas e paneleiros devem estar imensamente alegres, diria mesmo eufóricos em ter contribuído decisivamente para isso. Para eles ver e saber que a miséria e a fome alcança cada dia mais pessoas.
Imundos! ***




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Fidel Castro aos coxinhas, paneleiros e midiotários do Brazil


Fidel aos brasileiros roubados pelo Psdb, Pmdb, Dem e Cia:

"É preferível morrer pelo fogo, em combate, a morrer em casa, pela fome"
@Emanoel1953*

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PT erradica a miséria

Lula e Dilma pusseram em prática as políticas sociais defendidas pelo partido e tiveram exito numa das mais importante meta, acabar com a fome, acabar com a pobreza extrema.

Isso não é propaganda, isso é a realidade que estudos do Banco Mundial apresenta ao mundo.

Mas, aqui a oposição não vê. Tem sentido. Quando desgovenaram o país, nunca viram os pobres, imagine os miséraveis.

Ainda bem que nesses resultados tem minha ínfima contribuição. 

Assumo minha culpa, minha máxima culpa, por ter votados neles.




Daqui para melhor

12 anos de mudança e 36 milhões de brasileiros fora da linha da pobreza, que caiu em 76%, segundo o Banco Mundial. 12 anos de mudança e o Brasil, antes país da desigualdade, se transformou no símbolo maior de combate à fome, sendo hoje referência mundial no tema.
Só não vê quem não quer: os programas sociais de Lula e Dilma, como Bolsa FamíliaLuz Para Todos,Água Para Todos e Minha Casa Minha Vida, significaram um avanço tremendo para o Brasil. A renda dos mais pobres foi a que mais subiu (o que não significa que a dos ricos caiu), além de crescer em ritmo acelerado; temos as menores taxas de desemprego da série histórica; e a desigualdade foi de fato reduzida. E as boas notícias não param: recentemente, saímos - pela primeira vez - do Mapa da Fome da ONU!
Há muito a fazer, e os últimos 12 anos mostram que  estamos trilhando o longo caminho para um país mais justo, e não queremos voltar atrás.

Programa Brasil Sem Miséria vence prêmio por inovação pública

Plano de superação da extrema pobreza foi uma das 10 práticas vencedoras do 18º Concurso Inovação

O Plano Brasil Sem Miséria, além de manter 22 milhões de brasileiros fora da extrema pobreza, se destacou na forma de fazer gestão pública. Sua estrutura e sistemática que permitem aos órgãos do governo federal atuar sem sobrepor suas ações, enxergando o cidadão como único, fez com que o plano esteja entre as 10 práticas premiadas no 18º Concurso Inovação na Gestão Pública Federal.
A cerimônia que indicou a classificação de cada iniciativa foi realizada nesta terça-feira (8), em Brasília, e teve a presença da ministra do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, Tereza Campello. O concurso promovido pela Enap tem o objetivo de estimular a adoção de iniciativas inovadoras de gestão em organizações do governo federal, disseminá-las e valorizar servidores públicos que atuam de forma criativa.
O secretário extraordinário para Superação da Extrema Pobreza do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Tiago Falcão, comemora a classificação. “O Plano Brasil Sem Miséria coloca práticas inovadoras em gestão pública a serviço dos brasileiros que mais precisam. O prêmio reconhece essa iniciativa, fruto de muito empenho e do propósito de superar a miséria em nosso país. Para nós, o fato do Plano estar entre os finalistas já é uma vitória.”

Panzer-Division fez uma descoberta extraordinária

Guaribas (PI), a cidade onde Lula lançou o Bolsa Família, ganhou:
  • água encanada 
  • agências bancárias 
  • uma unidade básica de saúde 
  • mais escolas 
  • ruas calçadas  
  • os índices de mortalidade infantil caiu 
  • o analfabetismo caiu 
  • o aproveitamento escolar das crianças subiu 
  • e a fome desapareceu 
Um horror! Assim não pode, assim não dá ! Isso é uma desgraça !
Mas, mas, é o “mas” da editoria “o Brasil é uma m…” que infesta o PiG (*) e especialmente o jornal nacional.

Ação Brasil Carinhoso será ampliada


A Ação Brasil Carinhoso, que faz parte do Plano Brasil Sem Miséria, vai ser ampliada para atender famílias que vivem na extrema pobreza com jovens de até 15 anos, alcançando 8,1 milhões de crianças e adolescentes, e beneficiando 16,4 milhões de pessoas. Inicialmente, o programa era direcionado a famílias com filhos entre 0 e 6 anos. O anúncio foi feito em cerimônia no Palácio do Planalto, nesta quinta-feira (29). A presidenta Dilma Rousseff classificou a iniciativa como a mais forte de combate à pobreza extrema no Brasil.
“Eu tenho que o Brasil que nós todos queremos construir é um país de classe média. E, para isso, nós colocamos, como uma de nossas prioridades, desde o início do governo, de retirar 16 milhões de brasileiros da pobreza. E o que estamos anunciando é um passo decisivo para essa sociedade de classe média que desejamos.(…) Não há nada mais importante a fazer. Tenho certeza que vamos fazer”, afirmou Dilma Rousseff, que assinou medida provisória, enviada ao Congresso, para a ampliação da ação.
Os benefícios do Brasil Carinhoso serão depositados a partir de 10 de dezembro. Até agora, a ação já retirou 9,1 milhões de pessoas da extrema pobreza. Com a ampliação, serão mais 7,3 milhões. A ação engloba três pilares – renda, educação e saúde – com a garantia de que todas as famílias extremamente pobres com um ou mais jovens de até 15 anos tenham renda mínima superior a R$ 70 por pessoa. Ainda há o investimento em construção e repasse para creches e pré-escolas, com o aumento de 66% na verba destinada para alimentação das crianças.
“[O Brasil Carinhoso] nasce como uma iniciativa que o Brasil oferece aos seus filhos mais frágeis, para que possam crescer fortes e saudáveis, com as mesmas oportunidades dos outros brasileiros e brasileiras que têm casa, comida, roupa, remédio, brinquedo e escola. E que têm futuro. Nasce porque, junto a ele, uma série de programas se articulam para garantir o futuro. (…) O programa das creches, da alfabetização na idade certa e o da escola integral. Esses programas se articulam para garantir a saída da miséria extrema. A ação do Brasil Carinhoso articulada com todas essas ações, é uma ação que constrói hoje o futuro do nosso país”, completou.
Com a ação, o programa Saúde na Escola, do Ministério da Saúde, foi estendido às creches e pré-escolas. A distribuição de doses de vitamina A chegou a 2,9 milhões de crianças entre 6 meses e 5 anos, de junho a outubro, e ainda houve o aumento da oferta de sulfato ferroso para 1,4 milhão de meninos e meninas. Outra medida adotada foi a distribuição gratuita de medicamentos para asma – a segunda maior causa de internação e óbito de crianças.

Programas Sociais: Brasil é referência mundial


As políticas sociais desenvolvidas pelo Brasil, em especial as ações focadas na erradicação da extrema pobreza e da fome, têm despertado interesse cada vez maior da comunidade internacional. Esta semana, representantes da área de desenvolvimento social da Palestina, Tunísia, África do Sul, Egito, Quênia e Índia estão no país para conhecer as experiências exitosas de programas como o Brasil sem Miséria.

Com o objetivo de atender de forma conjunta à demanda crescente por informações e trocas de experiências, as delegações foram convidadas a participar esta semana (17 a 20 de janeiro) de um seminário sobre políticas sociais que inclui palestras, debates e visitas a campo. “Foi uma das soluções que encontramos para responder, de forma conjunta, a vários países e potenciais parceiros interessados em conhecer nossas experiências”, explicou o Secretário-Executivo do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS), Rômulo Paes de Sousa, durante a abertura do evento.

O seminário internacional “Políticas Sociais para o Desenvolvimento” é o primeiro de uma série que o MDS pretende fazer em parceria com a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e a Agência Brasileira de Cooperação (ABC). No contexto deste encontro, o MDS fez o lançamento da cartilha Plano Brasil sem Miséria traduzida para seis idiomas: inglês, espanhol, francês, russo, árabe e chinês. O material foi elaborado com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD).

“Os programas sociais desenvolvidos pelo Brasil estão chamando muita atenção internacional. Hoje, podemos influenciar positivamente outros países do Hemisfério Sul com a gestão e modelos inovadores de políticas sociais e seus resultados, e disponibilizar informações em outras línguas é fundamental para que possamos disseminar e compartilhar experiências”, avalia a Oficial de Projetos do PNUD Maria Teresa Fontes. No Brasil, o PNUD trabalha em parceria com o MDS na execução de projetos de cooperação técnica e no apoio direto a ações vinculadas ao Plano Brasil sem Miséria.


José Graziano da Silva assumiu formalmente a direção da Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), em 3 de janeiro. O novo Diretor-Geral pretende dar novo foco à segurança alimentar, fornecendo apoio a países de baixa renda 
e com déficit alimentar, especialmente os que estão em situação de crise prolongada.
Como Diretor-Geral, Graziano da Silva irá priorizar a erradicação da fome, a produção e o consumo sustentável de alimentos, maior equidade na gestão global de alimentos, a conclusão da reforma administrativa da FAO para melhorar sua eficácia e transparência e uma ampliação das parcerias no âmbito da Cooperação Sul-Sul
Fonte: ONU 

A questão da pobreza no Brasil

[...] Educação, Emprego e Terras

Entrevista com Claire Melamed, o chefe do projeto de crescimento e igualdade do ODI - centro acadêmico britânico Overseas Development Institute -, focado em desenvolvimento e questões humanitárias.

1. BBC Brasil - Apesar de um crescimento econômico significativo com distribuição de renda, o Brasil continua tendo bolsões de pobreza extrema. Por que é tão difícil erradicá-los? 

Claire Melamed – A questão da pobreza extrema é que os pobres não são pobres por falta de dinheiro. A falta de dinheiro na verdade é um sintoma de uma série de outras privações econômicas e sociais. Essas barreiras fazem com que seja muito difícil para alguns grupos participar e se beneficiar do crescimento econômico.
       
2. BBC Brasil - É um problema que vai além da renda? 

Claire Melamed – Certamente. Brasil tem motivos para ter orgulho de sua redução da pobreza e de seus programas de transferência de renda. Mas eles por si só não resolvem a pobreza. A renda é apenas uma parte. Um grande aspecto é a propriedade de terra, a distribuição de terra – algo que permanece desigual no Brasil.  Educação também é chave, e sua (melhoria) deve ir além do nível primário, já que o tipo de emprego sendo gerado hoje no mundo exige alto nível de conhecimento. Além disso, não tem sentido prover educação se não houver empregos no final da cadeia. E há limites para o que o governo pode fazer nessa área – talvez incentivar a iniciativa privada, fornecer crédito, melhorar o ambiente (de negócios).  "O foco (do Brasil) tem sido a transferência de renda, algo extremamente bem-sucedido, mas talvez estejamos vendo os limites dessa estratégia. Algumas pessoas podem ter tido aumento de renda, mas (não estão tendo acesso) a trabalho e serviços".
      
3. BBC Brasil - Apesar de a pobreza ir além da renda, ainda contabilizamos os mais pobres por critérios de renda. Como melhorar essa contagem? 

Claire Melamed – É uma briga entre querer prover dados simples e diretos que possam ser usados por autores de políticas públicas e que reflitam a realidade - ainda que de forma imperfeita -, e o desejo de tentar entender o que realmente está acontecendo na vida das pessoas (estudadas), o que é muito mais complexo.  Minha opinião é que os dados de renda têm um papel relativamente correto na descrição da pobreza, ao dar uma noção de quem é pobre ou não. Mas esses dados não explicam a pobreza ou como escapar dela.
      
4. BBC Brasil - Em um dos seus artigos, você diz que é importante perguntar aos mais pobres o que eles querem. 

Claire Melamed – Infelizmente, poucos governos e doadores têm feito essa pergunta. Por exemplo, algo desejado por pessoas pobres de diversos países é (a criação de) empregos estáveis. Mas países doadores prestam pouca atenção à questão do desemprego. Outro anseio é por uma melhor comunicação com o mundo: melhores estradas, melhor sistema de telefonia, menos isolamento. Além disso, muitas vezes nossa tendência é associar (o combate à) pobreza à agricultura, porque os mais pobres costumam se concentrar em áreas rurais. De certa forma, temos que nos concentrar em onde as pessoas estão. Mas também temos que pensar no futuro e nas mudanças em curso no mundo. Talvez uma pessoa pobre na área rural acredite que a solução para sua pobreza esteja em se mudar para a cidade e conseguir um emprego na indústria ou no setor de serviços.