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Mágicas

Se a candidata Dilma Rousseff cresceu, em todas as regiões do País, o que dirão os jornalistas contratados pelo PSDB para afirmar o contrário?...


 O obvio é que ela tem o apoio do presidente da República mais prestigiado popularmente de toda a história brasileira. É natural que se beneficie do reflexo da popularidade de seu patrocinador. 


Claro que José Serra tem também quem sustente, bem alto, sua candidatura: o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. 


Seria bom vê-lo às cinco da tarde, na Praça do Ferreira, defendendo os candidatos de seu partido. Será que o PSDB nos negará tal prazer?

Equívoco da mídia

Colunistas amestrados insistem em que Lula jamais elegerá a sucessora de sua preferência, a ministra Dilma Rousseff, porque Juscelino Kubitschek não viu seu ministro da Guerra, marechal Henrique Lott, ocupar seu lugar na Presidência da República.

O quadro é muito diferente, porém, e só os interesses do tucanato em retornar ao poder podem ditar tal tipo de raciocínio.

É preciso lembrar que a ascensão de JK à Presidência da República ocorreu em disputa com Juarez Távora, Adhemar de Barros e Plínio Salgado, em que ele conquistou apenas 33% do eleitorado. Muito diferente de Lula, reeleito brilhantemente no segundo turno.

Popularidade

Jamais se pode comparar a profundidade do prestígio popular de JK com o de Lula, em torno do qual se gerou uma paixão que chega próximo de credo religioso. Sem falar que os institutos de pesquisa mostram que ele atingiu o ápice da popularidade, com a simpatia de 81% da sociedade brasileira. Ficam contra ele apenas cinco por cento dos preconceituosos com o fato de um operário haver chegado à Presidência da República e estar realizando governo que impressiona o mundo, por sua competência, por seus êxitos.

Êxito

JK realizou um governo, fustigado pela mídia, a serviço da UDN e da direita, interessados ambos na implantação da ditadura militar, o que somente conseguiram em 1964. Hoje, ao invés da inflação daquele tempo, temos êxitos seguidos na economia, principalmente na magistral lição que Lula deu de enfrentar a crise econômica internacional. E, se ano que entra, o País retomar o crescimento anterior, qual será o impacto de seu sucesso no julgamento dos eleitores? Então não há como misturar e confundir situações diversas. Sem falar ainda que a blogosfera está aí atuante para conter a mentirada da grande mídia.


Senado

O presidente Lula vive aos sobressaltos, por conta de sua precária maioria no Senado, maioria que nem sempre atende a sua liderança, porque alguns de seus integrantes morrem de medo de gritos e ameaças de colegas do PSDB e do PFL. Daí seu empenho em eleger o maior número de senadores, agora gente com mais garra e coragem que alguns dos que ali estão, para dar apoio ao programa de governo de Dilma Rousseff, se ela for eleita sua sucessora. Claro que a imprensa, sempre contra o governo, acha que ele, ao invés de pretender construir maioria, quer se vingar de muitos que usaram o mandato senatorial para caluniá-lo e a seus principais auxiliares.



Lustosa da Costa

A mídia e os incautos

Rachado ao meio

A esta altura dos acontecimentos, vejo que a imprensa exalta a popularidade de seu generoso cliente, José Serra, garantindo que a candidata do PT estacionou na conquista da preferência popular. O que eu li, talvez não haja entendido.
É que o prestígio de Serra continua onde sempre esteve. Não há indicações de que o de Lula tenha decrescido, tanto quanto desejavam os meios de comunicação e precisava a oposição. Ao contrário, continua o presidente mais popular de nossa história. Tudo indica que Serra cumpre seu fadário, o da divisão, da fragmentação, da desunião.

Desunirá o PSDB que anda mal das pernas, desde que passou a enfrentar a competência e os êxitos de Lula. E assim permanecerá. Claro que, daqui para lá, os veículos de comunicação continuarão a garantir aos incautos que Serra será o futuro presidente, até sua derrota fatal. É o que tem acontecido desde que os tucanos ocuparam o poder e conseguiram atingir os donos de grandes veículos do Sul no ponto mais sensível do corpo humano, o bolso.

Torcida

Até agora, o pleito tende a ser plebiscitário, apesar de todo esforço da extrema direita em ameaçar a candidatura Dilm Rousseff com o ingresso no páreo do respeitado nome da senadora Marina Silva. Só o fato de estar ela sendo tão paparicada pelos tucanos e pelos jornalões que servem ao partido da oposição já deixa pairar a impressão de que ela entrou na disputa, por haver sido demitida do governo Lula com objetivo de prejudicar sua candidatura. E, óbvio, favorecer o candidato da oposição, José Serra. Será que ela quer isso em sua biografia?

Vereadora

Heloisa Helena, aquela que chamava todo mundo de ladrão, até ser processada como sonegadora de impostos, também foi paparicada pela mídia, a serviço do tucanato. Deu em nada. Terminou conquistando o modesto lugar de vereadora na capital de seu Estado. Será o que a senadora Marina Silva deseja?

Lustosa da Costa

Brasil tem seus inimigos, inimigos gordos

Esta CPI da Petrobras veio a propósito para dificultar o levantamento de muito dinheiro, necessário à exploração do petróleo no pré-sal para que depois a mídia conclua que a empresa estatal não tem condições de extrair o ouro negro, que deve, assim, entregar de mão beijada às empresas estrangeiras (Para isto, o governo dos Estados Unidos já nos ameaça com sua frota e a montagem de bases militares fortíssimas, de olho no petróleo da Venezuela e do Brasil.)


***

Lembrei-me do triste fim dos patriotas que sustentaram a campanha do "petróleo é nosso" e morreram nos cárceres ou na miséria. Um destes bravos foi o general Cardoso. Fico pensando comigo mesmo: será que FHC vai morrer tão pobre quanto o pai, depois dos agrados que fez, vendendo ações da Petrobras a preço de banana e doando poços de petróleo quando seu então genro era o encarregado dos leilões?
Lustosa da Costa

Lula pensa no povo

É  um simples operário nordestino que pensa no futuro do País, e não quer que seu petróleo seja alvo exclusivo da cobiça das multinacionais que deixem, aqui, como estão deixando no México, apenas os buracos e a lembrança da riqueza. Pretende que o ouro negro seja aplicado no desenvolvimento social do Brasil.

Não queremos doar nosso petróleo, como faz a Arábia Saudita, em troca da proteção dos Estados Unidos à anacrônica monarquia que controla o País. Como o Iraque, sob bombas, teve de fazer, vendo seu Congresso-fantoche homologar, como leis, mandamentos das companhias de petróleo norte-americanas e inglesas que exploram a principal riqueza daquele país.

Lustosa da Costa

Bandeiras da oposição

Os leitores pensam que PSDB e PFL nada têm a dizer, no próximo palanque eleitoral? Vão combater o presidente do Senado, José Sarney, que elegeram para o posto, e falar do encontro de Dilma Rousseff com Lina Vieira. Ou vocês pensam que o eleitor lá de Parintins, no Amazonas, em Santarém no Pará, não está vidrado em tal estória? Quer saber se houve mesmo este encontro entre a ex-secretária da Receita Lina Vieira, do PSDB, com a ministra-chefe da Casa Civil, em que esta pedia atendesse ao Poder Judiciário no sentido de agilizasse investigações sobre o empresário Fernando Sarney? Está certo que Lina não se lembra de quando foi tal encontro, não tem a agenda que o registre, não o comunicou, como era de sua obrigação, a seu chefe imediato, o ministro da Fazenda, mas insiste em que ele houve. E o País, ha mais de mês, marionetado por mídia, interessada em hostilizar o governo Lula, insiste em manter o encontro imaginário nas manchetes. E a oposição, que não tem mesmo nada a dizer contra o governo, já descobriu estas bandeiras: atacar Sarney e falar do encontro.

Decerto, todas as dezenas de milhões de eleitores brasileiros estão interessadas em tema tão importante.

Lustosa da Costa

Pobres voam

Demorei mais tempo que podia no Ceará e, quando fui adquirir passagem de volta a Brasília, paguei mais de mil reais, o que me surpreendeu.

É que compro meus bilhetes, com antecipação portanto, com tarifas promocionais. Por isso, é que os aviões estão voando sempre lotados.

E com personalidades que nos parecem estranhas porque vividas em um mundo em que, até bem pouco, não se tinha acesso a avião.

A gente cansa de encontrar senhoras idosas meio perdidas no "check in" porque é a primeira vez que vão estar voando.

Nunca se locomoveram de avião.

E gente nova, também, que estréia nos ares.

Saúdo, com entusiasmo, este novo Brasil que se vai tornando mais justo e mais generoso.

Maniqueísmo

Aquele mundo dividido entre bons e maus, puros e impuros, podia ter levado o PT ao isolamento e à destruição. A vida política não pode ser vista assim tão estreitamente, a não ser por quem detenha a força e possa dela se servir para montar governo com essa facção de intocáveis. Se Lula houvesse renegado acordos e aliança com "os outros", teria terminado o governo, rapidamente, como Fernando Collor.

Os tucanos, apesar de partirem de premissas de que são melhores do que os outros, perceberam que não podiam governar sozinhos. E deram ao PFL de Antonio Carlos Magalhães dois ministérios, malgrado a cara feia da socióloga, mulher do sociólogo que condenou a aproximação. Era impossível constituir base parlamentar sem os pefelistas.

Lula, por sua vez, não teria condições de governar, se não houvesse atraído o PMDB de José Sarney. Há bem pouco, se viu que foi a tropa de choque peemedebista (contra a tropa do cheque tucana) que defendeu o governo do golpe contra sua base político-parlamentar que começaria com a deposição de José Sarney da presidência do Senado. Agora mesmo, nesta chantagem da ex-secretária da Receita Federal contra a candidata Dilma Rousseff, quem acompanhou os debates no Senado viu que a resistência maior foi da bancada do PMDB que se convenceu de ser governo e como tal agiu. Sem as restrições, os poréns, os dramas da bancada do PT que não forma senão um conglomerado de egos desmedidos, cada um se achando capaz de salvar o mundo sozinho, sem a ajuda de ninguém.

Marolinha

Lembram-se de como FHC e colunistas amestrados por ele anunciavam a crise mundial como uma tsunami e queriam que Lula assumisse o papel de coveiro do Brasil?

O que eles queriam era a desgraceira, mesmo para que o presidente perdesse o troféu de chefe de Governo mais popular da história. Lula considerou a crise uma marolinha e infundiu otimismo na população para não se deixar entregar ao derrotismo.

A crise passou. Quase não atingiu o País. Os coveiros tucanos e seus capangas intelectuais perderam mais esta batalha. Quem ganhou foi o Brasil.

Não bater boca sobre Política ou Religião

Um dia destes, em festa de aniversário, cidadão muito educado se dispôs a discutir as posições que assumo neste espaço. Pedi-lhe desculpas, mas lhe disse que, em festas, em bares, em restaurantes, não gosto de debates que terminam em bate-bocas sobre política ou religião. Ele, a princípio, não quis aceitar minha posição o que me levou a mudar para outra roda.

Por uma razão muito simples, se alguém quer explicar a postura que assumo diante do governo Lula, faça-o aqui, por escrito. Nada de alterações principalmente porque estou certo de que não vou mudar as crenças do interlocutor nem ele vai alterar as minhas. Que cada um fique com a sua e passe bem.

No meu caso, sinto orgulho de dar apoio ao governo de um trabalhador nordestino, que botou no chinelo muito doutor de anel no dedo, falante em mais idiomas estrangeiros que porteiro de hotel europeu, por mil e uma razões.

A principal delas haver prometido (e cumprido), quando assumiu a presidência que nenhum brasileiro mais morreria de fome. E todos teriam acesso a três refeições por dia. E não foi só isto, porque seu êxito administrativo e político é reconhecido não apenas por 81% da população e sim pelo mundo inteiro que o consagrou como um estadista de primeira linha.
Lustosa da Costa

A direita ontem, hoje e sempre

Nos tempos de Getúlio Vargas, a direita tinha tanta força na difusão de suas calúnias contra o governo que terminou derrubado pelo suicídio do presidente da República. No momento, a situação é muito diversa pelo apoio dispensado ao governo por um partido bem organizado e pela solidariedade de 81% da população. Sem falar na globosfera que aclara tantas mentiras e desfaz tantas patranhas.

Certa feita, Carlos Lacerda concluiu artigo para seu jornal "Tribuna da Imprensa" chamando de ladrão respeitável adversário. Quando um colega indagou pelas provas de que dispunha para fazer tal afirmação, respondeu, negligentemente: "Agora, vou procurar as provas". Cinicamente afirmava aos íntimos que se publicasse, dia seguinte, cópia da carteira de identidade de um adversário e da página do catálogo telefônico contendo seus dados, podia chamá-lo de desonesto que todos acreditariam e achavam estar diante de provas cabais, conclusivas.

Hoje os tucanos agressivos, sem a mesma gramática, têm, por si, colunistas amestrados em que ninguém acredita. Por isso, a imprensa está dizendo que a próxima pesquisa de opinião pública vai provar a queda de prestígio de Lula, pelo apoio a José Sarney. É apenas mais uma mentira entre tantas que engendra e divulga. Para ver se cola.

Lustosa da Costa

Tucano pode

Nunca houve campanha tão violenta para destruir um homem público como a que move a mídia contra o presidente do Senado José Sarney, com a finalidade de tirá-lo do posto para colocar ali alguém que sirva à natimorta candidatura José Serra à presidência da República. Ah! sim. Houve a do mensalão contra o presidente Lula que envolveu até o irmão dele, acusado pela facção tucana da Polícia Federal de haver pedido dois mil reais a um amigo para pagar aluguel atrasado do barraco. Aliás, no fundo o que a imprensa quer é impedir que Lula eleja o sucessor. O alvo é praticamente o mesmo.

Inaceitável é que os senadores do PSDB não exijam que a filha de FHC, colocada por ele no gabinete do senador Heráclito Fortes, devolva o salário de 7 mil reais que recebia do Senado, sem trabalhar. Sem sequer comparecer ao prédio da Câmara Alta. Tucano pode!!!

Cadê a crise

Lembram-se os leitores do entusiasmo com que o tucanato, FHC à frente, comandando tropa de jornalistas amestrados, saudou a crise econômica internacional que ia fazer o País naufragar e, com ele, a popularidade de Lula e do PT? O presidente, sabiamente, não se incorporou aos profetas da crise que queriam luto antecipado pela sorte do Brasil e tratou de infundir otimismo na população. Deu certo. O que senti de crise foi o aumento do preço do coco, na Avenida Beira-Mar, de um real para um real e meio. Só. O resto só na televisão e nos jornais.

Foi embora

O jornalão paulista, conhecido como boletim do José Serra, é forçado registrar que a recessão no País acabou, segundo os bancos. A desgraça não aconteceu. Lula não despencou na popularidade, antes aumentou o prestígio. Quem sofreu na crise, mas muito pouco, pelas reservas acumuladas, foi FHC cuja filha foi obrigada a deixar o emprego de 7 mil reais por mês no Senado, sem obrigação de ir lá, sem trabalhar, sem assinar o ponto. Foi só.
Lustosa da Costa

Lustrosas

Gripe suína

Será que a mídia americana vai derrubar Barack Obama porque o país é campeão em vítimas da gripe suína, como parece querer fazer no Brasil?

Recibo


O senador Artur Virgílio até hoje não apresentou recibo provando que pagou ao Senado os dez mil euros que o diretor-geral da casa, Agaciel Maia, que ele acusa, com tanta veemência, lhe emprestou para gastar em Paris. Por que será este ódio? Por causa da cobrança?

Collor

O que os meios de comunicação querem mesmo é que Lula rejeite o apoio destes senadores, fique sem apoio parlamentar e perca o mandato como Fernando Collor. Ele preferiu governar, com apoio da maioria nas duas Câmaras Legislativas que é composta de tais parlamentares. Ficar sem o voto deles significa perder o posto. Só isto. É o que, aliás, quer a mídia golpista.

UNE coerente

Colunistas amestrados fingem surpresa quando a UNE defende a Petrobras e o governo Lula, tão preocupado com problemas sociais. O que eles queriam era a estudantada defendendo a entrega do pré-sal a companhias de exploração de petróleo estrangeiras e as privatizações da riqueza nacional que fizeram tantos milionários nos oito anos de governo tucano.

Sem cumplicidade
A rapaziada da UNE não está onde se encontra para defender negociatas com empresas públicas, como as da venda da Vale do Rio Doce, das Teles e de Volta Redonda que tanta alegria proporcionam a alguns órgãos de imprensa. Nem pensam em engajamento com as teses do tucanato, sustentadas pelos veículos de comunicação social.

Quem apóia quem
Razão assiste ao ministro da Educação quando declarou que não foi a UNE que aderiu ao governo e sim o governo Lula que encampou suas bandeiras e as colocou na prática. Quem melhorou foi a administração do País, agora, voltada para o interesse nacional e não dos países onde nosso presidente se considerava um deles, por falar tantos idiomas estrangeiros quando porteiro de hotel europeu.

Hipócrita cantilena moralista

As oposições parecem sem candidatos a postos majoritários e, principalmente, sem pregação.

Sua hipócrita cantilena moralista não esconde os terríveis pecados cometidos por ela nos oito anos de governo.

O programa Bolsa Família, que eles chamavam esmola e condenavam, está consagrado internacionalmente.

Os dois maiores partidos de oposição se convenceram de que não mais podem continuar, nos palanques, a condenar o que salva da fome mais de uma dezena de milhões de brasileiros.
Lustosa da Costa

Oposição sem temas

Que temas a Oposição vai explorar na campanha eleitoral? PSDB e agora PFL vão defender o programa da Bolsa Família que, no começo, chamavam esmola. Não podem atacar Lula que está com 80% da popularidade no País. E talvez tenham de saudá-lo como titular do Prêmio Nobel da Paz, a mais alta honraria internacional que poderá ser concedida ao estadista brasileiro. É para matar de inveja e despeito FHC, o sociólogo.

FHC

Vamos ver quem vai tirar fotografias ao lado de Fernando Henrique Cardoso, para conquistar votos. Há quem diga e não acredito que qualquer dia ele estará aparecendo por aí, a convite de seus eleitores que minguam a cada dia.

Inanição eleitoral

O postulante mais destacado à sucessão do presidente Lula é o governador do Estado de S.Paulo, José Serra, um dos fundadores do tucanato.

Ele parece não estar disposto a largar a boca rica do governo do Estado, com medo da popularidade da adversária Dilma Rousseff, prestígio transmitido por seu patrocinador, o presidente.

Este, apesar da torcida tucana para que naufragasse com o País na crise econômica internacional, nada de braçadas.

Está com mais de 80% de prestígio em todo o País e prestígio crescente entre outros protestados do mundo.

Não sabia de nada

Nada mais constrangedor que ouvir, da boca de um senador, passado na casca do alho, pois vem do ministério, do governo ou do mandato de deputado, que nada sabia do que se passava no Senado e que a imprensa transforma, a cada edição, em crime hediondo. Tal inocência, geralmente, dos puritanos e dos que se proclamam éticos, lembra frase atribuída ao presidente da Câmara Ulysses Guimarães, numa tarde de plenário cheio, conversando com experiente parlamentar, Israel Pinheiro Filho. Quando este lhe indagou se havia algum tolo entre os deputados presentes, Ulysses brincou: “O mais bobo aí engana, de 40 a 50 mil brasileiros, de quatro em quatro anos”. Israelzinho concordou: “Besta não chegou aí, virou suplente”.

Surpresa muita

Por isso, surpreendo-me com a proclamada inocência e surpresa de tais pais da pátria. Será que nenhum deles sabia que filha de FHC tinha uma “boca” no gabinete do senador Heráclito Fortes, de sete mil mensais, sem obrigação de comparecer ao trabalho, nem para assinar o ponto? Não há outros familiares de senadores e ex-senadores usufruindo das mesmas regalias? Ignoravam eles que, em lhes faltando euro ou dólar no exterior, podiam apelar para o diretor-geral Agaciel Maia que abriria, mesmo numa manhã de domingo, a agência do Banco do Brasil, para tirar o pai da pátria do aperto em Paris, esquecendo-se de cobrar, no retorno do viajante, os dez mil euros emprestados?

Por que não?

Se estes éticos de araque sabiam de tais ocorrências, em torno de que a mídia arma escândalos diários, por que não as denunciaram à presidência? Ou à opinião pública, através da tribuna parlamentar? Ou são tão inocentes que achavam que era melhor ficarem calados e não se incompatibilizarem com os colegas?

A culpa é do Sarney

Por isso, surpreende a quem ler os jornalões os pecados do Senado que tem um único responsável, um só culpado, o senador José Sarney. Sozinho, sem ajuda de ninguém, era autor de todo o mal feito, sem, sequer, pedir o apoio de outros membros da mesa que não entendo até agora porque não protestavam, não denunciavam? E o puritano Tião Viana, em quatro meses em que foi presidente, não percebeu nada? Se percebeu, por que não botou a boca no mundo, não levantou o escândalo?

Claro

Fica bem claro que esta é campanha da mídia, interessada em tanger o PMDB puro de Orestes Quércia para a candidatura de José Serra à presidência, - se este for candidato, - tisnando de corrupto o PMDB do senador José Sanery. E não interessa a ninguém. Os jornalões registraram que houve duas reuniões públicas, convocadas para pedir a renúncia do presidente Sarney do comando do Senado. A do Rio contou com a presença de 30 populares. A de São Paulo, de 70, incluindo transeuntes, que estavam passando. Sinal claro de que a opinião pública não está dando a menor pelota ao que diz a imprensa, sempre a favor do tucanato.