A mídia e os incautos

Rachado ao meio

A esta altura dos acontecimentos, vejo que a imprensa exalta a popularidade de seu generoso cliente, José Serra, garantindo que a candidata do PT estacionou na conquista da preferência popular. O que eu li, talvez não haja entendido.
É que o prestígio de Serra continua onde sempre esteve. Não há indicações de que o de Lula tenha decrescido, tanto quanto desejavam os meios de comunicação e precisava a oposição. Ao contrário, continua o presidente mais popular de nossa história. Tudo indica que Serra cumpre seu fadário, o da divisão, da fragmentação, da desunião.

Desunirá o PSDB que anda mal das pernas, desde que passou a enfrentar a competência e os êxitos de Lula. E assim permanecerá. Claro que, daqui para lá, os veículos de comunicação continuarão a garantir aos incautos que Serra será o futuro presidente, até sua derrota fatal. É o que tem acontecido desde que os tucanos ocuparam o poder e conseguiram atingir os donos de grandes veículos do Sul no ponto mais sensível do corpo humano, o bolso.

Torcida

Até agora, o pleito tende a ser plebiscitário, apesar de todo esforço da extrema direita em ameaçar a candidatura Dilm Rousseff com o ingresso no páreo do respeitado nome da senadora Marina Silva. Só o fato de estar ela sendo tão paparicada pelos tucanos e pelos jornalões que servem ao partido da oposição já deixa pairar a impressão de que ela entrou na disputa, por haver sido demitida do governo Lula com objetivo de prejudicar sua candidatura. E, óbvio, favorecer o candidato da oposição, José Serra. Será que ela quer isso em sua biografia?

Vereadora

Heloisa Helena, aquela que chamava todo mundo de ladrão, até ser processada como sonegadora de impostos, também foi paparicada pela mídia, a serviço do tucanato. Deu em nada. Terminou conquistando o modesto lugar de vereadora na capital de seu Estado. Será o que a senadora Marina Silva deseja?

Lustosa da Costa

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