E pra dizer que não falei mais dos corvos tucademospiganalhas, lá vai uma boa.
A corja é cirista desde criancinha. E por que?
Porque a unica chance que eles tem de irem para o segundo turno é Ciro sendo candidato.
Acredito e confio no espírito público do cearense.
Na hora exata ele desiste de ser candidato, apoia a Muié e trabalha para elege-la no primeiro turno.
E a Marina? Não tira mais votos do que Heloisa Helena tirou em 2006.
E a ultima pesquisa do DataFalha?
Confirmou que o Serrágio estagnou.
Saudações briguilinas.
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A mídia e os incautos
Rachado ao meio
A esta altura dos acontecimentos, vejo que a imprensa exalta a popularidade de seu generoso cliente, José Serra, garantindo que a candidata do PT estacionou na conquista da preferência popular. O que eu li, talvez não haja entendido.
É que o prestígio de Serra continua onde sempre esteve. Não há indicações de que o de Lula tenha decrescido, tanto quanto desejavam os meios de comunicação e precisava a oposição. Ao contrário, continua o presidente mais popular de nossa história. Tudo indica que Serra cumpre seu fadário, o da divisão, da fragmentação, da desunião.
Desunirá o PSDB que anda mal das pernas, desde que passou a enfrentar a competência e os êxitos de Lula. E assim permanecerá. Claro que, daqui para lá, os veículos de comunicação continuarão a garantir aos incautos que Serra será o futuro presidente, até sua derrota fatal. É o que tem acontecido desde que os tucanos ocuparam o poder e conseguiram atingir os donos de grandes veículos do Sul no ponto mais sensível do corpo humano, o bolso.
Torcida
Até agora, o pleito tende a ser plebiscitário, apesar de todo esforço da extrema direita em ameaçar a candidatura Dilm Rousseff com o ingresso no páreo do respeitado nome da senadora Marina Silva. Só o fato de estar ela sendo tão paparicada pelos tucanos e pelos jornalões que servem ao partido da oposição já deixa pairar a impressão de que ela entrou na disputa, por haver sido demitida do governo Lula com objetivo de prejudicar sua candidatura. E, óbvio, favorecer o candidato da oposição, José Serra. Será que ela quer isso em sua biografia?
Vereadora
Heloisa Helena, aquela que chamava todo mundo de ladrão, até ser processada como sonegadora de impostos, também foi paparicada pela mídia, a serviço do tucanato. Deu em nada. Terminou conquistando o modesto lugar de vereadora na capital de seu Estado. Será o que a senadora Marina Silva deseja?
A esta altura dos acontecimentos, vejo que a imprensa exalta a popularidade de seu generoso cliente, José Serra, garantindo que a candidata do PT estacionou na conquista da preferência popular. O que eu li, talvez não haja entendido.
É que o prestígio de Serra continua onde sempre esteve. Não há indicações de que o de Lula tenha decrescido, tanto quanto desejavam os meios de comunicação e precisava a oposição. Ao contrário, continua o presidente mais popular de nossa história. Tudo indica que Serra cumpre seu fadário, o da divisão, da fragmentação, da desunião.
Desunirá o PSDB que anda mal das pernas, desde que passou a enfrentar a competência e os êxitos de Lula. E assim permanecerá. Claro que, daqui para lá, os veículos de comunicação continuarão a garantir aos incautos que Serra será o futuro presidente, até sua derrota fatal. É o que tem acontecido desde que os tucanos ocuparam o poder e conseguiram atingir os donos de grandes veículos do Sul no ponto mais sensível do corpo humano, o bolso.
Torcida
Até agora, o pleito tende a ser plebiscitário, apesar de todo esforço da extrema direita em ameaçar a candidatura Dilm Rousseff com o ingresso no páreo do respeitado nome da senadora Marina Silva. Só o fato de estar ela sendo tão paparicada pelos tucanos e pelos jornalões que servem ao partido da oposição já deixa pairar a impressão de que ela entrou na disputa, por haver sido demitida do governo Lula com objetivo de prejudicar sua candidatura. E, óbvio, favorecer o candidato da oposição, José Serra. Será que ela quer isso em sua biografia?
Vereadora
Heloisa Helena, aquela que chamava todo mundo de ladrão, até ser processada como sonegadora de impostos, também foi paparicada pela mídia, a serviço do tucanato. Deu em nada. Terminou conquistando o modesto lugar de vereadora na capital de seu Estado. Será o que a senadora Marina Silva deseja?
Lustosa da Costa
Lula fará sua sucessora, diz dono do Ibop
Joel Leonidas Teixeira Neto é um dos mais intuitivos analistas do cenário político nacional. Dono do IBOP - Instituto Briguilino de Opinião Pessoal -, ele acompanhou com lupa todas as eleições realizadas no país desde 1989.
Agora, faltando pouco mais de um ano para a sucessão presidencial, Leonidas faz uma análise que o consagrará se acertar. Se errar? Bem, dará às pessoas o direito de igualarem seu ofício às brumas da especulação.
Em entrevista ao blogueiro Briguilino, Leonidas aposta que Lula, conseguirá fazer a sucessora – a ministra Dilma Rousseff. Também afirma que o PT está em processo de evolução.
O que os acontecimentos da semana passada revelaram sobre o PT?
Que o partido deu um passo a mais na direção de sua consagração. O PT vem desde sua fundação dizendo que é sério, que é ético, que trabalha pelo Brasil de uma maneira diferente dos outros partidos. A aprovaçã recorde do governo Lula prova isto. Aqui está o diferencial. Aqui começa o charme. Todas as suas lideranças permanecem. Apesar da campanha criminosa patrocinada pelo PIG. Estrelas como José Dirceu, Luiz Gushiken e Antonio Palocci continuam brilhando. Eu não diria que o partido é perfeito, mas está caminhando para isso.
Mas por trás do apoio ao PMDB e ao senador Sarney não está exatamente um projeto de poder do PT?
É um projeto de poder do presidente Lula e do partido. O desempenho eleitoral do PT depois do mensalão foi um um sucesso. Em 2006, com, o partido venceu em estados expressivos, inclusive na Bahia. Nas eleições municipais de 2008, entre as 100 maiores cidades, ganhou em várias. Lula sempre foi contra a reeleição e só resolveu disputá-la para continuar seu otimo governo. Sua reeleição foi um plebiscito para decidir se deveria continuar governando mais quatro anos ou não. Tudo indica que agora ele fará sua sucessora justamente por que o 2º mandato foi melhor que o 1º. E o povo dará o 3º mandato a Dilma Rousseff por causa das mesmicimas razões.
Ao contrário da tucadempiganalha - pouca gente -, o senhor aposta que Lula, com toda a popularidade, conseguirá eleger a sucessora.
Uma coisa é ele participar diretamente de uma eleição. Outra, bem diferente, é transferir popularidade a alguém. Com o surgimento de novas lideranças no PT e com a volta de seus principais quadros, o presidente se empenhou em criar um candidato, que é a Dilma Rousseff. Isso ocorreu de maneira muito natural. Ela nunca disputou uma eleição, mas tem carisma, jogo de cintura e simpatia. Aliás, carisma não se ensina. É intransferível, ela tem. E eu afirmei que ela seria eleita presidente do Brasil no dia 22/05/2006, quando assistia a entrevista dela no Roda Viva. Convenhamos, foi uma grande sacada. As pessoas não entendem o que isso significa. Mas minha intuição é fantástica tenho zeitgeist".
Porém já existem pesquisas que colocam Dilma Rousseff na casa dos 20% das intenções de voto.
A Dilma, em qualquer situação, teria 30% dos votos - PT -. Com o apoio de Lula, seu índice sobe para o patamar de mais de 50%, o necessário para ela vencer a eleição. Se ano que vem a eleição for plebiscitária Dilma x PSDB, ela vence no 1º turno. O candidato sendo José Serra a surra é 5% maior tenho certeza. Esse talvez seja a diferença se o candidato for o Aécio. A transferência de votos será igual ou maior do que em 89 de Brizola para Lula. A diferença é que agora vai ocorrer em todo o território nacional, e não apenas no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul como aconteceu naquela eleição.
Diante do quadro político que se desenha, quais são então as possibilidades dos candidatos anunciados até o momento?
Faltando um ano para as eleições, o governador de São Paulo, José Serra, lidera as pesquisas. Ele tem cerca de 40% das intenções de voto. Mais ou menos o que tirou em 2002, e disso ele não passa é o teto. Aécio sendo o candidato pode chegar aos 45%. Dilma ganharia no 1º com 55% dos votos válidos. A única possibilidade de ter 2º turno na eleição presidencial do ano que vem é se Ciro Gomes for candidato [o que acho que não ocorrera]. Caso Ciro seja o vice da Dilma...aí é um passeio.
A entrada em cena de Marina Silva, que deixou o PT para disputar a eleição presidencial pelo PV, altera o quadro sucessório?
A Marina é a pessoa cuja história pessoal é linda. É humilde, foi agricultora, trabalhou como empregada doméstica, tem carisma, história política e já enfrentou as urnas. Além disso, já estava preocupada com o meio ambiente muito antes de o tema entrar na agenda política. Ela dificilmente tiraria mais votos do que Heloísa Helena tirou em 2006. É na candidatura tucademo.
Na hora de votar, o eleitor leva em consideração o perfil ético do candidato?
Uma pesquisa do Ibop constatou que 70% dos entrevistados admitem já ter cometido algum tipo de prática antiética e 75 % deles afirmaram que cometeriam algum tipo de corrupção política caso tivessem oportunidade. Isso, obviamente, acaba criando um certo grau de tolerância com o que se faz de errado. Talvez esteja aí uma explicação para o fato de alguns políticos tucademos e outros personagens muito conhecidos ainda não terem sido definitivamente sepultados.
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Freiras, sonsos e oportunistas
Na boa, sem ofensa, ela e Heloisa Helena podem ser ótimas freiras, mas são péssimas politicas. Aliás o PT tem uma boa cota de não-políticos, sonsos e oportunistas. Ainda não sei em que categoria colocar Mercadante, se na segunda ou na última.
O Cristovão Buarque é sócio fundador da categoria “oportunista”. Para ser politico é preciso ou ler “O Príncipe” de Maquiavel ou, não sendo letrado, entender porque cargas d’agua alguém criaria uma frase como “dividir para conquistar”. Quem não entender que era absolutamente necessário colocar Virgílio contra Sarney (e vice-versa) não é politico. É um banana.
Quem não entender a necessidade de um partido trabalhista (e nacionalista) implantar o arcabouço jurídico do pré-sal, não vai entender porque manter Sarney é um meio necessário para o fim maior da soberania energética nacional.
Quem achar que nenhum fim justifica nenhum meio, ou é uma freira ou é um não-politico ou um sonso ou um oportunista.
Em tempo: observe que freiras, sonsos e oportunistas SÃO políticos…
Quanto às chances eleitorais de Marina…
Acho bom ela arranjar um jeito de gerar energia a partir do bagre…
Francisco
Vai Marina para o PV
Eu acho é graça da tamanha importância que alguns jornalistas, especialistas políticos e formadores de opinião(?) estão dando à provável candidatura de Marina da Silva a presidência da republica pelo PV.
Na verdade o que isso demonstra é que a tucademopiganalha já sabe que perdida a eleição de 2010 está. Tudo o que desejam é que a sova seja menos humilhante.
Se a disputa for plebicitária - oposição x governo - e o candidato da corja for o Serra a peía é maior - 60% a 40% -. Caso seja o Aécio Neves é um pouco menor a surra - 55% a 45% -.
Qual for o candidato não será páreo para a Dilma Rousseff (Lula).
E sobre a Marina Silva, lembram da Heloisa Helena em 2006? Será a mesma coisa.
Enquanto for interessante para o PIG ela será usada, elogiada... depois jogada para escanteio, esquecida ou e ridicularizada.
Anotem.
Na verdade o que isso demonstra é que a tucademopiganalha já sabe que perdida a eleição de 2010 está. Tudo o que desejam é que a sova seja menos humilhante.
Se a disputa for plebicitária - oposição x governo - e o candidato da corja for o Serra a peía é maior - 60% a 40% -. Caso seja o Aécio Neves é um pouco menor a surra - 55% a 45% -.
Qual for o candidato não será páreo para a Dilma Rousseff (Lula).
E sobre a Marina Silva, lembram da Heloisa Helena em 2006? Será a mesma coisa.
Enquanto for interessante para o PIG ela será usada, elogiada... depois jogada para escanteio, esquecida ou e ridicularizada.
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Caindo a máscara
O que é legal, nessa brigalhada sem fim dos políticos, é que a gente fica sabendodas sacanagens de todos eles, inclusive daqueles que se julgam melhores que os demais: Heloisa Helena sonega impostos, Arthur Virgílio mantém um aspone no exterior por nossa conta, Cristovam Buarque teve a mulher nomeada pelo Agaciel Maia etc etc.
Paulo Bonifácio de Lima
Salvador - BA
Inversão de papéis
Quando Luiz Inácio Lula da Silva tomou posse em 2003, uma das primeiras cartadas políticas dele foi definir José Sarney (PMDB-AP) para presidir o Senado. A escolha gerou tensão no PT e cobranças de quem pedia ventos renovadores no parlamento. A então senadora Heloísa Helena (PT-AL) começava ali o caminho de saída do partido, exclusão depois precipitada na votação da reforma da Previdência.
Nos primeiros tempos de Lula, Sarney foi não apenas presidente do Senado. Foi, junto com Antonio Carlos Magalhães (então PFL-BA), o garante da precária estabilidade política na Casa. Tanto que Lula gostaria de lhe ter proporcionado mais um biênio em 2005. Não conseguiu. A resistência titânica do principal aspirante à vaga, Renan Calheiros (PMDB-AL), ajudou a derrubar na Câmara dos Deputados a emenda constitucional que permitiria reeleição no meio da legislatura.
Depois, Renan e Sarney entenderam-se novamente e recompuseram a parceria. Uma sociedade que ao longo dos últimos anos funcionou como bússola de Lula no Senado. Graças a movimentos pendulares meticulosamente executados Sarney e Renan mantinham o presidente da República sob controle. Lula passou a depender do que se convencionou chamar de “PMDB do Senado”.
Mas, como o poder -mais ainda quando forte- rejeita a tutela, o PMDB do Senado entrou na linha de tiro depois da reeleição de Lula. Em 2007, sob bombardeio, Renan Calheiros teve que renunciar à Presidência por pressão do PT, que ameaçava engrossar os votos pela cassação do senador alagoano. Depois, o PT aliou-se ao PSDB para tentar emplacar Tião Viana (PT-AC) . A aliança Sarney-Renan reagiu aliando-se ao Democratas e conseguiu manter-se na sela. Mas a represa já estava rachada, sem conserto.
A crise atual é consequência. Ou, como gostam de dizer os aliados de Sarney e Renan, resultado do caos político cozinhado na fogueira de vaidades e de ambições, especialmente do PT. O distinto público, que nada tem a ver com esses jogos, sai ganhando. Beneficia-se com o vazamento de lixo pelas brechas abertas na represa rachada. É o que costuma acontecer nessas situações. Quando o poder está coeso, tem ampla liberdade de movimentos com o dinheiro público. Quando não, fica como agora, à mercê da vigilância e da fiscalização.
O fato é que os papéis se inverteram. Hoje é Sarney quem, pendurado no pincel, depende de Lula para garantir a sobrevivência política. Daí que ontem tenha deixado isso claro, numa nota de menos de seis linhas. O DEM ainda está com Sarney, mas não se sabe até quando resistirá a engrossar o caldo de uma crise política nesta reta final antes da sucessão. E se o DEM aderir à coligação tucano-petista Sarney estará
liquidado. Terá que deixar o cargo.
A cadeira seria assumida interinamente por Marconi Perillo (PSDB-GO), que conduziria a sucessão. E o PMDB poderia retaliar o PT e o Palácio do Planalto, produzindo uma saída não incondicionalmente alinhada a Lula. É um risco que o governo não quer correr. 2010 está logo aí. Eis também por que Lula defende Sarney quase todo dia.
Há porém uma variável fora de controle. O fluxo de malfeitos no Senado parece inesgotável. São anos e anos de bagunça, impunidade e desfaçatez. Qualquer outro no lugar de Sarney já teria sido mandado para o corredor da morte do Conselho de Ética e apeado da cadeira.
Sarney está queimando aceleradamente gordura política. Porque nem o mais crédulo dos sarneyzistas acredita que as barbaridades agora descobertas aconteciam no Senado sem que nenhum senador tivesse conhecimento. É história da carochinha. Conversa para boi dormir.
Qual é o risco? Lula odeia ter que pagar a conta política pelas tropeçadas dos outros. O movimento de ontem de Sarney, ao dizer que os ataques a ele são na verdade dirigidos a Lula, soam como um pedido de socorro. Ou seja, um sinal de fraqueza. O poder tem horror à fraqueza. Mas o jogo está feito.
Nos primeiros tempos de Lula, Sarney foi não apenas presidente do Senado. Foi, junto com Antonio Carlos Magalhães (então PFL-BA), o garante da precária estabilidade política na Casa. Tanto que Lula gostaria de lhe ter proporcionado mais um biênio em 2005. Não conseguiu. A resistência titânica do principal aspirante à vaga, Renan Calheiros (PMDB-AL), ajudou a derrubar na Câmara dos Deputados a emenda constitucional que permitiria reeleição no meio da legislatura.
Depois, Renan e Sarney entenderam-se novamente e recompuseram a parceria. Uma sociedade que ao longo dos últimos anos funcionou como bússola de Lula no Senado. Graças a movimentos pendulares meticulosamente executados Sarney e Renan mantinham o presidente da República sob controle. Lula passou a depender do que se convencionou chamar de “PMDB do Senado”.
Mas, como o poder -mais ainda quando forte- rejeita a tutela, o PMDB do Senado entrou na linha de tiro depois da reeleição de Lula. Em 2007, sob bombardeio, Renan Calheiros teve que renunciar à Presidência por pressão do PT, que ameaçava engrossar os votos pela cassação do senador alagoano. Depois, o PT aliou-se ao PSDB para tentar emplacar Tião Viana (PT-AC) . A aliança Sarney-Renan reagiu aliando-se ao Democratas e conseguiu manter-se na sela. Mas a represa já estava rachada, sem conserto.
A crise atual é consequência. Ou, como gostam de dizer os aliados de Sarney e Renan, resultado do caos político cozinhado na fogueira de vaidades e de ambições, especialmente do PT. O distinto público, que nada tem a ver com esses jogos, sai ganhando. Beneficia-se com o vazamento de lixo pelas brechas abertas na represa rachada. É o que costuma acontecer nessas situações. Quando o poder está coeso, tem ampla liberdade de movimentos com o dinheiro público. Quando não, fica como agora, à mercê da vigilância e da fiscalização.
O fato é que os papéis se inverteram. Hoje é Sarney quem, pendurado no pincel, depende de Lula para garantir a sobrevivência política. Daí que ontem tenha deixado isso claro, numa nota de menos de seis linhas. O DEM ainda está com Sarney, mas não se sabe até quando resistirá a engrossar o caldo de uma crise política nesta reta final antes da sucessão. E se o DEM aderir à coligação tucano-petista Sarney estará
liquidado. Terá que deixar o cargo.
A cadeira seria assumida interinamente por Marconi Perillo (PSDB-GO), que conduziria a sucessão. E o PMDB poderia retaliar o PT e o Palácio do Planalto, produzindo uma saída não incondicionalmente alinhada a Lula. É um risco que o governo não quer correr. 2010 está logo aí. Eis também por que Lula defende Sarney quase todo dia.
Há porém uma variável fora de controle. O fluxo de malfeitos no Senado parece inesgotável. São anos e anos de bagunça, impunidade e desfaçatez. Qualquer outro no lugar de Sarney já teria sido mandado para o corredor da morte do Conselho de Ética e apeado da cadeira.
Sarney está queimando aceleradamente gordura política. Porque nem o mais crédulo dos sarneyzistas acredita que as barbaridades agora descobertas aconteciam no Senado sem que nenhum senador tivesse conhecimento. É história da carochinha. Conversa para boi dormir.
Qual é o risco? Lula odeia ter que pagar a conta política pelas tropeçadas dos outros. O movimento de ontem de Sarney, ao dizer que os ataques a ele são na verdade dirigidos a Lula, soam como um pedido de socorro. Ou seja, um sinal de fraqueza. O poder tem horror à fraqueza. Mas o jogo está feito.
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