Carta à senadora Marta Suplicy
Marta Suplicy torna-se humorista, abandonará a política?
Responde Martraíra
- Se você não tivesse filiada ao PT nas eleiçoes de 2010, será que teria sido eleita?
- Por qual partido?
- Com que estrutura?
- Com qual tempo de propaganda no rádio?
- Com qual tempo de propaganda na tv?
O belo papel de Marta Suplicy
Marta Suplicy pede filiação ao Pig
Dedico a Marta Suplicy
- Ingratidão é a fraqueza escancarada. Não conheço uma mulher de vergonha e valor que sofra desse mal.
- A mulher ingrata é tão perigosa quanto a mentirosa e infiel. São fracas e constroem estruturas sem fundações.
- Se a ingratidão é filha da soberba, Marta Suplicy é mãe das duas.
Marta Suplicy fora do tom
Política
Marta tem ou não tem vergonha?
O que atormenta Marta Suplicy
Sobre o Autor
Queres ser bom?...
Luis Nassif - A antipatia e a eficiência de Marta Suplicy
Marta Suplicy é madame, é esnobe. É antipática, também. Seu universo de convivência é o da elite paulistana, os salões frequentados por empresários e pela mídia. Ela divide os amigos entre os bem vistos e os mal vistos pelos jornais. Se alguém de sua relação cai em desgraça com a mídia, cairá em desgraça com ela também. Tem um nariz insuportavelmente empinado.
Com toda essa soma de defeitos, porém, na condição de prefeita Marta logrou uma administração inesquecível, especialmente para a periferia. Literalmente inesquecível, especialmente para a população periférica.
Junte todos os defeitos apontados no primeiro parágrafo, a antítese de um político popular e compare com a gratidão que lhe é devotada pela periferia, para se ter uma ideia da grandeza de seu trabalho. A periferia de São Paulo aprendeu a gostar, a admirar e a ser grata a uma madame incapaz de um gesto populista. Tão madame que não repetia roupas, em lugar do populista padrão, com caspas no cabelo e sempre disposto a tomar uma no boteco com os eleitores.
Não sei o caminho que trilhará daqui por diante. Mas o PT perde um grande quadro.
Palavras de ministros, por Jânio de Freitas
no Folha de São Paulo
Aos olhares simplificadores, as atitudes da ex-ministra Marta Suplicy e do Gilberto Carvalho pareceram críticas de igual intenção. E até de igual importância. Muitos precisam alegrar-se com o que apareça, para reconstruir-se depois de lançarem a desconstrução como programa eleitoral. E ruírem.
Se alguém esperasse que Marta Suplicy se demitisse com uma carta de agradecimento pela oportunidade recebida, poderia supor também algum significado maior na carta pontiaguda que cravou na presidente e, claro, divulgou na internet. Mas Marta Suplicy foi só a Marta Suplicy.
Gilberto Carvalho também foi Gilberto Carvalho. Calmo, delicado, com a franqueza de sempre, disse verdades sobre o governo, sobre a Presidência de que é o secretário-geral e sobre Dilma Rousseff. Suas constatações resultam em críticas que são inquestionáveis no fundamento e não ficam nas estreitezas temáticas dos economistas e dos jornalistas.
Dilma Rousseff não lidou bem com os políticos, de fato, em seu primeiro mandato. A par da maneira de ser, e de ter com políticos uma experiência sobretudo de convívio entre companheiros, Dilma sucedeu o traquejo e flexibilidade de Lula. Contraste estiolante. O mesmo em relação ao que Gilberto Carvalho chamou de "movimentos sociais", em cujas "demandas [Dilma] avançou pouco". Nesse quesito, Dilma e o governo apegaram-se a poucas diretrizes, com realce para a distribuição de renda pelos salários e a saúde pelo Mais Médicos. O demais ficou por conta dos seus responsáveis, com resultados variáveis.
O apoio para tornar os assentamentos produtivos pode ter aumentado, mas a reforma agrária como um todo "não foi o que os movimentos esperavam". Muito longe disso. E mais longe ainda, sem possibilidade de ressalva alguma, foi o descaso com a demarcação de terras indígenas e com a proteção devida às aldeias sob o tiro de tomadores de terras, quando não caem por fome e doença mortíferas.
O crescimento da "resistência ideológica e econômica fortíssima à questão indígena" leva Gilberto Carvalho a uma conclusão mais ampla, como causa: "A direita cresce porque cresce". Mas a verdade é pior. No problema dos indígenas, a ação "da direita" cresceu porque o governo lhe cedeu espaço e força. E é duvidoso que busque recuperá-los.
Gilberto Carvalho acentua a deficiência, com resultados graves, "de diálogo com os principais atores na economia", por falta de "competência e clareza" do governo. Sem dúvida. Nesse caso, ainda que mantido o diagnóstico do ministro, a responsabilidade deve ser compartilhada pelos dois lados. Os "principais atores na economia" investiram muito na pressão e na chantagem. No país em que ter dinheiro é tudo, os portadores deste justificado sentimento, ainda por cima, chegaram a Dilma viciados por 16 anos de Fernando Henrique e Lula e respectivas curvaturas.
Nesse capítulo, cabe um acréscimo à deficiência de diálogo citada pelo ministro: a deficiência de comunicação com o país foi imensa. Dilma e o governo pagaram, pagam e pagarão muito por isso. E o país também.
A propósito, Gilberto Carvallho fez, à margem do seu tema, uma afirmação também útil, quando indagado se continuaria ministro: "Qualquer ministro que falar qualquer coisa [sobre o novo ministério] estará falando bobagem". Imagina os jornalistas.
Briguilina do dia
Cultura Viva completa 10 anos com mais de 4 mil Pontos de Cultura implantados
O principal instrumento do Cultura Viva são os Pontos de Cultura, entidades não governamentais sem fins lucrativos que desenvolvem ações culturais continuadas nas comunidades locais. Mas, além disso, o programa trabalha também com os Pontões de Cultura e com o Cadastro Nacional de Pontos e Pontões de Cultura.
A ministra da Cultura, Marta Suplicy, destacou a importância dos Pontos de Cultura e do Cadastro Nacional: “É preciso que os pontos de cultura consigam realizar seus compromissos sem precisar contratar nenhum tipo de serviço, os pontos de cultura devem começar como pontos e voar cada vez mais”, aponta.
Marta afirmou as expectativas a respeito dos pontos de cultura e sua independência: “Queremos que eles tenham o perfil para aceitar o Vale-Cultura e que possam se beneficiar disso. Que levem cultura aos trabalhadores, além do programa Cultura nas Escolas”, finaliza.
Vale-Cultura
Iniciativa criada para facilitar e estimular acesso a produtos e serviços culturais, o Vale-Cultura oferece benefício de R$ 50,00 mensais ao trabalhador que tenha seus direitos regidos pela CLT e ganhe até cinco salários mínimos.
O beneficiário pode usar seu cartão do programa para ir ao teatro, cinema, museus, espetáculos, shows, circo ou mesmo comprar CDs, DVDs, livros, revistas, jornais, instrumentos musicais, além de pagar mensalidade de cursos relacionados a artes.
Até o fim de julho, o Vale-Cultura já emitiu 223 mil cartões e R$ 20,3 milhões já foram gastos pelos usuários em 13 mil estabelecimentos.