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Google Fiber: serviço de banda larga e tv

do Olhar Digital

Google Fiber Divulgação
Google apresentou oficialmente,hoje, quinta-feira (26/07), em Kansas City, o Google Fiber, seu serviço de banda larga e televisão nos Estados Unidos.

A empresa promete uma internet 100 vezes mais rápida do que as principais norte-americanas e garante que a velocidade de download será de 1 Gigabyte por segundo para downloads e uploads.

O Fiber também vem com serviço de TV com canais locais e integrado ao Netflix e YouTube, possibilitando assistir conteúdo ao vivo ou por demanda, quando o usuário quiser. Além disso, é possível gravar até oito programas simultâneos e armazená-los na nuvem (com 1 Terabyte disponível no Google Drive).

Os equipamentos que funcionam como central de todo o conteúdo foram batizados de Network Box. Eles contam com 2 Gigabytes de espaço para armazenamento em seu disco rígido, transmitirão vídeo em até 1080p, terão quatro entradas Ethernet e funcionam como pontos de Wi-Fi.

Anatel revisa qualidade da 3G

As altas taxas de reclamações sobre o serviço de internet móvel levaram a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) a abrir uma consulta pública para revisão da regulamentação sobre a gestão de qualidade deste e de outros serviços de telefonia celular, em 12 de julho deste ano.
Quanto ao serviço de banda larga móvel, foi realizado um levantamento das reclamações recebidas pela agência governamental para verificar os principais motivos das queixas dos usuários – e assim aperfeiçoar os novos parâmetros de qualidade que serão propostos às operadoras.O objetivo da consulta pública nº 27 é aceitar contribuições para que a Anatel possa criar novos indicadores de qualidade do serviço de telefonia celular. Entre os serviços avaliados, está o de internet móvel. Também chamada de 3G, a tecnologia ainda não havia chegado ao país quando os últimos parâmetros de qualidade do serviço de telefonia celular foram regulamentados.
A Anatel constatou que o principal motivo de reclamação era a indisponibilidade de conexão, que ocorreu em 49% dos casos relatados. Em segundo lugar, estão as baixas taxas de conexão, com 33% das queixas. Em seguida, 9% das reclamações estão relacionadas à queda de conexão. Os demais motivos, como não ativação ou bloqueio injustificado do serviço, somam 9%. O levantamento foi feito com base em reclamações de janeiro a outubro de 2008 feitas à Assessoria de Relação com o Usuário (ARU) da Anatel.
Parâmetros de qualidade novos
Sendo assim, a proposta da agência é a criação de 03 indicadores de qualidade para a internet móvel, que possam minimizar as principais reclamações dos usuários:
  1.  Taxa de conexão ao acesso banda larga: avalia a disponibilidade do serviço, verificando se as tentativas de acesso à internet são estabelecidos com sucesso. A meta proposta é uma taxa de 98% de sucesso na conexão.
  2. Taxa de queda do acesso banda larga: o indicador pretende avaliar se, uma vez estabelecida a conexão, ela se mantém ao longo do tempo. O patamar mínimo de estabilidade da rede. A meta proposta é uma taxa de 5% aceitáveis de queda de conexão.
  3. Garantia de velocidade contratada: garante patamares mínimos para que a velocidade ofertada no serviço seja cumprida. Segundo a proposta da Anatel, a garantia de apenas 10% de velocidade mínima, conforme consta em muitos contratos firmados pelas operadoras, é inadimissível. A meta proposta é uma garantia de velocidade contratada de 50%. A Anatel estuda a garantia de 30% da velocidade nos horários de pico e de 50% nos de menor tráfego de dados.

Além desses indicadores, a agência propõe outros, a longo prazo, como a garantia de investimentos para a ampliação da rede, treinamento e desempenho econômico – para assim evitar degradações futuras na qualidade e desempenho das prestadoras. Há ainda outros indicadores, ligados à avaliação da qualidade de prestação do serviço.
A consulta pública nº 27 da Anatel será encerrada às 24h do dia 26 de agosto de 2010. Caso queira contribuir, acesse o site do órgão regulador.

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Telebrás quer banda larga barata

Conversa rápida com Rogério Santana, presidente da Telebrás:

- O senhor gostou da entrada dos portugueses (PT) na banda larga ?
- Se eles ofertarem com um preço competitivo, vai ser ótimo, respondeu Santana.
- Eles substituiriam a Telebrás ?
- Não, eles entram na última milha.
- A chegada de um novo player não o entusiasmou ?
- Sim ! Um novo concorrente com mais dinheiro aumenta a concorrência e baixa o preço.
- Então, o senhor está dando um recado para os espanhóis, também ?
- Para todas as empresas, respondeu Santana.

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Principal objetivo do PNBL é aumentar a concorrência

Estimular a concorrência, eis o principal objetivo da Telebrás, empresa estatal escolhida como gestora do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que pretende executar um ambicioso programa para elevar o número de residências atendidas pela banda larga de 12 milhões para 40 milhões em 2014. “Nosso papel será utilizar a fibra óptica do governo brasileiro para gerar uma nova rede de transporte de comunicação de dados, que concorrerá com as redes privadas existentes, no sentido de oferecer aos pequenos provedores um meio mais barato, neutro, incentivando a concorrência”, diz Rogério Santanna, presidente da Telebrás.
Segundo a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, o PNBL receberá cerca de R$ 13 bilhões até 2014. Desse total, R$ 7,5 bilhões correspondem a linhas de crédito do BNDES, sendo R$ 6,5 bilhões para a compra de equipamentos de telecomunicações de tecnologia nacional e o restante para micro, pequenas e médias empresas. O objetivo é atingir cem cidades em 2010, levando a esses municípios o que se chama tecnicamente de “backhaul” (a infraestrutura básica que permite acesso à internet). Nessa primeira etapa, serão usados 11.357 km da rede de fibras ópticas do governo. Em 2014, serão 25 capitais com 30.803 km de fibras.
Segundo o plano, o acesso será oferecido por pequenos provedores privados, usando, principalmente, a tecnologia sem fio de terceira geração (3G). “A Telebrás não pretende vender serviços no varejo, a não ser que ninguém queira fazer isso”, explica Santanna. “O que queremos é estimular a concorrência, sobretudo nas cidades do interior, nas periferias das grandes cidades e nas regiões condenadas à desconexão eterna.”
O presidente da Telebrás diz que a concorrência se dá em apenas 174 cidades. “Em outras 2.135 cidades há um operador monopolista e nas demais cidades ninguém tem interesse em oferecer o serviço, porque são muito pequenas. A saída, portanto, é introduzir a concorrência, dando um papel à Telebrás de utilizar as fibras ópticas do governo, que estão em maior parte ociosas, para criar uma nova rede de transporte de dados em alta velocidade para ser explorada comercialmente por pequenos provedores privados.”
Santana afirma que a meta é reduzir também o custo de acesso da banda larga no Brasil. No PNBL há dois preços: R$ 35 para o plano comum, com velocidade entre 512 e 784 kbps (quilobits por segundo) e R$ 15 para o plano com incentivos, com velocidade de até 512 kbps e com limitação de downloads. “Com isso, as operadoras vão sair da zona de conforto onde vivem atualmente. O Brasil tem o mais caro serviço telefônico do mundo. Mesmo se tirarmos as pesadas taxas de impostos, algumas delas anacrônicas, como o ICMS de 44%, ainda assim teremos uma conta telefônica muito cara.”
Para as operadoras de serviços de telecomunicações, a entrada de novos competidores no mercado brasileiro é sempre um instrumento positivo. Mas as regras atuais do mercado de telecom, estabelecidas desde 1998 quando o setor foi privatizado, não devem ser desobedecidas e qualquer alteração no modelo atual precisa ser discutida no Congresso Nacional.
“Qualquer novo competidor pode adquirir licença na Anatel e prestar serviços em qualquer ponto do território nacional. Mas é preciso seguir as regras existentes”, diz Eduardo Levy, presidente-executivo do Sindicato das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil). Segundo a entidade, “a entrada de competidores com eventual tratamento privilegiado para a obtenção de licenças, espectro radioelétrico, financiamento e tratamento tributário diferenciado distorce as práticas saudáveis de funcionamento de um mercado competitivo.”
Em 2009, as operadoras investiram R$ 17 bilhões. “A perspectiva é que os investimentos continuem crescendo este ano, havendo ou não desoneração tributária ou uso dos fundos setoriais que acumulam recursos de mais de R$ 36 bilhões e não são utilizados em qualquer programa de incentivo às empresas do setor.” (G.C.)

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DEM contra a banda larga

O DEM, partido do vice de Serra, vai entrar hoje na justiça contra a reativação da telebras, responsável pela implementação do Plano Nacional de Banda Larga, que pretende dar acesso rápido e barato á internet a 40 milhões de usuários.


O líder do DEM na Câmara, deputado Paulo Bornhausen, disse nesta terça-feira que o partido apresentará uma Arguição de Descumprimento de Preceito Fundamental (ADPF), utilizada para contestar atos do poder público que tenham causado lesão a preceito fundamental. A intenção é impedir que a Telebrás volte a atuar como empresa e passe a controlar o mercado de banda larga.
- Queremos suspender a possibilidade de a Telebrás voltar a ser empresa – explicou Bornhausen.
Sem a Telebras, as teles ficam com o monopólio das redes de internet e, para implementar o plano, o Governo terá de subsidiá-las em impostos e entregar a rede de 16 mil quilômetros de fibras opticas que já  montadas nas torres de transmissão de energia do sistema Eletrobras (Furnas, Chesf) e da rede mantida pela Petrobras. E elas vão continuar nos impingindo o serviço caro e ruim que fornecem.
Ontem mesmo tinha pedido a um colaborador para melhorar a conexão de meu escritório. A Virtua, da Net, cobrava 270 reais por seis Mb, mas não instalava – centro do Rio, viu? – e a Oi mandava primeiro comprar outra linha de telefone para, depois, “ver o que podia fazer”.
Se depender do partido do Indio do Serra, nossa internet vai continuar a ser por tambores ou por sinais de fumaça. E os lucros das teles vão continuar crescendo a jato.

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Telebrás, Banda larga e as verdadeiras razões das teles

A Folha traz matéria hoje dizendo que as teles vão perder R$ 20 bi com a Telebrás. É a manchete. Só que abaixo afirma que, segundo o presidente da Telebrás, com a intra-gov do governo elas vão deixar de faturar entre R$ 600 milhões e R$ 700 milhões. É que a estatal vai passar a ser a rede de telecom das grandes redes de administração direta.

Vamos por partes. As teles não estão contra o Plano Nacional de Banda Larga (PNBL). Estão contra a Telebrás porque ela será uma das peças de regulação do mercado. E elas não querem que o mercado de venda de capacidade de rede no atacado, para outros provedores de telecom, seja regulado. Se a Telebrás entra nele, hoje monopólio delas, vai mudar a política de preços. Já anunciou isso.

E tanto isso é verdade que entraram na Justiça contra regulamento da Anatel que trata do preço da venda de capacidade do backhaul, o trecho da rede que liga o backbone à entrada da cidade. Aí está o verdadeiro motivo de conflito. A perda do mercado dos serviços de governo, como o atendimento à rede do Datasus e do Serpro, é mais cortina de fumaça, porque os valores cairam muito nos últimos anos, graças à concorrência. Ainda bem. Continua>>>

Plano de expansão da banda larga foca expansão de serviços públicos


Em meio às discussões mercadológicas e sobre a capacidade de infraestrutura que envolvem a primeira etapa do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), apresentado na semana passada, o governo federal já procura enxergar as possibilidades que a geração de maior oferta de internet rápida pode significar em termos de execução de políticas públicas em fases mais avançadas do programa. Dez ministérios trabalham em conjunto para colocar o PNBL em prática. Está na mira a expansão de serviços eletrônicos nas áreas tributária, de saúde, educação e segurança, bem como a melhoria da gestão pública e dos canais de comunicação entre órgãos governamentais e a população.
Indicado para presidir a Telebrás em sua nova fase, Rogério Santanna, atual secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, admite que o atual desenho do fornecimento de banda larga no país, feito majoritariamente por grandes empresas privadas, impede que o poder público amplie seus serviços eletrônicos. Citando dados da Net Serviços, Santanna mostra que as principais operadoras consideram economicamente inviável fornecer cobertura de internet rápida para quase 60% dos municípios brasileiros.
“Dispomos de muitos serviços de governo eletrônico, mas que não podem ser generalizados porque não há infraestrutura. A nota fiscal eletrônica está se tornando realidade, mas vamos supor que uma cidade não tenha cobertura ou tenha uma internet muito cara, a empresa continuará com o ônus de fazer tudo em papel. Será prejudicada por uma burocracia ultrapassada”, afirma Santanna. Um dos idealizadores do PNBL, ele disse ao Valor que “uma série de aplicações que precisa ser generalizada está sendo gestada” no âmbito do novo plano.
A estratégia pretende centralizar grande parte dos serviços públicos na infraestrutura que será controlada pela Telebrás, proporcionando acirramento da competitividade no setor. “Uma vez que o serviço de conexão se tornar commodity, novos empreendimentos vão surgir. As empresas do futuro não são as de hoje, elas estão para nascer.” Saúde e educação serão setores beneficiados.
“A telemedicina facilitaria a transmissão de exames. Na educação temos um grande problema: o Estado possui hoje mais de 100 mil tipos conteúdos didáticos [videoaulas, filmes] de domínio público. Trata-se de material de qualidade, com certificação internacional, que não está sendo usado pelas escolas públicas porque não têm rede adequada. Os conteúdos públicos acabam sendo mais usados pelas escolas particulares”, exemplifica Santanna.
Outro caso emblemático do gargalo tecnológico relacionado à ineficiência da cobertura de internet no Brasil envolve o Censo 2010, que coletará dados em 58 milhões de domicílios. Os pesquisadores estarão equipados com modernos aparelhos de GPS e 220 mil computadores de mão de última geração, mas não poderão transmitir as informações pela rede mundial por falta de cobertura em 7 mil postos de coleta, informa o site especializado “Convergência Digital”. “Vamos gravar os dados em pen drives, que terão de ser transportados fisicamente”, justifica Eduardo Pereira Nunes, presidente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nunes disse ao site que nenhuma empresa do setor se interessou em participar da licitação para prover o serviço.
O diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonias e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), Eduardo Levy, destaca que, nos últimos dez anos, a iniciativa privada investiu cerca de R$ 180 bilhões na ampliação da infraestrutura de internet e outros serviços.
“Nós acreditamos que o setor privado tem condições de fazer frente a todos os desafios do PNBL. Assim como há concessões no serviço de aviação, de transporte coletivo, os serviços de tecnologia podem ser prestados pelas empresas ou pelo poder público. Poderia compreender esse tipo de complicação [política agressiva do governo com a refundação da Telebrás] se o custo do nosso serviço fosse alto ou ruim.”

Fabricantes de equipamentos se animam com plano de banda larga


As medidas prometidas pelo governo para incentivar a indústria brasileira de equipamentos de redes de telecomunicações devem triplicar o faturamento dos fabricantes nacionais de transmissores, cabos de fibra óptica e modems de acesso a internet. A estimativa é de representantes do setor que estiveram reunidos ontem com a ministra da Casa Civil, Erenice Guerra, para conhecer as diretrizes do Plano Nacional de Banda Larga. O programa prevê um gasto de R$ 6,5 bilhões com a compra de equipamentos para atualizar as redes das estatais que serão usadas no projeto.
“O plano deve mais que triplicar o faturamento conjunto de todas as empresas. Em alguns casos, pode multiplicar por até seis vezes a receita e quase triplicar o número de empregados”, disse Jorge Salomão, presidente da Padtec, fabricante de sistemas de transmissão de dados, que participou do encontro com a ministra. No Brasil há oito empresas que faturam anualmente R$ 1,2 bilhão e empregam cerca de 2,5 mil pessoas.
Volume. Na avaliação dos fabricantes, o plano, lançado na quarta-feira pelo Palácio do Planalto, vai permitir que as empresas nacionais possam aumentar o volume de produção e se credenciarem inclusive para competir no mercado internacional. “As empresas nacionais vão ter oportunidade de contratar mais gente e fornecer uma boa tecnologia com preço competitivo internacionalmente”, disse Roque Versolato, presidente da Gigacom, que produz rádios transmissores.
A partir de setembro o governo deve lançar os editais de contratação de equipamentos para atualizar e unificar as redes de fibras ópticas que serão utilizadas como infraestrutura principal do projeto. Serão usadas redes da Eletrobrás, Petrobrás e Eletronet.
Segundo Versolato, o volume de compras estimado pelo governo permitirá à indústria nacional alcançar um patamar de produção que garantirá o atendimento da demanda e permitirá a venda de equipamentos com preço mais baixo. “Tendo o volume de produção que nos foi mostrado conseguiremos produzir em larga quantidade produtos com qualidade e gerando tecnologia para as empresas nacionais.”
Há a expectativa de que também haverá demanda para equipamentos na construção ou ligação das redes secundárias, que vão fazer a conexão efetiva com o usuário final. “O programa potencializa um enorme mercado. Quarenta milhões de residências é um senhor projeto”, disse Jorge Salomão, referindo-se à meta do governo.
Edgar Bortoloni, presidente da Parks – que fabrica redes fixas e sem fio – era o mais empolgado com o plano. “Não existe nada no mundo hoje que se iguale a esse plano para incentivo da indústria local. Foi além da nossa expectativa”, disse o executivo.

Governo Federa debate plano da banda larga com representantes da sociedade


Uma série de reuniões entre representantes da sociedade e do governo federal estão sendo realizadas hoje em Brasília para discutir o Plano Nacional de Banda Larga, lançado quarta-feira (5/5). Participam desses encontros a ministra Erenice Guerra (Casa Civil), Cezar Alvarez (coordenador dos Programas de Inclusão Digital do governo federal) e Rogério Santana (secretário de Logística e Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento), bem como empresas operadoras de telefonia, de equipamentos de telecomunicações com tecnologia nacional, especialistas em tecnologia da informação e comunicação, prestadores de serviços de telecomunicações e representantes de usuários.
Nos encontros desta sexta-feira também serão discutidos a composição e os nomes dos indicados para o Fórum Brasil Digital, que o governo criará, no âmbito do PNBL, como instância permanente de discussão de questões relacionadas à internet rápida no país.
Todos os setores já foram ouvidos ao longo da elaboração do Plano Nacional de Banda Larga. No dia 2 de fevereiro houve reunião do presidente Lula com especialistas em tecnologia da informação e comunicação e representantes de usuários. No dia 5 de fevereiro, foram feitas reuniões na Casa Civil com empresas operadoras de telefonia e prestadores de serviços de telecomunicações. E, no dia 9 de fevereiro, Alvarez encontrou-se com representantes de lan houses.

PNBL: Brasil escreve nova história

O anúncio nesta 4ªfeira, pelo governo, das linhas do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL) encerra um período de muita especulação, e de posições contrárias à definição de um programa de governo escondidas em denúncias que se esvaíram por falta de sustentação. 


O programa prevê investimentos de R$ 13 bi até 2014, diretos na Telebrás e em desonerações tributárias. 


O PNBL permitirá elevar o número de conexões em banda larga, de 12 milhões em 2009, para mais 27 milhões nesse período, com o acesso sendo comercializado a R$ 35,00/mês por conexão de 560 kbps. Continua>>>

Banda Larga prevê capitalização da Telebrás em R$3,2 bi


O Plano Nacional de Banda Larga contempla a capitalização da Telebrás em 3,22 bilhões de reais entre 2010 e 2014, informou a Casa Civil nesta quarta-feira.
“Efetivamente, a Telebrás está sendo reativada. É claro que dentro de uma modelagem própria, voltada e focada na questão da gestão da banda larga para fazer a gestão dessa rede física”, disse a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra.
“O papel da Telebrás não é substituir ou limitar a iniciativa privada, de forma nenhuma. Ao contrário, o papel da Telebrás é usar a infraestrutura de que a União já dispõe para incentivar a iniciativa privada.”
Segundo a ministra, a empresa terá uma estrutura “enxuta” e atuará prioritariamente no atacado, “fornecendo insumo para que tanto empresas pequenas quanto empresas grandes possam prestar o serviço ao usuário final”.
A meta do governo é quadruplicar o número de municípios com acesso em banda larga até 2014, atingindo uma marca próxima de 40 milhões de domicílios, acrescentou.
Na BM&FBovespa, as ações preferenciais da Telebrás disparavam 33,5 por cento, para 2,65 reais, às 12h25. No mesmo horário, o principal índice da bolsa paulista, do qual a Telebrás não faz parte, subia 0,6 por cento.
Reportagem de Isabel Versiani e Bruno Peres

A Telebrás vai gerir Plano de Banda Larga e poderá levar internet a usuário


A Telebrás — estatal que controlou até 1998 o sistema nacional de telecomunicações e que atualmente cumpre apenas funções administrativas — será a gestora do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), que será lançado hoje pelo governo federal. Foi publicado ontem fato relevante na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) informando que a Telebrás poderá inclusive entregar a internet em alta velocidade ao usuário final (residências e empresas), desde que não haja disponibilidade do serviço privado.
O PNBL, destinado à inclusão digital num país onde mais da metade dos municípios não conta com banda larga, está em costura no governo desde setembro de 2009. Apenas 20,8% dos domicílios brasileiros têm internet em alta velocidade.
Segundo o fato relevante, caberá à Telebrás implantar a rede privativa de comunicação da administração pública federal e prestar apoio a políticas públicas de conexão à internet em banda larga para universidades e centros de pesquisa, entre outros. Ela também ficará responsável em prover infraestrutura para as empresas privadas.
Outras empresas foram estudadas para assumir a gestão do PNBL. Entre elas Correios, Serpro, Dataprev e até mesmo uma nova estatal. A Oi também apresentou proposta com investimentos de R$ 27 bilhões, valor considerado alto pelo governo.
A opção pela Telebrás, segundo os técnicos do governo, é porque ela seria o caminho mais rápido, fácil e era a empresa pública mais estruturada para a função. Desde 2007, quando o governo começou a estudar a possibilidade de usar a Telebrás como gestora, houve forte alta das ações da empresa na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa).
No ano, acumulam 166%.
Já o Ibovespa registra queda de 5,42% no período.
Tarifa deverá variar entre R$ 15 e R$ 35
A tarifa dentro do programa deverá variar entre R$ 15 e R$ 35, para atingir as classes C e D.
Os investimentos necessários preliminarmente para a implantação do PNBL até 2014 são de R$ 6 bilhões. Parte destes recursos, R$ 3,5 bilhões, deverá vir do Tesouro, e o restante, da rentabilidade da própria atividade a partir do terceiro ano. O dinheiro será usado na construção de infraestrutura de rede.
O BNDES pode financiar até R$ 5 bilhões.
O projeto é atender em 2010 cem cidades com banda larga, sendo entre 16 e 18 capitais.
Para isto, serão gastos cerca de R$ 270 milhões, recursos já disponíveis da Telebrás e de sobras dos ministérios. Porém, um problema ainda não está resolvido: a questão das redes de fibras óticas da Eletronet, que administra os cabos da Eletrobras.
Existe uma disputa antiga na Justiça, entre o governo e a Alcatel-Furokawa, sobre quem é dono destas redes. A decisão mais recente da Justiça reconhece a posse da União.
A infraestrutura da Eletronet e da Petrobras soma 21 mil quilômetros de fibras ópticas e é importantíssima para a expansão da banda larga, porque ela é que permitirá levar o serviço aos municípios do país.

NÃO EXISTEM FRONTEIRAS PARA O OLIGOPÓLIO DO PIG. NEM O PIG TEM FRONTEIRAS


Folha e Globo atacam internet. Itália de Berlusconi ataca o Google
25/fevereiro/2010 18:26

Saiu no
New York Times, na primeira página desta quinta-feira: Itália condena três funcionários do Google em caso de privacidade.
O Google postou um vídeo em que três adolescentes batiam num menor com síndrome de Down.
O vídeo ficou no ar dois meses, foi muito acessado e o Google tirou do ar duas horas depois de a Justiça determinar.
A lei italiana responsabiliza funcionários e editores de empresas de mídia por crimes que a publicação tenha cometido.

A Itália tem uma das tarifas de comunicação na internet mais baixas da Europa.
Por pressão do primeiro ministro Berlusconi, dono do maior conglomerado de mídia do país, entre televisão, jornais e revistas – uma espécie de Globo italiana – o Parlamento analisa várias leis para restringir o uso da internet.

A história é velha.
Aqui no Brasil, Eduardo Azeredo (o do mensalão tucano) e Marco Maciel (que serviu a todos os governos, menos o do PT) tentaram imobilizar a internet brasileira.
(Para defender os interesses de quem, amigo navegante ?)
(É bom não esquecer que Marco Maciel é autor do projeto de lei que deu a Medalha da Comunicação a Roberto Marinho …)

Foi preciso o presidente Lula vetar o que eles tramaram.
Na China, o Google sofre com invasões de hackers sofisticados que querem identificar dissidentes que participem de salas de bate papo, no Google.
É por isso que a Folha(*) e o PiG (**) são contra a expansão da banda larga e o acesso dos pobres.
A internet é o novo campo de batalha da liberdade de expressão.

Paulo Henrique Amorim

Telebrás - Investigar, sim! Fazer o jogo das teles, não!


Alguns dias atrás alertei aqui que o jogo em relação à Telebras ia ficar pesado. Há interesses e dinheiro demais em jogo para que não fosse assim. A denúncia da Folha de S. Paulo sobre uma ligação entre o ex-ministro José Dirceu e um empresário que comprou parte da falida Eletronet e seus direitos sobre a rede pública de fibras óticas intaladas nas torres de transmissão de energia é parte deste jogo.
Sai no jornal e já vem o Deputado Paulo Bornhausen, líder do DEM, pedindo CPI. Este deputado, você lembra, fez dias atrás um discurso em que defendia que o negócio da banda larga fosse entregue às teles.  E disse. com todas as letras, que o contrário, que o controle da interconexão fosse pública, era um “risco Dilma”.
Está na cara que este é um jogo para evitar que o Estado assuma o controle da rede de interconexão e crie concorrência de verdade na distribuição domiciliar da banda larga. A banda larga é, a médio prazo, entre outras coisas, o fim do serviço de telefonia.
O fim, portanto, da mina de ouro. Continua>>>

Livre concorrência


Os pequenos provedores de Internet tiveram na tarde desta sexta-feira uma reunião com o governo e deixaram o encontro satisfeitos com a possibilidade de poder participar da rede pública de banda larga. Foi muito além do que o otimismo deles podia prever. O governo acenou com a possibilidade de aplicar o instrumento do uso social na rede pública, até como instrumento para regular os preços no mercado.
Atualmente um pequeno provedor paga preços considerados exorbitantes às concessionárias de telefonia fixa por links de acesso, o que, para os ISPs, não apenas inviabiliza qualquer ação social, como também qualquer negócio no provimento do acessso à Internet.
Principalmente nas áreas mais densamente povoadas onde há o interesse econômico mais forte das teles. A concorrência é desigual e isso já foi objeto até de ação na Secretaria de Direito Econômico movida pela Abranet contra a Telefônica. Agora, a regra vai mudar.
Durante a reunião, a Secretária-Executiva da Casa Civil, Erenice Guerra, disse aos provedores que o governo não abre mão de utilizar a rede publica de banda larga como instrumento de regulação de preços neste mercado.
Para os provedores, a informação soou como sendo um pedido para que eles concorram diretamente com as concesssionárias e ofereçam o provimento à Internet nas localidades dessas áreas, onde o preço imposto pelas teles é inatingível para a população de baixa renda.
Por exemplo, no Rio de Janeiro a banda larga chega para alguns bairros e outros não.Chega na beira da praia, mas não numa favela próxima. São nessas áreas que o governo espera que a concorrência dos pequenos faça a diferença e obrigue as concessionárias a baixar seus preços para a população.
Como diziam os privatistas, são os benefícios da livre concorrência…

Bom sinal. Teles detestaram decreto da banda larga



Como escreveu ontem Brizola Neto,  aqui , não foi muito clara a notícia que saiu ontem sobre o decreto que criará o Plano Nacional de Banda Larga. Mas os sinais são bons: as empresas telefônicas estão “bufando” contra o decreto e, mesmo aquelas que preferiram botar as barbas de molho reagiram com “cara de quem não gostou”. Isso é um indicador de que elas não vão ter o que queriam, isto é, o monopólio das telecomunicações de dados.
O que mais esperneou foi o presidente da Abrafix, associação das teles fixas. Disse que a reativação da Telebras é “loucura e desperdício”. E o que este senhor José Fernandes Pauletti, presidente da Abrafix propõe? Veja que “beleza”:
“Segundo o presidente da Abrafix, se o governo quer que todo brasileiro tenha acesso à internet, precisa distribuir uma quantia mensal e o cidadão escolheria a operadora onde quisesse gastar aqueles créditos para acessar a internet, seja pela rede das teles fixas, das operadoras de TV a cabo, das empresas de telefonia celular ou de pequenos provedores.”
Viram que maravilha? O Governo cria a “Bolsa Net”, dá o dinheiro às pessoas e elas vão entregar para as teles. Pronto, está resolvida a questão da inclusão digital no Brasil e as teles ficam de  bolso ainda mais cheio, com seu serviço caro e ruim.
Este Dr. Pauletti devia era pedir desculpas à população pelos maus serviços que as operadores de telefonia prestam aos usuários de telefone e de internet. Ele, aliás, sabe bem o que é isso, pois foi vice-presidente e presidente da Telemar, uma das campeães de má-qualidade.
Olhe para o gráfico que ilustra este post. Essa posição do Brasil, lá atrás em democratização e qualidade do acesso à internet, mesmo sendo os brasileiros os usuários que mais tempo passan na rede, é obra das teles.
Elas teem autoridade moral para virem falar em “loucura e desperdício”?

Banda larga logo

Uma matéria publicada ontem no Valor Econômico, assinada pelo repórter Danilo Fariello, de Brasília, informando que o Presidente Lula solicitou ao Ministério do Planejamento um estudo de  avaliação da viabilidade de que o governo, através de uma empresa estatal,  cuidasse de toda a rede de uma rede de  conexão de dados no país, desde a  infraestrutura e até a  oferta até o usuário final ou que, pelo menos, partilhasse esta tarefa com outros provedores de acesso, teles ou não, sobretudo nas áreas menos rentáveis.


O projeto apresentado anteriormente pelo Planejamento previa que o Governo cuidasse da rede, mas deixasse para teles e outras empresas a distribuição domiciliar da conexão, o que os técnicos chamam de “última milha”.


Um amigo aventou a hipótese de o presidente esteja preocupado com uma eventual “operação-tartaruga” das teles em fazer a distribuição final da rede nacional de banda larga, que poderia “desmontar” o  lucrativo e ineficaz  serviço que prestam hoje, por ter de oferecer um produto mais barato  e melhor. Isso, disse-me ele, poderia frustrar o plano de Lula de lançar o programa de inclusão digital ainda em seu mandato.


Um sinal deste interesse do presidente foi o enviar o próprio o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, foi ao Rio, na semana passada. Adams conseguiu que, na sexta-feira, o Desembargador Sidney Hartung desse uma liminar devolvendo a posse ao Governo, através de Furnas,  das redes de fibra ótica da falida Eletronet, cujo processo se arrasta na Justiça Fluminense. uma decisão do Tribunal de Justiça mandou  devolver  às empresas do setor elétrico os cabos . No entanto, até a semana passada, a juíza Ellen Garcia Mesquita Lobato, da 5ª Vara Empresarial do TJ do Rio ainda não havia formalizado a decisão e a infraestrutura,  continuava em posse da massa falida. “Houve uma inércia insustentável da juíza”, disse Adams ao Valor. E, segundo o jornal, disse que a União   fará o que for necessário(grifo meu) para manter a rede da Eletronet liberada para o governo.


Posto aí em cima o vídeo da fala de Lula, na segunda-feira, sobre o plano de banda larga, na abertura da Conferência Nacional de Comunicação. Foi retirado do ótimo site Convergência Digital, onde há muita informação sobre o tema. Inclusive  a de que a Claro e e a TIM Brasil, Rogério Takayanagi repetiram que não têm condições de fechar o pacote de oferta da banda larga popular, com a isenção do ICMS, proposta pelo governo de São Paulo pelo valor proposto – já caro – de R$30.


A banda larga de Serra foi a Batalha de Itararé cibernética do governador paulista.