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Para tudo enquanto a esbórnia reina


Nesses dias orgiásticos do calendário ocidental e cristão, ai de quem quiser resistir no mundo real
 
Para tudo.

Um ciclone tropical de alta temperatura e variadas cores varre este país sambeiro sem pedir passagem. Reinados multifacéticos, dotados de incontroláveis poderes devassos emanados das profundezas do infinito, substituem republicanos governantes de ternos e colarinhos brancos.

Ai de quem não fechar a portinhola do seu cérebro nervoso e abrir as comportas dos seus instintos selvagens.

É de lei. É da cronologia.
 
O povo nas ruas
No cordão do Bola Preta, hoje, a hora de extravasar em bandos
Ai de quem neste hiato submisso aos ditames da carne quiser falar do preço do feijão, da conta do celular, da gasolina cara, da falta de transportes, dos salários, do desemprego, do subemprego, da educação precária, da saúde zero, da ladroagem pública e privada, da pouca vergonha, da bofetada do Renan Calheiros, do escárnio do Henrique Alves, da corrupção ampla, geral e irrestrita
 
Até quarta ou quinta-feira o manto de um cintilante arco-ires pairará sobre montes, planícies e praias divinais, produzindo o mais ébrio e orgástico dos efeitos contagiantes. É a fúria primitiva da liberdade sacrílega, cerceada no ano inteiro das conveniências e das subserviências.

Em tempos de carnaval, sob o reino do Momo, toda nudez será festejada
É a festa de Deus e do diabo na terra do sol, que já na Grécia socrática dispensava o recato para celebrar a fertilidade do solo e a fartura com calça de veludo e bunda de fora. Festa de arromba, que hoje, mais audaz, todos os males espanta e toda timidez esfrangalha.
 
Quando quinta chegar será outra civilização. Os pulmões estarão recarregados e o ano novo de 2013 chegará enfim com seus mistérios e surpresas, encantos e desencantos.
Nesse então, se não me falhar a pena, aqui estarei para lhe oferecer o que tenho do bom em corpo e alma - a provocação apaixonada do cidadão que há em você, a lembrança do que lhe é devido ou lhe é negado, ou lhe é furtado.

Aí, sim, vamos pôr em dia nossas conversas necessárias para que afastemos de nossos dias restantes o fantasma da inércia, da covardia e da acomodação suicida. Para eu paremos de entregar o outro ao bandido.

Aí, sim, vamos estar juntos para dizer não ao sarro que insistem em tirar em nossas costas, como se todos nós estivéssemos ferreamente acorrentados aos grilhões da injustiça, da espoliação, da rapina, da submissão e da arbitrariedade.
 
 
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