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GILMAR MENDES, LOUCO PARA AJUDAR ESTADÃO

O presidente do STF, Gilmar Mendes está se coçando para ajudar o jornal Estado de São Paulo.

Gilmar quer acelerar a Justiça para livrar o quanto antes o Estadão naquilo que o PIG chama de censura imposta pelo desembargador Dácio Vieira do Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

Dácio proibiu o jornal de publicar matérias sobre a Operação Boi Barrica que investiga denúncias contra o filho do presidente do Senado Federal, Fernando Sarney.

Porque o caso corre sob segredo de justiça. E se é segredo – sobretudo de justiça – não pode ser divulgado.

Tanto o Estadão quanto GM não querem somente a aceleração pela simples aceleração na decisão do julgamento do pedido de liminar.

O que está por trás de tanta inquietação é o fato de que Sarney está ganhando tempo com isso, a julgar pelo desespero de Gilmar Mendes a ponto deste manifestar veladamente a sua opinião sobre um caso objeto de cuidado da Justiça brasileira – o que não é nem uma novidade. Pode-se mensurar a quantidade de fatos e factóides que o Estadão tem em estoque para publicá-los tão logo Gilmar possa interferir nisso.

Possivelmente Gilmar Mendes já teve acesso ao que o Estadão tem estocado. E sabe muito bem que quem bate nos sarneys bate, por correspondência, no governo Lula.

E Lula não pode eleger a sua sucessora, a Ministra Dilma Rousseff.

O Conversa Afiada do Paulo Henrique Amorim acha que Gilmar e Estadão – que falam a mesma língua – vão conseguir o que querem.

Velocidade Máxima

A tecnologia que vai substituir o atual padrão de conexão sem fio Wi-Fi (802.11g) está sendo desenvolvida há anos e, finalmente, deve ser concluída nos próximos meses. O novo padrão, batizado de “Wireless N” (802.11n), promete uma velocidade de até 600 Megabits por segundo (Mbps), bem superior aos 54 Mbps oferecidos pelo padrão Wi-Fi atual. A velocidade é tão grande que a maioria dos equipamentos de hoje não tem capacidade de suportá-la. Mas alguns roteadores Wi-Fi já começam a chegar ao mercado com essa compatibilidade e os fabricantes de chips preparam novidades para tirar proveito desse avanço. Uma das aplicações promissoras é a transmissão de vídeo de alta definição — um recurso que deve impulsionar o entretenimento nos lares, interligando vários dispositivos multimídia sem fio. Vale lembrar que o novo padrão “n” não excluirá de sua zona de acesso os equipamentos com o padrão “g” anterior. Mais tecnologia Aqui

A vida como ela é

Marco Antonio Leite

Calor demais, trânsito em São Paulo , tudo parado. De um lado uma Mercedes com ar condicionado, uma madame e o motorista; do outro, um fusquinha com um gordinho todo suado e a barba por fazer...

O gordinho xinga, buzina, faz um escarcéu por causa do trânsito até que a madame baixa o vidro do Mercedes e diz:
- "A paciência é a mais nobre e gentil das virtudes!" : Shakespeare, em "Macbeth".
O gordinho não deixa barato:
- "Vá tomar no cu!" : Nelson Rodrigues, em "A vida como ela é".

Teatro de Baudeville em Paris

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Teatro de Baudeville em Paris

A economia mundial

Para onde vai a economia global e norte-americana? No ano passado, haviam dois lados no debate. Um deles alegou que a recessão nos EUA seria em forma de ‘V’ - curta e breve. Ela duraria apenas oito meses, tal como as duas recessões anteriores, de 1990-1991 e 2001, e o mundo se dissociaria da contração dos EUA. Outros, incluindo a mim, alegaram que, dado o excesso de alavancagem do setor privado (em famílias, instituições financeiras e corporações), esta seria uma recessão em forma de ‘U’ - longa e profunda. Ela teria duração de cerca de 24 meses, e o mundo não se dissociaria da contração dos EUA. Hoje, 20 meses dentro da recessão nos EUA - que se tornou mundial no verão de 2008 com um maciço correlacionamento [em relação à economia norte-americana] - a dissociação em forma de ‘V’ está descartada. Esta é a pior recessão em 60 anos, tanto nos EUA como no mundo. Se a recessão nos EUA acabar no final do ano - como é mais provável -, terá sido três vezes mais longa e cerca de cinco vezes mais alta - em termos de diminuição acumulada da produção - que as duas anteriores.
Nouriel Rubini

Quem se saiu melhor diante da crise, o governo petista - Lula/Dilma - ou o governo tucano - FHC/Pedro Malan - ? Dê sua opinião

Datafraude

Comentário que fiz sobre Datafraude

Caro Eduardo Guimarães como sempre você tem muita razão no que escreve. Porém o que decidirá a eleição do ano que vem são essencialmente duas respostas que nos (povo) daremos. Veja quais são as duas perguntas, responda e saiba desda já o resultado da eleição.

O porquê do êxtase da tucadempiganalha com Marina

Não entendo bem a euforia quase êxtase que tomou conta de setores da tucademopiganalhada ante a possibilidade de a senadora Marina Silva deixar o partido e candidatar-se à Presidência pelo PV. Vejamos as razões do espanto:

1 - O único ativo eleitoral de Dilma Rousseff, a candidata declarada de Lula, é a eventual transferência (maciça) de votos do presidente para a ministra. Digo o único ativo porque Dilma é virgem em disputas eleitorais, o que impede saber de outros.

2 - A transferência do prestígio de um para a outra independe do quadro de candidaturas, certo? Sejam dois ou 30 os candidatos, Lula transferirá (ou não) sua cota de prestígio para a sua candidata e só para ela.

A menos que algum tucademo debiloide -e os há em boa quantidade- seja capaz de imaginar que o presidente é tão sacana que transferirá votos também para Marina.Posto de outra forma: a candidatura Marina não altera o jogo Lula/ Dilma, a menos que ele não esteja assentado unicamente na transferência de prestígio.

Ou então os tucademos estão desesperados e não confiam muito na capacidade de Serra transformar prestígio midiatico em votos para ele. Esta segunda hipótese tem mais lógica: Serra mergulhou na campanha para derrubar Sarney e, não obstante, ele continua firme e forte na presidência do senado.

A única lógica para o êxtase tucademo é o desejo de que a candidatura Marina quebre o caráter plebiscitário (Lula/Dilma x Serra) que muitos dizem que o lulo-petismo deseja para 2010. Aí faz sentido, algum sentido pelo menos. Em votações plebiscitárias, vota-se não apenas na simpatia de um mas também (às vezes principalmente) na antipatia do outro. Uma mesa com três (ou mais) jogadores tende sempre a diluir simpatias e antipatias.

Para além da campanha contra a Universal e a rede Record

Neste exato momento, o verdadeiro alvo não é a Igreja Universal do Reino de Deus, mas a Rede Record, o sistema de comunicação que já abala o monopólio midiático que cresceu à sombra e com as bênçãos da ditadura e dos interesses econômicos internacionais.

A nós outros, que não temos envolvimento direto nesse conflito, cabe assumir uma posição que seja melhor para o Brasil e para o povo brasileiro. Se entendemos que o móvel da campanha é o crescimento de uma concorrente que tira o sono da "grande líder", da rede que faz e desfaz presidentes (vide caso Collor), que dita hábitos e exerce uma influência desmedida, numa hora em que poderosos ícones da mídia experimentam declínio, cabe-nos adotar um afastamento crítico para não nos deixarmos servir de buchas de canhão.

Curiosamente, repito, sucesso da Record decorre da visão empresarial dos seus titulares, que conservam uma postura laica em sua programação, destinando horários na madrugada a programas religiosos. Nisso, observe-se, a Record é muito menos usada pelos cultos religiosos do que outras duas cadeias de tv aberta - a CNT e a Rede TV.

O que mais incomoda nessa competição é o padrão salarial da emissora. Além de dar todo apoio a seus profissionais, A Record acabou com o mito de que só a Globo poderia oferecer bons salários ao seu pessoal. A média salarial e a valorização dos seus empregados são vistos como referências, que pesam na produtividade de suas emissoras.

O resultado dessa relação se reflete no sucesso político do apresentador Wagner Montes, eleito deputado estadual pelo PDT com mais de 100 mil sufrágios, que registra empate com o governador Sérgio Cabral nas pesquisas de intenção de votos para governador. Caso prefira continuar deputado, o IBPS prevê que ele passará dos 300 mil votos, tudo por conta de sua audiência na televisão. Leia mais
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Desburocratizando o Estado

O governo federal deu mais um passo no sentido de desburocratizar as relações do cidadão com o Estado, ao editar o Decreto 6.932 que reduz e até elimina as exigências documentais supérfluas e procedimentos desnecessários no atendimento público de órgãos e entidades do governo federal.

Publicado no Diário Oficial da União, o decreto presidencial atende a algumas reivindicações antigas da sociedade, segundo o secretário de Gestão, Marcelo Viana Estevão de Moraes, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

O objetivo do decreto, segundo ele, é simplificar as relações do cidadão com o Executivo federal, além de iniciar um processo pelo qual os órgãos e entidades públicas vão ter que estabelecer uma relação direta entre si para troca de informações, por meio da articulação dos diferentes serviços de dados, de modo a racionalizar, tanto quanto possível, o atendimento do cidadão.

Além de priorizar a presunção de boa-fé nas relações com o cidadão e de facilitar o dia a dia do brasileiro nas repartições públicas, Marcelo Viana disse que o decreto obriga que cada órgão edite carta de serviços com a respectiva relação dos atendimentos de que dispõe, e essa carta terá que ser aperfeiçoada, quando necessário, para ganhos de qualidade no atendimento.

Com isso, o secretário acredita que o cidadão terá mais meios para fazer frente a arbitrariedades de não cumprimento dos padrões de atendimento previstos. Tendo referência, ele [cidadão] vai saber como reclamar s ouvidorias ou, em última instância, Controladoria Geral da União.

O que se pretende, de acordo com o secretário, não é nada fictício, porque existem órgãos e entidades públicas com esquemas muito avançados de monitoramento. Ele disse que os Correios acompanham em tempo real onde andam e o que fazem seus carteiros, e o Instituto Nacional de Seguro Social (INSS) também sabe quantas pessoas aguardam atendimento em cada agência, a qualquer momento, e qual o tempo de espera e a duração do atendimento.