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Feno 

Nós somos médicos por vocação e não por dinheiro

...Trabalhamos porque nossa ajuda foi solicitada, e não por salário, nem no Brasil nem em nenhum lugar do mundo", afirmou o médico de família Nelson Rodriguez, ao desembarcar no aeroporto internacional de Recife (PE). Os médicos cubanos desembarcaram vestindo jaleco, com bandeiras do Brasil e de Cuba.Médicos estrangeiros chegam ao Brasil e já demonstram tudo o que os médicos brasileiros não tem: amor às pessoas. ( http://www.facebook.com/pages/Helena-Sthephanowitz/182426615269724 )

Não confunda compreensão com conhecimento. Nem grau de instrução com inteligência


No Curso de Medicina, o professor se dirige ao aluno e pergunta:
- Quantos rins nós temos?
- Quatro! Responde o aluno.
- Quatro? Replica o professor, arrogante, daqueles que sentem prazer em tripudiar sobre os erros dos alunos.
- Tragam um feixe de capim, pois temos um asno na sala, ordena o
professor a seu auxiliar.
- E para mim um cafezinho! Replicou o aluno ao auxiliar do mestre.
O professor ficou irado e expulsou o aluno da sala. O aluno era
Aparício Torelly Aporelly (1895-1971), o 'Barão de Itararé'. Ao sair da
sala, o aluno ainda teve a audácia de corrigir o furioso mestre:
- O senhor me perguntou quantos rins 'NÓS TEMOS'. 'NÓS' temos quatro:
dois meus e dois seus. 'NÓS' é uma expressão usada para o plural. Tenha um bom apetite e delicie-se com o capim.

Moral da História:
A VIDA EXIGE MUITO MAIS COMPREENSÃO DO QUE CONHECIMENTO.
Às vezes as pessoas, por terem um pouco a mais de conhecimento ou
acreditarem que o tem, se acham no direito de subestimar os outros...
E haja capim!!!

Moda de rua

Quem sabe faz no olho
Mary Fontenela

Notas musicais


Mais meia dúzia de versos inéditos do Djavan


  • Causa de sereia lua meia cheia oiá a feiá
  • Mugido animal roupa no varal cadê meu sonrisal?
  • Tutumarambá lolubá babalorixá chega de blablariná
  • Aquele som de Erasmo mar de orgasmo índio pasmo
  • Foi tão bom baile com acordeom respira fundo e fala om
  • Cinema: em cartaz Flores raras e Cine Holliudy

    Petrópolis mais Pacatuba
    Cacá Diegues, O Globo
    A maturidade de uma cinematografia nacional se mede pela distância entre seus filmes. O contrário disso seria a sujeição a um único gênero, o tédio imperdoável da representação única de um país. Nada mais inapropriado para o cinema brasileiro, fabricado num vasto território cuja grande vantagem civilizatória é a diversidade de manifestações regionais, étnicas, culturais, suas diferentes geografias física e humana. Mais do que uma forçação de barra, seria um crime cometido contra nós mesmos. Um suicídio cultural.
    Um exemplo dessa saudável distância em um mesmo universo está em cartaz no país. De um lado, o belo e sofisticado filme de Bruno Barreto, “Flores raras”; na outra ponta desse mesmo espectro, “Cine Holliudy”, a surpreendente comédia antropológica de Halder Gomes.
    “Flores raras” conta a história do encontro entre a poeta americana Elizabeth Bishop (Miranda Otto), ganhadora do Prêmio Pulitzer de poesia, e a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares (Glória Pires), criadora do Parque do Flamengo, no Rio de Janeiro da passagem dos anos 1950 para os 60.
    Com uma encenação luminosa e delicada, Bruno Barreto não só nos narra a história dos sentimentos entre essas duas mulheres formidáveis, como nos traça também um impecável retrato da sociedade carioca e brasileira daquele momento de transição.
    A Bishop cai na malemolente teia sedutora do Brasil quase que por acaso. Ela veio apenas visitar rapidamente uma amiga brasileira que, naquele momento, vive com Lota em Petrópolis, e acaba se apaixonando por essa.
    O que o filme nos mostra não é apenas a densa história de amor entre as duas mulheres; mas também a difícil conquista da poeta contrariada, pelo país que observa com imenso espirito crítico, como alguém que reage à atração por algo que sabe que não lhe fará bem.
    Essa droga cultural do excesso e do jorro vicia Elizabeth, que, já vivendo no país, escreve esse verso irritado e contundente, no poema “Questões de viagem”: “There are too many waterfalls here” (numa tradução livre, “aqui tem cachoeiras demais”).
    Inaugurando sua carreira internacional no último Festival de Berlim, “Flores raras” ganhou o prêmio de público da sessão “Panorama”, repetindo a mesma premiação em Tribeca (Nova York), Los Angeles e San Francisco. Agora está em cartaz por todo o Brasil.
    Um filme que é também de Lucy Barreto, criadora do projeto e sua produtora, “Flores raras” é mais do que o retrato de duas grandes mulheres apaixonadas (no qual se destaca a interpretação visceral de Glória Pires).
    Ele é também a história de uma tragédia cultural, da incapacidade de alguém se entender com um mundo em mudança, diferente do seu. Com solidariedade crítica, Bruno Barreto nos dá esse belo filme em defesa da diferença e da necessária tolerância, do universo privado ao público.
    Na outra ponta desse nosso cinema, Walder Gomes, cineasta cearense, dirigiu e produziu “Cine Holliúdy”, que por enquanto se encontra em cartaz apenas em Fortaleza e mais algumas cidades do Ceará, onde foi realizado na cidade de Pacatuba.
    Inspirado em curta-metragem de seu diretor, uma comédia que não tem nada a ver com as comédias urbanas do eixo Rio-São Paulo que estamos acostumados a ver, “Cine Holliúdy” reinaugura com inteligência e perspicácia um gênero regional que já foi cultivado por Amácio Mazzaropi, por exemplo.
    Falado em “cearensês” com legendas em português, esse filme nos conta a história de Francisgleydisson (“nome tão cearense”, diz um personagem), um amante de cinema que tenta resistir à chegada avassaladora da televisão ao interior do Brasil, naquele início dos anos 1970, outra data de grandes mudanças culturais.
    Mais do que uma comédia despretensiosa, “Cine Holliúdy” registra uma antológica coleção de personagens originais e seu comportamento. Francisgleydisson (Edmilson Filho, comediante digno da tradição cearense de Chico Anísio e Renato Aragão), instalando uma sala de cinema em Pacatuba, se cerca de moradores que vão do prefeito ao bêbado da cidade, do chefe da oposição ao cego que pretende ver o filme (um genial Falcão, o cantor, de cujo personagem alguém diz que “pelo menos ele não paga nada à vista”), num empolgante corte antropológico de certa civilização brasileira nem sempre visível a todos os olhares do país.
    “Cine Holliúdy” já foi visto por quase 200 mil espectadores, só no Ceará, e chegará em breve às salas do resto do país. Com uma média de 2.300 espectadores por cópia, o filme de Halder Gomes bateu o recorde local de “Titanic”.
    Barato, mas sem perder nada de sua qualidade técnica, cheio de curiosos efeitos especiais, “Cine Hollyúdi” é um exemplo de que o cinema se faz de várias maneiras, e em todas elas o filme pode ser bom. Nesse caso, ele estimula a multiplicação dos editais de BO (baixo orçamento) promovidos pelo Ministério da Cultura, cada vez mais bem-vindos.
    “Cine Holliúdy” e “Flores raras” são testemunhas excepcionais da vitalidade do cinema brasileiro e das diversas opções que ele tem pela frente. É preciso ir vê-los.

    Os mesmos CRMs que passaram a mão na cabeça do Dr Abdelmassih agora se lançam na patriótica campanha do “Menos Médicos” ou “Médicos com Fronteiras”

    Já até imagino a cena:
    O médico cubano está atendendo a população no posto de saúde. Chega nosso “herói”, o Dr. CRM, acompanhado por dois policiais e diz:

    - Esse é o meliante! Podem prender!

    O médico sai algemado do posto. A população, sem entender nada, pergunta ao Dr. CRM:

    - O senhor é médico? Vai nos atender? Temos vários doentes e…

    - Eca ! Não vim atender ninguém! Estou aqui apenas para salvá-los desse charlatão comunista!
    Jorge no Conversa Afiada

    Vinícius de Moraes


    Briguilinks do dia

    Paulo Moreira Leite: O debate sobre a chegada de médicos cubanos é vergonhoso.

    Do ponto de vista da saúde pública, temos um quadro conhecido. Faltam médicos em milhares de cidades brasileiras, nenhum doutor formado no país tem interesse em trabalhar nesses lugares pobres, distantes, sem charme algum – nem aqueles que se formam em universidades públicas sentem algum impulso ético de retribuir alguma coisa ao país que lhes deu ensino, formação e futuro de graça. 
    Respeitando o direito individual de cada pessoa resolver seu destino, o governo Dilma decidiu procurar médicos estrangeiros. Não poderia haver atitude mais democrática, com respeito às decisões de cada cidadão. 
     
    O Ministério da Saúde conseguiu atrair médicos de Portugal, Espanha, Argentina, Uruguai. Mas continua pouco. Então, o governo resolveu fazer o que já havia anunciado: trazer médicos de Cuba. 
     
    Como era de prever, a reação já começou.
     
    E como eu sempre disse neste espaço, o conservadorismo brasileiro não consegue esconder sua submissão aos compromissos nostálgicos da Guerra Fria, base de um anticomunismo primitivo no plano ideológico e selvagem no plano dos métodos. É uma turma que se formou nesta escola, transmitiu a herança de pai para filho e para netos. Formou jovens despreparados para a realidade do país, embora tenham grande intimidade com Londres e Nova York. 
     
    Hoje, eles repetem o passado como se estivessem falando de algo que tem futuro. 
     
    Foi em nome desse anticomunismo que o país enfrentou 21 anos de treva da ditadura. E é em nome dele, mais uma vez, que se procura boicotar a chegada dos médicos cubanos com o argumento de que o Brasil estará ajudando a sobrevivência do regime de Fidel Castro. Os jornais, no pré-64, eram boicotados pelas grandes agencias de publicidade norte-americanas caso recusassem a pressão americana favorável à expulsão de Cuba da OEA. Juarez Bahia, que dirigiu o Correio da Manhã, já contou isso. 
     
    Vamos combinar uma coisa. Se for para reduzir economia à política, cabe perguntar a quem adora mercadorias baratas da China Comunista: qual o efeito de ampliar o comércio entre os dois países? Por algum critério – político, geopolítico, estético, patético – qual país e qual regime podem criar problemas para o Brasil, no médio, curto ou longo prazo?
     
    Sejamos sérios. Não sou nem nunca fui um fã incondicional do regime de Fidel. Já escrevi sobre suas falhas e imperfeições. Mas sei reconhecer que sua vitória marcou uma derrota do império norte-americano e compreendo sua importância como afirmação da soberania na América Latina.
     
    Creio que os problemas dos cidadãos cubanos, que são reais, devem ser resolvidos por eles mesmos.
     
    Como alguém já lembrou: se for para falar em causas humanitárias para proibir a entrada de médicos cubanos, por que aceitar milhares de bolivianos que hoje tocam pedaços inteiros da mais chique indústria de confecção do país? 
     
    Denunciar o governo cubano de terceirizar seus médicos é apenas ridículo, num momento em que uma parcela do empresariado brasileiro quer uma carona na CLT e liberar a terceirização em todos os ramos da economia. Neste aspecto, temos a farsa dentro da farsa. Quem é radicalmente a favor da terceirização dos assalariados brasileiros quer impedir a chegada, em massa, de terceirizados cubanos. Dizem que são escravos e, é claro, vamos ver como são os trabalhadores nas fazendas de seus amigos. 
     
    Falar em democracia é um truque velho demais. Não custa lembrar que se fez isso em 64, com apoio dos mesmos jornais que 49 anos depois condenam a chegada dos cubanos, erguendo o argumento absurdo de que eles virão fazer doutrinação revolucionária por aqui. Será que esse povo não lê jornais? 
     
    Fidel Castro ainda tinha barbas escuras quando parou de falar em revolução. E seu irmão está fazendo reformas que seriam pura heresia há cinco anos.
     
    O problema, nós sabemos, não é este. É material e mental. 
     
    Nossos conservadores não acharam um novo marqueteiro para arrumar seu discurso para os dias de hoje. São contra os médicos cubanos, mas oferecem o que? Médicos do Sírio Libanês, do Einstein, do Santa Catarina? 
     
    Não. Oferecem a morte sem necessidade, as pragas bíblicas. Por isso não têm propostas alternativas nem sugestões que possam ser discutidas. Nem se preocupam. Ficam irresponsavelmente mudos. É criminoso. Querem deixar tudo como está. Seus médicos seguem ganhando o que podem e cada vez mais. Está bem. Mas por que impedir quem não querem receber nem atender? 
     
    Sem alternativa, os pobres e muito pobres serão empurrados para grandes arapucas de saúde. Jamais serão atendidos, nem examinados. Mas deixarão seu pouco e suado dinheiro nos cofres de tratantes sem escrúpulos. 
     
    Em seu mundo ideal, tudo permanece igual ao que era antes. Mas não. Vivemos tempos em que os mais pobres e menos protegidos não aceitam sua condição como uma condenação eterna, com a qual devem se conformar em silêncio. Lutam, brigam, participam. E conseguem vitórias, como todas as estatísticas de todos os pesquisadores reconhecem. Os médicos, apenas, não são a maravilha curativa. Mas representam um passo, uma chance para quem não tem nenhuma. Por isso são tão importantes para quem não tem o número daquele doutor com formação internacional no celular.
     
    O problema real é que a turma de cima não suporta qualquer melhoria que os debaixo possam conquistar. Receberam o Bolsa Família como se fosse um programa de corrupção dos mais humildes. Anunciaram que as leis trabalhistas eram um entrave ao crescimento econômico e tiveram de engolir a maior recuperação da carteira de trabalho de nossa história. Não precisamos de outros exemplos. 
     
    Em 2013, estão recebendo um primeiro projeto de melhoria na saúde pública em anos com a mesma raiva, o mesmo egoísmo. 
     
    Temem que o Brasil esteja mudando, para se tornar um país capaz de deixar o atraso maior, insuportável, para trás. O risco é mesmo este: a poeira da história, aquele avanço que, lento, incompleto, com progressos e recuos, deixa o pior cada vez mais distante. 
     
    É por essa razão, só por essa, que se tenta impedir a chegada dos médicos cubanos e se tentará impedir qualquer melhoria numa área em que a vida e a morte se encontram o tempo inteiro. 
     
    Essa presença será boa para o povo. Como já foi útil em outros momentos do Brasil, quando médicos cubanos foram trazidos com autorização de José Serra, ministro da Saúde do governo de FHC, e ninguém falou que eles iriam preparar uma guerrilha comunista. Graças aos médicos cubanos, a saúde pública da Venezuela tornou-se uma das melhores do continente, informa a Organização Mundial de Saúde. Também foram úteis em Cuba. 
     
    Os inimigos dessas iniciativas temem qualquer progresso. Sabem que os médicos cubanos irão para o lugar onde a morte não encontra obstáculo, onde a doença leva quem poderia ser salvo com uma aspirina, um cobertor, um copo de água com açúcar. Por isso incomodam tanto. Só oferecem ameaça a quem nada tem a oferecer aos brasileiros além de seu egoísmo.

    PT de Minas unido para eleger Fernando Pimentel


    As eleições para o governo de Minas Gerais prometem ser uma das mais emocionantes de 2014. Aécio conseguiu eleger o seu poste em 2010, o atual governador Antônio Anastasia. Será mais difícil agora, contudo, eleger o poste do poste. O PT, por outro lado, superou divergências internas e se uniu em torno do ministro Fernando Pimentel Leia mais>>>

    Mais Médicos: e seus sabotadores


    O procurador José de Lima Ramos Pereira, do MPT - Ministério Público do Trabalho - chefe da Coordenadoria Nacional de Combate às Fraudes nas Relações de Trabalho - passou o dia ontem na TV e no noticiário afirmando que a forma de contratação de profissionais estrangeiros para trabalhar nas periferias das grandes cidades e lugares remotos do país pelo Programa Mais Médicos fere a legislação trabalhista e a Constituição brasileiras.

    Ele centra sua crítica na contratação dos médicos de Cuba."O Ministério Público do Trabalho vai ter que interferir, abrir inquérito e chamar o governo para negociar" repetia Ramos Pereira.Também a Associação Médica Brasileira (AMB) e o Conselho Federal de Medicina (CFM) entraram com ação no Supremo Tribunal Federal (STF) para suspender o Mais Médicos do governo federal.

    É pura sabotagem. O MPT e as entidades médicas procuram alguma brecha legal ou pretexto para sabotar o programa. Espero que essa insensibilidade social e o ódio político elevado a categoria de luta política e jurídica não encontrem guarida no judiciário. e que este se lembre e tenha presente que essas entidades nunca se mobilizaram pela saúde pública ou pela melhoria do SUS.

    Onde estavam quando a CPMF foi extinta?


    Onde estavam elas quando a Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira, a CPMF, era revogada pela oposição no Congresso Nacional na virada de 2007/2008? Onde estavam quando em São Paulo os tucanos prevaricavam e terceirizavam a saúde ao longo dos 20 anos que o PSDB ocupa o governo do Estado?

    Agora o MPT vem dizer, pela voz do procurador Ramos Pereira que a contratação é "totalmente irregular", porque feita sob pretexto de resolver uma questão relevante (a falta de médicos), "que não está caracterizada com a urgência que exige uma situação de calamidade", como epidemia e terremoto."

    "A relação de emprego - prossegue Ramos Pereira - tem de ser travada diretamente entre empregador e empregado. O governo será empregador na hora de contratar e dirigir esses médicos, mas, na hora de assalariar, a remuneração é feita por Cuba ou por meio de acordos. Isso fere a legislação trabalhista."

    Entidades acusam governo

    E as entidades médicas, no processo a que deram entrada no STF, alegam que a contratação de profissionais formados em outros países sem que sejam aprovados no Exame Nacional de Revalidação de Diplomas (Revalida) é ilegal.

    “A medida retira dos conselhos regionais de Medicina a competência para avaliar a qualidade profissional do médico intercambista, na medida em que suprime a possibilidade de fiscalizar o exercício profissional por meio da análise documental para o exercício da medicina”, queixam-se elas ao Supremo. E chegam a acusar o governo de promover o exercício ilegal da medicina.

    Padilha garante: "governo vai até o fim no programa"

    O ministro da Saúde, Alexandre Padilha criticou a reação das entidades médicas ao programa Mais Médicos e afirmou que o governo vai acompanhar a situação de cada profissional inscrito no programa. "Vamos até o fim. O que nos move é levar médicos onde não existem médicos no nosso país", afirmou ao recepcionar no aeroporto internacional Presidente Juscelino Kubitschek, em Brasília, os quatro primeiros médicos estrangeiros que chegaram para trabalhar pelo programa.

    Até amanhã, 644 médicos - 400 cubanos - chegam ao Brasil para trabalhar pelo Mais Médicos em regiões pobres do país. Nesta 6ª começaram a chegar os médicos inscritos individualmente para trabalhar em oito capitais. Na próxima 2ª feira, todos,  tanto os inscritos individualmente (brasileiros e estrangeiros), quanto os 400 cubanos contratados via acordo, começam curso de preparação, com aulas sobre saúde pública brasileira e língua portuguesa. Após a aprovação, eles irão para os municípios.

    Os cubanos atuarão em 701 cidades (que não tiveram interessados brasileiros na 1ª fase de inscrição no programa), com população de 11 milhões - 45% em áreas rurais, a maioria no Norte e Nordeste. O acordo tem aval da Organização Panamericana de Saúde (OPAS), extensão da Organização Mundial de Saúde (OMS, da ONU) para as Américas. 

    José Dirceu

    Artigo semanal de Cristovam Buarque

    Susto e alerta
    A cena dos vereadores do Rio de Janeiro pedindo permissão aos jovens manifestantes para reunirem-se no plenário da Câmara Municipal foi mais enfática para mostrar a nossa instabilidade política do que as grandes manifestações do mês de junho.
    Mas a reação das direções políticas tem sido comparável a de uma pessoa que ao caminhar em direção a um abismo ouve um grito e se assusta, mas continua no mesmo rumo, sem perceber que era um alerta. Os sustos despertam, mas nem sempre alertam.
    Houve reação. No primeiro momento, o governo propôs pactos confusos e sobre temas superficiais. O Congresso Nacional se reuniu para uma chamada agenda positiva, onde alguns poucos projetos foram debatidos sem qualquer consequência para o pacto social que está rompido.
    Por omissão, insensibilidade, perplexidade ou impossibilidade de mudar o caminho, todos continuaram na mesma marcha em direção a um futuro repleto de instabilidade.
    As poucas grandes manifestações no país com pauta variada foram substituídas por muitas manifestações pequenas com propósitos específicos. Como são específicas e contra alvos determinados, as lideranças políticas não se afetaram e voltaram à lenta passividade do dia a dia à espera das próximas eleições. Agem como se as manifestações fossem apenas contra um governador e não contra o que ele simboliza como imagem de toda a política.
    Até o mês de junho, a sociedade funcionava apesar do quase colapso da segurança e do trânsito, do tamanho da desigualdade, da péssima qualidade nos serviços de saúde e educação e da imoralidade da corrupção.
    Apesar do descontentamento, a parte da população beneficiada e a parcela sacrificada conviviam, aceitavam-se, produziam e esperavam. O grau de desigualdade no acesso aos serviços públicos e a sua ineficiência fizeram “cair a ficha” na população, especialmente contra a classe política. Além de ser vista como responsável pelos erros é vista como privilegiada e tolerante com a corrupção, sem diferenciar os partidos.
    Esta “queda da ficha” levou a uma quebra do pacto social, que acontece simultaneamente com a percepção do poder de mobilização oferecido pelas redes sociais, provocando uma guerrilha-cibernética, capaz de incomodar e de dar visibilidade às várias pautas sociais.
    A partir de agora, qualquer pretexto provocará manifestações de centenas de pessoas, ou mesmo de apenas dezenas, mas todas capazes de parar o funcionamento do tecido social e seus serviços, de servir de grito de alerta e de exigir um novo pacto social que vai precisar de substanciais concessões da elite para melhorar a qualidade de vida do público e dos serviços públicos, a fim de reduzir a desigualdade e eliminar a corrupção.
    Mais do que um susto, as lideranças precisam sentir o alerta e buscar novos caminhos que reconstituam o pacto social, em um novo patamar de eliminação de privilégios e desigualdades.

    Agência Pública: O repórter que descobriu o whistleblower da Siemens

    Há três anos, o jornalista Bryan Gibel veio de Berkeley para investigar a corrupção no metrô de São Paulo; foi ele quem publicou pela primeira vez a carta, que apareceu agora na imprensa brasileira, e entrevistou o ex-executivo que revelou o escândalo.
    Em um dia frio e nublado em São Paulo, entrei em um escritório bagunçado, escondido nos meandros da Assembléia Legislativa, e me vi diante do ex-executivo da Siemens que há mais de um mês eu tentava localizar. Dois anos antes, esse homem de identidade sigilosa havia entregue a deputados do PT documentos que descreviam minuciosamente como dois dos maiores conglomerados europeus – a francesa Alstom e a alemã Siemens – tinham distribuído propinas por mais de uma década para conseguir contratos de construção e operação das linhas de metrô e do sistema de trens da região metropolitana de São Paulo. Os documentos tinham sido enviados pelo PT, em agosto de 2008, ao Ministério Público de São Paulo, que já participava de uma investigação sobre a Alstom a convite de autoridades suíças.
    Depois que me apresentei, ele disse que eu era o primeiro repórter com quem falava sobre Alstom e Siemens, e que me daria a entrevista com a condição de manter o anonimato, porque temia por sua segurança. Também me entregou cópias de duas cartas escritas por ele, relatando, em detalhes, como Siemens, Alstom e outras companhias multinacionais no Brasil haviam pago propinas e formado cartéis ilegais para ganhar contratos públicos de milhões de dólares em São Paulo e Brasília. Contratos e documentos sustentavam a denúncia, e nomeavam os políticos e funcionários públicos que, segundo ele, tinham recebido dinheiro – havia até informações bancárias sobre os pagamentos ilícitos.
    Hoje, passados mais de 3 anos, aquele encontro ganhou um novo significado. Em maio deste ano, as investigações sobre corrupção que até então envolviam a Alstom culminaram em um grande escândalo no Brasil depois que, em troca de imunidade, a Siemens e seus executivos passaram a colaborar com o CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), órgão vinculado ao Ministério da Justiça, dando depoimentos e entregando documentos que indicam que a Siemens e mais de 20 pessoas pagaram propinas e formaram cartéis ilegais para ganhar contratos do governos do Estado de São Paulo e do Distrito Federal de quase R$ 2 bilhões.
    As cartas e documentos que o ex-executivo da Siemens me entregou em São Paulo retratavam esse quadro de distribuição de propinas e corrupção em larga escala no setor metroferroviário brasileiro. Muito do que está sendo dito no CADE já havia sido relatado por aquele ex-executivo à direção da Siemens, assim como a conexão com o escândalo da Alstom, investigado desde 2008, e que no mesmo agosto deste ano, resultou no indiciamento de dez pessoas, entre elas dois ex-secretários de Estado do PSDB de São Paulo.

    Imagine isso fosse no 1º Mundo

    Imagine isso fosse nos 
    EUA

    Mensagem da tarde

    Aprendi que se aprende...errando

    Que crescer não significa fazer aniversário. 
    Que o silêncio é a melhor resposta, quando se ouve uma bobagem. 
    Que amigos a gente conquista mostrando o que somos. 
    Que os verdadeiros amigos vão com você até o fim. 
    Que não se espera a felicidade chegar, mas se procura por ela. 
    Que quando penso saber de tudo ainda não aprendi nada. 
    Que a natureza é a coisa mais bela na vida. 
    Que um só dia pode ser mais importante que muitos anos. 
    Que ouvir uma palavra de carinho faz bem a saúde. 
    Que sonhar é preciso. 
    Que se deve ser criança a vida toda. 
    Que nosso ser é livre. 
    Que Deus não proíbe nada em nome do amor.
    Via Cantinho das mensagem

    Quitutes da Vovó Briguilina

    Pastel de Forno
    Ingredientes
    • 2 colheres (sopa) de margarina 
    • 1 lata de creme de leite sem o soro
    • 1 ovo para pincelar
    • 4 xícaras (chá) de farinha de trigo
    • 1 colher (chá) de sal
    • 2 ovos inteiros
    • 1 colher (sopa) de fermento químico em pó

    Como fazer

    1-Numa tigela, coloque a farinha, o fermento, o sal, o ovo, a margarina e o creme de leite sem o soro. 

    2-Misture tudo, amasse bem para dar o ponto de abrir. Espere uns 20 minutos antes de abrir a massa. 

    3-Abra a massa com um rolo e vá formando os pastéis. 
    4-Use um copo para cortar ou um cortador de biscoito redondo. 
    5-Ponha o recheio a gosto e aperte bem as bordas, usando a ponta de um garfo. 
    6-Pincele com o ovo batido e leve ao forno médio, em tabuleiro untado por 25 minutos aproximadamente.
    Publicado no CyberCook

    IstoÉ: a conta secreta do tucanoduto

    Documentos vindos da Suíça revelam que conta conhecida como "Marília", aberta no Multi Commercial Bank, em Genebra, movimentou somas milionárias para subornar homens públicos e conseguir vantagens para as empresas Siemens e Alstom nos governos do PS

    Claudio Dantas Sequeira e Pedro Marcondes de Moura
    Na edição da semana passada, ISTOÉ revelou quem eram as autoridades e os servidores públicos que participaram do esquema de cartel do Metrô em São Paulo, distribuíram a propina e desviaram recursos para campanhas tucanas, como operavam e quais eram suas relações com os políticos do PSDB paulista.
    Agora, com base numa pilha de documentos que o Ministério da Justiça recebeu das autoridades suíças com informações financeiras e quebras de sigilo bancário, já é possível saber detalhes do que os investigadores avaliam ser uma das principais contas usadas para abastecer o propinoduto tucano. De acordo com a documentação obtida com exclusividade por ISTOÉ, a até agora desconhecida “conta Marília”, aberta no Multi Commercial Bank, hoje Leumi Private Bank AG, sob o número 18.626, movimentou apenas entre 1998 e 2002 mais de 20 milhões de euros, o equivalente a R$ 64 milhões. O dinheiro é originário de um complexo circuito financeiro que envolve offshores, gestores de investimento e lobistas.

    Recado do dia


    Design da hora

    Manero

    Fernando Rodrigues: Pax tucana chegou ao fim

    Penas para tudo que é lado
    O que parecia para alguns ser o início de uma duradoura "pax tucana" acabou se desfazendo no ar por causa da entrada do ex-governador de São Paulo José Serra na disputa pela vaga de candidato a presidente pelo partido em 2014.
    O enredo se desenrolou rapidamente nas últimas duas semanas. Serra manifestou, por meio de entrevistas, o desejo de disputar a vaga de candidato a presidente da República no próximo ano.
    O senador Aécio Neves (PSDB-MG), dado como favorito para ficar com essa incumbência, respondeu dizendo que aceitaria uma eleição interna prévia para a escolha do nome.
    Serra treplicou de maneira ambígua. Disse ser necessário ter "igualdade de condições" para entrar numa disputa na legenda. O paulista cogita também sair do PSDB e se filiar a um outro partido.
    Ocorre que isso precisa ser executado até 5 de outubro, quando faltar um ano para a eleição de 2014 -- prazo legal mínimo para entrar em uma agremiação política e disputar um cargo público. 
    DIFICULDADES

    Carta Maior: o tiro que ecoa a 59 anos

    Getúlio Vargas: "Saio da vida para entrar na História"...
    Há 59 anos, naquele  24 de agosto de 1954,  Getúlio Vargas cometeu o suicídio político mais inteligente da história. 

    Consternado com a notícia que ecoava pelas rádios, o povo carioca perseguiu e escorraçou porta-vozes da oposição virulenta ao Presidente.

    A experiência da tragédia abalou o cimento da resignação cotidiana e a multidão elegeu seu alvo: cercou e depredou a sede da rádio Globo que saiu do ar. A escolha do desespero tinha alicerces na razão. O cacho de forças silenciadas na vitória esmagadora de  Vargas em 1950 preservara intacta a sua sonoridade junto à opinião pública. 

    À medida  em que a incontinência dos decibéis superava o comedimento das formalidades e contaminava todo aparato conservador, o duelo tornava-se a cada dia mais desproporcional. Uma agenda latejante de suspeição,desafios e desrespeito ostensivo era apregoada diuturnamente. 

    A pressão atingiria seu auge naqueles dias finais de agosto. 

    Cinquenta e nove anos depois do tiro que sacudiu o país e impôs o recuo do golpismo, o volume asfixiante do coro conservador ainda pode ser ouvido e aquilatado. Entre um agosto e outro, algumas peças do paiol midiático permanecem. Outras se juntaram à tradição. 

    Os personagens se renovam, mas o método se repete. 

    O jogral da condenação sumária sentencia a mesma intolerância em  cada linha, título, nota, coluna, fotomontagens, capas, escaladas televisivas e radiofônicas. Troquem-se as letras que compõem o nome Vargas por ‘mensalão'. Ou Lula. Ou Dirceu. 

    O preconceito beligerante que cerca um equipara-se ao que esmagou o outro. 

    O rastro comum remete ao arsenal udenista da suspeição e da condenação sumárias, das togas avessas às provas; e das sentenças indiferentes aos autos. 

    O conjunto  forma um fio de continuidade que atravessa a régua do tempo e conecta a luta progressista de 1954  a do Brasil de 2013. Hoje, mais uma vez, o país enfrenta uma transição de ciclo histórico. 

    Ela opõe, de um lado, a esperança no passo seguinte de um desenvolvimento calcado na emancipação social de sua gente. E de outro, as forças e interesses que consideram intolerável sincronizar esse passo com o anseio por equidade e justiça, mas, sobretudo, por uma efetiva redistribuição do poder.

    Hotel da loucora

    Onde mora a insanidade
    Instalado no Instituto Nise da Silveira, Hotel da Loucura abriga intervenções artísticas que questionam o que é ser “normal”
    Situado no bairro do Engenho de Dentro, no Rio de Janeiro, o Instituto Nise da Silveira  tem sido, durante meio século, palco de propostas revolucionárias no campo da saúde mental no país. Nos anos 40 a 60, a psiquiatra alagoana Nise da Silveira inovou ao montar um ateliê de pintura dentro do centro psiquiátrico e propor a troca do tratamento degradante, como os choques elétricos, por tintas e pincéis, estimulando os pacientes a se expressar por meio da arte.  Nas décadas  seguintes, a instituição foi a primeira a colocar em prática o serviço de atenção diária – no qual os pacientes recebem tratamento sem ter de deixar de conviver com a sociedade –, impulsionando a reforma psiquiátrica. Agora, um novo projeto faz jus à tradição inovadora do instituto: o Hotel da Loucura, uma ala inteira que abriga intervenções artísticas, feitas por pacientes, educadores e profissionais da saúde mental.

    As antes assépticas paredes do terceiro andar do hospital estão sendo cobertas com poemas, frases de filósofos e dos pacientes-artistas. Cortinas coloridas alegram os quartos e salas de pintura e de meditação, ideia do psiquiatra Vitor Pordeus, adepto do pensamento de Nise de que a “cura” do que chamamos de loucura está na convivência.

    A atividade no hotel é intensa. Há oficinas de artes plásticas e de teatro, nas quais a única regra é que não há distinção entre “loucos” e sãos. Atualmente, está sendo ensaiada a peça Dio-Nise, que relaciona o mito de Dionísio, deus da loucura, com a história da luta antimanicomial. Um local onde a insanidade é acolhida e compartilhada. 

    Bradley Manning: Quando matamos inocentes somos condecorados

    [...] quando matamos quem mata inocentes somos condenados. Assim é o nosso país (EUA).
    As decisões que eu fiz em 2010 foram tomadas me preocupando com o meu país e com o mundo em que vivemos. Desde os trágicos eventos de onze de setembro, nosso país tem estado em guerra. Nós temos estado numa guerra com um inimigo que optou por não nos encontrar em qualquer batalha tradicional, e devido a este fato nós tivemos de alterar nossos métodos de combater os riscos que nós e nosso modo de vida correm.
    Eu inicialmente concordei com estes métodos e escolhi ser voluntário para ajudar a defender meu país. Não foi senão quando eu estava no Iraque e lendo reportagens militares secretas diariamente que eu comecei a questionar a moralidade do que estávamos fazendo. Foi então que eu me dei conta de que em nossos esforços para enfrentar os riscos colocados pelo inimigo, nós esquecemos nossa humanidade. Nós conscientemente escolhemos desvalorizar a vida humana em ambos Iraque e Afeganistão. Quando nós enfrentamos àqueles que entendemos como inimigos, nós algumas vezes matamos civis inocentes. Sempre que nós matávamos civis inocentes, ao invés de aceitar a responsabilidade por nossa conduta, nós preferíamos nos esconder atrás do véu da segurança nacional e informações classificadas para evitar qualquer prestação de conta pública.
    Em nosso zelo para matar o inimigo, nós internamente discutíamos a definição de tortura. Nós prendemos indivíduos em Guantanamo por anos sem os devidos processos. Nós inexplicavelmente fazíamos vista grossa às torturas e execuções pelo governo do Iraque. E nós engulíamos muitas outras coisas em nome da nossa guerra ao terror.
    Patriotismo é frequentemente o grito exaltado quando atos moralmente questionáveis são advogados por aqueles no poder. Quando estes gritos de patriotismo abafam quaisquer intenções baseadas na lógica, é usualmente um soldado americano que é mandado para realizar uma missão mal concebida.
    Nossa nação tem tido momentos sombrios para as virtudes da democracia. -a Trilha das Lágrimas[remoção dos indios da parte sudeste dos EUA em 1831], a decisão Dred Scott [apoiando a escravidão em 1857], Macartismo, os campos de concentração de japoneses residentes na América [durante a segunda guerra mundial], para nomear uns poucos. Eu estou confiante de que muitas de nossas ações desde o onze de setembro serão vistas de forma similar.
    Como disse uma vez Howard Zinn, "Não existe uma bandeira grande o suficiente para cobrir a vergonha de matar gente inocente".
    Eu entendo que minhas ações violaram a lei, e eu lamento se minhas ações machucaram alguém ou prejudicaram os Estados Unidos. Nunca foi minha intenção ferir ninguém. Eu somente quis ajudar as pessoas. Quando eu escolhi divulgar informações classificadas, eu fiz isso por amor ao meu país e um sentido de dever para com outros.
    Se vocês negarem meu pedido por perdão, eu cumprirei minha pena sabendo que algumas vezes temos que pagar um preço alto para viver numa sociedade livre. Eu pagarei este preço se isso significar que nos podemos ter um país que seja verdadeiramente concebido na liberdade e dedicado à proposição de que todos os homens e mulheres são iguais.
    Tradução: Rute Bevilaqua e Peter Caplan
    Entrelinha: o título é a perfeita tradução da realidade norte-americana

    Mais Médicos e mais uma canalhice dos contra

    Vou orientar os  "Meus Médicos" a não socorrerem erros dos colegas cubanos... 
    João Gomes Matos Soares - presidente do CRM (MG) Conselho Regional de Minas Gerais.
    Canalha!

    Vila Nova de Milfontes

    Localizada no concelho de Odemira, na margem norte da foz do Rio Mira. Tem cerca de 5'000 habitantes.
    Esta localidade está ligada ao grande feito da aviação portuguesa que foi a primeira travessia área entre Portugal e Macau, realizada por Brito Paes e Sarmento Beires. Foi a 7 de Abril de 1924 que os pilotos partiram de Milfontes, rumo ao Oriente. Foi erguido na Praça da Barbacã, junto ao forte, um monumento que recorda a heróica viagem...Leia mais>>>