Telhados de vidro


... não é besta de jogar pedra no do vizinho. Daí a "moderação", daí as atitudes corretas, compreensíveis, do "vamos esperar o veredito da justiça", em vez de dizer "Tá na hora de acabar com essa p*%#&*+@$#!!! " e de encarar o que deve ser feito. Ditadura não resolve, conchavos "democráticos" também não. Quem sabe está na hora daquela reforma da Constituição, que passa a conter um único artigo: "Todo brasileiro deve ter vergonha na cara. Revoguem-se as disposições em contrário!"


Isto também é corrupção


Um rico fazendeiro casou-se com uma mulher muito pobre.
Deu-lhe casa, carro e emprego para os familiares da esposa.
Todos ficaram felizes e muito bem de vida.
Um certo dia, a mulher procurou seus familiares e disse:
- Não agüento mais meu marido, vou me separar dele!!
O pai imediatamente indagou: – Mas minha filha! Ele é
um bom homem, te ama, te respeita, não anda com outras mulheres,
você mesmo disse que ele é um homem perfeito…
Por que isto agora?
E a filha respondeu:
- É que não agüento mais!! Meu marido só quer fazer sexo anal. Não
posso me abaixar para pegar nada que lá vem ele, e creu.
Quando me casei, minha ‘rosquinha’ parecia uma moeda de cinco
centavos, agora parece uma moeda de um Real.
O pai concluiu:
- Ôôô, minha filha, pelo amor de DEUS!… Vai arrumar encrenca por
causa de noventa e cinco centavos???

Dilma anuncia candidatura em 2 meses

Brasília Fevereiro deve ser o mês em que a ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, será ungida pré-candidata do PT à Presidência da República. A declaração foi feita pela própria Dilma, na manhã de ontem, durante a viagem de trem entre Berlim e Hamburgo, na Alemanha, onde a delegação brasileira se encontrou com investidores alemães.

Em entrevista à imprensa brasileira, Dilma falou de forma breve sobre a sucessão presidencial em 2010. "Eu ainda não sou candidata. Vou ser ou não vou ser", hesitou, afirmando a seguir: "Mas tudo indica que até vou ser pré-candidata em fevereiro". Entre os dias 18 e 22 de fevereiro, acontecerá o IV Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT).

Viagens

Estrela das mais recentes viagens do presidente Lula ao exterior, como os encontros realizados com empresários em Londres e Hamburgo, Dilma Rousseff não acha que seja uma viajante mais assídua em função da pré-campanha eleitoral para a presidência em 2010. "Eu estive em quase todas as principais reuniões internacionais que dissessem respeito às oportunidades de investimento no Brasil. Onde eu não estive? Não estive nos Gs. Se bem que estive no de São Petersburgo", argumentou a favorita do presidente para a sucessão presidencial.

Crise política

Ainda sobre política interna, Dilma não quis polemizar ao ser questionada sobre a crise política no Distrito Federal, que envolve o governador José Roberto Arruda, do DEM, e seus assessores. Indagada se as denúncias de corrupção mudam o cenário político para 2010, a ministra respondeu, de forma lacônica: "Acho que muda para o DEM".

Minutos depois do encontro com a imprensa brasileira, Dilma palestrou aos empresários alemães no Salão Nobre do Palácio Rathausmarkt, prefeitura de Hamburgo. A ministra apresentou as "oportunidades de negócios" no Brasil, com ênfase nos projetos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC).

No Brasil ninguem é culpado de tudo


“Aproxima-se o tempo do mais desprezível dos homens, daquele que já não pode se desprezar a si mesmo.”
Essa é uma passagem sobre “o último homem” de Assim falava Zaratustra, do filósofo alemão Friedrich Nietzsche, no fim do século XIX.
Nós homens e mulheres públicos e não públicos(as) de hoje espalhamos propinas e corrupção pelos bolsos e pelo corpo, no suor das nádegas ou dos pés. Mais vergonhosa ainda é a certeza que temos da impunidade.
Já não existem bolsos nem sacolas suficientes para carregar dinheiro no alto e baixo escalão do governo em Brasília e no restante do país. Evaporaram os espaços para qualquer receio ou pudor.
De tanto viver num país em que o presidente da República não sabe de nada e passa a mão na cabeça de ministros demitidos por corrupção e nós cidadãos também não sabemos de nada.
De tanto aprender que aqui ninguém é culpado pelo que pensa ou faz. De tanto ver personagens caídos em desgraça que, meses ou anos depois, retornam com pompas, paetês e panetones.
De tanto testemunhar que os donos do PIG e seus jornalistas alugados, corregedores, oligarcas, congressistas do alto e baixo cleros, presidentes de Conselho de Ética, ativistas de ONGs, comandantes do MST, prefeitos, governadores, chefes do aparato sindicalista são acusados de atos secretos, malversação, desvio, abuso, nepotismo, criação de cargos e, no fim, inocentados...
De tanto ver tudo isso, não surpreende que o governador de Brasília, José Roberto Arruda, sorria em público.
Quem já foi flagrado dedilhando errado o piano de votação eletrônica não tem medo de caixa de Pandora.
Pode abrir a caixa que quiser. Se o cofre estiver na casa de uma governadora, filha de um todo-poderoso, pode até ser aberto, mas será esquecido. São todos superiores, não podem ser tratados como pessoas comuns. Assim falava Zaraquina.
As CPIs são fachadas para alimentar o circo, render manchetes, provocar a ilusão de providências.
O ex-corregedor da Câmara Edmar Moreira continua politicando. Foi seu partido, o DEM – o mesmo do governador Arruda –, que ameaçou expulsá-lo. Edmar dissera uma verdade: “Vamos parar de nos julgar uns aos outros, somos suspeitos pelo vício insanável da amizade”.
Pegou mal, mas só.
O imortal José Sarney, cuja renúncia do comando do Senado foi prevista tantas vezes neste ano de escândalos, permanece o mais incensado parceiro do presidente da República.
Mas foi chamado de “grileiro e ladrão” por Lula, o filho do Brasil, em tempos combativos fora do Palácio do Planalto.
E agora Arruda dá risada... Mais vergonhoso que a propina é a certeza que ele tem da impunidade.
É essa a sensação hoje no país. Ninguém é culpado. Todos se sentem protegidos pela teoria do rabo preso conjunto. Nem os vídeos falam mais por si.
Um dia depois de fazer pouco das imagens, Lula resolveu endurecer. Considerou “deplorável” a corrupção exibida. O PT exigiu impeachment do governador.
Com que moral um partido que abafou um mensalão pode exigir impedimento? Todo mundo faz. Esse é o mantra de Brasília que torna qualquer investigação uma pantomima.
Lembram-se dos 432 apartamentos funcionais que sofreriam reformas de até R$ 150 milhões? Lembram-se do auxílio-moradia embolsado indevidamente até por Sarney “sem saber”?
Lembram-se da verba indenizatória mensal de R$ 15 mil – uma grana extra dos deputados, que haviam prometido prestar contas à população?
Lembram-se dos R$ 8,6 milhões em contas de celulares do Senado pagas com nosso dinheiro no ano passado? O que aconteceu com as promessas de moralização de gastos do Senado e da Câmara?
Estes últimos vídeos são particularmente abjetos. Foram fornecidos à Polícia Federal por um elemento beneficiado com a delação premiada para se safar de mais de 30 processos.
Os maços de dinheiro são atochados dentro da cueca apertada pela barriga, dentro da meia no sapato social, distribuídos por bolsos externos e internos sem a menor cerimônia. As imagens têm o efeito de uma campanha de “deseducação em massa”.
Se, no governo, todo mundo faz e se sente inocente, não importa o partido político, o povão olha e pensa: por que não eu?
Houve quem temesse, após os vídeos, por uma campanha eleitoral enlameada no próximo ano. Que nada.
Se depender dos partidos, será limpa como nunca. Sob todos os telhados de vidro, só quem corre risco de se ferir é o eleitor.
 de Aquino é diretora da sucursal de ÉPOCA no Rio de Janeiro e também não sabe de nada sobre corrupção nos governos dos estados de Minas e São Paulo.Por que será?

E os corruptores?...


 Cairá  no vazio a lembrança de que a existência de corruptos implica necessariamente na existência de corruptores. 


Até agora encontram-se em cone de sombra as empresas de informática prestadoras de serviços ao governo do Distrito Federal. 


O máximo ouvido seus responsáveis é que foram   achacados pela quadrilha do governador, que foram obrigados a dar dinheiro para poder sobreviver. Na verdade não é nada disso. Se colaboraram com recursos de origem escusa foi por pretenderem favores ilegais e ilegítimos. 


Ah assim como as empresas de informática, o que dizer de tantas outras incrustadas na máquina administrativa da capital federal?  As que se dedicam aos transportes públicos, à construção civil, ao saneamento, à saúde, educação e tantas outras? Valeria a Polícia Federal e o Ministério Público  prosseguirem nas investigações a respeito dos corruptores. A lama capaz de escorrer deles será igual ou maior...
Carlos Chagas

Acordei te amando +++


     Vida, meu amado...
  
Antes de te conhecer, admito que o tempo foi ingrato comigo, mas ele sabia o que estava fazendo. E quando menos esperei, ele te colocou em meu caminho, trazendo para minha vida alguém que eu não conhecia. A pureza de um carinho, um olhar de felicidade que você
expressa através da alegria que seu coração me retribui. 

Estar contigo talvez seja um sonho do qual eu nunca vou querer acordar, dormiria a eternidade se fosse preciso só para estar juntinho de ti, do teu lado em teus braços, para eu poder sentir o seu coração batendo junto ao meu, as suas mãos descendo devagarinho pelo meu rosto... 

Toda a minha vida, nunca imaginei gostar de alguém assim.

Ter você significa a realização de um sonho, e o despertar de uma realidade que poderá ser eterna.

Por isso e tanta outras coisas que eu queria lhe agradecer...

Te amo! 

Sabe, quando tu me visita em sonho, fico assim toda carente, te querendo + e + bjssssssssss

VALERIODUTO - OS DESVIOS DA PUBLICIDADE DOS GOVERNOS!

Nada como pegar um demotucapiguista para que os outrens comecem a revelar como funcionam os esquemas de financiamentos de campanhas eleitorais. Leia com atenção e sem paixão o texto abaixo:


A) 'VALERIODUTO'! 
B) OS DESVIOS DA PUBLICIDADE DOS GOVERNOS!

A.1) O valerioduto, chamado desta forma no caso "mensalão", foi um sistema sofisticado de aplicação de recursos em campanha eleitoral, que pretendia eliminar os riscos de identificação do caixa 2 das campanhas. A experiência da agência de publicidade SMP&B, em Minas, fascinou o principal deputado do PT do Estado, que levou o gestor e a metodologia para o PT nacional e o governo federal. De um esquema de crime "perfeito" em financiamento de campanhas, passou a ter abrangência maior, servindo para financiamento do partido e de seus parceiros. Foi pego pela imprevisão do fechamento na ponta final, do ciclo contábil.

A.2) Funcionava assim: Uma empresa queria repassar dinheiro a uma campanha (e depois ao partido). Ela contratava a SMP&B para prestar serviços de publicidade. A demonstração era simples, através de simples -e artificiais- expedientes de computação gráfica. A SMP&B retirava a sua comissão de agência. E disponibilizava os recursos legalmente, na boca do caixa de um banco, ao receptor. Este recebia com sua assinatura e documento. Tudo parecia perfeito. Mas faltava o elemento final, da simples demonstração de ativo e passivo, haver e dever, débito e crédito.

A.3) Os beneficiários -ingenuamente- não registravam o dinheiro recebido como despesa de campanha com origem, que até poderiam provar para seu partido, com os documentos bancários. Simplesmente gastavam os recursos. Para as empresas foi um achado, pois patrocinavam a política sem nenhuma relação com seu nome. Em toda a CPI dos Correios, nem por uma vez as empresas patrocinadoras foram identificadas, o que seria simples através de uma auditoria contábil de valores e tempos nas receitas da SMP&B. Sem registro contábil final ruiu o castelo de cartas e o crime deixou de ser perfeito.

B.1) O esquema na área de publicidade governamental é velho conhecido do mercado, e de auditorias e/ou CPIs estaduais. É comum que agências que trabalham em campanhas eleitorais venham a ser as agências do governo que ajudaram a eleger. Para disfarçar, os governos inventaram o pool de agências, onde a "preferida" aparece discreta no meio das outras. As agências beneficiadas fazem um plano de mídia técnica para os governos. Esses acertam uma sobremídia de forma a que a comissão da agência possa pagar seus serviços ao governo e anotar no rascunho, um crédito para a próxima campanha eleitoral.

B.2) Mas não basta, pois há que "reservar" recursos para a produção de materiais gráficos ou audiovisuais. Para tanto, a agência, além da criação faz a produção, não só de material para a mídia, mas para a comunicação direta por folders, tabloides, placas e cartazes. Além disso, como forma de orientar a publicidade, contratam pesquisas. Todo este conjunto é superfaturado e com isso se constitui uma "reserva técnica" para a próxima campanha eleitoral.

B.3) No caso dos ministérios e estatais federais até os patrocínios de eventos -esportivos, culturais, recreativos- são intermediados por agências de publicidade, que nada mais fazem que receber a sua comissão legal.

B.4) O contribuinte paga três vezes. Paga por excessos sobre a mídia técnica. Paga por campanhas inócuas para constituir fundos. Paga por superfaturamento nas produções. Tudo muito difícil de controlar, de identificar e demonstrar. Um crime quase perfeito. Quando identificado o foi pela fiscalização legislativa e não pelos controles externos e com isso colocaram-se panos quentes.