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Workshop: A paisagem da fotografia comtemporânea

As 15 finalistas do concurso Miss Bumbum Brasil 2012


Os internautas escolheram, por meio de uma votação no site oficial do Miss Bumbum Brasil, as 15 candidatas que participarão da final do concurso, na próxima sexta-feira (30), em São Paulo. 
Confira quem são as finalistas: 

Brasil e Argentina, uma parceria de 1ª grandeza


A presidenta Dilma Rousseff ressaltou a importância da integração entre Brasil e Argentina durante discurso no encerramento da 18ª Conferência Industrial Argentina, nesta quarta-feira (27), em Buenos Aires. A presidenta classificou a parceria entre os dois países como uma sociedade de primeira grandeza, e afirmou que a tarefa primordial é trabalhar por uma mentalidade de negócios verdadeiramente binacional.
“Temos hoje maturidade política e econômica para cooperar. Temos um quadro internacional que nos impõe essa necessidade. (…) Nesse caminho é crucial o fortalecimento dos nossos setores industriais. É estratégica a integração de nossas cadeias produtivas, de forma a construir uma relevante e competitiva indústria regional. Compartilhar processos, produtos e inovação, e cooperar em ciência, em tecnologia e educação. Buscar a nossa integração industrial regional, é disso que se trata.”, afirma.
A presidenta também falou da necessidade de se buscar um equilíbrio maior nas relações comerciais entre os dois países, com uma expansão nas interações. Dilma lembrou as restrições administrativas à importação de produtos brasileiros e citou a integração produtiva no setor automobilístico, que representa, segundo ela, 50% do comércios bilateral.
“Nós não podemos negar o impacto adverso das restrições administrativas sobre o intercâmbio bilateral, mas também é forçoso reconhecer que, em grande medida, os números de 2012 refletem uma diminuição da capacidade produtiva e do consumo, não só no Brasil e na Argentina (…). Não obstante essa realidade, nossos arranjos não podem levar a uma situação de desvio do comércio recíproco em benefício de parceiros extra-regionais. Podemos ter parceiros extra-regionais, mas não em detrimento do avanço da nossa relação de integração regional”, completou.

A lógica da Gol quando comprou a Webjet

A lógica da Gol é dupla:

1) garantir sua venda para a Delta.
A campanha de venda da Gol para Delta vem de uns dois anos. Mas dentro da própria Delta, que tem um grande interesse de operar no Brasil, há quem opine que é melhor começar do zero ou comprar uma cia nanica e dai crescer, pois a Gol carregaria uns indesejáveis vícios adquirido durante os anos. Desta forma ao comprar a Webjet ao mesmo tempo que extermina a concorrência deixa uma nanica a menos como opção de compra ao conglomerado estadunidense.
2) Como Paul Baran, Paul Sweezy e Harry Magdoff nos ilustraram nos anos 1970, agindo dentro da lógica de capitalismo monopolista. O que importa é o domínio do mercado. Menos uma concorrente. No melhor estilo Gekko. E de quebra abiscoita uns slots interessantes pois a agência reguladora não regula nada.
E não podemos deixar de tratar da Tam. Que de Tam não tem mais nada, foi comprada pelo chileno. Simples assim, só não pode dizer pois a legislação impede.
E pensar que até o início dos anos 1980 a participação das cias de bandeira brasileira no transporte aéreo internacional era de aproximadamente 40 a 60% , dependendo do ano, uma conta mais ou menos equilibrada. Hoje é menor que 20%.
E seguindo a lógica do capitalismo monopolista a passagem vai subir.
por Paulo F.

Lista de sites de compras não recomendados pelo Procon

do Olhar Digital
Segurança em compras online
O Procon divulgou hoje quarta-feira, 28, uma lista contendo 200 sites de comércio que você deve evitar, porquê, segundo o órgão de defesa do consumidor, são campeões de reclamações.

As principais queixas se referem a falta de entrega de produtos adquiridos e à ineficiência dos sites em responder sobre isso aos clientes. A maioria dos endereços já está inativa.

Nenhuma das páginas listadas pôde ser localizada pelo Procon, mesmo em rastreamentos em bancos de dados como os da Junta Comercial, Receita Federal e Registro BR - que registra os domínios do país. Por isso, não é possível resolver os problemas dos consumidores.

"Denunciamos os casos ao Departamento de Polícia e Proteção à Pessoa (DPPC) e ao Comitê Gestor da Internet (CGI), que controla o registro de domínios no Brasil, mas o mais importante é que o consumidor consulte essa lista, antes de fechar uma compra pela internet, para evitar o prejuízo", analisa o diretor executivo do Procon-SP, Paulo Arthur Góes.

Clique aqui para ver a lista - disponível em PDF. 

Declaração da noite

A hora do Angelus

Hoje no Congresso só tem dois machos com aquilo roxo: Collor e Requião!

Hoje Lula erraria se dissesse que são 300 picaretas com anel de doutor. Bota picareta nisso. Mas nada me parece mais torpe que a atuação de Miro Teixeira em defeso do criminoso Caneta ou o teatro mambembe que fazem os demo-tucanos. 

Para homenagear Collor, eu digo: o PT virou um coito de covardes! Uma massa disforme, sem liderança, sem um pulso forte, sem um norte, navegando à deriva e ao sabor dos ventos. Parece aquele vira-latas que late, mas foge quando alguém bate o pé. Pior: o PT nem late mais. Quando o Onix vocifera, os petistas murcham as orelhas; quando Álvaro Dias começa a falar, eles tremem dentro das calças. Pedro Taques, Carlos Sampaio, o dândi imberbe Randolfe, todos deitam e rolam. Sinceramente, sinto vergonha dessas pessoas sem brio, sem garra, caricaturas mal feitas de um PT que perdeu a alma e a vergonha.
Spok da Silva

Corruptos e corruptores fazem a festa desde já

Sobre a faraônica construção da nova sede do TSE duas coisas são absolutamente certas:

  1. A corrupção vai correr solta
  2. Não haverá nenhuma denúncia de corrupção
Alguém duvida?
Foto nova sede do TSE janeiro de 2012.

Protetor solar e alimentação ajudam na prevenção contra o câncer de pele


O verão já está aí e, com ele, as altas temperaturas nos deixam com vontade de deixar o corpo mais descoberto e por consequência a pele mais desprotegida. Por isso, para obter aquele bronzeado de maneira saudável, alguns cuidados importante devem ser tomados. 

A falta de cuidados quando deixamos nossa pele exposta ao sol pode causar muitos problemas. O número de casos de câncer de pele no mundo todo é uma prova disso. A incidência desse tipo de câncer tem aumentado muito atualmente. Os casos de melanoma, tipo mais agressivo do câncer de pele, cresceram 20 vezes em 50 anos. Segundo o INCA (Instituto Nacional do Câncer), o risco de se ter melanoma era de uma pessoa em 1.500, no ano de 1935. 

A projeção para o ano de 2010 foi de uma pessoa para cada 50! Esse índice é assustador! Por isso, os médicos cada vez mais orientam seus pacientes a examinar as "pintas" a cada seis meses, com o dermatologista de sua confiança. Leia mais>>>

Julgamento social

Te acusam. Te julgam. Te condenam. Mas, sequer te conhecem

Os oposto se atraem, brigam e ficam de bem


Nunca fui de acreditar em amor a primeira vista. Nem de destino, aquelas coisas que o cara certo um dia chega. Que nada. O cara certo só chega se você não achar que é ele. Vamos dizer que, você se apaixonará pela última pessoa que lhe passou na cabeça. Pensou? Pois é, pensou naquele cara que você nunca deu bola por ele, talvez, usar óculos ou ser um babaca. Mas imagine ele daqui uns 5 anos. Nossa. Como ele mudou, e aí? E aí você percebe que sempre gostou daquele babaca, quer dizer, você nunca demonstrou, mas sempre teve aquele receio de falar com ele, poderia ser medo de se apaixonar mesmo, quem sabe… Mas foi amor à primeira vista. Merda. Logo eu que nunca acreditei nisso. Nem se quer um pouquinho. Só pode ser destino mesmo.
Fonte: appeaser

Amamentação: o Ministério da Saúde recomenda

José Dirceu: o irresponsável envolvimento do meu nome em escândalos


Por várias vezes em anos recentes, a imprensa vinculou-me a escândalos que, depois de concluídas as investigações, denunciados os responsáveis e finalizados os inquéritos, comprovou-se que eu nada tinha a ver com tais episódios. Meu nome nem sequer figurou como testemunha nestes processos.
 
Foi assim pelo menos seis vezes: nos casos Celso Daniel; MSI-Corinthians; Eletronet; Operação Satiagraha; Carlos Alberto Bejani, ex-prefeito de Juiz de Fora (MG), do PTB; e Alberto Mourão, ex-prefeito de Praia Grande (SP), do PSDB.


Em alguns desses casos – como Bejani, Eletronet e Satiagraha –, meu nome foi parar no noticiário das TVs. Repito: encerradas as investigações, denunciados os responsáveis e finalizados os inquéritos, comprovou-se que eu nunca tive ligações com nada disso.

Agora, a história se repete.


A partir de declarações de Cyonil Borges, ex-auditor do TCU sob investigação da Polícia Federal na Operação Porto Seguro, que apura denúncias relacionadas a Paulo Vieira (ex-diretor da Agência Nacional de Águas-ANA), de novo sou envolvido. Gratuitamente. Irresponsavelmente, como das outras vezes. As investigações ainda estão em curso e meu nome já é escandalosamente noticiado como relacionado ao caso.

Não custa recordar que Francisco Daniel, irmão do ex-prefeito assassinado de Santo André, Celso Daniel, fez o mesmo: acusou-me de beneficiário de esquema de corrupção que teria havido em Santo André. Quando o processei por calúnia, ele afirmou em juízo que ouvira de terceiros que eu era o destinatário de recursos financeiros ilegais para campanhas eleitorais do PT.


Francisco Daniel retratou-se, de forma cabal e indiscutível na Justiça. Mas isso praticamente não foi noticiado pela imprensa. E continua sem ser noticiado quando a mídia com frequência volta ao caso Celso Daniel. Ela repete a acusação que me foi feita por Francisco, sem registrar – ou fazendo-o sem o menor destaque – que ele se retratou.


Assim foi em todos os demais casos que lembrei. Envolvem meu nome no noticiário com o maior estardalhaço, mas encerrados a "temporada" e o sucesso midiático do escândalo, silenciam quanto ao fato de nada ter se provado contra mim – pelo contrário, as investigações terem concluído que eu não tive o menor envolvimento com o caso em pauta.

Uma foto banal e provocativa


Uma imagem de mulher jovem está provocando uma formidável controvérsia mundial no Facebook.

É uma foto banal e ao mesmo tempo extremamente provocativa.

Banal porque não há nudez nem completa e nem parcial, a não ser que você considere braços de fora alguma coisa no gênero.

Provocativa porque a foto é de uma síria de 21 anos, Dana Bakdounis. Dana postou há poucas semanas uma foto sem véu num grupo criado no Facebook por mulheres árabes em busca de igualdade de direitos.

Nela, segura sua identidade e um bilhete manuscrito que é um pequeno manifesto, intitulado “A primeira coisa que senti quando tirei meu véu”. Nele afirma: “Estou com o Movimento de Liberação da Mulher Árabe porque, ao longo de 20 anos, não me permitiram sentir o vento em meu cabelo e em meu corpo”.
A foto, ninguém sabe explicar por que, foi uma sensação instantânea. Em pouco tempo, atraiu 1 600 likes, foi compartilhada 600 vezes e foi objeto de 250 comentários.

Com isso, o grupo ganhou uma visibilidade que ainda não tinha. Os debates se acirrariam ainda mais pouco depois, quando o Facebook simplesmente tirou a foto do ar, sem explicações, e também bloqueou a conta pessoal de Dana.

Censura? Um ataque à liberdade de expressão? Os protestos tomaram a página do grupo no Facebook, hoje com 70 000 integrantes e transformado num fórum vivo de debates de jovens mulheres ávidas insatisfeitas com sua situação. Uma delas disse: “Se vocês fazem este tipo de censura então não podem reivindicar os méritos pela Primavera Árabe.”

O Facebook acabaria, depois de idas e vindas, liberando a foto, e também a conta de Dana. “Minha vida mudou depois que tirei o véu”, diz ela. “Recebi muitas manifestações de solidariedade de outras mulheres com véu. Elas diziam ter vontade de fazer a mesma coisa, mas acrescentavam que faltava a audácia que tive.”

Meses atrás, quando o então presidente da França Nicolas Sarkozy iniciou na França uma cínica e eleitoreira caça às burcas sob o argumento de que estava ajudando as mulheres árabes, escrevi que era uma falácia.

Todos os movimentos históricos de conquista de direitos nasceram das próprias vítimas de injustiça, e não de tutores.

Sempre foi assim, das sufragettes, as mulheres inglesas que lutaram pelo direito ao voto no começo do século passado, aos negros americanos que combateram por sua inclusão social, para ficar em apenas dois casos.

A foto de Dana pode ser um sinal de que as mulheres árabes estão efetivamente decididas a batalhar, elas também, por sua própria Primavera. Se for isso, a imagem entrará para a história da humanidade.
Por Paulo Nogueira, no Diário do Centro do Mundo

É fuleragem

Anesia-Fuleco
Fuleco

Te quero, te cuido te amo


Mas eu não nego que te quero bem, te quero bem perto. E não é de distância que eu tô falando, eu quero você perto de mim, de coração. Quero que você fique porque quer ficar, quero que você se sinta bem ao meu lado. Quero sorrisos sinceros e abraços inesperados. Quero sentimento recíproco. Te quero, te cuido, te amo. 
Carol Alves (promisse)

O Brasil atinge menor desigualdade de renda em 30 anos


Levantamento Síntese dos Indicadores Sociais (SIS) divulgado, nesta quarta-feira (28/11), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostra que o Brasil atingiu em 2011 sua menor desigualdade de renda em trinta anos
pesquisa apontou outros sinais de queda na distância entre os ricos e os pobres brasileiros, como a redução na renda dos 20% mais ricos, de 60% para 57,7% do total de 2001 a 2011.
O avanço da renda no País de 2001 a 2011 se deu em um cenário em que, segundo a SIS, disparou a renda de "outras fontes" para famílias com rendimentos domiciliares per capita de até 1/4 de salário mínimo ao longo da década estudada. Foi uma expansão de 5,3% para 31,5% dos rendimentos de 2001 a 2011. Na faixa de 1/4 a meio salário mínimo, também houve aumento: de 3,1% para 11,5%. Na avaliação do IBGE esse aumento deve-se à expansão ocorrida no período dos programas de transferência de renda como o Bolsa Família, pago a famílias carentes com filhos em idade escolar, e o Benefício de Prestação Continuada, destinado aos extremamente pobres.

Danuza Leão e o porteiro de FHC


Danuza Leão, que foi esposa de Samuel Wainer, o criador do Última Hora -- principal veículo de resistência ao cerco udenista contra Vargas nos anos 50, lamenta a ascensão do consumo de massa no Brasil. Não por ter restrições ao consumo. Mas porque ficou difícil 'ser especial' nesses tempos em que 'todos têm acesso a absolutamente tudo, pagando módicas prestações mensais', explica na coluna que assina na Folha. 


Musicais na Broadway perderam a graça, afirma, não pelo gosto duvidoso do que se oferece ali. "Por R$ 50 mensais, o porteiro do prédio também pode ir", lamenta-se. 

"Enfrentar 12 horas de avião para chegar a Paris, entrar nas perfumarias que dão 40% de desconto, com vendedoras falando português e onde você só encontra brasileiros - não é melhor ficar por aqui mesmo?", questiona desolada diante das cancelas decaídas. 

As raízes desse desencanto com o Brasil, personificado na elite caricatural assumida por Danuza, encontram uma explicação resumida no relatório da consultoria Boston Consulting Group (BCG)', divulgado nesta 3ª feira. 

O estudo compara meia centena de indicadores econômicos e sociais de 150 países , coletados junto ao Banco Mundial, FMI, ONU e OCDE. 

O Brasil emerge desse mosaico como a nação que melhor utilizou o crescimento econômico dos últimos cinco anos para elevar o padrão de vida e o bem-estar do seu povo. 

O PIB brasileiro cresceu a um ritmo médio anual de 5,1% entre 2006 e 2011. Mas os ganhos sociais obtidos no período se equiparam aos de um país que tivesse registrado um crescimento explosivo de 13% ao ano, diz a análise. Ou seja, para efeito de redução da pobreza as coisas se passaram como se o Brasil tivesse crescido bem mais que a China nos últimos cinco anos.

O salto na qualidade de vida da população, segundo a consultoria, decorre basicamente da prioridade implementada à distribuição de renda no período. Algo que Danuza Leão intui em meio às dificuldades crescentes para se distinguir do porteiro de seu prédio.

As diferenças entre eles naturalmente continuam abissais. Mas registraram a queda mais rápida da história brasileira nos anos Lula, quando a pobreza caiu pela metade e 97% da infância foi para a escola.

Nada disso é captado no visor histórico de quem está obcecado em preservar espaços de um privilégio socialmente patológico, incorporado à rotina da classe dominante como se fora a extensão da paisagem tropical. 

O desencanto inconsolável com o Brasil deixado por Lula inclui outras versões igualmente elitistas, mas de apelo não tão exclusivista. 

O porteiro do prédio neste caso é a 'corrupção de massa' que o PT teria promovido, segundo os críticos, num aparelho de Estado antes depenado com elegância pelos donos do país. 

Assim como o porteiro de Danuza, a corrupção no aparelho público agora comandado pelo PT também é real.

Não é o caso do que se convencionou chamar de Ação Penal 470 - ainda que a prática do caixa 2 de campanha, é disso que se trata, tenha igualmente nivelado o partido aos adversários, que todavia desfrutam da tolerância obsequiosa nos circuitos escandalizados com os forasteiros.

A atual operação Porto Seguro, a exemplo de outras desencadeadas pela Polícia Federal desde 2003, desnuda com generosa difusão midiática isso que antes era encoberto, pouco investigado e raramente punido. 

Não é necessário revisitar o personagem do 'engavetador geral da 
República', de bons serviços prestados à causa tucana, para contrastar o silencio de gavetas que agora são reviradas em agudos decibéis e cortantes editoriais. Porém há nuances que a esquerda não pode mais ignorar. 

A virtude que se cobra do campo progressista não é um dote imanente a porteiros que conquistaram o legítimo direito de viajar a prestação, tampouco a qualidade intrínseca de governantes eleitos pelos pobres.

Virtuosas --educativas-- devem ser as instituições, ancoradas em leis justas e indutoras da convivência solidária; no serviço público digno e transparente; na escola capaz de preparar cidadãos para o livre discernimento; nos bens comuns valorizados e desfrutados coletivamente; na informação plural e isenta etc. 

Para isso, o partido que pretende mudar a sociedade tem a obrigação de associar à luta econômica o combate por ideias emancipadoras que ampliem o horizonte subjetivo para além do consumismo individualista. Do contrário sobra o vale tudo por dinheiro.

Entenda-se por vale tudo aquilo que leva um jovem ao crime por um par de tênis de marca. Ou o funcionário público subalterno que concede 'favores' em troca de um cruzeiro à Ilha Grande, com direito ao show da dupla 'Bruno e Marrone'.

O mais difícil na luta pelo desenvolvimento é produzir valores que não aqueles negociados em Bolsas. Não apenas esse, mas sobretudo esse passo a esquerda deve ao Brasil. E não parece recomendável adiá-lo ainda mais.

Artigo semanal de Marcos Coimbra


O Saldo Eleitoral do Mensalão
O Ibope divulgou esta semana uma pesquisa sobre a sucessão presidencial de 2014. É a primeira depois do ápice atingido pela cobertura do julgamento do mensalão, que bate recorde após recorde de tempo e espaço na “grande imprensa” do País.
Não foi usual o modo através do qual chegou a público. Consta que era uma pesquisa realizada para múltiplos clientes, na qual havia três perguntas relativas às eleições presidenciais de 2014, incluídas por iniciativa do instituto.
Não há nada de extraordinário nisso. No mundo inteiro, são comuns as chamadas pesquisas omnibus, em que diversos contratantes compartilham custos e têm direito de agregar ao questionário perguntas de seu interesse.
É normal que o Ibope tenha querido aproveitar a oportunidade para satisfazer sua curiosidade. Tanto que existe um nome para as perguntas que os responsáveis pelos levantamentos acrescentam nessa situação: são as “caronas”, que entram no ônibus sem pagar bilhete.
Curioso foi que apenas o resultado da pergunta sobre voto espontâneo veio à tona. Mas isso é secundário. O importante são os números.  
De acordo com a pesquisa, realizada em todo o Brasil entre os dias 8 e 12 de novembro, Dilma tem 26% das intenções espontâneas de voto para a próxima eleição presidencial. Isso quer dizer que um em cada quatro eleitores diz que votaria em seu nome sem precisar receber qualquer estímulo (lista, cartão, etc.).
A seguir, estaria Lula, com 19%. Entre eles, uma diferença de 7 pontos percentuais, superior à margem de erro da pesquisa.
Previsivelmente, foi essa vantagem de Dilma que ganhou a manchete. Ao relatar a pesquisa, os comentaristas acharam mais relevante sublinhar que Dilma “superava” Lula ou que é “mais lembrada” que ele. 
É fato, explicável por ela estar no exercício do cargo e ser bem avaliada. Sua dianteira sobre Lula não significa perda de prestígio do antecessor, como sugere o tom das matérias relativas à pesquisa.  
Muito atrás de ambos estão os candidatos de oposição: Serra com 4%, Aécio 3% e Marina Silva 2%. Somados, todos os outros nomes mencionados alcançam 2%.
Em termos práticos, o mais relevante da pesquisa é que, juntos, Dilma e Lula obtêm 45% das intenções espontâneas.
É possível que nem todos que votariam em Dilma votassem em Lula e vice versa, mas é razoável agregar seus votos. Como seria cabível fazer o mesmo com os candidatos de oposição.   
Assim procedendo, teríamos o PT com 45% dos votos e a oposição com 9%. No máximo, com 11%, supondo que todos os demais lembrados fossem oposicionistas.
Em termos do chamado “voto válido” - excluindo brancos, nulos e indecisos - o quadro é de 80% para os candidatos petistas e 20% para os outros. O que quer dizer muito.
De um lado, que o esforço de desgastar o PT com o julgamento do mensalão foi, até agora, mal sucedido. Ele não só teve pequeno efeito na eleição municipal recém concluída, como se mostra ainda menos significativo para a próxima eleição presidencial.
De outro, que as oposições caminham com nomes problemáticos. Alguns são conhecidos até demais e mal avaliados, como Serra. Outros são pouco conhecidos e com pequena visibilidade popular, como Aécio.
Há ainda os que pareciam poder firmar-se, mas que se esvaíram, como Marina
A pesquisa também sugere que o tamanho eleitoral de algumas celebridades midiáticas é menor do que gostariam. No balaio dos 2% dos “outros”, há muita gente que imaginava ser peixe grande e não passa de bagrinho.
A guerra do mensalão não acabou, mas, pelo que parece, até agora é o PT que está mais bem posicionado para vencer as batalhas fundamentais.  

Oração para salvar Jorge

Eu andarei vestido e armado com as armas de São Jorge. Para que meus inimigos tendo pés não me alcancem, tendo mãos não me peguem, tendo olhos não me enxerguem, nem pensamentos eles possam ter para me fazerem mal. Armas de fogo o meu corpo não alcançarão, facas e lanças se quebrem sem ao meu corpo chegar, cordas e correntes se quebrem sem ao meu corpo, amarrar.

Jefferson, Policarpo, Gurgel e Barbosa, no Panteão dos Heróis da Pátria


Perceba, amigo navegante, como estamos a  um fiapo do Golpe.
Bastava o delegado Troncon ter sido ambíguo, amanteigado, e o Globo, prontamente, teria manchetado.
O Golpe ainda está na fase de desconstruir o Lula.
Embora, o Ataulfo Merval de Paiva já tenha chegado à DilmaTalvez tenha sido uma precipitação.
O delegado Troncon não quebrou os sigilos da Rose, a mequetrefe dessa históriaEle estava atrás dos irmãos Vieira.
E se está há tanto tempo nessa Operação Porto Seguro, por que não indiciou o Lula ?
E por que não indiciou o José Dirceu ?
Quanto valeria na carreira de um delegado da PF botar o Dirceu na cadeia (de novo) ?
Já imaginaram: prender o Dirceu antes do Supremo ?
O delegado Troncon seria glorificado.
Subiria ao Panteão dos Heróis da Pátria, ao lado do Thomas Jefferson e do Policarpo, esse herói da Liberdade de Expressão !
E por que o Dirceu ficou também de fora ?
Será que só o jornal nacional leva o Cyonil a sério, o arrependido que não foi denunciado ?
 Paulo Henrique Amorim

Comentário sobre intenção de relator da CPMI retirar nomes de Gurgel e Policarpo

Meu Deus, o Brasil é controlado por bandidos. O PMDB se aliou ao crime organizado para proteger os bandoleiros da mídia e o PT se acovarda, se encolhe e mostra a bunda. Estou indignado. Sempre votei no PT, mas hoje o que eu mais gostaria era de ter a oportunidade de votar em Collor. Os demais políticos parecem não perceber que a cada acobertamento de jornalistas criminosos a democracia vai morrendo e o país segue andando para aquele Brasil anterior a era Lula. Que desesperador!!!!
Manuel Marques

Comentários sobre a intenção do relator da CPMI do Cachoeira retirar nomes de Gurgel e Policarpo

JB Costa

Quem não pode com o pote, não pega na rodilha. Eis o que ilustra melhor o arroubo de parte(será todo?) do PT nessa estória. Fizeram pose de leão para, ao final, miarem como uns gatinhos.
Agora ficou mais que provado que borram nas calças na chamada "hora da onça beber água". 
Fortaleceram com isso ainda mais a auto-confiança e a soberba da mídia. DE UMA VEZ POR TODAS PROVARAM QUE NÃO TEM ESTOFO PARA ENFRENTAR O CHAMADO "QUARTO PODER".
Agora aguentem as consequências. 
MarFig
Esses parlamentares do PT estão jogando com a falta de memória dos eleitores. Eles acham que em 2014 todo mundo já se esqueceu disso. Pode até ser, mas nāo será o meu caso. 
Gersier
Covardão, é essa a definição para esse senhor. É por essas e outras que o tal PIG deita e rola. E nós,feito bobalhões,defendendo essa troupe. 
Renato Arthur
Com Uma base de políticos e partidos conservadores na Câmara ligados a direita e devendo favores ao PIG, qualquer relatório que denuncie a Mídia e falcatruas  jamais será aprovado. Dessa forma os "Mervais"  deitam e rolam.
Roberto Weber
É verdade...os quadros do meu PT velho de guerra já não são mais os mesmos. O Odair que me perdoe, mas é como dizemos aqui no Sul: ou borrou as bombachas ou ganhou algumas prendas...
Desse jeito sua carreira vai ficar também "borrada".

Danuza Leão: Bacana era ser nobre


Há muito, muito tempo, bacana era ser nobre; começava pela rainha, depois vinham as duquesas, condessas, marquesas etc. O tempo passou, cabeças foram cortadas, e os novos ricos foram os herdeiros, digamos assim, do que era a elite da época.

O tempo continuou passando; vieram os grandes industriais, os empresários, os donos de supermercado, os bicheiros, os marqueteiros, a indústria da moda, até mesmo os políticos, houve os yuppies e surgiu uma curiosa casta nova: a das celebridades. Desse grupo fazem parte atores de televisão, personagens da vida artística, jogadores de futebol, pagodeiros, sertanejos etc., e começaram a pipocar dezenas de revistas cujo objetivo é mostrar a intimidade dessas celebridades, contando os detalhes da vida (ou morte) de princesa Diana, Madonna ou Michael Jackson.

Quanto mais íntimos e escabrosos, melhor. Nesse admirável mundo novo, a moda tem uma enorme importância, e nesse quesito o que conta -mais que a elegância e o bom gosto- é saber de que grife é cada peça que está sendo usada; quanto custou cada uma todos sabem, já que são tão cultos. Um pequeno detalhe: quando duas celebridades se encontram, mesmo que nunca tenham se visto, se cumprimentam efusivamente.

Antes, muito antes, era diferente: um nobre, mesmo pobre, era respeitado por suas origens, pelo que teria sido feito por algum de seus antepassados. Mais tarde, os homens de negócios eram admirados por sua inteligência, sua capacidade em construir alguma coisa importante na vida. Agora as pessoas são definidas por símbolos, a saber: onde moram, a marca do sapato, da saia, da jaqueta, da bolsa, do relógio, do carro, se têm ou não Blackberry, para onde costumam viajar, em que hotéis se hospedam, a marca de suas malas, que restaurantes frequentam, aqui e quando viajam. Ninguém tem coragem de arriscar férias em um lugar novo, um restaurante que não é famoso, usar uma bolsa sem uma grife facilmente identificável.

Mas quem responder de maneira certa às tais indagações poderá, talvez, ser aceito na turma das celebridades. Acordei hoje falando muito do passado; acontece, vou continuar. Houve um tempo em que mulheres do maior bom gosto apareciam com uma bonita saia e uma amiga dizia “que linda, onde você comprou?”.

Hoje, isso não existe mais, porque as pessoas -aquelas- não usarão jamais uma única peça de roupa que não seja grifada. Outro dia fui a um jantar em que havia umas 40 pessoas, sendo 20 mulheres. Dessas 20, dez usavam sapatos Louboutin, aquele que tem a sola vermelha. Preço do par, em São Paulo: R$ 10 mil. Estavam todas iguais, claro, mas o pior é ser avaliada e aceita pela cor da sola do sapato; demais, para minha cabeça.

O prazer -e o chique, a prova da capacidade de improvisar- era botar uma roupa bonita comprada em um mercado qualquer de Belém, Marrakech ou Istambul, e ser diferente. Hoje é preciso mostrar que folheou a revista que tem a informação do que está na moda e que tem dinheiro para comprar. E os jogadores de futebol e os pagodeiros, que não aprenderam o que é bonito na infância, porque eram pobres, nem na vida adulta, porque não deu tempo, olham as revistas, entram no Armani e fazem a festa, já que são também celebridades.

Não há mais lugar para a imaginação, a criatividade, para uma sacada de última hora, que faz com que uma determinada mulher seja a mais especial da noite. Eu não frequento este mundo, mas de vez em quando esbarro nele sem querer, e é difícil.

Um mundo de clichês; mas como tudo passa, estou esperando a hora de acordar e pensar que essa época não passou de um pesadelo”.

Frase do dia

“Todo homem conhece o entusiasmo vez ou outra. Em alguns dura 30 minutos, noutros 30 dias. Mas ao que mantém o entusiasmo durante 30 anos é que pertence o sucesso”
do G +1 de Jorge Inacio

Bom dia