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Mensagem da Vovó Briguilina

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Fotos vazadas mostram provável novo Moto X

Fotos vazadas pelo usuário do Twitter @evleaks podem ser do novo modelo top de linha da Motorola, que ainda não possui nome oficial, mas tem sido chamado de Moto X+1

Duas fotos foram postadas, uma com capa traseira preta fosca, e uma com a parte traseira feita de madeira, opção que já existia no Moto X original. Também é notável o tamanho do anel que circunda a câmera, mais largo que o anterior, com dois pontos de contato, um de cada lado da lente. 

Ainda não se sabe qual a funcionalidade destes pontos, mas eles parecem daqueles encontrados em câmeras DSLR, feitos para comunicação entre a câmera e lentes intercambiáveis, o que poderia indicar uma maior ênfase da Motorola na câmera do novo Moto X. Também é possível que os pontos sejam pequenos flashes, o que indicaria uma iluminação mais balanceada por estarem em diferentes lados da câmera.




Reprodução

A parte frontal do smartphone lembra a versão anterior, com algumas diferenças: a câmera frontal está mais "escondida" e o smartphone agora conta com duas grelhas de som, o que indica que a motorola pode ter colocado duas caixas de som no smartphone, permitindo a separação do som estéreo.

Reprodução

A Motorola fará uma conferência em setembro onde poderão ser feitos anúncios de novos smartphones, incluindo o Moto X+1, mas nada foi confirmado ainda.

Via: The Verge



Mensagem da noite

Desafio do balde de gelo

Link permanente da imagem incorporada





João Santana: Aécio já é carta fora do baralho

Depois de analisar trading nacional de hoje, João Santana - marqueteiro responsável pela campanha da reeleição da presidente Dilma Roussef - vaticinou:

"Aécio Neves é carta fora do baralho. o curinga agora é Marina Silva"...




Perguntaram-lhe: Não é muito cedo para afirmar uma coisa dessa? No que ele respondeu:

"Ele já estava fora do jogo faz tempo. A mídia que o sustentava e ainda lhe sustentará por um tempo. Até considerar que a candidatura de Marina está consolidada. E o que isso muda na nossa campanha?...Nada!"


Humor: The i-piauí Herald

Marina Silva rompe com Marina Silva
Marina também rompeu com a discrição de Marina

Sede do Itaú
Após romper com o PT, com o PV, com a Teologia da Libertação e com Carlos Siqueira, Marina Silva resolveu se desvincular de Marina Silva. "Enquanto o tempo não trouxer teu abacate, amanhecerá tomate e anoitecerá mamão", justificou, enquanto rompia com o desafio do balde de soja na cabeça.




Em campanha pela preservação da abobrinha orgânica, Marina Silva apresentou uma chapa transgênica para concorrer às eleições. "Não há mais sustentabilidade para um clima de comunhão entre as Marinas que habitam em mim", filosofou. Em seguida, discordou de si mesma e desdisse o oposto do que disse antes, criando um ciclo virtuoso de harmonia etimológica.

Enquanto elaborava seu plano de governo, Marina disse concordar com os pontos de vista de Eduardo Giannetti da Fonseca e de João Pedro Stédile sobre a política econômica. "Tudo nascerá mais belo, o vermelho faz do azul com o amarelo o elo com todas as cores para enfrentar PIBs gris", cantarolou.

No final da tarde, Marina Silva tentou impugnar a candidatura de Marina Silva. Depois, voltou atrás.


Papo de homem

Diálogos ce um passeio com um cachorro
Passeio com o Clint de três a cinco vezes por dia, a primeira logo de manhã — antes de ir para o trabalho — e a última antes de dormir, por volta da meia-noite. Costumo deixá-lo solto quando ando por ruas mais tranquilas, assim ele pode correr, gastar mais energia e explorar melhor o local.

Meu apartamento fica perto da Avenida Paulista e a Rua Augusta. Sempre procuro variar o caminho, prato cheio para interagir com pessoas dos tipos mais variados que transitam ali pela região: mendigos, dondocas, crianças, gringos, engravatados, putas, bêbados, travestis, policiais, manifestantes, pessoas que amam e pessoas que odeiam cachorro.

Às vezes o Clint ignora pessoas e, de vez em quando, ele para para receber carinho. É completamente aleatório e sempre uma surpresa.



Uma moça de uns 30 e poucos anos carregando algumas compras do supermercado vinha na minha direção. Ela avista o Clint de longe, abre um sorriso grande, dá aquela leve agachada e abre os braços.

Penso que poderia ser alguém conhecido, mas não era.

Acho que é uma Felicia

– Aaaai que coisa mais fofa!

O Clint chega mais perto, abana o rabo e resolve que quer um afago. A moça coloca todas as sacolas em uma mão só e usa a outra livre para fazer carinho. Ele logo se entrega, vira a barriga para cima e se esparrama pelo chão da calçada.

– Voxê é muito lindo, voxê é muito lindo — diz a moça fazendo voz de bebezinho – Vou te levar para minha casa e conhecer a Meg, minha filhinha.

Tento estabelecer contato visual com a moça, mas ela não consegue tirar os olhos do bicho. Larga as sacolas de supermercado, senta no chão, ele deita no colo dela.

image
“Pode me amar, moça”
– Oi, tudo bem? – falo um pouco tímido, mas sou ignorado. Acho que a moça não ouviu por conta dos gritinhos que ela dava apertando o Clint.

– Gente, eu amo essa raça!

Ainda sem contato visual.

– Oi, tudo bem? — tento, dessa vez mais alto.

Novamente sou ignorado, o frenesi de amor havia deixado a moça completamente surda e fechada em uma bolha à prova de interações humanas.

Começo a andar, sem olhar para o Clint, digo o comando “junto”. Ele rapidamente obedece, se levanta, largando a moça lá sentada no chão com um monte de sacolas de supermercado em volta.

Ela assobia e chama, na expectativa que ele volte, mas como um cão bem treinado, sequer olha pra trás.

– Ai que mal educado, nem pra me dar tchau — ela resmunga.

Bom dia pra você também, moça.

Rodrigo Cambiaghi
Gerente de atendimento e curador do Apimentadas – Resolve problemas e acalma pessoas surtadas. Se acha diferente por não acompanhar futebol e gostar mais de mostarda do que de ketchup, é apaixonado por comida latino-americana e ceviche. Para mais informações consulte seu terapeuta.


Gabriel Costa Monteiro - G10 - alguns bons lances


Ele já fez e ainda fará outros muitos melhores.
Esse garoto é um Craque!!!

É a crise: BNDES tem maior lucro da história no primeiro semestre

Alana Gandra - Repórter da Agência Brasil

O lucro líquido registrado pelo Sistema BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) no primeiro semestre deste ano foi R$ 5,47 bilhões, com aumento de 67,8% em comparação com o resultado do mesmo período do ano passado. Divulgado hoje (22), o lucro é o maior da história da instituição, superando o recorde anterior de R$ 5,3 bilhões em igual semestre em 2011. Contribuiu para o resultado do Sistema BNDES o desempenho da subsidiária de participações Bndespar, cujo lucro, de R$ 2,148 bilhões, ficou 236,4% acima do resultado dos seis primeiros meses de 2013.




Segundo a assessoria de imprensa do BNDES, o aumento do lucro líquido consolidado resultou de três fatores: alta de 31,8% da receita com dividendos e juros sobre capital próprio, totalizando R$ 2,634 bilhões no primeiro semestre dese ano, contra R$ 1,999 bilhão em 2013; melhora do resultado com derivativos, que subiu de R$ 187 milhões para R$ 657 milhões no acumulado janeiro a junho de 2014; e queda de 57,7% da despesa com provisão para perdas em investimentos (de R$ 795 milhões para R$ 336 milhões).

Adicionalmente, "o resultado de intermediação financeira do banco contribuiu com R$ 1 bilhão de aumento", disse à Agência Brasil o chefe do Departamento de Contabilidade do BNDES, Carlos Frederico Rangel. A expansão do resultado de intermediação financeira ficou em 19,3%, passando de R$ 5,025 bilhões no primeiro semestre de 2013 para R$ 5,994 bilhões em igual período de 2014.

Além do resultado apresentado pela Bndespar, o lucro líquido do Sistema BNDES foi composto pelos resultados do banco e da Finame (linha de crédito do BNDES que financia a produção e comercialização de máquinas e equipamentos nacionais). Enquanto a holding do Sistema BNDES teve lucro no semestre de R$ 2,994 bilhões, contra R$ 1,969 bilhão em junho de 2013, a Finame lucrou R$ 330,9 milhões, mostrando redução ante o lucro de R$ 443,9 milhões registrado em junho do ano passado.


Polarizazões, por Merval Pereira

O artigo abaixo é o que chamo de "Flatulência de jabuti, o autor dele é um dos jabutis mais peidão que há.




Esta, sem dúvida, será uma eleição diferente das demais. Estamos vendo se configurarem duas polarizações, uma, a tradicional, entre PT e PSDB. Outra, uma novidade, entre a autointitulada “nova política” e a política tradicional, que se esboçou em 2010 mas chega madura à eleição deste ano, com a mesma protagonista, Marina Silva, disputando espaço prioritariamente com o mesmo partido, o PSDB, para enfrentar o PT, de onde veio e que está no governo há 12 anos, sendo que praticamente oito deles tendo em Marina uma de suas estrelas.

É de se notar que as polarizações se colocam entre partidos, mas não no caso de Marina, uma liderança individualista que tanto faz estar no Partido Verde, como em 2010, ou no PSB agora, sempre terá de ocupar todo espaço de comando, como se já estivesse na sua própria Rede, criada à sua imagem e semelhança, até mesmo na incapacidade de organização demonstrada ao não obter o registro a tempo e hora de disputar a eleição presidencial, o que só conseguiu graças à “providência divina”.

É claro que houve um excesso de zelo provocado por interesses políticos dos tribunais eleitorais, notadamente o da região do ABC, área de influência de Lula, para barrar Marina logo na largada. Mas se a Rede tivesse sido menos amadora no recolhimento de assinaturas e mais profissional nos cuidados jurídicos, não teria dado pretextos para a impugnação. A saída de cena de Carlos Siqueira, coordenador da campanha de Eduardo Campos, um quadro político de peso do PSB, mostra bem que a transição de candidaturas não se processou de maneira amena, e se falta a intermediação de Campos, não haverá sintonia entre Rede e PSB.

O fato é que Marina entrou no páreo do tamanho que saiu em 2010 e, ao contrário do que muitos supunham, inclusive eu, parece ter espaço para crescer numa campanha que, diferente da anterior, busca um nome que personifique o desejo de mudança registrado pelas pesquisas.

Enquanto estava no páreo Campos, o candidato do PSDB, Aécio Neves, parecia o mais capacitado. Semelhantes em tudo, o tucano tinha a vantagem da estrutura partidária e das alianças, mesmo informais, com diversos partidos da base governista.

A chegada de Marina adicionou uma carga de emoção nessa polarização que, pelo menos no primeiro momento, a favorece. É interessante notar que mesmo com a melhora da avaliação de seu governo, a presidente Dilma não cresceu nas pesquisas, o que mostra que acrescentar novas adesões aos seus eleitores é uma tarefa mais difícil do que se supunha até pouco tempo atrás.

Os sucessivos escândalos parecem não dar margens a um respiro, como aconteceu agora com sua melhor amiga e presidente da Petrobras, Graça Foster, que andou transferindo imóveis para parentes antes que o TCU lançasse mão do bloqueio de bens dos diretores acusados de culpa na compra da refinaria de Pasadena.

O fato de o responsável pelo relatório “falho tecnicamente”, Nestor Cerveró, ter feito o mesmo e ter sido treinado na sala contígua à da presidência da Petrobras para sua performance na CPI da Petrobras, com direito a receber o gabarito correto das perguntas com antecedência, só reforça a percepção de que se trata de uma ação entre amigos, contra os contribuintes.

Marina encontra no ambiente político atual o terreno fértil para levar sua anticandidatura adiante, mas precisa mais que isso para chegar lá. O interessante é que ela parece jogar todas as fichas na ação política independente dos partidos, enquanto cada vez mais Aécio e Dilma jogam o jogo político tradicional, que já lhes deu mais tempo de propaganda eleitoral do que ao PSB, e amplia os palanques estaduais, especialmente os do PSDB, com dissidências das candidaturas de PT e PSB.

A síntese dessas duas políticas era encarnada por Campos, que começou a campanha muito próximo a Aécio e se inclinava para o radicalismo de Marina, mas com nuances que lhe permitiriam usar a máquina do governador Geraldo Alckmin, em São Paulo, por exemplo. Na política tradicional, é Aécio quem sai em vantagem nesse momento de polarizações diversas, agregando apoios em estados cruciais como os do Nordeste.

Mas, a valerem os números de 2010, Marina tem por conta própria votações respeitáveis em capitais como Belo Horizonte, Rio, São Paulo, e no Distrito Federal, o que lhe dá capital político para rejeitar apoios indesejáveis. Nesses locais, também, atinge o eleitorado onde Aécio pretendia crescer, além do fato de que o perfil dos votantes dos dois é semelhante em quase tudo — idade, escolaridade, nível de renda. Menos no entendimento do que seja a política. E aí está a chave do desempate que levará um dos dois para o 2º turno.


Faça você mesmo sua horta

Aprenda a fazer uma horta em apenas um metro quadrado
Muitas pessoas que têm pouco espaço em casa acham que não é possível cultivar seus próprios alimentos. Mas, paisagistas ensinam que mesmo em pequenos ambientes é possível fazer hortas caseiras.
Em 2011, a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), mostrou que 28% dos vegetais consumidos no Brasil  possuem resíduos de agrotóxicos em níveis inaceitáveis. A alternativa então é cultivar seus próprios orgânicos, mesmo que o espaço seja pequeno.


Hoje, o CicloVivo separou o sistema do SERPAR (Serviço de Parques de Lima, no Peru) que ensina a cultivar uma horta quase completa ocupando apenas um metro quadrado.
Ideal para pequenos espaços, esta horta é cada vez mais popular entre os jardineiros urbanos. Ela é suficiente para o abastecimento diário de legumes de uma pessoa por um mês.
Por ocupar um pequeno espaço, a horta permite que o cultivador alcance toda ela para plantar, regar e colher, sem que precise de muito esforço. Além disso, é possível trabalhar na horta ao nível da cintura, o que facilita o cultivo por deficientes físicos.
Este sistema de cultivo é dividido entre quadrados e retângulos menores. Cada espaço tem um legume ou erva diferente.
Veja quais alimentos você pode cultivar e suas categorias:
Plantas pequenas: Rabanete, cenoura, cebola, espinafre, beterraba, alface e salsa.
Plantas grandes: Repolho, brócolis, couve-flor, berinjela e pimentas.
Plantas verticais: Tomate, pepino, vagem, ervilha e feijão.


  
Imagem: SERPAR (Serviço de Parques de Lima, Peru)
Na construção da estrutura podem ser usados tubos de ferro ou de PVC utilizados em alambrados ou também é possível adaptar e reutilizar algum outro material, como pedaços de madeira.
As plantas maiores ficam nas fileiras de trás e as menores, na frente, para que todas recebam a luz do sol. As plantas verticais, como os tomates, devem ser penduradas na estrutura. Amarre-as bem para que suportem o peso e o vento.
A rotação de cultivos é automática. Por exemplo, um cultivo que leva mais tempo, como o do tomate, pode ser plantado entre outros cultivos de colheita rápida e que seriam colhidas antes que a planta precise de mais espaço.
Redação CicloVivo



Paulo Moreira Leite - chega de intermediária: Neca para Presidente




Joel Neto - Chega de intermediário: Luiz Carlos Trabuco Cappi
Rooselvelt - Para quer ser Presidente meu filho? A gente bota um empregadinho nosso lá!

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Na década de 1960, quando o embaixador norte-americano Lincoln Gordon dava seguidas e constrangedoras demonstrações de poder junto aos generais que tentavam dar a impressão de mandar no Brasil após o golpe militar, o jornalista Paulo Francis cunhou uma frase que ficou famosa: “chega de intermediários. Lincoln Gordon para presidente.”
Sessenta anos se passaram e o Brasil mudou bastante desde então. Morto em 1997, o próprio Paulo Francis tornou-se um barítono da direita brasileira, servindo de mestre para um conservadorismo que não conseguia renovar-se por si próprio.
O país se democratizou, os brasileiros fizeram uma constituição democrática e, dentro de poucas semanas, irão votar para presidente pela sétima vez consecutiva, em ambiente de paz e plena liberdade de expressão — isso nunca aconteceu na república brasileira, em período algum.
Com um histórico de desigualdade e exclusão, na última década o país conseguiu avanços memoráveis na luta contra a pobreza, por uma melhor distribuição de renda. É inegável.
Mas nem tudo se modificou, como mostra Fernando Rodrigues, na Folha de hoje.
A entrevista de Maria Alice Setúbal, a herdeira do Itaú, que, manda a tradição aristocrática brasileira, prefere ser tratada em público como Neca, apelido familiar, é um assombro.
Educadora, por profissão, Neca é, também, bilionária por herança. É uma conversa sem rodeios nem inibições. Desde a confirmação da candidatura Marina, a herdeira do Itaú foi confirmada como coordenadora do programa de governo. Lembra de Antonio Palocci, que teve um papel essencial na estruturação do governo Lula, depois da vitória de 2002, inclusive com a Carta ao Povo Brasileiro? Seu lugar no organograma era o mesmo. Imagine o poder de Neca.
Maria Alice fala do ponto mais importante: autonomia do Banco Central, medida que, nós sabemos, concentra o ponto fundamental da campanha de 2014 — permitir ao sistema financeiro recuperar o controle absoluto da política econômica, definindo a taxa de juros conforme análises e projeções de instituições privadas que atuam no mercado.
Nós sabemos que, hoje, o governo Dilma procura manter a inflação sob controle e tem obtido vitórias importantes — há quatro meses os preços estão em tendência de queda e as projeções indicam um movimento semelhante no próximo levantamento. Apesar disso, o governo não abre mão de proteger os salários e de tomar toda medida a seu alcance para manter o emprego, em seu mais baixo nível da história. Isso só é possível porque, mesmo sem dar ordens ao Banco Central, a presidência da República tem o poder de indicar e demitir seu presidente.
A autonomia do BC é a senha para se mudar isso. Em vez de deixar a política econômica em mãos de tecnocratas que respondem a uma autoridade eleita, o que se quer é dar independência aos diretores do banco, que passam a ter mandato e assim por diante. Independência de quem? Das autoridades que de uma forma ou outra expressam a soberania popular.
Eduardo Campos já havia se declarado a favor da autonomia do BC, postura que causou espanto nos aliados que recordavam a herança do avô Miguel Arraes. Marina disse na época que não era favorável. Parecia resistir. “Enfim”, concordou, explica Maria Alice, esclarecendo que se quer definir o assunto em lei.
Criado pela ditadura militar, o Banco Central brasileiro guarda uma peculiaridade em comparação com originais estrangeiros. O Federal Reserve Americano, por exemplo, tem o dever de defender a moeda do país — e o emprego dos cidadãos. Essa missão com duas finalidades está lá, em mármore, na porta da instituição. No Brasil, não há referência ao emprego. Outros tempos, outros governos. Entendeu, né?

A coordenadora Maria Alice não é uma eleitora qualquer, cujo voto representará 1/100 milhões na eleição. O Itaú é um gigante com US$ 468 bilhões de ativos em 2013. É um número respeitável por qualquer padrão, inclusive internacional. Numa lista com os 15 maiores bancos dos Estados Unidos, o Itau fica a frente de nove em ativos. Mas não é só.
Se você comparar a rentabilidade sobre o patrimônio, o banco da coordenadora da campanha de Marina supera mesmo os maiores bancos da maior economia do planeta. Diz a consultoria Econométrica que em 2013, o Itaú teve um rendimento da ordem de 16,70% sobre o patrimônio, algo perto de US$ 70 bilhões, só no ano.
Só para você ter uma ideia, o US Bancorp, mais lucrativo banco dos Estados Unidos, teve uma rentabilidade de 15,48%. Os maiores bancos dos EUA estão longe de exibir um desempenho comparável ao Itaú, no entanto.O Morgan, com um patrimônio mais de quatro vezes maior do que o Itau, teve um rendimento 50% menor, em termos relativos. O rendimento do Citi, três vezes maior, teve um rendimento de equivalente a um quatro daquele auferido pelo Itau, em termos proporcionais.
O Itau não é o único banco brasileiro nessa posição. Bradesco e Banco do Brasil sobrevivem em ambiente muito parecido. A diferença é que os concorrentes não colocaram uma herdeira no comando de uma campanha presidencial, o que dá um grau de proximidade particularmente perigosa.
O Banco Central que a coordenadora Maria Alice quer autônomo já define, hoje, a taxa básica de juros e isso explica a força do setor financeiro no país. Caso essa situação seja colocada em lei, a situação ficará ainda pior.
Protegidos por uma taxa de juros que já foi muito mais alta no governo de Fernando Henrique Cardoso, mas segue uma das maiores do mundo, os bancos crescem e engordam recebendo rendimentos pelos títulos do governo. Com os lucros do rentismo, os bancos não tem necessidade de emprestar ao empresário nem ao consumidor, atividade que está na razão de sua existência, no mundo inteiro. A taxa média anual de juros nos empréstimos bancários, em 2013, foi de 27,3% no Brasil. Uma barbaridade. Só em Madagascar (60) e Malawi (46%) esse ganho foi maior. No Canadá ficou em 3%. Na China, em 6%. Na Italia, em 5,1% e na Suíça, 2,6%. Nos Estados Unidos, ficou em 3,2%, ou oito vezes menor do que no Brasil. Na Inglaterra, ficou em 0,50%, mais quarenta vezes menor.
Dá para entender, assim, a desenvoltura de Maria Alice Setubal.
Pode parecer arrogância, mas não é isso. É pura expressão de uma realidade política profunda. Alguém reclamava na França do Século XVII quando o Rei Sol dizia que “o Estado sou eu?” Era natural, vamos combinar.
Sem demonstrar inibições maiores, a herdeira do Itau faz críticas diretas ao estilo de Dilma Rousseff. Avançando num argumento que reúne varias camadas de preconceito, nem sempre invisíveis, falou que a presidente exerce uma “liderança masculina.” Vinte e quatro horas depois que a candidatura de Marina provocou a saída de dirigentes históricos do PSB da campanha, ela achou conveniente definir Dilma como “desagregadora”.




Marina trouxe uma representante do 1% do PIB mundial para o comando de sua campanha.
É aquela turma que atua por cima dos estados nacionais e tem ligações frágeis com as respectivas populações porque seu horizonte é o mercado global. Como se aprende com o Premio Nobel Joseph Stiglitz, são esses interesses que impedem uma recuperação firme após a crise de 2009. O povo foi a rua em várias versões de ocupação e nada acontece. O 1% não quer e não deixa.
As grandes instituições financeiras seguem dando as cartas do jogo, mesmo depois de suprimir 60 milhões de empregos e destruir o futuro de várias gerações de trabalhadores.
O que a turma de 1% quer é eliminar o Estado de Bem-Estar Social aonde existe, ou impedir seu crescimento, ande está para ser construído. Isso porque ele funciona como uma garantia contra a reconcentração de renda e preservação dos direitos democráticos, que nem sempre comovem os mercados. Em alguns países do mundo, a força destruidora da crise não fez seu trabalho. Um deles é o Brasil, onde o governo de Luiz Inácio Lula da Silva se recusou a tomar medidas que criariam uma Grécia infeliz e sem futuro na América do Sul. Vem daí a campanha de ódio contra seu governo e contra sua sucessora.
É isso e apenas isso.



Eleição presidencial de 2014: Flatulência de jabuti




Jornalistas, colunistas, especialistas e cientistas políticos já dão como favas contadas que Marina Silva (PSB) disputará o segundo turno com Dilma Roussef (PT). Até aqui, tudo bem, é bem provável que isso aconteça. Minha divergência com eles é a seguinte:

Eles avaliam que no segundo turno, Marina Silva é a favorita.

Ah, coitados!

Se, tiver segundo turno e a adversária for a Redetica verde e socialista...Dilma vence brincando.

A diferença de votos será maior do que foi em 2010.




Marina é o Maluf de saia.

O candidato que todo político quer como adversário num segundo turno.

Esse é o fato.

O mais é flatulência de jabuti


E não é que Aécio falou uma verdade?




Frase do candidato Aécio Neves (Psdb)durante Convenção estadual do partido em São Paulo: 
"Infelizmente, a vitória para eles [PT] não significou apenas uma oportunidade de exercer um projeto de poder, mas a possibilidade de ascensão econômica"

Infelizmente, para eles que desejam o bem bão para poucos. Nós do PT queremos o bem bão é Para Todos!

Mas gente, não é que é verdade? Pra começo de conversa: o PT tem um projeto, ou seja, lista de propostas, planos, planejamentos e coisas do gênero. E esse projeto é de poder, pois ele necessita de alguém na Presidência da República pra tocar esse projeto. E por favor, não se escandalizem, pois todo partido que se preza tem (ou deveria ter) um projeto de poder pra chamar de seu.

Pois então. A oportunidade que o PT teve de exercer o projeto de poder do partido vem representando também a possibilidade de ascensão econômica – de mais de 30 milhões de brasileiros, que fique bem claro!




O projeto do PT garantiu poder a:
Brasileiros que tiveram acesso à casa própria graças ao Minha Casa Minha Vida.
Brasileiros beneficiários do Bolsa Família, com filhos que entraram na faculdade graças ao ProUni, e agora fazem mestrado e doutorado.
Brasileiros que fizeram o Pronatec e subiram econômica e socialmente.
Brasileiros que obtiveram aumento real de 70% do salário minimo, e não sofrem com a inflação corroendo o salário, porque o índice está em queda.
Brasileiros que trocaram as rodoviárias pelos aeroportos.
Brasileiros que vão pro exterior estudar graças ao Ciência sem Fronteiras.
Brasileiros que estão em sua grande maioria empregados, posto que o país está próximo ao do pleno emprego;
Brasileiros que conseguem atendimento médico de qualidade com profissionais competentes, com tratamento humanizado e gentil, graças ao programa Mais Médicos.

Pois é, Aécio! Você está coberto de razão. O PT no poder garante a ascensão econômica de toda uma população que por séculos foi tratada com descaso e desrespeito.



O idiota político

O idiota político é um fardo social,

Não vê,
Não crê,
Não age,

Não grita,
Não vota,
Não reflete,

Não colabora,
E somente sabe dizer amém.

O idiota político se julga superior,

Na sua covardia,

Na sua estupidez,
Na sua indolência,

Na sua desfaçatez,

Na sua mediocridade
Na sua falta de caráter,

Na sua insipiente história.

O idiota político é uma tartaruga narcísea,

Com seu casco hostil de asco e indiferença,
Se esquivando lentamente do mundo debaixo da cama,
E fica regando a enorme flor-de-umbigo do seu jardim das mazelas.

O idiota político quer que todos vão pastar,

Para deixá-lo quieto em seu minúsculo quadrado,

Deus para proteção própria e Belzebu para os demais,
Quer que cada um se vire por si mesmo e se esqueça dele.
O idiota político zomba de todos que lutam nas trincheiras da injustiça,
Regorjeia de todos que não aceitam serem escravos,

Critica a todos aqueles que ainda não se venderam,
E ainda tenta corromper os indecisos na vida.

O idiota político é um pobre diabo autista,

Balança a cauda ritmado por um patético latido,
Lambe com volúpia as feridas da ganância e insensatez,
E ainda se satisfaz na frigidez do sexo por correspondência.

O idiota político vale muito pouco ou quase nada,

Se vende por qualquer quinhão ou por uma promessa esvaziada,
Pensa apenas no imediato segundo existencial de um fóton,
E vive oscilando de lado conforme a pressão da dança da maré.

O idiota político é um pária da ignorância,

Vota na pior das escolhas somente para febrilmente gargalhar,
Não percebe que o único palhaço é o seu próprio semblante,


O grande nariz vermelho que adorna sua face abestalhada.

O idiota político é um ser moribundo,

Não se preocupa saber se é noite ou se está frio,
Vive com o nariz resvalando no teto e joelhos flexíveis,
E nunca percebe a corda roçar a sua garganta.

O idiota político é um ser desnorteado,

Rumina tudo aquilo que é jogado em sua direção,
Rói com avidez os ossos atirados ao chão,
E ainda lustra com a própria língua as botas da opressão.

O idiota político é uma vítima das circunstâncias,

Fruto do deserto onde foi sadicamente parido,
Estático no jardim esvaziado de sua história,
E segue destilando a arrogância frívola dos desmemoriados.

O idiota político vive dizendo que deseja a Paz,

Mas diante de seu invólucro adiabático somente fomenta a guerra,
Permite que a opressão atinja a todos os indefesos,
E assim colabora para ampliar as estatísticas da barbárie.

O idiota político não quer verdadeiramente nada na sua vida,

Prefere que seu destino seja ofertado à própria sorte,
Comodista, ainda espera que nada atrapalhe o curso de sua vida,
E assim seguirá tranqüilo para o seu tão esperado leito de morte.

"Com certeza baseado no Analfabeto político de Bertold", Free Walker



Luis Nassif: É preferível um Aécio na mão que duas Marinas voando




A aposta em Marina Silva é de alto risco por várias razões.

Dilma Rousseff e Aécio Neves representam forças claras e explícitas e são personalidades racionais.

Dilma defende um neo-desenvolvimentismo com uma atuação proativa do Estado e Aécio a volta ao neoliberalismo de Fernando Henrique Cardoso.

Em 2011, o pânico em relação à inflação tirou Dilma do prumo. Mas ela tem ideias claras sobre o país e sobre o que quer: política industrial, investimentos em infraestrutura, aprofundamento do social.

Podem ser apontados inúmeros vícios de gestão, mas também tem feitos consagradores, como a própria política do pré-sal, a construção da indústria naval, o Pronatec, Brasil Sem Miséria e um conjunto de obras – especialmente na área de energia.

Mesmo sua teimosia mais arraigada não chega perto do risco da desestabilização – apesar do terrorismo praticado por parte do mercado.

Com Aécio, a economia será submetida novamente a uma política de arrocho fiscal. Haverá refluxo na atuação do BNDES, fim das políticas de incentivo fiscal, redução da ênfase nas políticas sociais, interrupção no processo de reaparelhamento técnico do Estado. Se venderá novamente o peixe da “lição de casa” e do pote de ouro no fim do arco-íris.

Assim como FHC, Aécio estará ausente do dia a dia. Mas certamente se cercará de um Ministério de primeira grandeza e há uma lógica econômica por trás de suas propostas.

Até onde pretenderá chegar com o desmonte do Estado social, é uma incógnita. Mas age com racionalidade.

Já Marina é uma incógnita completa.

Primeiro, pelos grupos que a cercam e que querem um pedaço desse latifúndio. E ela não tem um grupo para chamar de seu, a não ser para o tema restrito do meio ambiente.

Haverá uma disputa dura para saber quem a levará pela mão: economistas de mercado, os grandes empresários paulistas, ambientalistas radicais, os egressos do PSB e – se Marina se consolidar – os trânsfugas do PSDB paulista.

O segundo dado é o mais confuso: a personalidade de Marina que nunca foi de admitir ser conduzida por ninguém.

Os que conviveram com Marina no governo reforçam algumas características:

Dificuldade em entender economias industriais.

Baixo pique operacional. Praticamente não conseguiu colocar de pé nenhuma de suas propostas à frente do Ministério do Meio Ambiente.

Jogo de cintura nenhum.

Tudo isso seria contornável, não fosse um aspecto de sua personalidade: teimosia e voluntarismo exacerbados. No governo Lula era quase impossível a outros Ministros definir pactos com Marina. Nas vezes em que era derrotada, costumava se auto-vitimizar.

Os empresários paulistas que apoiaram sua candidatura estavam atrás do símbolo político, o Lula de saias, o Avatar dos novos tempos. Vice de Eduardo Campos seria o melhor dos mundos, pois o presidente asseguraria a racionalidade do governo.

Colocaram como seus porta-vozes economistas, importaram o brasilianista André Lara Rezende, que encontrou a melhor síntese para casar o livre mercadismo com as propostas ambientalistas de Marina: o país não pode crescer para não comprometer o equilíbrio do meio ambiente mundial. Quem chegou, chegou, quem não chegou não chega mais.

Experiências recentes do país indicam que o componente pessoal, a psicologia individual é um ponto relevante na análise de figuras públicas.

Resta saber se o país está disposto a pagar para ver.

Para os mercadistas: aguardem um mês de campanha antes de iniciar a cristinianização de Aécio, para poder entender melhor a personalidade de Marina.

É preferível um Aécio na mão que duas Marinas voando.

Comentário: dou um pelo poutro e não quero volta


Frase do Dia




Somos hoje um dos países com maior volume de grandes obras no mundo, e ao mesmo tempo, com os maiores programas de inclusão social e distribuição de renda... Dilma Roussef - Presidente e candidata a reeleição pelo PT - Partido dos trabalhadores


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