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EUA e Reino Unido teriam roubado dados da maior fabricante de SIM cards do mundo

Mais uma revelação bombástica feita por Edward Snowden coloca em xeque as definições de segurança e privacidade em tempos digitais. Segundo o ex-administrador de sistemas da  Agência Central de Inteligência (CIA) e da Agência Nacional de Segurança (NSA) dos Estados Unidos, o país norte-americano ajudou o Reino Unido a hackear a Gemalto, empresa franco-holandesa e maior fabricante de SIM cards do planeta.
A denúncia foi revelada por meio de documentos fornecidos por Snowden e publicados nesta quinta-feira (19) no site The Intercept. De acordo com a publicação, a NSA e a Sede Governamental de Comunicações do Reino Unido (GCHQ) roubaram uma série de códigos de criptografia da Gemalto. Com essas informações, é possível monitorar e interceptar ligações e dados transferidos entre aparelhos celulares de diversas partes do mundo, tudo sem mandado judicial nem autorização das operadoras de telefonia.

Como a Google, Aplle, Facebook e Cia me espionam dia e noite

E daí?...
As chances são altas de que o seu telefone celular viaja com você aonde quer que você vá. Isso torna o aparelho uma rica fonte de informação sobre você — e os fabricantes de telefones inteligentes estão tirando vantagem da oportunidade de seguir cada um de seus passos.
Nossos investigadores descobriram como o seu celular é mais inteligente que você. Se você tem um Android ou um iPhone, descobrimos que seu telefone registra seus hábitos diários, mesmo quando você tenta proteger sua privacidade.
Ao procurar por “Histórico de Localização” no Google, a investigadora Sarah Budson, usuária de um Android, conseguiu ver como o Google recolhe informações sobre as atividades dela. A ferramenta mostrou que o telefone estava compartilhando sua localização com o Google o tempo todo, seguindo-a de casa para o trabalho e vice-versa. Incluía até o horário em que ela chegava a cada local.
Na cafeteria Erie Island, de Rocky River, Sarah mostrou à cliente Holly Pangrace como acessar o “Histórico de Localização”.
Quando ela viu, ficou surpresa ao saber quanto o Google sabia sobre a rotina dela.
“O Google sabe quando eu vou ao supermercado, quando vou à academia e o Google sabe que estou aqui”, ela disse.
“Não é nada perverso, mas é estranho”, afirmou.
Os iPhones mandam suas informações para a Apple da mesma forma.
“O que quer que você faça, acaba aceitando o risco de que suas informações caiam nas mãos de alguém”, disse Ken Smith, um especialista em segurança da empresa de consultoria Secure State, de Cleveland.
Smith diz que há três formas pelas quais o telefone recolhe informações. “A primeira, óbvia — todo mundo sabe — é através da função GPS do telefone, quando o satélite o segue e diz ‘lá está ele’”.
Smith disse que informação também é coletada em redes WiFi que estão ligadas ao GPS e fazem a triangulação com as redes de telefonia celular.
Afirmou que os dados são usados pelas empresas para aumentar o faturamento publicitário.
“Quanto mais descobrirem sobre sua rotina diária, onde você compra, onde você come, onde você anda durante o dia, mais informação eles tem para focar os anúncios que serão mostrados a você”, continua.
Nossos investigadores decidiram descobrir o jeito de evitar que o Google espione você.
No seu telefone Android, abra Configurações, selecione “Localização” e desmarque GPS e WiFi.
É mais complicado com a Apple. Nos telefones iOS7, abra Configurações, clique em “Privacidade” e depois em “Serviços de Localização”.
Na tela, você verá uma lista de aplicativos que sabem sua localização. Desça até “Sistema de Serviços” e ache “Localizações Frequentes”. Desabilite o botão.
Ainda assim, você continua sendo seguido. É que as empresas de telefonia também monitoram seus movimentos.
“Enquanto você estiver conectado a uma rede, há uma estimativa razoável de localização a partir da qual a empresa pode te seguir”, diz Smith.
Como muitos usuários da telefonia celular, Pangrace não gostaria de abandonar a conveniência de usar um telefone inteligente, embora esteja de alguma forma preocupada com a perda de privacidade.
“É um abuso, mas acho que é inevitavel. O usuário deve ficar esperto”, afirmou.

Ricardo Noblat e a profissão mais antiga do mundo?

A resposta foi o silêncio quando a presidente Dilma Rousseff cancelou a visita de Estado aos Estados Unidos e aproveitou discurso na Assembleia Geral da ONU para denunciar que a Agência Nacional de Segurança americana havia bisbilhotado seu e-mail e celular.
Na época, as informações publicadas por diversos jornais, principalmente pelo The Guardian, de Londres, davam conta de que ocorrera o mesmo com líderes de outros países – entre eles o México. Os Estados Unidos prometeram estudar melhor tal tipo de espionagem e assunto saiu das manchetes.
 Agora voltou por provocação, outra vez, do The Guardian. “Estados Unidos espionaram os celulares de 35 líderes mundiais”, estampou o jornal – entre eles o da primeira ministro alemã Angela Merkel e o do presidente francês. Foi um alto funcionário da Casa Branca que forneceu os números para a escuta.
Bem, dessa vez mexeram com quem de fato tem poder. E a reação dessa gente foi a mesma da Dilma – a denúncia. Nenhum chefe de Estado pode ficar calado ante a notícia de que um país amigo escuta suas conversas mais reservadas e tem acesso à sua correspondência mais íntima.
Mas fora o vexame diplomático que o barulho pode causar, não se espere mais nada – não nesse caso. Os Estados Unidos funcionam como uma espécie de poder imperial. A maior potência econômica e militar do planeta julga-se no direito de espionar quem quiser e onde quiser em nome de sua segurança particular.
Potências de calibre menor procedam da mesma maneira. A prostituição e a espionagem competem pelo título de a profissão mais antiga do mundo. Remotamente o atual escândalo dará origem a uma espécie de protocolo que ao menos regule a espionagem entre países aliados. Seria embaraçoso.
Em breve o assunto desocupará parte da agenda dos grandes líderes. Para retornar em qualquer outra ocasião. Quem tem cacife e meios para espionar, espiona. Quem não tem finge que não é espionado. Sempre foi assim. Sempre será assim. Em nome dos superiores interesses de cada Nação.

Façamos um exercício mental

Como reagiria o pig e suas redes de tvs, rádios, revistas e jornais se documentos, e-mails e telefonemas da presidente da república fossem interceptados pelo governo venezuelano?
  • Pelo governo cubano?
  • Pelo governo iraniano?
  • Pelo governo russo?

O pré-sal é nosso

Enquanto o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, não se explica sobre a espionagem contra o Brasil, surgem mais revelações sobre o assunto. E elas reforçam a suspeita de que o interesse norte-americano pelo pré-sal seja mesmo a motivação da espionagem. 
Por isso convidamos todos a lerem o post do Tijolaço: O que eles querem é o mapa do tesouro do pré-sal. Não acreditem nessa história de que queriam roubar tecnologia de exploração em águas e rochas profundas, para explorar o pré-sal em outras regiões.
Vejam também em outro post do Tijolaço: Petróleo: contra o jogo sujo do EUA, joguemos o nosso, e já. O centro desse jogo não é a NSA, nem a CIA, nem Snowden, nem mesmo criptografia, “backdoors”, metadados. Nem mesmo Chevron, Exxon, Shell... Isso são peças do cenário, só parte do enredo do drama. O drama chama-se geopolítica.

Frase do dia



Barak Obama tem pedir desculpas ao mundo pela insensatez americana de achar que pode controlar as comunicações do mundo inteiro sem levar em conta a soberania de cada país. 
Lula

O vírus da desconfiança

Das muitas chamadas para visitar blogs, recebo uma em que a autora adverte, ao final do texto, que o link de acesso ao site não é um vírus. Não conferi, mas possivelmente não fosse mesmo. Passo a imaginar então se, ao enviar convites para o casamento, os noivos fizessem constar, em pequena nota no envelope, que a correspondência nas mãos do destinatário pode ser aberta sem qualquer risco à sua integridade física.
É na toca do anonimato que a sórdida fraqueza mina a confiança de quem ainda ousa crer no próximo. Há algum tempo uma empresa americana que produz softwares de segurança divulgou pesquisa, segundo a qual a Alemanha já ultrapassara a Espanha como o país europeu mais contaminado por vírus de computador. Três países estavam então na ponta do ranking mundial, quando o assunto é disseminar um prejuízo estimado em 100 bilhões de euros anualmente: China, Rússia e Brasil. A informação veio de Eugene Kaspersky, considerado um dos maiores especialistas do mundo em antivírus. Ele lembrava que a criminalidade é mais baixa em países desenvolvidos economicamente. Porém mais que o fator econômico, sobressai o aspecto da mentalidade. “No Japão ninguém programa vírus, os japoneses não praticam cibercriminalidade. Para eles seria uma vergonha”, dizia Kaspersky.
Martin Rees, professor de cosmologia e astrofísica da Universidade Cambridge, já citado aqui em Pretextos-elr, vê no uso indevido ou descuidado da ciência um dos mais sérios perigos para a Humanidade. Sua preocupação não se limita a terroristas organizados, mas chega, principalmente, ao que ele chama de “idiotas individuais, com a mentalidade dessas pessoas que hoje produzem vírus de computador”. Portanto, a crise é sobretudo de confiança.
A caminho do Brasil, o papa Francisco chamou nossa atenção para “a sabedoria dos idosos”, pouco valorizados na terrinha. Mais tarde, no Palácio Guanabara, pediu licença para bater delicadamente no coração dos brasileiros, e em especial no dos jovens.
Palavras de alento, mornas de aconchego. Porque palavra-verdade é coisa cada vez mais rara de se ver, ler e ouvir. Há exemplos cotidianos que vão dos mais modestos aos, digamos, mais desconcertantes. Como o caso do membro da corte de justiça que, segundo denunciou a imprensa, “rejuvenesceu” dois anos para alcançar sua vez de presidir o tribunal a que serve, sem abrir mão de confortável aposentadoria no Poder Legislativo.
O fato é que nos acostumamos não apenas com a mentira, mas também com a sua “profissionalização”. Na rua onde moro, a autoridade mandou reforçar a tinta que indica, no asfalto, a presença do radar que controla a velocidade. Só que os aparelhos desapareceram há muito dos postes onde haviam sido instalados.
A atendente da operadora de telefonia (Oi) onde, apesar de ressabiado, contratei um plano englobando ligações de telefone fixo, celular e banda larga, me assegurou três dias de prazo para que os serviços entrassem em vigor. Quinze dias e vários números de protocolo depois da conversa amável da Gabriela, só um dos dois aparelhos celulares tinha sido alcançado pela tal portabilidade. Quanto à velocidade de banda larga contratada, até o momento em que escrevo este texto nada mudou.
Das tribunas da Câmara dos Deputados ou do Senado Federal ouvem-se elogios diários, queixas, protestos e promessas que quase nunca ultrapassam os registros oficiais das duas Casas. Nem fumante inveterado tem fôlego mais curto.
O valor da palavra desabou, rasteja na imundície de promessas que não se cumprem na política, nas relações interpessoais, na vida pública. Vamos nos deixando enganar, com leniência rara, numa sociedade onde é comum que instrumentos para a defesa do cidadão, quando existem, sejam ultrapassados ou encontrem-se emperrados em sua maioria. Em cruel vantagem porém, os que se usam para monitorar os movimentos do eleitor e tributar o contribuinte costumam ser atualizados sempre, imunes às vacinas do questionamento e da desconfiança cívica.
Marca de produtos, serviços e até nome de clube de futebol, confiança é valor que não se encontra em prateleira de supermercado. Conquista-se ao longo da vida e, guardadas as proporções, é mais ou menos como o dinheiro: difícil de ganhar e fácil de perder.
Há sinais de que ainda dispomos de doses da confiança que só a limitada paciência pode fornecer.
Paciência que, no caso brasileiro, é amazônica não apenas quanto às dimensões, mas também quanto ao descaso de quem deveria zelar por ela. 


(Texto reeditado, originalmente publicado em Pretextos-elr em Agosto/2010)

Relatório de espionagem

"De acordo com as instruções, segui seu marido na noite de ontem. Primeiro ele comprou presentes, depois foi a um restaurante, em seguida a um bar, mais tarde a uma discoteca e, por fim, foi parar no motel". 

A mulher possessa: 

- Ordinário, isto é o que ele é! E o que ele estava fazendo em todos esses lugares, o senhor pode me dizer?
- Seguindo a senhora.

Arapongagem tucana volta a atacar em Goiás

Dessa vez, a vítima foi o empresário Júnior Friboi, pré-candidato do PMDB à sucessão do tucano Marconi Perillo, em 2014

A central clandestina de grampos de Goiás montada pelo governador Marconi Perillo, do PSDB, revelada por reportagem da CartaCapital há três meses (leia aqui), continua impune e agindo à luz do dia.
Quatro notas postadas no site “Goiás 24 horas” no domingo, 14 de julho, dão conta de detalhes sobre o conteúdo da página eletrônica do empresário José Batista Júnior, dono da Friboi, a maior empresa de carne do mundo. Júnior Friboi, como é mais conhecido o empresário, é o virtual candidato do PMDB à sucessão de Perillo, em 2014. Ocorre que o site em questão não está no ar, nem sequer foi apresentado ao candidato.
O “Goiás 24 Horas” faz parte de uma mídia subalterna comandada por Perillo na internet. Trata-se de reduto da turma de bajuladores profissionais de Perillo da qual também faz parte o casal Luiz Gama e Eni Aquino, também radialistas e desastrados chefes da grampolândia especializada, exatamente, na invasão de sites e perfis de rede social a mando do governador tucano.
As informações roubadas pelos arapongas goianos fazem parte de um protótipo do site de Júnior Friboi ainda em construção, sob responsabilidade da agência de propaganda Casa Brasil, de Goiânia. Em um dos posts, inclusive com imagens tiradas do site nunca publicado do empresário, a turma de espiões trapalhões confessa o crime. “Está no forno o novo site do magnata”, avisa o Goiás 24 Horas, para em seguida avisar: “O site vai entrar no ar com o endereço www.josebatistajunior.com.br”, afirma ao se referir a um domínio de internet inativo. Tanto que, ao clicar no endereço, o internauta recebe o seguinte aviso: “Blog do José Batista Júnior – em manutenção”.
O empresário e pré-candidato do PMDB goiano ainda não decidiu se irá pedir uma investigação a respeito. Júnior Friboi sabe que, em Goiás, o aparato de segurança pública ainda é dominado pelo esquema do bicheiro Carlinhos Cachoeira, aliado de Perillo. De qualquer forma, mandou reforçar a segurança virtual do site até que seja apresentado o modelo definitivo.

EUA humilhado

A denúncia de que os Estados Unidos mantêm um sofisticado sistema de espionagem no Brasil, através do acesso ilegal a e-mails e telefonemas, é, sem dúvida, um prato cheio para a presidente Dilma Rousseff.
Sendo verdadeira a acusação — e tudo indica que é — cria-se para o governo, e para os partidos políticos em geral, uma esplêndida oportunidade de se manifestar e agir em perfeita consonância com a opinião pública.
Dilma definiu, e com inteira razão, o comportamento dos EUA — um aliado histórico do Brasil — como uma violação da soberania brasileira e dos direitos humanos. E prometeu uma medida necessária e sensata: apresentar um protesto na Comissão de Direitos Humanos das Nações Unidas.
Além disso, anunciou que recorrerá à União Internacional de Telecomunicações, pedindo que garanta a segurança cibernética das comunicações.
São as únicas saídas: não seria do nosso interesse uma reação mais severa, como um rompimento de relações ou uma ridícula represália militar.
O Brasil tem, digamos assim, um peso médio nas Nações Unidas. É suficiente para estabelecer uma discussão do problema na ONU; não lhe faltarão aliados para, pelo menos, constranger o governo americano, forçando-o a dar explicações humilhantes e, quem sabe, uma promessa formal que desativará a espionagem eletrônica. Será, se a diplomacia brasileira agir com severidade e inteligência, uma derrota desagradável, para não dizer humilhante, para Washington.
Leia a íntegra em Só metadados

Emir Sader: Os tucanos, a Marina,o PSol, o que acham da espionagem dos EUA no Brasil? Não acham nada? Ou não tem nenhuma importância,por isso não falam nada?

Cia não consegue decifrar e-mails de alguns brasileiros

LINHA DO EQUADOR 
Duas unidades da CIA entraram em colapso na tarde de ontem após sucessivas tentativas de quebrar o código das correspondências eletrônicas entre Djavan e Gilberto Gil. "Logramos êxito em compreender códigos nazistas, letras do Luiz Melodia e peças do Gerald Thomas. Conseguimos encontrar sentido no que dizem Tiago Leifert e Luciana Gimenez. Num esforço sem precedentes, deciframos até mesmo colunas do Merval Pereira. Mas a conversa entre o Sr. Djavan e o Sr. Gil utiliza um aparelho linguístico sofisticado demais", revelou o espião James Michelin.

Intrigado com o que chamou de "questão de segurança nacional", o Ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, se apressou na contratação de seis mil espiões cubanos. "Parece que há um jovem gênio em Havana que invadiu os computadores da Nasa, encontrou as usinas de enriquecimento de urânio norte-coreanas e, pasmem, decifrou os versos Açaí/ guardiã/ Zum de besouro/ um imã/ Branca é a tez da manhã", comemorou.

Piada do dia

FHC, cujo chanceler Celso Lafer tirou sapatos no aeroporto de Washington, agora quer atitude do Itamaraty.
O post de FHC - a Ofélia da política brasileira:
Nunca soube de espionagem da CIA em meu governo, mesmo porque só poderia saber se ela fosse feita com o conhecimento do próprio governo, o que não foi o caso. De outro modo, se atividades deste tipo existiram, foram feitas, como em toda espionagem, à margem da lei.
Acho inadmissível que sem decisão judicial haja rastreamento de comunicações entre pessoas, seja por que meio técnico for, mesmo no caso de suspeita de terrorismo. Pode eventualmente haver acordos inter-governamentais para controlar a movimentação de grupos terroristas, mas sempre submetido a controles legais. Durante meu governo nunca me chegou qualquer proposta desta natureza.
O único episódio relativo a acordos com o governo americano que veio a meu conhecimento por intermédio do então ministro da Justiça, Nelson Jobin, referia-se a um entendimento com a DEA, agência americana anti-drogas, que existia anteriormente e o ministro pediu minha autorização para cancelá-lo, o que dei imediatamente.
Cabe ao governo brasileiro, apurada a denúncia, protestar formalmente pela invasão de soberania e impedir que a violação de direitos ocorra, mesmo que se saiba que os meios tecnológicos atuais dotam os estados -- e também as organizações privadas -- de instrumentos de apoderamento de informações que tentam escapar dos controles legais.

Sem hashtag porque a Cia não tá para brincadeira

Edward Snowden, Julian Assange e Bradley Manning deveriam ser condecorados por seus serviços prestados à humanidade.
No entanto, um está sendo julgado por ter denunciado os crimes de guerra praticados pelas forças armadas dos EUA; outro está ameaçado de morte em seu próprio país, por ter revelado os crimes de espionagem cometidos pelas Agências de Inteligência dos Estados Unidos; e o terceiro está confinado há meses numa embaixada em Londres, perseguido também por ter vazado documentos que revelam o jogo sujo praticado pelo governo estadunidense contra democracias de todo o mundo para defender o lucro dos conglomerados capitalistas americanos que sustentam a indústria da guerra, mantida como permanente política de governo dos Estados Unidos, independentemente do partido que esteja no poder.

Os três tiveram todos os seus direitos sequestrados por esse governo criminoso, genocida e araponga de Barack Obama.

Uma pergunta e uma consideração.

A pergunta:
Por que a imprensa tem noticiado que Edward Snowden revelou "segredos de Estado" do governo estadunidense, ao invés de dizer que Snowden revelou CRIMES COMETIDOS PELO GOVERNO DOS ESTADOS UNIDOS??? E se essas práticas de espionagem estivessem sendo praticadas por algum governo vizinho sul-americano? A imprensa já teria exigido que o Brasil declarasse guerra. Mas como é o Titio Sam...

A consideração:
Se eles - Snowden, Assange e Manning - fossem cubanos, eles poderiam viajar todo o mundo fazendo propaganda contra Cuba, falando mal do governo cubano, demonizando a família Castro e, ainda assim, poderiam voltar para casa quando bem entendessem, como faz a blogueira farsante Yoani Sanchez.

Edward Snowden, revela espionagem dos EUA no Brasil

Os EUA mantiveram em Brasília uma estação de espionagem de dados coletados por satélites de outros países. Funcionou pelo menos até 2002. Abrigava agentes de duas agências: a CIA (Agência Central de Inteligência) e a NSA (Agência de Segurança Nacional). Estava conectada a uma rede de 16 bases de bisbilhotagem de satélites estrangeiros. O Brasil não dispõem de satélites próprios. Mas aluga oito.
As revelações constam de notícia veiculada pelo Globo nesta segunda (8). Produziram-na os repórteres Roberto Kaz e José Casado. A dupla se baseou em documentos da NSA vazados por Edward Snowden para Glenn Greenwald, repórter do jornal britânico The Guardian, que mora no Brasil. Hoje caçado pelo governo americano, Snowden trabalhou numa empresa privada que presta serviços à NSA. Por isso teve acesso aos papéis secretos.
A novidade sobre a base americana em Brasília vem à luz um dia depois de outra reportagem que provocou enorme incômodo em Dilma Rousseff. Veiculada na edição de domingo do Globo, informara que os EUA monitoraram milhões de telefonemas e mensagens eletrônicas no Brasil. A presidente reuniu um grupo de ministros e comandou a reação. O Itamaraty cobrou explicações da diplomacia americana. Decidiu-se, de resto, acionar a Polícia Federal e a Anatel para apurar o caso. O governo de Barack Obama informou que não tratará da encrenca em público. Dará explicações pelas vias diplomáticas.
A presença de espiões americanos em Brasília é mencionada num documento de 2002. Nele, a NSA descreve o modo como operava -ou ainda opera- a rede montada em conjunto com a CIA. Busca-se sobretudo “converter sinais de inteligência captados no exterior a partir de estabelecimentos oficiais dos EUA, como embaixadas e consulados.” Não se sabe se a base brasiliense continuou operando depois de 2002.
Além de anotar que “a NSA trabalha junto com a CIA”, o documento diz que o acervo de dados coletados no estrangeiro é manuseado por agentes “disfarçados de diplomatas.” Um detalhe que deve potencializar a irritação de Dilma. A estação de Brasília era a única instalada na América Latina.
As 16 bases de espionagem de informaçõe de satélites compõem uma rede bem maior. O mesmo documento de 2002 informa que equipes da NSA e da CIA estavam presentes em 75 cidades, das quais 65 eram capitais de países. Em Brasília e Nova Déli, na Índia, havia mais do que simples equips. Nessas localidades, informa o texto, a bisbilhotagem era tocada por “forças-tarefa”.
Os papéis vazados por Edward Snowden mencionam os “alvos” da superestrutura espiã. Vão muito além do alegado desejo dos EUA de se proteger contra novos ataques terroristas. “Sistemas de comunicação de satélites comerciais estrangeiros são usados no mundo inteiro por governos estrangeiros, organizações militares, corporações, bancos e indústrias”, anota o texto de 2002.
Ainda de acordo com a NSA, o sistema de coleta de informações baseia-se em alianças da agência americana com com empresas privadas. Diz o texto a certa altura: “A NSA, em conjunto com seus parceiros estrangeiros, acessa sinais de comunicação de satélites estrangeiros.” Fica a impressão de que os “parceiros estrangeiros” colaboram. 

EUA: um Estado terrorista e espião

A Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos vigiou telefonemas e correspondências eletrônica de pessoas e empresas usando pelo menos três programas de computação, conforme documentos revelados pelo ex-técnico Edward Snowden, caçado pelo governo Obama

Agência de Segurança Nacional dos EUA (NSA) espionou, na última década, cidadãos e empresas no Brasil, segundo documentos coletados pelo ex-técnico Edward Snowden, aos quais O GLOBO teve acesso. Telefonemas e e-mails foram rastreados através de pelo menos três programas. O Brasil aparece com destaque em mapas da NSA, como alvo importante no tráfego de telefonia e dados, ao lado de países como China, Rússia, Irã e Paquistão. O volume de informações monitoradas é gigantesco: só no mês de janeiro deste ano, a NÍ3A rastreou 2,3 bilhões de dados nos EUA, e o Brasil ficou apenas um nível abaixo na escala de monitoramento.


De acordo com os dados vazados por Snowden, que revelou ao mundo a rede secreta de vigilância aos cidadãos, o Brasil é, de longe, o país mais espionado da América Latina, informam Glenn Greenwald, Roberto Kaz e José Casado. O governo americano segue hábitos de navegação na internet de pessoas e empresas consideradas "de interesse” A agência armazena todo tipo de registros, seja número discado, tronco e ramal usados, duração, data, hora, localização do remetente e do destinatário, bem como endereços de IP e sites visitados. E faz o mesmo com quem estiver na outra ponta da linha, ou em outra tela de computador. 

O Globo (páginas 1, 36 e 37)

O caso Evo Morales/Edward Snowden mostra que União Europeia é um engodo político e diplomático, sempre subserviente às exigências de Washington

O caso Edward Snowden está na raiz de um grave incidente diplomático entre a Bolívia e vários países europeus. Por ordem de Washington, França, Itália, Espanha e Portugal proibiram o avião presidencial de Evo Morales de sobrevoar seus territórios.
1 – Depois de uma viagem oficial à Rússia para assistir a uma cúpula de países produtores de gás, o presidente Evo Morales pegou seu avião para voltar à Bolívia.
2 – Os Estados Unidos, pensando que Edward Snowden, ex-agente da CIAe da NSA, autor das revelações sobre as operações de espionagem de seu país, estava no avião presidencial, ordenou que quatro países europeus – França, Itália, Espanha e Portugal – proibissem que Evo Morales sobrevoasse seus respectivos espaços aéreos.
3 – Paris cumpriu imediatamente a ordem procedente de Washington e cancelou a autorização de sobrevoo de seu território, que havia outorgado à Bolívia em 27 de julho de 2013, enquanto o avião presidencial estava a apenas alguns quilômetros das fronteiras francesas.
4 – Assim, Paris colocou em perigo a vida do presidente boliviano que, por falta de combustível, precisou fazer uma aterrissagem de emergência na Áustria.
5 – Desde 1945, nenhuma nação do mundo impediu um avião presidencial de sobrevoar seu território.
6 – Paris, além de desatar uma crise de extrema gravidade, violou o direito internacional e a imunidade diplomática absoluta da qual todo chefe de Estado goza.
7 – O governo socialista de François Hollande atentou gravemente ao prestígio da nação. A França aparece diante dos olhos do mundo como um país servil e dócil que não vacila um instante sequer para obedecer as ordens de Washington, contra seus próprios interesses.
8 – Ao tomar tal decisão, Hollande desprestigiou a voz da França no cenário internacional.
9 – Paris também se tornou alvo de piada no mundo inteiro. As revelações feitas por Edward Snowden permitiram descobrir que os Estados Unidos espiavam vários países da União Europeia, entre os quais a França. Diante dessas revelações, François Hollande pediu pública e firmemente a Washington que parasse com esses atos hostis. Ainda assim, por debaixo dos panos, o Palácio do Eliseu seguiu fielmente as ordens da Casa Branca.
10 – Depois de descobrir que se tratava de uma informação falsa e que Snowden não estava no avião, Paris decidiu anular a proibição.
11 – Itália, Espanha e Portugal também seguiram as ordens de Washington e proibiram Evo Morales de sobrevoar seu território, antes de mudar de opinião, quando souberam que a informação não era verídica, e permitir que o presidente boliviano seguisse sua rota.
12 – Antes disso, a Espanha até exigiu revistar o avião presidencial, violando todas as normas legais internacionais. “Isto é uma chantagem; não vamos permitir por uma questão de dignidade. Vamos esperar todo o tempo necessário”, respondeu o presidente boliviano. “Não sou um criminoso”, declarou Evo Morales.
13 – A Bolívia denunciou um atentado contra sua soberania e contra a imunidade de seu presidente. “Trata-se de uma instrução do governo dos Estados Unidos”, segundo La Paz.
14 –  América Latina condenou unanimemente a atitude da França, Espanha, Itália e Portugal.
15 – A Unasul (União de Nações Sul-Americanas) convocou em caráter de urgência uma reunião extraordinária após esse escândalo internacional e expressou sua "indignação" por meio de seu Secretário-Geral, Ali Rodríguez.
16 – A Venezuela e o Equador condenaram "a ofensa" e "o atentado" contra o presidente Evo Morales.
17 – O presidente Nicolás Maduro, da Venezuela, condenou "uma agressão grosseira, inadequada e não civilizada".

18 – O presidente equatoriano, Rafael Correa, expressou sua indignação: "Nossa América não pode tolerar tanto abuso!".
19 – A Nicarágua denunciou "uma ação criminosa e bárbara".
20 – Havana fustigou o "ato inadmissível, infundado, arbitrário que ofende toda a América Latina e o Caribe".
21 – A presidente argentina, Cristina Kirchner, expressou sua consternação: "Definitivamente, estão todos loucos. O chefe de Estado e seu avião têm imunidade total. Não pode haver esse grau de impunidade".
22 – Por meio de seu Secretário-Geral José Miguel Insulza, a OEA (Organização dos Estados Americanos) condenou a decisão dos países europeus: "Não existe justificativa alguma para cometer tais ações em detrimento do presidente da Bolívia. Os países envolvidos devem dar uma explicação das razões pelas quais tomaram essa decisão, particularmente porque isso colocou em risco a vida do primeiro mandatário de um país-membro da OEA".
23 – A Alba (Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América) denunciou "uma flagrante discriminação e ameaça à imunidade diplomática de um Chefe de Estado".
24 – Em vez de outorgar o asilo político à pessoa que lhe permitiu descobrir que era vítima de espionagem hostil, a Europa, particularmente a França, não vacila em criar uma grave crise diplomática com o objetivo de entregar Edward Snowden aos Estados Unidos.
25 – Esse caso ilustra que, se a União Europeia é uma potência econômica, é também um engodo político e diplomático incapaz de adotar uma postura independente em relação aos Estados Unidos.
(*) Doutor en Estudos Ibéricos e Latino-americanos da Universidade Paris Sorbonne-Paris IV, Salim Lamrani é professor-titular da Universidade de la Reunión e jornalista, especialista nas relaciones entre Cuba e Estados Unidos. Seu último livro se chama The Economic War Against Cuba. A Historical and Legal Perspective on the U.S. Blockade, New York, Monthly Review Press, 2013, com prólogo de Wayne S. Smith e prefácio  de Paul Estrade. Contato: lamranisalim@yahoo.fr ; Salim.Lamrani@univ-reunion.fr.  Página no Facebook.

Facebook

[...] a mais apavorante máquina de espionagem já inventada

Em entrevista ao programa de TV Russia Today, Julian Assange, a face pública do WikiLeaks, classificou assim o site
- (Em sites como o Facebook) nós temos o banco de dados mais abrangente sobre as pessoas, seus relacionamentos, nomes, endereços, localização e as conversas entre elas, seus parentes, tudo à disposição dos serviços de inteligência americanos – afirmou Assange, que aguarda extradição para Suécia. – Quando as pessoas adicionam seus amigos no Facebook, eles estão trabalhando de graça para as agências dos Estados Unidos.
Assange cita ainda Google e Yahoo como exemplos de páginas que ajudam os EUA a espionar os cidadãos. Ele não chegou a dizer que os sites são gerenciados pelo governo – como críticos radicais das redes sociais e afins já disseram -, mas disse que as agências podem pressionar legal e politicamente as empresas de internet.

Ex-ouvidor denuncia que PSDB opera “central de espionagem”


Paiani afirma que esquema de espionagem tem, pelo menos, dois anos
Paiani afirma que esquema de espionagem tem, pelo menos, dois anos
AYRTON CENTENO
    O ex-ouvidor da Secretaria de Segurança Pública do Rio Grande do Sul, Adão Paiani, afirmou ontem que existe “uma central de espionagem” no Palácio Piratini, sede do governo gaúcho. Ele assegura que o sistema funciona há mais de dois anos como “uma política institucional” do Governo Yeda Crusius (PSDB) para “espionar adversários políticos”. Também serviria para “pressionar políticos que não se alinham com o governo, perseguir ex-integrantes do governo que tenham se rebelado com as práticas que ocorrem lá dentro”. As declarações do ex-ouvidor foram dadas ao site Sul21. 

    Paiani respondeu pela ouvidoria até maio de 2009, quando foi exonerado. Ele alega, aliás, ignorar por qual razão foi afastado. Seu nome é o primeiro nome da lista de 33 pessoas liberada pelo promotor de justiça, Amílcar Macedo, responsável pelo caso, que tiveram suas informações acessadas através do Sistema de Consultas Integradas, do Palácio Piratini. Entre as outras vítimas estão o ex-ministro Tarso Genro, candidato do PT ao governo do Rio Grande do Sul, seu coordenador de campanha Flávio Koutzii, vários diretórios do PT, um senador, três deputados, além de outros políticos, advogados, jornalistas e policiais. O autor dos acessos está preso há uma semana. É o sargento César Rodrigues de Carvalho, funcionário da Casa Militar do governo tucano.
    Dois meses antes de sua saída, o então ouvidor comunicou à governadora o emprego irregular do sistema. A decisão ocorreu depois que recebeu denúncia anônima sobre o uso indevido do equipamento por Ricardo Lied, então chefe de gabinete de Yeda. Paiani soube que Lied aparecia em escutas telefônicas reportando-se a uma investigação irregular de um adversário político, o petista Luis Fernando Schimdt, candidato a prefeito do município de Lajeado. 
    Hoje, ele admite: “ingenuamente achei que ela não tinha conhecimento”. O ex-ouvidor garante que “tudo isto que está vindo à tona agora (…) é algo que eu já havia denunciado quando da minha saída do governo. São exatamente os mesmos agentes, as mesmas práticas. Nada mudou”.
    Paiani supõe até mesmo que o resultado da CPI da Corrupção, da Assembleia Legislativa – que averiguou a desaparição de R$ 344 milhões dos cofres estaduais  – teria sido atingido pelo monitoramento, que serviria para pressionar deputados.
    Na época, segundo Paiani, a governadora respondeu-lhe que iria mandar investigar o que estava acontecendo. Além de Yeda, a denúncia teria chegado também ao chefe da Casa Civil, José Alberto Wenzel e ao secretário da Transparência e da Probidade Administrativa, Francisco Luçardo. “E todos silenciaram”, relatou o ex-ouvidor.

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