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De que reclamam estas gentes? por Diogo Costa

Em fevereiro de 2015 uma moçoila de Caxias do Sul irrompeu em fúria lancinante contra motoristas que abasteciam normalmente os seus veículos e caminhões num posto aqui da cidade. Viralizou.

O preço da gasolina era em média de R$ 3,20 e o do diesel ficava em R$ 2,65 - quem dera se fosse assim hoje em dia!

O fato é que a moçoila - atualmente desaparecida das redes sociais e possivelmente de Caxias, do Rio Grande, do Brasil, da América Latina, do Planeta Terra, da Via Láctea e do Universo, em suas múltiplas e infinitas dimensões - esbanjava sua indignação verde-amarela panelística na página pessoal facebookiana.

Hoje o intervencionismo estatal acabou, a "gestão empresarial" da Petrobras aí está, os preços flutuam por conta e risco do mercado, a gasolina custa R$ 4,80, o diesel custa R$ 4,10 e os manifestoches não sabem se protestam ou se fazem como a moçoila antes referida e somem do mundo sem deixar sinal de vida. 

Nada como um dia depois do outro. Inclusive para os caminhoneiros...

Mensagem do presidente Lula a Marcha dos Prefeitos

"Meus caros amigos prefeitos e prefeitas que vieram até Brasília para mais uma Marcha, uma das datas mais importantes do calendário político nacional, e que quando eu fui presidente da República, sempre fiz questão de prestigiar.
A marcha é importante porque não se pode governar o Brasil sentado em um palácio em Brasília. O Brasil é muito grande, muito diverso. O presidente precisa dialogar com o povo, com as autoridades locais, ver os problemas de perto e não só os problemas, mas também conhecer as soluções de perto. As vezes quem está no governo federal acha que os prefeitos vem só trazer problemas, quando na realidade muitas vezes o que eles trazem são soluções.
E a Marcha é, como diz o ditado, se Maomé não vai a montanha, a Marcha é quando a montanha dos prefeitos vem até Brasília para dialogar e cobrar, porque cobrar é parte da democracia.
Eu gosto sempre de lembrar que antes de mim houve um governo que chegou a jogar cachorros contra a Marcha dos Prefeitos. Uma coisa absurda. Nós fizemos diferente. O nosso governo montou uma sala de atendimento permanente aos prefeitos, para orientá-los e escutá-los. E atendemos a todos, independente de partido, independente de gostarem do Lula ou não, de gostarem do PT ou não, porque o prefeito não representa um partido ou parte da sua cidade. Ele representa todo o povo e é no município onde as pessoas vivem. Tem uma música de campanha antiga do PT que eu gosto muito que diz que uma cidade pode parecer pequena perto de um país, mas é na cidade que a gente começa a ser feliz.
Se houve um passado triste onde os seus antecessores prefeitos eram recebidos com cachorros pelo governo federal, hoje tenho que lamentar não poder estar com vocês por causa de uma sentença mentirosa, que me condenou por "atos de ofício indeterminados". Agora, para fins políticos, podem difamar gestores sem provas e condená-los sem dizer porque o estão condenando. Isso não deveria preocupar apenas um partido ou outro, mas a todos que prezam pela democracia e pela justiça.
Eu sou candidato a presidente porque não cometi crime nenhum. Eu sou candidato porque tenho honra e agi com responsabilidade, ética e correção nos meus oito anos de presidente da República. Eu sou candidato porque assumi o Brasil em uma situação difícil e saí do mandato com o melhor momento do país em sua história. Eu sou candidato para melhorar a vida do povo. E o que fiz uma vez como presidente eu sei que posso fazer novamente. Com a experiência que tive falo com tranquilidade que posso fazer um governo ainda melhor do que aqueles que eu já fiz.
Eu sou candidato porque na democracia quem decide os governantes é o povo. Vocês são prefeitos eleitos, e tem que ser respeitados por isso. Então, seria importante meus adversários também assumirem isso, deixem o povo decidir quem será o próximo presidente do Brasil. Se alguém quer ser presidente, que me derrotem no voto. Meus adversários tem 3 anos de Jornal Nacional falando mal de mim de dianteira, não tem porque terem medo das urnas. O PT sabe acatar resultado eleitoral. O Brasil precisa resolver seus rumos de forma democrática.
E eu não preciso dizer como os outros candidatos "eu acho, eu penso". Eu posso dizer "eu fiz". Eu posso dizer "vocês viram o que aconteceu". Meu compromisso com a democracia é real. Eu tinha aprovação alta mas não fiz emenda de reeleição. Enviamos recursos e trabalhamos junto com todas as prefeituras. Criamos projetos em parceria com os prefeitos. O cadastro do Bolsa Família, por exemplo, é feito pelas prefeituras.
As cidades tiveram obras do Minha Casa Minha Vida, obras do PAC. Receberam campus de universidades no interior, antes tinha só nas capitais. Institutos Federais de ensino. Foram abertos editais com recursos para inúmeros projetos das prefeituras nas mais diversas áreas. O Fundo de Participação dos Municípios teve cada vez mais recursos.
Eu fui o presidente de todos os brasileiros. E não quero ser presidente de novo para olhar para trás e dividir o país em paneleiros ou petistas. Eu quero fazer o que eu fiz quando fui presidente: cuidar do Brasil, de todos os brasileiros, com um olhar de mais carinho para os que precisam mais. Porque quando os que precisam mais melhoram de vida toda a sociedade sobe com eles. O comércio vende mais, a indústria produz mais, a prefeitura arrecada mais. E quando o país se perde em conflito, e tem um governo sem legitimidade, como estamos vendo agora, todos perdem.
Quem foi prefeito quando eu fui presidente sabe: no fim do meu governo tinha muito menos gente vindo bater na porta da casa de vocês porque estava com fome, porque não tinha emprego. E tinha muito mais projeto do governo federal com as prefeituras.
Então esse é meu compromisso com vocês: reestabelecer a democracia, o diálogo nesse país. Um governo para todos. Um governo de inclusão, comprometido em cuidar dos mais pobres e retomar o crescimento da economia, das oportunidades. Um governo comprometido com a educação e a construção de um futuro melhor para o Brasil. Um governo com a consciência que um país melhor não se faz com um governo federal isolado em um palácio em Brasília, mas junto com toda a sociedade, empresários e trabalhadores, governadores e prefeitos, que estão ali, na linha de frente, batalhando por um futuro melhor para os habitantes da sua cidade. Um governo que não ouça só o mercado financeiro de São Paulo e a Rede Globo no Rio de Janeiro, mas que ouça toda a sociedade de todo o Brasil.
E vocês sabem que eu posso fazer e que eu sei como fazer. Porque eu já fiz. E vou fazer de novo.
Muito obrigado.
Lula"
Respostas às perguntas dos prefeitos:

Quem pergunta quer saber

- Onde estão aquelas pessoas que batiam panelas, seguiam um pato amarelo, faziam manifestações revoltados com a gasolina a 2,84 reais [hoje em média custa 4,50 reais]?

- Em casa, morrendo de vergonha e com panelas enfiada no cu.


Preparado e competente

***

#LulaLivre e lá no Palácio do Planalto

Ato de lançamento da pré-candidatura Lula presidente
26 de maio às 17 horas - Praça da Gentilândia - Benfica - Fortaleza - Ceará

Nota de apóio a greve dos caminhoneiros

A responsabilidade pela escalda nos preços dos combustíveis está no Governo golpista e na política de desmonte da Petrobrás.  A politica de refino do governo Michel Temer tirou o foco da Petrobrás do abastecimento nacional e tornou o preço dos derivados flutuantes. As mudanças, algumas vezes diárias, passaram a seguir o preço do barril internacional sem qualquer proteção ao consumidor e preocupação com o desenvolvimento brasileiro. Enquanto isso, o presidente da Petrobrás, Pedro Parente, faz pronunciamentos de que é preciso abrir o mercado e que afirma que o monopólio é ruim para o Brasil. Porém esse monopólio foi quebrado em 1997 e mesmo assim nenhuma empresa privada investiu no refino brasileiro.

Após a mudança da politica de preço, que segundo o Pedro Parente, seria benéfica para o Brasil, as importações aumentaram. Só em janeiro e fevereiro elas cresceram 65%, segundo dados do próprio governo. O povo já sentiu o aumento dos preços do gás de cozinha, gasolina e diesel. De julho de 2017 para cá o preço da gasolina e do Diesel nas refinarias aumentaram 59%. Porém ao invés da Petrobrás aumentar sua produção para reduzir o preço para povo brasileiro, ou mesmo para aproveitar o preço mais alto e aumentar o caixa da empresa, acontece o efeito contrário de reduzir a produção nacional de 95% para 75% do que somos capazes de produzir facilitando que empresas estrangeiras concorrentes a Petrobrás entrem no mercado nacional.

Neste mês foi anunciada a privatização de quatro refinarias  (Rlam-Bahia, Refap-RS, Abreu e Lima –PE e Repar –Paraná). Muda-se a politica de preço da Petrobrás, reduz a produção nacional já instalada, aumenta-se as importações e anuncia o inicio da venda das refinarias já construídas pela Petrobrás. Essa é a politica de abastecimento do governo Michel Temer implementada pelo Pedro Parente para justificar a privatização da Petrobrás.

Por uma politica de preço de derivados de Petróleo com foco no desenvolvimento nacional Apoiamos a paralização dos caminhoneiros contra o aumento do Diesel.

23 de Maio de 2018
*Frente Brasil Popular*

Combustíveis antes e depois do golpe

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Geraldo Alckmin 100% incapaz

:
Com maestria o jornalista Josias de Souza resumiu quem é o presidenciável do Psdb.

"Espremido em sabatina, o tucano Geraldo Alckmin exibiu uma retórica feita 50% de evasivas e 50% de mesmices. O resultado da soma das duas partes é um presidenciável 100% incapaz de responder às duas principais demandas do eleitorado em 2018: limpeza e esperança."

A coisa realmente não está boa para o tucano, amigos da grande mídia fazendo críticas tão acidas... 


Legado do golpe, por Fernando Brito


quintosrenda


Do primeiro trimestre de 2017 para os três primeiros meses deste ano, os brasileiros mais pobres ficaram, adivinha, mais pobres ainda, segundo levantamento feito pelo economista Daniel Duque, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre-FGV), a pedido do Valor, com dados da Pesquisa Nacional por Amostra Domiciliar, a PNAD, apurada pelo IBGE.
Os 20% mais pobres perderam 5% de sua renda, em média, em um ano e os 20% seguintes sofreram redução de 1,8%  de seus rendimentos.
A renda média mensal dos 20% mais vulneráveis caiu de R$ 400 no primeiro trimestre de 2017, para R$ 380 de janeiro a março deste ano, queda real de 5%. Para a camada seguinte, a perda de rendimento foi de 1,8% em igual intervalo, de uma média de R$ 963, para R$ 945.
Repare que estamos tratando de gente que já tem muito menos que o necessário para viver com um mínimo de dignidade. E portanto, de uma situação de extrema crueldade.
Que só é menor que chamá-la de “recuperação da economia”.
***
Pitaco do Briguilino: Coxinhas, seguidores de patos e paneleiros devem estar eufóricos, rindo a toa por terem contribuído decisivamente com este resultado. Egoístas! 

Quanto caminhos

Eu me olho no espelho e gosto do que vejo.
Eu olho pra dentro do corpo no espelho e admiro.
Quanto caminho.

Num mundo de angústias e de insônias, aprendi a serenar e a dormir. Aprendi a usar as muletas certas - as que não me enganam ou me botem nuvens aos olhos. Um apreço crescente pela lucidez e pelo mundo real; uma ternura cálida pelas inquietudes. O domínio da vivência do hoje, do não antecipar o amanhã, de aceitar as limitações e não guerrear com elas, mas contra elas. Enquanto isso, tecer planos e mudanças. Uma fartura delas. A seu tempo.

Sobre viver - e abandonado o sobreviver - tenho em mente três lições prosaicas:

1) O sentido da vida é que ela acaba, dica do Kafka;
2) A vida só se dá pra quem se deu, aviso de Vinícius;
3) A vida é o que está acontecendo enquanto você está fazendo planos, lembrança de John.

Absorvidas e misturadas, toca a andar sem pressa. Inclusive porque o único lugar de chegada sou eu mesma, aqui bem perto.

Cíntia Pavlithenko

Economia: mais um passo para o abismo





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Os mais pobres do pais tiveram perda de 5% da sua parca renda, no primeiro trimestre do ano. A previsão dos analistas é ainda pior.

Brasil 247 - Os efeitos do golpe sobre os mais  pobres no país são devastadores e na medida em que são divulgados estudos e dados, o cenário é ainda mais dramático; só no primeiro trimestre de 2018 renda média mensal dos 20% mais vulneráveis do país caiu de R$ 400 para R$ 380 quando comparada à de janeiro/março de 2017.

É uma queda real de 5%.

Enquanto os mais pobres sofrem, os 20% mais ricos viram seu ganho médio mensal passar de R$ 5.579 para R$ 6.131, com aumento de 10,8% no mesmo período.

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Lula e a grande tacada de 2018

Depois de mais de 40 anos de política o ex-presidente Lula ainda consegue surpreender. 

Qual seria, será a grande surpresa para 2018?

Derrotar o candidato de Temer  e do "mercado", Henrique Meirelles na convenção do Mdb e escolher o senador Roberto Requião como candidato do partido.

Vencida esta batalha abre-se a discussão da renovação da aliança PT/Mdb com a possibilidade de Roberto Requião ser o candidato a presidente tendo como vice um petista, ou vice-versa.

Delírio, alucinação?

O tempo dirá.

P.S: Se a máfia de toga permitir a candidatura de Lula [o que não acredito], Requião seria o vice dele.




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