Não sou dono do sbt mas posso ser o silvio santos da minha própria táimi láini e dizer tudo o que me der na telha, com a vantagem de não precisar ter de esperar ficar gagá para fazer isso.
Caso nº 1:
Uma prima, com quem não tenho qualquer espécie de contato há nem sei quantos anos (mais de dez provavelmente), cristã, evangélica, trabalhadora, esposa de marido trabalhador, mãe de três filhos.
Fiquei sabendo, algum tempo atrás, que o filho do meio - não sei ao certo, mas deve ter uns 19, 20 anos - teve uma passagem pela polícia, até onde eu soube por envolvimento com drogas. Não sei que espécie de envolvimento: uso individual? envolvimento com tráfico? Juro que não faço ideia.
Mas a lição é a de que essas coisas acontecem até nas "melhores famílias"... O menino não é um desviado ou um delinquente. Só que numa dessas "jamesdeanzices" se deu mal.
Outro dia vi que ela comentou qualquer coisa numa postagem da minha irmã que apareceu no meu feed. Passei o cursor no nome dela para ampliar a imagem, até mesmo para me lembrar da cara da pessoa que não vejo há muito muito tempo.
Pra que? A foto de perfil traz o nome do candidato do ódio e na foto de capa ela tá fazendo aquela pose ridícula imitando armas de fogo com as mãos. De um ridículo que não tem tamanho. De uma peruíce de dar vergonha.
Tive vontade de dizer: "bonita, no país do seu candidato, seu filhinho ex-detento provavelmente teria sido torturado e hoje talvez carregasse graves sequelas". Mas deixei pra lá. Não vale a pena. Melhor continuar mantendo distância.
Caso nº 2:
Um tio, aquele que nos diverte quando a gente é criança, o animador dos encontros familiares. Foi casado por mais de 30 anos. Já é avô. Há pouco tempo, foi posto para fora de casa pela mulher. Motivo? Num desentendimento, ele deu uma bifa na cara dela. (Dou-me o direito de me perguntar se terá sido a primeira vez ou se já não haveria antecedentes, de que ninguém jamais suspeitou...)
Saber que, entre um professor humanista e um escroto machista-misógino-sexista, ele prefere o segundo não me causa surpresa. Ao contrário, respeito a coerência dele. Afinal, ele vota em quem o representa. Isso é um voto consciente. Tá de parabéns.
Quem disse que parente é família, né?
E como eu tô maledicente, meu deus...
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