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Mensagem da noite


Imagine uma viagem em um carro chamado Vida, uma estrada chamada Sonho, com amores chamados Família e um amigo chamado Deus. Então vire a esquina chamada Esperança e quando chegar num lugar chamado Sucesso, agradeça ao motorista chamado Jesus! Quando chegar na casa chamada Prosperidade, não se acanhe com os hóspedes cujos nomes são: 
Andei, Lutei e Venci!
por Aline

Smartphone Nexus 4, tablet Nexus 10 e Android 4.2 estão entre as novidades do Google

do Olhar Digital

Tablet Nexus
Cnet
Apesar de não conseguir fazer o evento marcado para mostrar seus novos produtos, o Google disponibilizou as informações sobre todos eles nesta segunda-feira, 29, e as especulações das últimas semanas foram confirmadas: um novo smartphone feito em parceria com a LG, um novo tablet com a Samsung e uma atualização do Nexus 7 com conexão 3G e 32GB de armazenamento interno.

O Android ganhou uma nova versão. A mais recente é a 4.2, que ainda leva o nome Jelly Bean. As principais diferenças do novo sistema incluem a digitação por gestos, múltiplos usuários em tablets e uma nova tela de bloqueio com suporte a widgets. Por enquanto ele rodará apenas nos dispositivos apresentados hoje pela empresa, de acordo com o The Verge.

O Nexus 4 é o novo smartphone desenvolvido pela empresa e o sucessor do Galaxy Nexus, lançado ano passado. A fabricante agora é a LG, e não mais a Samsung. O telefone conta com tela de 4,7 polegadas com resolução 1280x768, câmera traseira de 8 megapixels e frontal de 1,3 megapixels e processador Snapdragon quad-core de 1,5 GHz - que, de acordo com o Google, é o mais rápido do mercado. Ele chegará às lojas dos Estados Unidos a partir do dia 13 de novembro e rodará o Android 4.2.

Reprodução

Já o Nexus 10 é a nova aposta do Google contra a Apple. O tablet, desenvolvido em parceria com a Samsung, tem tela de 10 polegadas com resolução de 2560x1600 e 300ppi. O processador será um ARM Cortex-A15 dual-core com 2GB de RAM e GPU Mali T604 GPU. Ele também rodará o Android4.2 e custará US$ 399 com 16GB ou US$ 499 com 32GB. Ele também começará a ser vendido no próximo dia 13 de novembro em alguns países pela lojaGoogle Play Store.

Reprodução

Enquanto isso, o Nexus 7, lançado em julho, ganhou uma atualização. Uma versão de 32GB com conexão 3G chegará às lojas por US$ 299 a partir de 13 de novembro. O Google não confirmou informação anterior de que o Google ia cortar o preço do modelo de 16GB, mas o dispositivo está em falta atualmente na Play Store, assim como o modelo de 8GB.

São Paulo: PT celebra vitória

A Executiva do Partido dos Trabalhadores de São Paulo reunida hoje, dia 29 de outubro de 2012, vem a público agradecer aos cidadãos e cidadãs, eleitores (as) paulistas por terem possibilitado ao Partido dos Trabalhadores no estado de São Paulo uma vitória histórica. O melhor resultado da nossa história.

O Partido dos Trabalhadores elegeu 68 prefeituras, 55 vices e 675 vereadores e vereadoras nas eleições de 2012. Fomos o partido com a maior votação para cargo proporcional no estado com mais de 3,1 milhões de votos, o que nos levou ao aumento de 175 cadeiras nas Câmaras Municipais em 382 cidades em São Paulo. Vamos governar a partir de 2013, mais de 18,6 milhões de habitantes, o que representa 45,2% da população paulista. Um número bastante significativo.

As urnas mostraram a força do nosso projeto político no estado de São Paulo. O projeto implementado pelo Presidente Lula e hoje liderado pela Presidenta Dilma. O projeto que tirou 30 milhões de brasileiros da miséria, que permitiu que outros 40 milhões ascendessem socialmente. Um projeto que deu estabilidade para a economia, mas com crescimento e com distribuição de renda. Um projeto que fez com que o “Brasil se colocasse em pé perante o mundo” e que foi capaz de criar uma nova agenda mundial. O nosso país se tornou interlocutor das nações que querem uma nova ordem mundial que combata as discrepâncias econômicas e sociais entre os continentes e regiões, que trate a sustentabilidade como algo estratégico e não como tópicos de discursos em conferências internacionais. Foi esse projeto que saiu vitorioso nas eleições 2012. Leia mais>>>

Eleição 2012: dos trunfos e triunfos


O resultado de São Paulo foi uma derrota vergonhosa do PSDB e, para o PT, mais que uma vitória: um triunfo mais que suficiente para o partido sair desta eleição com dois trunfos.
A imposição de uma derrota ao PSDB dentro "de casa" e, além de tudo, disputando com um candidato tido inicialmente como imbatível é um deles. O mais substancioso.
O outro trunfo, a conquista de um estandarte para servir de contrapeso às condenações no Supremo Tribunal Federal, não tem validade prática. É meramente simbólico, mas pode funcionar para aplacar os brios feridos do partido.
Pelo menos durante esta semana as comemorações farão com que o STF passe alguns dias sem ser acusado disso ou daquilo. Ou não, porque sempre haverá quem alegue que o eleitor paulistano deu uma "resposta" ao Supremo elegendo Fernando Haddad prefeito.
Delírios à parte, fato é que na política o PT saiu desse 2.º turno como o grande vitorioso. Elegeu São Paulo como sua principal arena e nela venceu. Só que o conjunto não é feito só de vitórias. Houve derrotas importantes que não permitem ao PT conduzir-se como absoluto.
Se de um lado o ex-presidente Lula cumpriu com alto êxito seu objetivo na cidadela tucana, de outro viu emergir desta eleição uma inquietação no campo governista que terá trabalho para neutralizar.
Levado pelo sucesso em Recife em embate direto com o PT, o governador Eduardo Campos entrou na cena antes do esperado. Começa a trilhar caminho próprio, acumulando forças e agregando aliados para enfrentar a contraofensiva que vem logo adiante.
No campo oposicionista propriamente dito, não obstante ganhos significativos - Manaus e Salvador - em termos nacionais, o balanço é de acentuada perda pela exposição dos frangalhos do PSDB em São Paulo.
Dora Kramer

José Roberto de Toledo: edifício do poder, sem n}

Mudam divisórias, PT e PSB ganham mais espaço, PMDB e PSDB perdem salas, mas as estruturas do edifício do poder continuam inalteradas no Brasil. Os petistas ocupam a cobertura há 10 anos, mas o resto do prédio é dividido entre 30 condôminos. O PT elege o síndico, mas não administra o condomínio sem ceder poder a outros. Ninguém tem hegemonia. E é bom que seja assim.

O PT sai maior das urnas, mas com direito a ocupar apenas 11% das prefeituras e a governar 20% do eleitorado local. Tudo bem que isso inclui o canto mais populoso do edifício, a sala São Paulo, mas está longe de configurar um domínio da política brasileira. O partido de Lula cresce, mas não é o único. O PSB vem na cola e tem seus próprios planos.
O partido do governador Eduardo Campos, de Pernambuco, elegeu 131 prefeitos a mais do que em 2008 e entrou para o seleto clube dos 10%: os prefeitos do PSB passarão a governar uma fatia que corresponde a 11% do eleitorado local a partir de janeiro. A sigla dobrou o que conseguira quatro anos atrás: governará 15 milhões de eleitores. Só outros três partidos estão nesse clube.
A base municipal obtida pelo PSB é necessária para o partido barganhar melhores condições numa coligação presidencial, mas, sem articulações com outras siglas, é insuficiente para lançar o governador pernambucano à sucessão de Dilma Rousseff (PT) em 2014. Por isso devem crescer as conversas de Campos com os tucanos, por exemplo.

O PSDB viu sua participação no bolo do eleitorado municipal cair de 14% para 13% nesses quatro anos. A maior queda foi a do PMDB: de 22% para 17% do eleitorado municipal. A fatia do PT cresceu de 16% para 20%. Todas essas participações são maiores do que o pedaço do bolo que está no prato de Eduardo Campos por enquanto. Mas o tamanho e a distribuição das fatias devem continuar mudando mesmo depois de terminada a apuração.

Há, por exemplo, as conversas de fusão entre o PP de Paulo Maluf com o PSD de Gilberto Kassab. O primeiro encolheu, e o segundo roubou prefeitos e prefeituras de todos os partidos médios e virou uma sigla com boa penetração nos rincões do Brasil profundo. O PSD é uma contradição em termos: cresceu mas encolheu. Os seus 497 novos prefeitos governarão, juntos, um eleitorado equivalente ao que Kassab deixará de governar.
Mesmo assim, se PSD e PP virarem PSDP ou PPSD comandarão 966 prefeituras e governarão 16 milhões de eleitores. Ficariam em segundo lugar no ranking de prefeitos e em quarto no de eleitorado a governar. Como serão, na imensa maioria, cidades pequenas, não devem movimentar muito dinheiro, mas, a depender a distribuição geográfica, têm potencial para eleger a terceira ou quarta maior bancada de deputados federais em 2014.
Colocados em perspectiva, os avanços do PT mostram que o partido de Dilma e Lula está longe de ter se tornado hegemônico: 89% das prefeituras e 80% do eleitorado municipal estarão nas mãos de outras legendas partidárias. Não dá para fazer o que bem entender na assembleia do condomínio sem colher uma reação negativa dos outros condôminos. O poder petista é consorciado. Para ser exercido continuará dependente de alianças. O edifício do poder não fica no 13 nem no 45, segue sem número.
O resultado do segundo turno em si mostra que quando o PT enfrenta um duelo dois a dois seu desempenho piora bastante. Dos 22 segundos turnos que disputaram, os petistas ganharam só em oito municípios. A taxa de sucesso foi de apenas 36%, praticamente duas derrotas para cada vitória.
Essa é uma característica do PT. Para continuar crescendo, o partido de Lula precisará fazer um esforço cada vez maior. Como elege proporcionalmente menos candidatos do que o PMDB e o PSDB, por exemplo, precisará lançar um número ainda maior de postulantes a prefeito em 2016 para aumentar sua fatia de poder municipal. Até agora tem conseguido, mas a um custo relativamente mais alto do que o de seus aliados e rivais.
O PT chegou ao posto de maior partido brasileiro graças a uma organização nacional, a um projeto de poder e a lideranças carismáticas. Seu principal concorrente, o PSDB, tem uma lição de casa mais trabalhosa. Precisa renovar suas lideranças, ajustar seu discurso eleitoral e corrigir deficiências regionais.
Das 7 centenas de prefeitos tucanos, 45% estão concentrados em São Paulo (176) e em Minas Gerais (142). Isso pode ser um problema para o PSDB eleger deputados federais em 2014, principalmente no Ceará, na Bahia e no Rio Grande do Norte.

A estrela do PT brilha cada vez mais


Para o desalento e/ou desespero dos reacionários. De nada adiantou o furor reacionário da turba de bloguistas, editorialistas, ‘analistas’, aliada a tucanagem, aos tucanalhas aqui e alhures.
O apurado das eleições mostra que o PT é a grande vencedor da eleição. Soma-se aos petistas as grandes vitórias do PSB, o PCdoB, o PDT, enfim.
E quem perdeu? Perdeu a oposição que não tem projeto para o Brasil. Sem alternativas a propor, desossada do ponto de vista programático. Não foi apenas uma derrota política, há uma derrota moral dessa turba capitaneada pela tucanagem.
Desde a sua fundação, o PT é único partido nacional que a cada eleição para prefeitos e vereadores sempre elege mais do que no pleito anterior. O partido elegeu 635 prefeitos (77 a mais que os 558 de 2008, ou seja 12% a mais que a eleição anterior).
O PT foi o partido que mais recebeu votos para prefeito no país. Dados do TSE revelam que esta é a segunda vez que o PT aparece como líder de votos recebidos para prefeitos no país. A primeira vez havia sido em 2004. Em 1996 (primeiro ano para o qual há dados confiáveis sobre votação) e em 2000, o campeão foi o PSDB. Em 2008, o PMDB.
Porém, a avassaladora vitória do PT – aliados PSB, PCdoB e PDT – não se resume aos números. O saldo político é muito mais significativo.
Essas foram as eleições realizadas sob o contexto do “maior julgamento da história do Brasil” – o mensalão – como repetiram em uma só voz colunistas, bloguistas, editorialistas, ‘analistas’ e políticos da oposição.
Ironicamente, o julgamento das urnas talvez seja, de fato, um dos mais impactantes da história do país, fortalecendo o projeto do partido que comanda a coalizão que governa o país há cerca de 10 anos e impondo uma derrota categórica ao principal projeto político adversário representado até aqui pelo PSDB, seu fiel escudeiro DEM e pequeno elenco.
A derrota dos tucanalhas e dos demos, vale ressaltar, tem um caráter programático. É a vitória do programa que vem sendo implementado na última década com ampla aprovação popular.
Esse conjunto de fatores indica que o principal vitorioso nessa eleição não é nenhuma liderança individual, mas sim um partido que conseguiu sobreviver a um terremoto político, reelegeu seu projeto em nível nacional duas vezes e agora, como se não bastasse tudo isso, renova suas lideranças com quadros dirigentes que aliam capacidade intelectual com qualidade política.

Eleição 2012: os perdedores são poucos

São muitos os vencedores nesta eleição.

E poucos os perdedores.

O povo é o grande vencedor.

A democracia é a grande vencedora.

Os perdedores são os grandes grupos midiáticos, as famílias Marinho, Civita, Frias e Cia.


Jogaram em todos os cavalos


É conhecida a história daquele ãpostador que aos domingos chegava cedo no jóquei e comprava pules de todos os cavalos, em todos os páreos. Em casa, de noite, participava à família haver acertado na totalidade dos vencedores. Só que quando indagavam quanto tinha faturado, mostrava a carteira com o mesmo dinheiro que havia levado para o hipódromo. Não ganhara nada, mas também não perdera, pois apostara em todos os craques.

Com todo o respeito, mais uma vez repete-se a pantomima com os institutos de pesquisa eleitoral.

Tome-se São Paulo. Uma dessas empresas anunciou que Fernando Haddad teria 59% dos votos válidos e José Serra, 41%. Para garantir-se, acrescentou percentuais paralelos: 50% para Haddad, 35% para Serra, se computados os votos em branco e nulos.

Mas o instituto não ficou nisso. Acrescentou a tal margem de erro, 3 pontos para cima, 3 para baixo, para cada um dos concorrentes, em todas as simulações. Um estudante do primeiro ano de Estatística poderia fazer as contas. Junto com os 59% o resultado do favorito também poderia ser de 60%, 61% e 62%. Ou, cautelosamente, também 58%, 57% ou 56%. Quanto ao segundo colocado, por que não 42%, 43% e 44%? No reverso da medalha, 40%, 39% e 38%.

Cruzando-se todas as possibilidades, uma delas certamente bateria com os números anunciados pela Justiça Eleitoral, em especial porque foram duplicadas as chances em torno da outra equação, incluídos os votos brancos e nulos. A conclusão estará nos jornais de hoje, como esteve nas telinhas ontem à noite: o instituto anunciando que venceu, acertou o resultado, deve ser exaltado e elogiado, credenciando-se para conquistar novos clientes nas próximas eleições. Omite-se que em centenas de simulações, pelo menos uma dispunha da chance de sair vencedora. Agora, o diabo é se, mesmo assim, nenhuma saiu…
por Carlos Chagas


Nos palcos da vida

Três humoristas desempregados tentam buscar uma forma de voltar aos palcos. Um deles sugere que façam um número de teatro de revista. 

- Ouçam - diz ele. - O pano sobe, eu apareço e conto algumas anedotas. A seguir, o pano desce. Depois, o pano sobe e eu canto umas músicas. Em seguida, o pano desce. Então, o pano sobe e eu... Um dos outros dois o interrompe: 

- Peraí! E nós, o que fazemos? 

- Ora, ora... E por acaso acham que o pano sobe e desce sozinho? 

Estar certo é melhor do que ser coerente


por Elton Simões

Neste conjunto de coincidências, finitas ou infinitas que é a existência, o espaço para certezas parece sempre ser muito reduzido. Verdade permanente, imutável e incontestável é algo que nunca encontrei.
Um ex-chefe e atual amigo me disse, décadas atrás, que estar certo é melhor do que ser coerente. Ser coerente é compromisso com a certeza. Certezas, por serem imutáveis, quando tomadas como único e exclusivo critério de decisão, levam fatalmente a erros permanentes. Certezas desenvolvem a capacidade toxica de ignorar dificuldades e contradições.
Certezas são permanentes demais. Melhor sempre estar convicto do que ter certeza. Convicções são sempre temperadas pelas dúvidas. Dúvidas abrem os olhos; aguçam os sentidos; iluminam os caminhos; geram a critica permanente; garantem a fidelidade das ideias; servem de limite à coerência.
Dúvidas moldam o pensamento à semelhança da realidade. Dúvidas não têm compromisso com o erro.
Convicção é sempre transitória. A convicção precede a ação. Permite que se compare intenção e fato. E aceita o resultado com olhos abertos. A convicção admite mudança. Mudam os fatos, muda a realidade, mudam as convicções. A convicção não permite que a consciência seja escrava da coerência.
Convicção é crença com razão. É acreditar em algo para não acreditar em qualquer coisa. É adaptar o pensamento quando as razões se transformam. É a lembrança permanente, e sempre educativa, de que tudo é mais complexo do que somos capazes de perceber.
O que se faz sob pressão, quando as coisas não vão bem, define o que se é e no que se acredita. Crises testam o aço das convicções. Nelas, o conjunto de convicções orienta a ação. Na encruzilhada, é a convicção, não a certeza, o recheio das decisões acertadas.
Grandes desastres começam com certezas. Grandes realizações se alimentam de convicções.
Melhor estar convicto do que ter certeza.

Feliz aniversário

Você sabe que eu te amo.

Eu te amo porque te amo, não porque digo que te amo. Mas, porque te amo.

Te amo!!!

Mensagem da tarde

Quanto de nós cabe em 24 horas?


Uma história escrita por mulheres, mulheres normais, que tem entre 16 e 73 anos, sobre um dia da vida delas, 24 horas mesmo, numa reunião de dias únicos. Uma história contada em um lindo livro, editado pelas mãos da Estela Miazzi.
Projeto MariaLeia mais

A vitória petista em São Paulo é o fato mais importante dessa eleição


Fernando Haddad elegeu-se com 3.387.720 votos, (55,57% dos válidos) uma vantagem de quase 700 mil votos sobre os 2.708.768 (44,43%) obtidos pelo candidato tucano José Serra.

Pela terceira vez desde a redemocratização em 1985, o PT volta a comandar a maior cidade brasileira, o maior orçamento municipal (cerca de RS 41 bi) e o 6º maior orçamento do país. As duas outras gestões do PT na capital paulista foram presididas pelas prefeitas Luiza Erundina (1989-1992) e Marta Suplicy (2001-2004). Agora em aliança com o PC do B e o PSB, mais o apoio do PMDB no 2º turno, o PT volta a governar a cidade mais populosa do país.

Como afirmou o prefeito eleito, Fernando Haddad, é uma vitória dos presidentes Lula e Dilma Rousseff, do PT e da sua militância, que mais uma vez provou que é de luta e o que de mais valioso o partido dispõe tanto para sua atuação cotidiana, quanto para disputar eleições e governar.


por Zé Dirceu

Pig: a retórica do ódio


Os brasileiros no exterior que acompanham o noticiário brasileiro pela internet têm a impressão de que o país nunca esteve tão mal. Explodem os casos de corrupção, a crise ronda a economia, a inflação está de volta, e o país vive imerso no caos moral. Isso é o que querem nos fazer crer as redações jornalísticas do eixo Rio - São Paulo.  Com seus gatekeepers escolhidos a dedo, Folha de S. Paulo, Estadão, Veja e O Globo investem pesadamente no caos com duas intenções: inviabilizar o governo da presidenta Dilma Rousseff e destruir a imagem pública do ex-presidente Lula da Silva. Até aí nada novo.
Tanto Lula quanto Dilma sabem que a mídia não lhes dará trégua, embora não tenham – nem terão – a coragem de uma Cristina Kirchner de levar a cabo uma nova legislação que democratize os meios de comunicação e redistribua as verbas para o setor. Pelo contrário, a Polícia Federal segue perseguindo as rádios comunitárias e os conglomerados de mídia Globo/Veja celebram os recordes de cotas de publicidade governamentais.  
O PT sofre da síndrome de Estocolmo (aquela na qual o sequestrado se apaixona pelo sequestrador) e o exemplo mais emblemático disso é a posição de Marta Suplicy como colunista de um jornal cuja marca tem sido o linchamento e a inviabilização política das duas administrações petistas em São Paulo. Leia mais>>>

No Supremo é assim, agora: na dúvida, pau no réu. Na vida real, é assim: na dúvida, com o Lula


O Nunca Dantes derrotou o principal líder da oposição.

O Nunca Dantes derrotou o principal líder da oposição, que jogava em casa, com a plateia dele.

O Nunca Dantes derrotou a extrema-direita mais obscurantista, o malafismo medieval.

O Nunca Dantes derrotou a campanha mais baixa, mais suja da República.

O Nunca Dantes ganhou em São Paulo capital e no cinturão vermelho em torno da capital, logo, do Palácio dos Bandeirantes.

Caiu a Stalingrado tucana.

O Nunca Dantes ganhou em 68 cidades de São Paulo – o que nunca tinha acontecido antes.

O Nunca Dantes botou a batata do Alckmin pra assar.

Falta cair Moscou.

O Nunca Dantes derrotou o único ideólogo da extrema direita, o Farol de Alexandria.

Ele é um jênio: disse que o PSDB precisa renovar-se e considerou que Cerra foi um bom candidato.

O Nunca Dantes derrotou o Supremo.

Derrotou a cronologia do julgamento do Supremo, afinada com a Superintendência de programação da Globo.

O Nunca Dantes derrotou o Ayres Britto, que organizou os prazos e as datas.

O Nunca Dantes derrotou os 18′.

A mais deslavada tentativa de Golpe da Globo: 18′ na ante-véspera da eleição, para ferrar o Haddad.

Foi uma derrota acachapante, a tal ponto que o filho do Roberto Marinho deveria mandar o Ali Kamel embora, pra escrever “Memórias de uma Guerra Suja – II”.

O Nunca Dantes fincou a bandeira do PT na classe média paulistana.

O partido do Nunca Dantes passará a comandar a maior parcela dos orçamentos municipais do país – e, portanto, governar para os pobres.

O partido do Nunca Dantes sai da eleição com a vitória sobre o maior número de eleitores do país – logo, um eleitor com mais chances de votar na Dilma do que no Padim Pade Cerra, o eterno candidato da Globo.

O principal partido da oposição, os tucanos, encolhe desde 2000.

Ou seja, Cerra é o Jim Jones do partido.

O Nunca Dantes saiu engrandecido da eleição.

A derrota de Haddad seria um tiro no peito.

Por isso o PiG (*) e o Supremo se uniram, no tempo e no espaço.

No Supremo é assim, agora: na dúvida, pau no réu.

Na vida real, é assim: na dúvida, com o Lula.

Em tempo: um pedaço da vitória do Nunca Dantes e do Haddad se deve ao trabalho de José Dirceu, o arquiteto da obra do PT amplo, fora do gueto que o professor Wanderley chamou de “sindicalismo messiânico”. Essa obra foi tão profunda – clique aqui para ler o que disse o André Singer sobre “o  reformismo do Lula vai durar muito tempo” – que é preciso algemá-lo diante das câmeras da Globo. 
Paulo Henrique Amorim

Frase da manhã

Que me desculpe a minoria. Mas, não basta ser cabeleireiro, estilista ou maquiador, tem de ser viado
Joel Neto

Lenovo lança 1º ultrabook/tablet com Windwos 8


O mercado brasileiro já começa a receber as novidades decorrentes do lançamento do sistema operacional Windows 8, da Microsoft, na semana passada. A chinesa Lenovo - que recentemente ultrapassou a HP como maior fabricante de PCs do mundo - está lançando o primeiro equipamento híbrido, que mistura características de ultrabook e tablet, com Windows 8 a desembarcar em terras brasileiras.

O IdeaPad Yoga 13 se destaca por apresentar diversas possibilidades de utilização, pois sua tela pode rotacionar até 360°

O aparelho, batizado de IdeaPad Yoga 13, se destaca por apresentar diversas possibilidades de utilização, pois sua tela pode rotacionar em ângulos de até 360°. Graças ao seu formato híbrido, o aparelho também pode ser usado tanto como um tablet, para leitura e aplicações de entretenimento, quanto como um ultrabook, para se transformar num dispositivo voltado para o trabalho.

O IdeaPad Yoga 13 tem uma tela de 13,3 polegadas que é sensível ao toque, com resolução de 1600 x 900 pixels. A tela tem capacidade de reconhecer sensibilidade de 10 toques simultâneos. Outros que recursos chamam a atenção neste lançamento da Lenovo é a tecnologia de áudio Dolby Home Theater e a tecnologia Motion Control, que permite ao usuário navegar entre fotos ou músicas com gestos em frente à tela, sem necessidade de toque.

O IdeaPad Yoga 13 conta com um processador Intel Core i5, memória RAM de 4GB, disco interno SSD de 128GB, saída HDMI, porta USB 3.0 e webcam de alta definição (HD). O aparelho custa R$ 8.999.

Outra novidade da Lenovo, além do modelo híbrido, é o IdeaPad S400, notebook ultrafino com Windows 8, tela de 14 polegadas, processador Intel Core i5 de terceira geração, 4 GB de memória RAM, HD de 500 GB. O aparelho, que chega com preço de R$ 1.899, vem com teclado AccuType, solução que busca facilitar a digitação de documentos longos. 

Tecno

Blog do Charles Bakalarczyk: Lula, o estrategista

Blog do Charles Bakalarczyk: Lula, o estrategista: A grande mídia empresarial sempre “vendeu” o Lula como um apedeuta, político tosco e gestor incapaz. Ledo engano dos agentes midiáticos ...

Eleição 2014: um salto quântico


por Pedro Luiz Rodrigues

Um salto quântico, na física e na química, ocorre quando uma partícula ganha energia, acelerando o movimento de seus elétrons. Estes acabam por se destacar do núcleo, na forma de saltos.

Em laboratório, tal fenômeno pode ser mantido sob controle. Mas se certos limites de temperatura forem ultrapassados, os elétrons desprender-se-ão do núcleo, que não resistindo à repulsão entre suas partículas, explodirá.

No universo da política fenômeno de natureza similar pode também ter lugar. O aquecimento gerado pelas expectativas de um partido (em razão de uma extraordinária vitória eleitoral, por exemplo) libera energia sobre determinados de seus expoentes, fazendo-os destacar do conjunto.

Com a vitória de Fernando Haddad para a prefeitura de São Paulo, sacramentada ontem nas urnas, o Partido dos Trabalhadores conquistou o que mais almejava no presente ciclo de eleições municipais. 

Os estrategistas do partido voltam imediatamente seus olhos e atenções para 2014. O grande objeto do desejo petista passou naturalmente a ser o governo de São Paulo, bastião jamais conquistado. 

Isso por darem como certa, mais uma vez, a vitória na disputa pela Presidência da República, tanto faz se com Lula ou com Dilma.

O fato de ter sido derrotado no Nordeste quase inteiro na disputa municipal não chegou a empanar a alegria pela vitória na capital de São Paulo. Afinal trata-se da capital do estado que o PT considera seu berço, sua base, sua alma mater. 
Na percepção dos referidos estrategistas, o médico infectologista Alexandre Rocha Santos Padilha, o mais jovem dos ministros de Dilma, já pode começar a se acostumar com o título de “governador”.

Para esses, Padilha é quem está melhor apetrechado para a disputa. Conhece o mundo político de São Paulo e do Brasil como poucos. Foi um eficiente secretário de relações institucionais do Governo, durante a gestão do Presidente Lula. Além do mais, é jovem, pode ser apresentado como representante da inovação e da mudança.

Se Lula for o candidato à Presidência em 2014, tanto melhor para Padilha, uma vez que seus laços com o ex-presidente são muitíssimo estreitos.

Resta saber se o núcleo decisório do PT conseguirá manter a temperatura sob controle durante os próximos dois anos, impedindo que outros elétrons estaduais (que se sentirão também aquecidos com a vitória de Haddad) acabem por fazer tudo desandar.

O PSDB, sem o Serra e sem o Alckmin, vai ter de passar por uma profunda revisão interna em São Paulo.

A incapacidade da tucademopiganalhadagolpista captar as iniciativas de Lula

“Esse é o cara”.   Barack Obama

O xadrez [palitinhos]de Lula, nunca tem somente um componente, ele tem uma base conjuntural extremamente perspicaz.
O aludido movimento mencionado, de renovação dos quadros, é apenas um dos aspectos que podem de plano ser vislumbrados na estratégia política adotada.
Apesar de simples, as iniciativas do (sempre) Presidente Lula, não conseguem ser captadas pela mídia, em primeiro lugar pela incompetência ou pela má-vontade em relação a novas formas de apreensão da realidade e, em segundo lugar porque a manutenção do status quo, do pensamento (quase) único, necessita negar a viabilidade ou correção de novas tendências.
E isso, pode ser facilmente verificado quando da eclosão da crise econômica, em que o Lula falou que, para o Brasil, seria apenas uma marolinha.
Foi prontamente ridicularizado pelos analistas tanto políticos como econômicos.
Não entendiam as referidas “mentes brilhantes” que o mercado tem forte componente anímico, que a economia brasileira é basicamente interna, e contava  com considerável  capacidade ociosa.
Assim, naquele momento, as medidas cabíveis eram, incrementar e investir  no mercado interno,  mas, em contrapartida,  se não houvesse mercado para estes produtos inevitavelmente a “receita” não teria o efeito esperado.
Pois bem, no momento em que o presidente Lula vai à imprensa e, do alto de sua credibilidade perante a população brasileira, diz que as pessoas tem que produzir, tem que consumir,  e que os efeitos da crise econômica no Brasil, não passarão de uma marolinha, o presidente está simplesmente realizando um dos mais importante movimentos da estratégia(xadrez) econômica e política daquele momento.
Esquecem os analistas de plantão que, se naquele momento, a população internalizasse a noção de crise por eles proposta, inevitavelmente a economia brasileira estagnaria ou, pior, entraria em recessão, esta  com todos os seus componentes, desemprego, diminuição de recursos para a saúde, educação, para os benefícios sociais, etc..
Felizmente não foi o que ocorreu,  e as pessoas continuaram a produzir e consumir e o país cresceu e consolidou-se no cenário mundial como potencia econômica e modelo político.
No mais, por recente, todos conhecem a história, principalmente por ter sido extremamente bem-sucedida.
O reconhecimento, entretanto, veio da pessoa mais insuspeita,
É claro, falo de BaracK Obama, Presidente dos Estado Unidos da América, que, num rasgo de jovialidade, proferiu a seguinte exclamação, frente à vários chefes de estado e da imprensa mundial:  “Esse é o cara”.
Nesta campanha eleitoral de 2012, novamente a estratégia adotada pelo presidente Lula, não é alcançada pela compreensão da mídia oficial brasileira.
Repetem o mesmo erro e, ao depararem com os fatos, declaram-se surpreendidos, e pasmos com a “insensibilidade política da população brasileira” notadamente porque, segundo eles o “mensalão” (enquanto cena e tragédia) não teria influenciado o cenário político de modo  a levar o PT ao ostracismo.
Pobres “pensadores”.
Bem antes, um alquebrado Lula, recém saído de sua luta contra um câncer, mas com sua capacidade intelectual intacta (capacidade esta insistentemente contestada pelos referidos analistas), idealizou mais um de seus movimentos políticos, os quais são incompreensíveis para esta parcela da inteligência brasileira. Eles me lembram uma passagem do conto A Casa de Asterion , do argentino Jorge Luis Borges, in verbis: ...As enfadonhas e triviais minúcias não encontram espaço em meu espírito, capacitado para o grande; jamais guardei a diferença entre uma letra e outra..
Prosseguindo.
Marcado, pelo STF,  o julgamento do chamado mensalão,  para o período pré-eleitoral, este fato sinalizou e cristalizou a forma em que se daria o embate.
Como todo pensamento simples e objetivo, Lula contrapôs ao mensalão - incansavelmente veiculado pela mídia -, um PT diferente, com novos quadros, e o mais importante, estes neófitos,  erigiriam suas campanhas com ênfase em programas técnicos e em soluções urbanas para resolver os problemas sociais prementes.
Contraporiam à realidade posta, os novos projetos do PT; à antiga forma de fazer política, a idéia generosa de solidariedade social (que foi a gênese do Partido do Trabalhadores); à desigualdade econômica,  um  governo para todos.
Assim, diminuir as desigualdades, dar condições mínimas de educação, saúde, alimentação, moradia, mobilidade urbana, passaram a ser os temas e a tônica dos pleitos,  junto a isso, a insistente divulgação das realizações dos governos do PT no âmbito social e sua diferencia enquanto projeto de sociedade..
E Lula entregou-se de corpo (ainda combalido) e –toda - alma, nesta construção.
E estes “eleitos”, Haddad,  Pochmann, Elmano, Pelegrino... levaram esta nova forma de fazer política e cumpriram sua missão.
Então, nas cidades do Brasil, não se falou somente em mensalão, se falou em projetos, em política urbana, em governar  e para quem governar  prioritariamente.
E, desta vez não foi a esperança que venceu o medo, mas a razão venceu o oportunismo político e deixou aberta, mais uma vez as várias portas pelas quais transita a esperança.
Enfim, chegou a eleição e, surpresa, o PT saiu-se mais forte, mais revigorado e desafiando os velhos oráculos.
Alguns, como sempre, de forma tardia, estão aos poucos percebendo toda a estratégia, outros, ainda, estão restritos a noção de que Lula percebeu o “novo” e somente este fator motivou o resultado do pleito.
Mas, logo, logo, reconhecerão  que a estratégia de Lula, não simplesmente derrotou o mensalão, como forma sectária de fazer política, mas trouxe a população brasileira o que sempre deveria ser privilégio desta por ocasião das eleições, um debate de propostas e de idéias, em que somente pode haver um ganhador, o POVO brasileiro.
Talvez, agora, os analistas entendam a  frase proferida por Lula, que o novo pleito havia absolvido o PT.
Simples assim.

A galinha e o político

A diferença entre a galinha e o político é uma questão de tempo. A galinha cacareja e entrega sua mercadoria na hora. O político também cacareja. Mas só daqui a quatro anos você vai saber se ele botou o ovo.
 por Josias de Souza
Ilustração via Miran

Bom dia