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Twitter do dia

Se Aécio Neves diz que foi derrotado por uma "organização criminosa", podemos dizer que Dilma Roussef derrotou uma refinaria de cocaína.

Ernesta Oliveira

Sustentando a afirmação

Choveram e-mails, telefonemas e mensagens endereçadas a este velho escriba, protestando por conta da afirmação de que o narcotráfico está longe de ser debelado pela  simples razão de existirem usuários e viciados aos montes. Enquanto eles estiverem dispostos a se drogar, não  haverá como impedir a ação dos que vendem drogas.

Verdadeiros  tratados de sociologia, psicologia e ciência política povoaram nosso computador, uns indignados na defesa dos drogados, outros alegando que os viciados e usuários sempre existiram na Humanidade, devendo ser desconsiderados  como agentes motores dos confrontos. São coitadinhos, fatores  desimportantes  no entrevero entre a autoridade pública e  o crime organizado.


Com todo o respeito e humildade, vale sustentar o raciocínio,   sem  conclusão nem fórmulas mágicas para mudar o  mundo: as drogas não desaparecerão enquanto  existirem drogados, sem que isso represente a estultice de concluirmos pela solução de interná-los  no hospital ou na cadeia...
Carlos Chagas

Indio na pré-História

As declarações de Indio da Costa, procurando estabelecer vínculos entre as FARC, o narcotráfico e a campanha de Dilma Rousseff são um escândalo — mas é preciso reconhecer que guardam coerência com sua legenda.
Herdeiro do PFL da ditadura militar o DEM possui políticos respeitáveis em seus quadros. Seria errado e injusto generalizar.
Mas embora tenha até mudado de nome o partido dá mostras seguidas de que jamais acertou as contas com seu passado sob o regime dos generais. Isso ficou claro num episódio constrangedor, quando Dilma Rousseff foi ao Congresso falar sobre uma crise na Receita Federal e o senador Agripino Maia disse que ela havia aprendido a mentir quando era torturada pela repressão política. Em um minuto, foi um passado de décadas que retornou ao presente. Chocante.
Um dos traços típicos daquele regime era fazer acusações sem prova. Compreende-se. Num tempo em que a Justiça chegava a cumprir funções decorativas, quem estava no exerício do poder podia exercitar a violência conforme suas conveniencias e interesses, sem razão para perder tempo com formalidades legais, não é mesmo?
As declarações de Indio da Costa pertencem a essa família. Qualquer cidadão que tenha se dado ao trabalho de estudar nossa vida pública na última década sabe que não é preciso ter muito trabalho para encontrar erros, desvios e contradições no PT e no governo Lula. É possível encontrar erros no mes passado, na semana passada, no minuto passado.
Mas Índio da Costa preferiu a mentira, a denuncia sem prova, o mau serviço de um tipo ruim de jornalismo que acusa e depois não consegue se sustentar. O esforço para vincular o PT às FARC e ao narcotráfico É um mau começo para quem acaba de entrar na campanha.

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A SELETIVIDADE GEOGRÁFICA DO CANDIDATO SERRA

'... em sua diatribe contra governos latino-americanos, Serra esqueceu de acusar a Colômbia como "cúmplice do narcotráfico". Esquecimento, na verdade, que expõe mais ainda o caráter leviano da estratégia. Trata-se, simplesmente, de atacar governos considerados "amigos" do governo brasileiro.  Antes de apontar o dedo acusador para o governo de um país vizinho, Serra poderia visitar algumas ruas localizadas no centro velho de São Paulo que foram tomadas por traficantes e dependentes de drogas. Serra já ouviu falar da Cracolândia? Junto com a administração Kassab, um governo amigo como gosta de dizer, fez alguma coisa para resolver o problema?