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Rodrigo Vianna - A direita piscou

Medo de Lula e do ronco das ruas?


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por Rodrigo Vianna

O movimento foi tratado de forma discreta pela mídia tucana. Mas Miguel do Rosário deu o primeiro alerta:os tucanos amarelaram diante da possibilidade de um confronto aberto e total, que saia das redes sociais e ganhe as ruas nas próximas semanas
Reunidos em São Paulo, na última sexta-feira, os grão-tucanos (FHC, Aécio, Serra, Aloysio, Cunha Lima e Tasso Jereissati) decidiram que o partido não vai mergulhar de cabeça nas manifestações de rua para pedir o impeachment de Dilma. A avaliação do PSDB: o país está sobre um barril de pólvora, e os tucanos não ganhariam nada com a queda de Dilma (o poder provavelmente ficaria nas mãos do PMDB).
Eles são muito corajosos…
A decisão tucana vem logo depois de Lula dizer que vai pra rua enfrentar o golpe, com uma frase que não deixa margem a dúvidas: “Quero paz e Democracia. Mas se eles não querem, nós sabemos brigar também.”Lula deu o recado no Rio, na terça da semana passada, num ato em defesa da Petrobrás (leia mais aqui).
Os tucanos não pagaram pra ver. E a decisão já ecoa entre aqueles que colocam suas penas a serviço do PSDB na imprensa.
Na “Folha”, o colunista Demetrio Magnoli (ex-trotskista, hoje direitista assanhado), disse o óbvio nesse sábado: impeachment – sem provas – faria o Brasil virar “um imenso Paraguai”.
Hum…
É como se ele dissesse: “peraí, pessoal, sigamos a odiar o PT, mas não vamos fazer besteira se não queimamos o nosso filme”.
Um tal Igor Gielow, articulista do mesmo jornal, reclama de Lula. Diz que o petista resolveu “incitar as células dormentes do MST e da CUT” (ops, esse aí teve formação na escola Costa e Silva de jornalismo – “células dormentes”, ui!!), e afirma (zeloso em cuidar de Dilma): “tudo que o governo não precisa agora é disso”.
Não, Igor. De fato. O governo precisa só dos caminhoneiros democratas, do Ives Gandra e de colunistas espertos como você… A Dilma deve estar emocionada com a preocupação do Igor.
Ah, ele também reclama da “guerra cultural” promovida pelo petismo. Ahn?! Tudo que o PT não fez em 12 anos foi enfrentar a guerra cultural promovida pela direita midiática no Brasil. Talvez a guerra venha agora – com ou sem PT…
O Clube Militar (que reúne velhotes reacionários de pijama) também chiou. Disse que Lula assumiu postura de “um agitador de rua”. Sim, caros senhores da reserva, as ruas devem ficar abertas apenas para os golpistas. Agitação de rua é só pra incitar os tresloucados contra o PT. Isso mesmo.
Claro, a decisão do PSDB (amplificada por seus sócios na mídia) tem algo de malandra. Não se compromete com manifestações que podem degenerar em balbúrdia no dia 15. Mas também não acha ruim que elas prossigam…
Aliás, não pensem que os textos de colunistas e comentaristas chamando para certa “contenção” não fazem parte de um jogo combinado. Essa turma tem coordenação, tem agenda comum, decide temas a serem tocados.
A decisão agora parece ser: não vale a pena fazer o confronto total. Por vários motivos. Um é prático: nesse momento, não há qualquer garantia de que o confronto aberto favoreça o tucanato. Lula segue com muita força. Pode colocar mais gente na rua.
Além disso, a esquerda pós-petista mostra sinais de alguma força. O MTST colocou mais de 10 mil pessoas em frente ao Palácio dos Bandeirantes, para protestar contra falta de água. Cercou Alckmin.
No Paraná, o tucano Richa enfrenta uma sublevação popular.
Ou seja: o clima de esfola e mata insuflado por amplos setores midiáticos pode, sim, levar o governo Dilma e o PT de roldão. Mas não há garantia de que tucanos e seus governos estaduais não sejam levados juntos no redemoinho. A situação é confusa.
O fato é que a direita piscou. E não falo da direita levyana, instalada dentro do governo petista; mas da direita que (mesmo com os recuos de Dilma, e a aparente rendição a uma agenda liberal) quer esmagar o que sobrou do lulismo – porque teme que logo à frente ele possa se fortalecer de novo.
A direita piscou. Mas não significa que vá recuar. Ao contrário. Significa que ainda teme Lula. Por isso, estancou a ofensiva às portas de Leningrado. Até porque Lula prometeu um combate casa a casa, porta a porta (e os tucanos não são lá muito corajosos pra essas coisas, preferem terceirizar o golpe pela Globo/Veja).
Um movimento muito acintoso de golpe paraguaio, além de afundar o país numa crise gravíssima e arrastar governos do PSDB, poderia unificar a esquerda. Imaginem se a velha geração de Lula, Stédile (com a CUT e outros movimento sociais) conseguir unificar discurso e ações de rua com os novos movimento sociais?
Dilma e o PT já estão desgastados. Mas Lula mostrou as garras. Os próximos movimentos serão para emparedar o líder que assusta demétrios, aécios, mervais, marinhos e os velhotes do clube militar.
Lula foi às bases e, ao mesmo tempo, foi ao PMDB – que pode ser tudo, mas não é bobo a ponto de entregar o governo para os tucanos na hora em que o peemedebismo se torna cada vez mais poderosos no Congresso.
Lula faz o que Dilma deveria ter feito: usa a força que se move nas ruas para assustar o lado de lá, e assim negociar com o centro – numa posição de mais força (ou de menos fraqueza).
A direita piscou. Vai esperar o dia 13 (com a esquerda na rua), e o dia 15 (com os celerados golpistas na rua), para avaliar se é hora de avançar de novo as tropas. Ou de promover mais ataques de artilharia midiática contra Lula. E vai, sobretudo, esperar a lista de Janot e a CPI do HSBC.
Antes de brigar na rua, os tucanos precisam cuidar de contas e processos.
A fala de Lula significou algo parecido com a frase de Brizola em 1961: “dessa vez, não vão dar o golpe pelo telefone”.
Ou seja: se querem brincar de golpe, preparem-se. Não será um passeio na avenida Paulista.

Paulo Coelho: fragmentos de um diário inexistente

A vida é como uma grande maratona, cuja meta é cumprir a lenda pessoal.

Na largada, estamos todos próximos, compartilhando o entusiasmo inicial. Mas, à medida que a corrida se desenvolve, a alegria inicial cede lugar aos verdadeiros desafios: o cansaço, a monotonia, as dúvidas sobre a própria capacidade.
Reparamos que alguns amigos desistiram do desafio - ainda estão correndo, mas apenas porque não podem parar no meio de uma estrada; eles são numerosos, correm ao lado do carro de apoio, conversam entre si, e cumprem uma obrigação.
Terminamos por nos distanciar deles; e então somos obrigados a enfrentar a solidão, as surpresas com as curvas desconhecidas, os problemas pessoais. E, ao cabo de algum tempo, começamos a nos perguntar se vale à pena tanto esforço.
Sim, vale a pena. Só não podemos é desistir.

Secretaria-Geral lamenta morte de caminhoneiro e reforça compromisso com diálogo

A Secretaria-Geral da Presidência da República soltou nota neste sábado (28) em que lamenta morte de caminhoneiro por atropelamento na BR-392 e reforça que propostas anunciadas na semana são o caminho para a normalização das rodovias. Veja a nota na íntegra.

A Secretaria-Geral da Presidência da República lamenta a morte por atropelamento do caminhoneiro Cléber Adriano Machado Ouriques, na manhã deste sábado, na BR-392, em São Sepé, no Rio Grande do Sul.

Ao mesmo tempo em que se solidariza com familiares e amigos da vítima, o governo federal reforça o compromisso e a disposição para o diálogo.

As propostas anunciadas nesta semana em reunião, em Brasília, entre representantes dos caminhoneiros, empresários e governo são o caminho para a normalização das rodovias.

Secretaria-Geral da Presidência da República

Dilma e Mujica: Realidade e Utopia compartilhada

Entrevista da presidente Dilma Roussef no Uruguai

Jornalista: Podemos celebrar então essa parceria com Uruguai como estratégica? E vai beneficiar de que forma o Brasil, presidente?
Presidenta: Vai beneficiar o Brasil e o Uruguai. E trata-se da integração do sistema elétrico. Veja você que junto com esses cataventos, esses moinhos de vento, como dizem os uruguaios, nós vamos ter também uma linha de transmissão que vai permitir que, no Brasil e no Uruguai, nós construamos um sistema interligado de geração de energia que vai dar mais segurança para as nossas populações e uma energia de melhor qualidade e mais barata.

Jornalista: Mais barata.
Presidenta: É. E nós temos sempre que olhar aqui, a América Latina, e olhá-la como um continente. Um continente que pode ser integrado por várias nações e por sistemas comuns, como é o de energia elétrica.

Jornalista: Isso é bom num momento de recessão, de ameaça de recessão, de falta de chuva, de falta de água, de falta de energia?
Presidenta: Veja, aqui está sobrando água. No Rio Grande Sul, em todo o Sul do Brasil, está sobrando água. No Sudeste está faltando água, no Nordeste está faltando água, no Norte do Brasil tem água. Então o que eu quero dizer com isso? Que se você, cada vez mais, interligar essas regiões, criar redes de transmissão que levem energia de um lado para o outro, melhora. No passado, quando nós começamos esse processo, tinha água no Brasil e faltava água na Argentina e no Uruguai. Agora, inverteu. Então o que nós temos de ter é uma ação conjunta comum, para garantir que haja um sistema elétrico latino-americano de qualidade.

Jornalista: Presidente, qual a sensação de passar o último dia com o presidente Mujica?
Presidenta: A minha sensação é uma sensação, eu vou te dizer, estratégica porque eu acredito que o presidente Mujica representa o que há de melhor na América Latina. Uma liderança com compromisso com seu povo e com todo o povo Latino Americano. E ao mesmo tempo uma pessoa encantadora, como vocês já viram aqui. Uma pessoa que está à frente do seu tempo, e isso é algo muito importante porque um país e um continente se desenvolvem se tem utopias. E o presidente Mujica é um presidente que tem a realidade e a utopia compartilhadas.

Jornalista: É utopia pensar que o Brasil vai sair logo desses ajustes fiscais que estão sendo feitos, sair logo dessa crise?
Presidenta: Pode ter certeza que o Brasil vai sair dessa crise, vai sair ainda mais forte. Até porque o Brasil tem fundamentos sólidos. Nós passamos por dificuldades conjunturais. E isso garantirá que o país sairá um outro patamar, podendo continuar a crescer, garantindo os empregos que nós criamos e garantindo a renda que nós conquistamos.




Jornalista: A desoneração da folha foi grosseira, como disse o ministro Joaquim Levy, presidente? Como é que a senhora avalia essa declaração dele?

Presidenta: A desoneração da folha, ela foi importantíssima e continua sendo. Se ela não fosse importante, nós tínhamos eliminado e simplesmente abandonado. Acho que o ministro foi infeliz no uso do adjetivo. Agora, o fato é que tanto o ministro como todos os setores estão comprometidos com uma melhoria das condições fiscais do país. Ela é, hoje, a desoneração da folha, uma realidade. O que nós garantimos é que haja um reajuste nas condições. Será sempre um instrumento que não é um instrumento pura e simplesmente de ajuste fiscal. É um instrumento que vai permanecer. Agora, em certas conjunturas, tem de ser reajustado, ou para cima, ou para baixo. Agora, foi para cima.

Jornalista: Fala-se muito que a senhora estaria reconhecendo os erros da política econômica com essa nova equipe. É isso?
Presidenta: Quando a realidade muda, a gente muda. É impossível achar, por exemplo, que a tarifa de energia decorre de erros. A tarifa de energia decorre das chuvas. Quando aumenta a\ chuva, diminui a tarifa de energia porque entra a energia hidrelétrica.

Jornalista: O ajuste fiscal, por exemplo…
Presidenta: Só um pouquinho… Quando diminui a chuva, diminui a energia hidrelétrica e aí a gente tem de contratar térmica. E térmica é mais cara, porque você paga aquilo que produz a térmica. Você paga o gás, você paga o carvão. E quando é água que você está usando para produzir a energia, você não paga a água. Ela é gratuita. Agora, eu não vou responder sobre coisas do Brasil no Uruguai.


Sinceramente, quem imagina que conseguirá derrubar essa Estadista, não enxerga um palmo adiante do nariz

Consciência ambiental

Um cinema sustentável

O Cinesolar é um projeto itinerante que, sem consumir energia elétrica, proporciona cinema e educação ambiental a localidades que não possuem salas de projeção. No teto de um furgão, painéis solares alimentam um conversor de energia. Com essa energia são exibidos filmes educativos de conscientização da sustentabilidade do meio-ambiente. Mais de 14 mil pessoas já tiveram o prazer de participar desse projeto inovador nos estados da Bahia, Rio Grande do Sul e Distrito Federal.

by Carolina Bergier



Coworking

Filhos e trabalhos juntos

Mamães criam casa com escritórios e área de lazer, para trabalhar e estarem com suas crianças ao mesmo tempo

Parece sonho, investir na carreira e na maternidade em um mesmo lugar. Ou melhor, na mesma casa. Estressadas com a dificuldade em conciliar trabalho e estar presente no dia-a-dia dos filhos, Carina Borrego, Fernanda Torres e Thaty Annechini, criaram a startup "Casa de Viver. Elas transformaram um sobrado de 170 m² na Vila Mariana - SP em um espaço de coworking. Há estações de trabalho equipadas como um escritório convencional, além de espaço recreativo para as crianças, com brinquedos, parquinho, hortinha e a surpervisão de cuidadoras. Uma ótima ideia. Vamos expandir?...

by Ludmila Prado

Psdb desiste de impeachment

Depois da reunião do Psdb ontem (27/02) as versões que a mídia destacou foram:

  • Psdb desiste de impeachment
  • A lista do PGR  - Ricardo Janot
Vamos aos fatos:



) O Psdb não desistiu do impeachment. O #ImpitimanÉmeusZovos foi que enterrou a tentativa de golpe.
) A lista que o Procurador Geral da República divulgará brevemente preocupa e muito o alto tucanato.

Mais uma preocupação para Fhc e cúmplices, discutidas na reunião - e omitidas pela imprensa - foi:
  • Fazer o possível e impossível para limitar a investigação da mais nova CPI contra a Petrobras apenas aos mandatos Lula/Dilma (2003 a 2014).
E a maior preocupação da corja - sonegadores, privateiros e famílias midiáticas -:
  • A CPI SwissLeaks-HSBC - caso sejam revelados os nomes e valores depositados na Suiça a sociedade brasileira vai saber que os "paladinos da moral, ética e honestidade nacional" são na verdade um bando de ladrões.
Prego batido, ponta virada!



Artigo da Semana

José Dirceu: Mais que ajuste econômico, o Brasil precisa que se aponte qual é o rumo, para onde vamos

Chegamos ao fim de uma semana em que o balanço do período traz uma série de boas notícias e outras nem tanto…O governo via seu ministro do Planejamento, Nelson Barbosa – esperamos que não seja desmentido de novo – anuncia aos senadores do PT um provável imposto sobre  grandes fortunas ou heranças e doações.
Será um imposto incidente sobre os ricos, mais do que razoável num país onde quem ganha menos paga mais impostos proporcionalmente a renda. Que a proposta vingue e tenha êxito, porque o Brasil já tem propostas de taxação sobre grandes fortunas há cerca de 30 anos, desde a primeira metade dos anos 80 do século passado e elas não passaram, dormem nos arquivos do Senado.
Outra notícia da semana é a instalação no Senado de uma CPI do HSBC, para apurar o envolvimento de brasileiros no escândalo Swissleaks, aqueles depósitos feitos em agência do banco na Suíça e que podem ter provocado evasão fiscal do Brasil. Esta é uma CPI mais do que justificada ante a omissão da mídia que sob os mais diferentes critérios e razões jamais invocadas e utilizadas quando se trata de perseguir seus adversários, praticamente não noticia o caso.



CPI da Petrobras: investigar até a era FHC
É uma CPI que se justifica, também, ante a omissão dos órgãos governamentais  responsáveis por uma apuração dessa natureza, como o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF), o Banco Central (BC) e a Receita Federal (RF) que, apesar de o escândalo rolar já há algum tempo e de saber-se que nele constam mais de 6 mil brasileiros, estão de braços cruzados sem nenhuma iniciativa de investigação até agora.
Uma terceira notícia que marcou e encerra a semana é a extensão das investigações na 3ª CPI da Petrobras – instalada nesta semana – ao período de governo tucano de FHC (1995-2002).
Mais uma notícia destes últimos 7 dias está sendo chamada de Esperando Janot, numa alusão a obra   de Samuel Beckett, à sua  primeira incursão no teatro, ao famoso texto dele Esperando Godot.  É uma referência à lista – e ao tratamento – que o procurador-geral da República, dr. Rodrigo Janot, encaminhará ao Supremo Tribunal Federal (STF) relacionando políticos que tenham sido envolvidos em denúncias feitas nas delações premiadas da Operação Lava Jato.



Para terminar a semana, notícias que não chegam a ser boas…
Para terminar a semana o governo anunciou um  novo corte de custeio e investimento limitando as despesas não obrigatórias de todos os ministérios e órgãos governamentais a R$ 75,2 bi até abril e atingindo as obras do PAC, aí incluído o programa Minha Casa Minha Vida. O inferno desses cortes e limitações é que são burros. Cortam “tantos por cento” de cada órgão sem critérios e prioridades, sem que sejam analisados criteriosamente de acordo com cada rubrica ou programa.
Esperamos que o governo depois de 12 anos de experiências com cortes não repita esse erro grosseiro.Como sempre parte desse corte / limitação será transformado em restos a pagar em 2016, ou no alongamento do prazo das obras, o chamado “deslizamento”, um mero  eufemismo para não dizer adiamento da conclusão da obra.
Uma série de outros acontecimentos da semana acenderam a luz vermelha no governo. Dentre estes citaríamos a queda da arrecadação federal, o rebaixamento dirigido da nota da Petrobras pela agência de risco Moody’s, e a paralisação  dos caminhoneiros. Este movimento de caminhoneiros, registre-se, não foi e não é uma greve e sim um lockout com bloqueio das estradas, um movimento que não conta com o apoio da maioria dos motoristas prejudicada  pela nova regulação aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pela presidenta da República.
Mas o problema nacional, analisado globalmente, é mais grave. Basta ver o crescimento do desemprego e os riscos reais de uma recessão nesse ano. Assim, ele exige do governo um programa mais do que econômico ou de ajuste. Exige, sim, um conjunto de medidas a médio e longo prazo que aponte ao país para onde vamos e qual é o rumo. 

Onestidade tucana

Josias de Souza:
- Há tucano na lista?
E o presidente do Psdb, senador Aécio Neves (MG): 

- Pergunte ao Janot!

As principais lideranças do PSDB no Senado reuniram-se ao redor de Fernando Henrique Cardoso, em São Paulo. Trocaram impressões sobre uma conjuntura em que se misturam duas encrencas: a crise ética e a crise econômica. Na saída, os repórteres crivaram os presentes de perguntas sobre a Operação Lava Jato.
Sobre o zunzunzum de que haveria tucanos na lista, os entrevistados desconversaram. “Vamos aguardar a semana que vem”, disse, por exemplo, José Serra. Perguntou-se a Aécio Neves se seu nome poderia estar na relação que será enviada ao STF pelo chefe do Ministério Público.
E ele: “Pergunte ao Janot.” Hummmmm… Esse tipo de pergunta só tem uma resposta aceitável. Podendo, o entrevistado deve dizer: “Me respeite!” Não podendo, é melhor silenciar.

Seja os olhos de alguém

Muitas tarefas simples - para a maioria das pessoas -, como ler uma carta ou encontrar o vencimento de um produto, não são tão fáceis para pessoas com deficiência visual. Para ajuda-las o dinamarquês Hans Jorgen Wiberg criou By My Eyes (Por Meus Olhos). 
Quem quiser ajudar, basta baixar o aplicativo e preencher o cadastro.
Quando um deficiente precisar de ajuda, você recebe uma chamada de vídeo e torna-se os olhos dele.

by Débora Zanelato

Briguilinks do dia

Esse Bessinha
Quem desdenha quer comprar. Isso é sapiência popular José Serra tira a fantasia: o negócio é fatiar e vender (doar) a Petrobras A entrevista de José Serra ao “dono do lista do HSBC” no Brasil, Fernando Rodrigues, é um strip-tease.O vendedor da Vale – título que lhe foi concedido pelo próprio ex-presidente
: Bloqueio nas estradas faz acabarem comida e combustível, diz a Globo. Só que não…Por Fernando BritoDo Facebook do simpático professor catarinense Pedro Cabral Filho, com os links dos vídeos a que ele se refere, para você ver que não tem exagero. É a Globo (RBS, lá) em mais uma sessão de “o mundo está se acabando”.Chega
Conhece aquela?..."Ele é tão lesado que se cuidasse de uma tartaruga ela fugiria"...Então? "É por causa do Barrichelo". Foi assim que me apresentaram o Rubens, uma tartaruga que foi encontrada perto do trabalho há pouco mais de um mês. Ela parecia perdida caminhando assustada na calçada e, com medo de ela ser atropelada,
 @FimDaGlobo @SenadorCaiado @fatimaleaum @angelolelio | Excelência, c todo respeito,é BLOCK! e só retiro qdo ASSINAR pic.twitter.com/YAjvewHu3r— Valdira de Holanda (@diraholanda) 27 fevereiro 2015
A AGU (Advocacia Geral da União) tenta negociar com o TCU (Tribunal de Contas da União) um acordo de leniência com as empresas envolvidas no Lava Jato, com a intenção de preservá-las, sem prejuízo das ações penais contra executivos e controladores. Procuradores da Lava Jato respondem que, por não conhecer os detalhes dos
 O senador Randolfe Rodrigues (Psol) anunciou ter coletado as assinaturas necessárias para investigar os correntistas do HSBC que depositaram dinheiro na Suiça. A maioria das pessoas e empresas que fazem uso desse artifício são sonegadores, contraventores, traficantes de drogas e armas. Coincidentemente nenhuma senador do Psdb