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Os 11 mais poderosos inimigos do Brasil




"Sua Excelências não valem nada! Traíram sua função constitucional de defender a Constituição, preservar o Estado Democrático de Direito e promover a justiça isenta, imparcial e impessoal quando, por ações, omissões e negligências seletivas e premeditadas, aderiram ao Golpe de 2016."  José Carlos Morsch

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El País denuncia golpe contra Dilma





Em editorial intitulado "Um processo irregular", o jornal mais influente da Europa define o afastamento da presidente Dilma Rousseff como "uma espécie de golpe constitucional"; "Enquanto o Brasil afunda na recessão, a oposição usou o Congresso para transformar uma acusação de caráter político – uma má gestão do orçamento – num processo previsto para casos penais", diz trecho do texto; o El País questiona ainda a legitimidade do governo do vice Michel Temer; "Essa crise institucional coloca dúvidas mais do que razoáveis sobre a legitimidade que teria um novo presidente depois de um processo tão pouco habitual. O Brasil não pode se permitir semelhante espetáculo. O dano causado é incalculável"

O golpe

Aroeira


A longa e imoral tradição de golpes no Brasil

Engana-se quem imagina que esse golpe é "novidade" na nossa história. Nossa elite sem votos não sabe perder.
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O golpe em curso no Brasil, e que nesta quarta-feira vai atingir um novo momento de clímax com a votação do afastamento da presidenta Dilma Rousseff, consagrou aqui na Alemanha o nome “kalter Putsch” - "golpe frio” - como sua certidão de batismo. Criada, ao que parece, pela revista Der Spiegel, a expressão se espalhou por toda a imprensa alemã.

Na nossa tradição o nome consagrado para este tipo de golpe que está sendo dado é “golpe branco”, por oposição a “golpe militar”. Tradição? Sim, porque engana-se quem pensar que estamos diante de um fenômeno “novo” em nossa história. Nela abundam “golpes brancos”. Bem, os há de todas as tonalidades, do cinzento ao marrom, por exemplo. “Marrom”? É, “marrom”, porque quase todos os golpes no Brasil, de 1954 para cá, contaram com a participação ativa e conspirativa de nossa “imprensa, hoje mídia, marrom”, impropriamente chamada de “grande imprensa”, como nas campanhas sujas contra Getúlio em 1954 e contra Goulart em 63/64. E agora, mais uma vez, neste golpe de 2016.

Vamos a um rápido levantamento dos golpes brancos em nossa trajetória histórica.