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Troca de repertório

Telefona Jean-Paul Lagarride. “Olhaqui, o Lula voltou ao tema do operário odiado pela minoria rica?” Digo que, de fato, bateu na tecla sábado passado. “Não seria o caso de renovar o repertório?” “Sei não – respondo,– acho que você não tem lido os editoriais dos jornalões, não perdem a ocasião para espinafrar o Lula, como se ele carregasse todas as culpas do mundo, são eles que, de saída, não mudam o repertório, aí, que quer você, o cara revida”. Jean-Paul murmura: “Se é assim...” Explico que me espanta a raiva da mídia em relação ao presidente, é ódio visceral e irrecorrível. E Jean-Paul: “Ódio de classe velho de guerra?” Acho que sim. E ele: “Você não leva em conta outro condimento da receita, o medo”. “Medo?” “Pois é, medo, a chamada elite brasileira teme qualquer mudança, teme que o povão comece a tomar consciência a ponto de por em risco os seus privilégios”. Chegamos à conclusão de que o medo aduba o ódio de classe, e nos despedimos com a cordialidade de sempre. enviada por Mino

Oxul ed satup = Putas de luxo


Imoralidade capitalista


Clip

Copacabana
coca bacana
caldo de cana
cana de bar
mulher amada
cerva gelada
jeito de amar.
Pepino
ceci menino
capela sino
hino escolar
mulher amada
nua pelada
jeito de amar.
Ipanema
fila cinema
todo dilema
lema do lar
mulher amada
carne mijada
jeito de amar.
Flamengo, Botafogo
Leme, GuarujaPraia
Grande, Iracema
Naútico, Beira-mar
norte, nordeste
viver, viajar.
Joel Neto

Vamos mudar isto

É anacrônica e ineficiente a forma de indicação dos dirigentes dos tribunais de contas no Brasil. Políticos nomeiam políticos para fiscalizar as contas de políticos. É o supra-sumo do atraso. E não há quem fiscalize os tribunais de contas, esse paraíso vitalício. E o pior, a idéia de mudar esse formato nem sequer está na agenda política nacional.
É uma pena.