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5 motivos para votar Dilma
Tem muito mais motivos que estes, basta escolher.
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Partido Verde francês declara apoio a Dilma e diz que sua vitória é única forma de avançar debate ecológico no país
O Brasil da presidenta Dilma
O Brasil de 2011 será um país quase que o avesso daquele que Lula recebeu em 2003. FHC entregou ao seu sucessor um país que havia quebrado por três vezes, ido à bancarrota e ao humilhante socorro do FMI, com seu tecido social esgarçado e a credibilidade corroída diante das demais Nações. A auto-estima dos brasileiros simplesmente havia atingido ao seu nível mais baixo, ao rés do chão, bombardeado pelo fracasso das administrações tucanas e pelo mais vergonhoso processo de privatizações jamais visto em todo a história. Éramos, naquele já longínquo e nada saudoso ano de 2003, uma caricatura mal feita de país, um arremedo de Nação, um sombra do que poderíamos ter sido e não fomos.
Dilma Rousseff receberá do Estadista Luiz Inácio Lula da Silva uma Nação ganhadora, vitoriosa, cheia de confiança e que aposta em seu próprio futuro. Dilma será a herdeira da mais virtuosa época de nossa economia, de um país que resolveu assumir o seu papel no cenário internacional e não quer dar nem um passo atrás, distanciando-se do passado recente de fracasso, e se aproximando de um futuro para lá de promissor.
Em 2003 nossas universidades estavam desmoralizadas, desmotivadas, órfãs de recursos públicos e sem condições de fornecer um ensino qualificado e à altura das necessidades de nossa juventude. Nenhuma nova universidade foi construída em quase uma década. Essa foi a herança maldita de FHC para Lula.
Hoje temos o dobro de alunos matriculados em nossas instituições de ensino superior e o Pro-Uni abriu os campus universitários e o futuro para milhares de filhos do povo que serão doutores e se constituirão na verdadeira elite pensante do novo Brasil e na argamassa de um país mais humano, generoso e solidário. O Brasil ganhou 14 novas universidades, modernas, bem construídas, com material e pessoal capacitado. Essa é a herança de Lula para Dilma.
Dilma terá a missão de ampliar e construir centenas de escolas técnicas, dentro dos padrões mais avançados de ensino, para que se forme e garantize a mão-de-obra especializada para as indústrias que florescem, para o atendimento do pré-sal, para dar vazão aos milhares de jovens que todos os dias se lançam ao mercado em busca de oportunidades e de construir os seus futuros. Lula recebeu pouco mais de 100 escolas técnicas em funcionamento, construiu mais 214 e Dilma vai implantar uma escola técnica em cada cidade com mais de 50 mil habitantes ou cidades-pólo.
No governo de Dilma as UPAS será a nova face da saúde, com uma visão revolucionária de atendimento médico, humanizado e com lastro nos avanços da medicina, que possa atender as comunidades e resolver as questões emergenciais nas próprias comunidades. A saúde será - como no governo Lula já tem sido - uma preocupação real, verdadeira, e não uma bandeira eleitoral como os tucanos, que falharam na gestão da saúde de forma sobejamente conhecida, a transformaram...
A erradicação da miséria continuará sendo uma prioridade da companheira Dilma, já sendo a preocupação central de um governo que tirou 30 milhões de brasileiros da indigência, da pobreza, da fome, e os incluiu na classe média, dando-lhes cidadania, salário, moradia e horizontes de vida. Nos anos infames de FHC e Serra, o povo era um dado estatístico. No governo de Lula e de Dilma, o povo é o agente central da história, a razão de ser de nossa luta, a grande preocupação de todas as ações do poder público. Essa é a diferença central entre os que pensam generosamente o Brasil e apóiam Lula e os que o levaram ao chão nos dois governos antinacionais e desumanos do PSDB.
Uma das grandes realizações de Lula será mantida, sem dúvida, pela presidenta Dilma: os ganhos salariais do trabalhador brasileiro. Hoje, segundo dados oficiais do IBGE, a renda mínima de um trabalhador brasileiro chega aos R$ 1.499,00. Isso tem garantido uma subsistência digna aos brasileiros, turbinando o mercado interno, impulsionando o país e melhorando as condições de vida de dezenas de milhões de famílias em todo o nosso vasto território. Hoje aqueles anos de FHC e Serra, com um achatamento salarial jamais visto em tempo algum, os aposentados sendo chamados de "vagabundos" pelo próprio presidente da República, os funcionários públicos civis e militares sendo tratados como inimigos e acumulando anos de perdas salariais imensas, são a imagem cinzenta do Brasil que não queremos jamais de volta!
O desemprego ficou marcado na vida das retinas tão fatigadas dos brasileiros. O desespero atingia os lares e os trabalhadores freqüentavam filas intermináveis em busca de poucas vagas existentes. Hoje o pleno emprego é uma realidade absoluta: Belo Horizonte, Porto Alegre e Rio de Janeiro, por exemplo, já são centros urbanos que não sabem mais o que é o desemprego. Essa é a herança de Lula para Dilma, essa é uma conquista de um governo que honrou a confiança depositada pelos brasileiros em seu maior presidente de todos os tempos.
Há muito trabalho a ser feito. A conclusão das ferrovias Norte-Sul, Leste-Oeste e TransNordestina. A exploração racional pela Petrobrás das riquezas do pré-sal, extraindo petróleo e gás, com os recursos destinados à erradicação da pobreza, à educação, à saúde e à cultura. A ampliação de nossa produção de grãos, com amplo apoio aos produtores e a busca incessante de safras cada vez maiores. A melhora de nossa malha viária, com a construção e conservação das rodovias e estradas vicinais. A ampliação, reforma e construção de aeroportos, portos e obras de infra-estrutura indispensáveis para uma economia ascendente e a realização da Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016. Lula deixará a casa em ordem para uma mulher invulgar e capaz.
Há muito a fazer e Lula teve a clarividência de apontar aos brasileiros uma companheira qualificada e capaz, gestora brilhante e mulher de fibra e de coragem pessoal. Dilma Roussef venceu a ditadura. Dilma Roussef venceu o câncer. Dilma Rousseff vencerá a mentira e a calúnia e será uma presidente tão bem-sucedida quanto Lula.
(*) Delúbio Soares é professor
A sem razões do amor
Machismo
A morte de Néstor Kirchner levanta uma série de questões relevantes para a política da Argentina e do nosso continente. O ex-presidente, responsável pela impressionante recuperação argentina depois do fundo do poço do "corralito", era cotado para ser o candidato a presidente do peronismo na sucessão de Cristina. Mesmo fora da Casa Rosada, Néstor era o articulador desse bloco de centro-esquerda que, nas últimas eleições congressuais, obteve resultados abaixo do esperado. A oposição de direita, capitaneada por Macri (empresário e ex-presidente do Boca), tem o apoio da velha mídia e dos setores agrários conservadores descontentes com Cristina. Certamente, essa oposição terá muita força na sucessão em 2011.
Todas essas são questões importantes. Ok. Mas o que não dá pra aceitar é a pauta apresentada – por exemplo – pelo "Jornal da Globo": será que Cristina dá conta de governar, sem o marido?
É de um machismo tão fora de época que a gente fica até com preguiça de discutir. Cristina não é "apenas" a "esposa" de Kirchner. Isabelita era "apenas" esposa de Peron nos anos 70. Os tempos eram outros. E deu no que deu – Isabelita (era a vice do marido e, com a morte de Perón, assumiu o poder) foi uma presidenta fraca, que abriu caminho pra ditadura.
Cristina, não! Ela militou ao lado de Nestor, contra a ditadura. Tem vida própria, luz própria. O marido tinha liderança e isso ninguém contesta, mas querer reduzir Cristina ao papel de "esposa", ou agora "viúva", é quase inacreditável.
Por que falo disso agora? Porque vários leitores relatam que , no telemarketing do mal aqui no Brasil, há um novo telefonema na praça. Uma voz – feminina - pergunta ao cidadão incauto: "será que a Dilma dá conta, sem o Lula?"
O machismo é o mesmo – contra Dilma e Cristina. E eu me pergunto: em que século vivem os marqueteiros do mal e os editores do "Jornal da Globo"?
Dilma não precisou segurar na mão do Lula quando – aos 17 ou 18 anos – foi pra clandestinidade lutar contra a ditadura. Dilma não precisou do apoio de Lula quando esteve presa, nem quando resistiu aos toturadores.
Dilma tem trajetória própria. Os tucanos, por menosprezar essa verdade, acreditaram na balela vendida por mervais e jabores: "ela não resiste à campanha sem o Lula". He, he. Machista, normalmente, leva um susto quando vê que a mulher não "precisa" de homem.
Blog do Charles Bakalarczyk: Médico sanitarista denuncia: Serra como ministro d...
PRECISAMOS UM DO OUTRO
CIDADANIA - SOLUÇÃO A MEDIO PRAZO
Onde você estava em 64?
Há momentos na história de cada país que são definidores de quem é quem, da natureza de cada partido, de cada força social, de cada indivíduo. Há governos em relação aos quais se pode divergir pela esquerda ou pela direita, conforme o ponto de vista de cada um. Acontecia isso com governos como os do Getúlio, do JK, do Jango, criticado tanto pela direita – com enfoques liberais ou diretamente fascistas – e pela esquerda – por setores marxistas.
Mas há governos que, pela clareza de sua ação, não permitem essas nuances, que definem os rumos da história futura de um país. Foi assim com o nazismo na Alemanha, com o fascismo na Itália, com o franquismo na Espanha, com o salazarismo em Portugal, com a ocupação e o governo de Vichy na França, entre outros exemplos.
No caso do Brasil e de outros países latinoamericanos, esse momento foi o golpe militar e a instauração da ditadura militar em 1964. Diante da mobilização golpista dos anos prévios a 1964, da instauração da ditadura e da colocação em prática das suas políticas, não havia ambigüidade possível, nem a favor, nem contra. Tanto assim que praticamente todas as entidades empresariais, todos os partidos da direita, praticamente todos os órgãos da mídia – com exceção da Última Hora – pregavam o golpe, participando e promovendo o clima de desestabilização que levou à intervenção brutal das FAA, que rompeu com a democracia – em nome da defesa da democracia, como sempre -, apoiaram a instauração do regime de terror no Brasil.
Como se pode rever pelas reproduções das primeiras páginas dos jornais que circulam pela internet, todos – FSP, Estadão, O Globo, entre os que existiam naquela época e sobrevivem – se somaram à onda ditatorial, fizeram campanha com a Tradição, Família e Propriedade, com o Ibad, com a Embaixada dos EUA, com os setores mais direitistas do país. Apoiaram o golpe e as medidas repressivas brutais e aquelas que caracterizariam, no plano econômico e social à ditadura: intervenção em todos os sindicatos, arrocho salarial, prisão e condenação das lidreanças populares.
Instauraram a lua-de-mel que o grande empresariado nacional e estrangeiro queria: expansão da acumulação de capital centrada no consumo de luxo e na exportação, com arrocho salarial, propiciando os maiores lucros que tiveram os capitalistas no Brasil. A economia e a sociedade brasileira ganharam um rumo nitidamente conservador, elitistas, de exclusão social, de criminalização dos conflitos e das reivindicações democráticas, no marco da Doutrina de Segurança Nacional.
As famílias Frias, Mesquita, Marinho, entre outras, participaram ativamente, no momento mais determinante da história brasileira, do lado da ditadura e não na defesa da democracia. Acobertaram a repressão, seja publicando as versões mentirosas da ditadura sobre a prisão, a tortura, o assassinato dos opositores, como também – no caso da FSP -, emprestando carros da empresa para acobertar ações criminais os órgãos repressivos da ditadura. (O livro de Beatriz Kushnir, "Os cães de guarda", da Editora Boitempo, relata com detalhes esse episódio e outros do papel da mídia em conivência e apoio à ditadura militar.)
No momento mais importante da história brasileira, a mídia monopolista esteve do lado da ditadura, contra a democracia. Querem agora usar processos feitos pela ditadura militar como se provassem algo contra os que lutaram contra ela e foram presos e torturados. É como se se usassem dados do nazismo sobre judeus, comunistas e ciganos vitimas dos campos de concentração. É como se se usassem dados do fascismo italiano a respeito dos membros da resistência italiana. É como se se usassem dados do fraquismo sobre o comportamento dos republicanos, como Garcia Lorca, presos e seviciados pelo regime. É como se se usasse os processos do governo de Vichy como testemunha contra os resistentes franceses.
Aqueles que participaram do golpe e da ditadura foram agraciados com a anistia feita pela ditadura, para limpar suas responsabilidades. Assim não houve processo contra o empréstimo de viaturas pela FSP à Operação Bandeirantes. O silêncio da família Frias diante da acusações públicas, apoiadas em provas irrefutáveis, é uma confissão de culpa.
Estamos próximos de termos uma presidente mulher, que participou da resistência à ditadura e que foi torturada pelos agentes do regime de terror instaurado no país, com o apoio da mídia monopolista. Parece-lhes insuportável moralmente e de fato o é. A figura de Dilma é para eles uma acusação permanente, pela dignidade que ela representa, pela sua trajetória, pelos valores que ela representa.
Onde estava cada um em 1964? Essa a questão chave para definir quem é quem na democracia brasileira.
Debate entre os presidenciáveis
Os candidatos à Presidência Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB) se enfrentam no último debate antes das eleições, na Rede Globo, nesta sexta-feira, depois da novela "Passione". O site do GLOBO fará cobertura em tempo real do debate, que será mediado pelo jornalista William Bonner. Dilma e Serra vão responder a perguntas feitas por eleitores indecisos na plateia . A seleção dos participantes foi feita pelo Ibope em diferentes estados.
Segundo a emissora, cada eleitor vai elaborar cinco perguntas - individualmente e por escrito - escolhendo temas definidos pela produção: saúde, educação, meio ambiente, políticas sociais, previdência, infraestrutura, política econômica, agricultura, saneamento, política externa, corrupção, transportes, desemprego, segurança, habitação, funcionalismo público, impostos, legislação trabalhista e energia. Serão selecionadas as 12 mais representativas de cada tema.
O debate terá três blocos. Um sorteio definirá o candidato que responderá à primeira pergunta. Ele, então, sorteará o eleitor indeciso, que terá 30 segundos para ler sua pergunta. O candidato terá dois minutos para a resposta, com dois minutos de réplica e mais dois minutos para a tréplica. Ao fim do terceiro bloco, haverá as considerações finais.
O Serra vai partir para cima dizendo que o governo de Lula foi uma merda, e ele é o bom da boca
Se Serra for para o ataque, Dilma vai rebater com firmeza, no estilo "assertiva". Ela chega nesta quinta-feira ao Rio, onde terá uma agenda mais leve. Os coordenadores da campanha dizem que não têm muito como traçar uma estratégia para esse debate, pois não há perguntas diretas entre os candidatos. Os petistas dizem acreditar que Serra vai bater duro no governo. E a orientação é que Dilma fuja de pegadinhas.
- O Serra vai partir para cima dizendo que o governo de Lula foi uma merda, e ele é o bom da boca. E ela terá oportunidade para ser mais propositiva - disse o presidente nacional do PT, José Eduardo Dutra.
Já a campanha de Serra espera um clima de menos confronto, justamente devido às regras do debate. O tema corrupção, que gerou ataques na TV Record , será usado em uma única pergunta. A estratégia, então, será focar na comparação de propostas, realizações e biografias. O discurso de que Serra é o mais experiente será repetido à exaustão. A comparação servirá para desconstruir a estratégia de associar o governo Lula à imagem de gestão eficiente.
O tucano também deverá ter uma agenda leve nesta sexta-feira.