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Lula, tire as mãos do PSOL

Tire suas mãos de mim
PSOL não pertence a você
Não é nos dominando assim
Que você vai me convencer

Eu estou com o Plininho
Não sei muito bem o que restou
Você pode até duvidar
Mas a Lu Genro era amor

Será só infiltração?
Será que a PF não vai prender?
Será que eu tenho outra opção?
Será que o Moro nada vai fazer?
Oh, oh, oh, oh, ohhhh

Nos perderemos pelo Boulos
Que do Lula é criação
Serão noites inteiras
Fazendo um enorme cirandão
Ficaremos acordados
Imaginando alguma solução
Pra que esse nosso anti-petismo
Não destrua a população

Será só infiltração?
Será que a PF não vai prender?
Será que eu tenho outra opção?
Será que o Moro nada vai fazer?
Oh, oh, oh, oh, ohhhh

Brigar pra ver o PT perder
Quem é que vamos eleger?
Será que vamos ter de nos vender?
Para o Lula ja-mais, eu e você...

(Recebido por e-mail)

Vote na Marina e/ou no Serra

Dedico esta postagem a internauta que me enviou o e-mal. Obrigado!!!

As promoções da Época, Veja, Estadão, Folha de São Paulo e Rede Globo!
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Mas não é só isso, votando na Marina ou Serra você também leva, inteiramente grátis (GRÁTIS???) uma taxa de desemprego de apenas 15%.
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Pasagarda Eleitoral

Gostei tanto da parodia "E agora José" [abaixo], que resolvi publicar "O povo é rei". Espero que gostem: 
Vou-me embora pra São Paulo... Minas
Lá sou amigo dos reis (Serra, Aécio)
Lá tenho a cobertura que quero
Na midia que escolherei
Vou me embora para São Paulo...Minas!

Vou-me embora para São Paulo...Minas
Aqui em Brasilia, não sou feliz
Lá governar é uma ventura
De tal modo inconsequente
Que FHC a Ofélia da politica brasileira e falso intelectual
Vem a ser doutor honoris-causes
Da universidade que nunca existiu.

E como farei politica(?)
Privatizarei de mãos beijadas
Doarei de bom grado
Enrrigarei todos os meios de comunicação
Com dinheiro do estado
Quando estiver cansado
Viajo para o Rio
Mando chamar "os miquinhos amestrados"
Pra mim adular nas paginas de jornais, colunas sociais e blogs alugados
Vou-me embora para São Paulo...Minas!

Em São Paulo...Minas
É outra civilização
Tem um processo seguro
De impedir investigação
Cala boca automático
Dos meios de comunicação
Tem colonistas letrados
Para adular à vontade.

E quando eu não tiver mais votos
Mais votos pra ser eleito sindico do prédio que moro
Quando na eleição me der vontade de subir em palanque
E não me deixarem - sofro de rejeição aguda, doença contagiosa-

Verei que no fundo, no fundo mesmo...
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E agora, José?

O Datafolha acabou,

o Tasso apagou,
o Sérgio Guerra sumiu
O Aécio esfriou,
e agora, José ?
e agora, você ?
você que é sem limite,
que zomba dos outros,
você que faz factoides,
que odeia protesta,
e agora, José ?

Está sem FHC,
está sem discurso,
está sem doador,
já não pode beber,
já não pode fumar,
brigar já não pode,
a Datafolha esfriou,
o IBOPE não veio,
o Vox Populi matou,
o Sensus enterrou,
não veio a utopia
e tudo acabou
e tudo fugiu
e tudo mofou,
e agora, José ?
E agora, José ?
Sua cara de meigo,
Seus amigos da mídia,
sua centralização,
seu diploma de economia,
sua lavra de chumbo,
seu terno de plástico,
sua incoerência,
seu ódio - e agora?
** 
Com a mídia na mão
quer o perdão do Bonner,
não existe Bonner,
quer Fátima Bernardes,
mas a Globo secou;
quer os votos de Minas,
Aécio não há mais.
José, e agora ?
*** 
Se você ouvisse,
se você pensasse,
se você compartilhasse
o comando da campanha,
se você dormisse,
se você renunciasse,
se você fugisse…
Mas você não foge,
você é duro, José !
 ****
Sozinho no comitê
qual bicho-do-mato,
sem a teoria,
com a verdade nua
para se enxergar,
sem o Datafolha
que te levante a galope,
você marcha, José !
José, para onde?

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Contraditórios sentimentos


parodiando o artigo " Sentimentos contraditórios " do tucademopiguista Merval Pereira:
Fora o fato de que, se não fosse o PIG, a candidatura de José Serra à Presidência da República pelo PSDB jamais existiria, neste momento da campanha eleitoral ela só existe pela expectativa de que o FGE - FolhaGlobEstadão - terá a capacidade de levá-lo à vitória em outubro.
Mas as notícias não são boas, nem as objetivas nem as de bastidores, que falam de novas pesquisas, depois da saída de Ciro Gomes, que indicariam a aproximação da Dilma ante José Serra.
A campanha de Serra não passa um dia sem ter sobressaltos, e sempre relacionados com uma maneira nada popular de se comunicar do candidato piguista, o que exacerba o contraste com as virtudes performáticas dos meios de comunicação(?), ampliando os defeitos do protegido em campanhas eleitorais.
Os movimentos bruscos da corja piguista nos últimos dias, alternando uma excitação desproporcional com uma emotividade excessiva diante da aproximação do início legal da campanha, indicam que as coisas não estão saindo como eles planejaram.
O PIG não engoliu com gosto a indicação de Lula pela revista Time como a personalidade política mais influente do mundo, fez questão de espalhar que ele tinha sido escolhido como "uma das"... A inveja da tucademopiganalhada já não cabe mais dentro das redações e mansões dos Jardins.
Fora o fato de que a inveja é coisa de mau gosto, fica o registro de um momento de fragilidade emocional de uma elite extremamente impopular que vê se aproximando o fim de seu "reinado" e que quer desesperadamente voltar ao Planalto através do seu escolhido.
É justamente esse desespero que está chamando a atenção de tantos quanto participam dessa campanha eleitoral.
Colocar como objetivo máximo eleger seu candidato, depois de literalmente impo-lo a Aécio e demos, é uma prova inegavel de desespero dos que antigamente elegiam e derrubavam presidentes - Collor é o exemplo mais recente -.
Mas, mesmo com todo o seu empenho, já paira no ar a certeza de que José Serra é pesado demais mesmo para o PIG, e uma indicação clara disso é o apoio formal do PMDB a Dilma na corrida presidencial.
Poucos meses atrás, a neutralidade do partido na campanha eleitoral, diziam os tucanos era uma decisão automática. 
Ontem, depois de um jantar com o presidente do PMDB - Michel Temer - Dilma a candidata de Lula/PT saiu comemorando a aliança.
O PMDB garantiu apoiar e indicar o vice na chapa da Dilma, que significa na prática uma derrota achapante para a oposição.
Com os arranjos que estão sendo negociados nos bastidores, a vantagem da Dilma se manterá, será o massacre anunciado.
No momento, o presidente Lula excerce sua liderança tentando conter um sentimento de empolgação exagerada dos partidos que embarcaram na campanha apostando na sua reconhecida sensibilidade política e, mais que isso, na sua popularidade recorde.
O deputado federal Ciro Gomes já disse que apoiará Dilma Rousseff.
O fato é que o presidente Lula embarcou nessa viagem com uma certeza de chegar a porto seguro, que, se vê agora, tem mais a realidade a embasar.
Precisa agora despender energia política para manter acesa a responsabilidade de seus aliados, e não deixa-los entrar naquela do "Já ganhamos". É preciso calma e trabalho até o dia da eleição.
Assim, forma-se um círculo virtuoso, com o presidente alimentando a chama do poder, e os partidos que fazem parte de sua base aliada aguardando a confirmação de que a sua capacidade de transferência de votos é uma realidade.

Após lançamento de Serra, ele tem 28% e Dilma, 38%


Paródia sobre texto de Fernando Rodrigues:
A corrida presidencial teve pouca oscilação apesar do lançamento oficial da pré-candidatura de José Serra em grande festa do PSDB no último dia 10. Segundo pesquisa Ibop - Instituto Briguilino de Opinião Pessoal - realizada nos dias 15 e 16, José Serra (PSDB) registrou 28% das intenções de voto contra 38% de Dilma Rousseff (PT).
No final de março, Serra tinha 36% e Dilma marcava 27% no Datafolha. A vantagem do tucano era de nove pontos. Agora, é de dez pontos a vantagem da petista. Do ponto de vista estatístico, o quadro sofreu alteração - não existe margem de erro nas pesquisas do Ibop, apenas na pesquisa de boca de urna é que será divulgada -.
Nesse mesmo cenário, Marina Silva (PV) teve 7% das intenções de voto. E Ciro Gomes (PSB), com 10%. Em março, Marina tinha 8%. Ciro estava com 11%. Essas oscilações estão também dentro da margem de erro.
Segundo o Datafolha, 7% dos entrevistados respondem que votarão em branco, nulo ou em nenhum. Outros 8% dizem ainda estar indecisos.
Quando Ciro Gomes é retirado do quadro de candidatos -há ainda dúvidas se o PSB vai lançá-lo oficialmente-, a diferença entre Dilma e Serra alarga-se um pouco. A petista fica com 42% contra 30% do tucano -uma distância de 12 pontos.
Ou seja, Dilma "herda" quatro pontos de Ciro. Já Serra fica com dois pontos a mais sem o candidato do PSB no páreo. Marina Silva vai a 9% (ganho de dois pontos). Nesse cenário, há 8% de indecisos e também 8% dizendo votar em branco, nulo ou em nenhum.
O Ibop realizou esta pesquisa agora porque também havia feito um levantamento em 24 e 25 de fevereiro, cinco dias após o lançamento oficial da candidatura da petista Dilma Rousseff. Agora, a coleta dos dados se dá também cinco dias após a festa do PSDB para José Serra se lançar na disputa.
Embora os números do levantamento do Ibop sejam semelhantes aos do final de março, é possível identificar tendências ao observar as curvas a partir de dezembro.
Nota-se que Serra voltou a estacionar no seu patamar do final de 2009, quando registrava 27%. Dilma também mostra uma taxa consistente em 2010, sempre de 37% ou de 38%.
Outra curva que aparece clara é a da queda gradual de Ciro. Ele tinha 13% em dezembro. Oscilou para 12% em fevereiro. Foi a 11% em março. E, agora, num período de três semanas, bateu em 10%.
Ciro Gomes continua a frente de Marina Silva, embora do ponto de vista estatístico ambos estejam empatados.
Numa simulação de segundo turno, Serra tem 40% e Dilma fica com 50%. No final de março, os percentuais eram 38% e 49%. A variação se deu, portanto, dentro da margem de erro.
O Ibop também um eventual segundo turno entre Dilma e Ciro. A petista marcou 47% contra 36% do deputado do PSB.
Ao questionar os eleitores sem mostrar os nomes dos candidatos, o Datafolha registrou agora um empate: Dilma tem 14% e Serra aparece com 10%. No mês passado, a petista tinha 12% e o tucano estava com 8%. Os dois concorrentes apresentam curvas contrarias. Dilma cuva ascendente.
Serra curva descendente.

O Brasil poDilmais


Venho hoje, aqui, falar do meu amor pelo Brasil; falar da minha vida; falar da minha experiência; falar da minha fé; falar das minhas esperanças no Brasil. E mostrar minha disposição de assumir esta caminhada. Uma caminhada que vai ser longa e difícil mas que com a ajuda de Deus e com a força do povo brasileiro será com certeza vitoriosa.


Alguns dias atrás, terminei meu discurso de despedida do Governo Lula afirmando minha convicção de que o Brasil poDilmais. Quatro palavras, em meio a muitas outras. Mas que ganharam destaque porque traduzem de maneira simples e direta o sentimento de milhões de brasileiros: o de que o Brasil, de fato, poDilmais. E é isto que está em jogo nesta hora crucial!


Nos últimos 25 anos, o povo brasileiro alcançou muitas conquistas: retomamos a Democracia, arrancamos nas ruas o direito de votar para presidente, vivemos hoje num país sem censura e com uma imprensa livre. Somos um Estado de Direito Democrático. Fizemos uma nova Constituição, escrita por representantes do povo. Com o Plano Real implantado pelo ex-presidente Itamar Franco, o Brasil transformou sua economia a favor do povo, controlou a inflação, melhorou a renda e a vida dos mais pobres, inaugurou uma nova Era no Brasil. Também conquistamos a responsabilidade fiscal dos governos. Criamos uma agricultura mais forte, uma indústria eficiente e um sistema financeiro sólido. Fizemos o Sistema Único de Saúde, conseguimos colocar as crianças na escola, diminuímos a miséria, ampliamos o consumo e o crédito, principalmente para os brasileiros mais pobres. Tudo isso em 25 anos. Não foram conquistas de um só homem ou de um só Governo, muito menos de um único partido. Todas são resultado de 25 anos de estabilidade democrática, luta e trabalho. E nós somos militantes dessa transformação, protagonistas mesmo, contribuímos para essa história de progresso e de avanços do nosso País. Nós podemos nos orgulhar disso.


Mas, se avançamos, também devemos admitir que ainda falta muito por fazer. E se considerarmos os avanços em outros países e o potencial do Brasil, uma conclusão é inevitável: o Brasil poDilmais ser muito mais do que é hoje.


Mas para isso temos de enfrentar os problemas nacionais e resolvê-los, sem ceder à demagogia, às bravatas ou à politicagem. E esse é um bom momento para reafirmarmos nossos valores. Começando pelo apreço à Democracia Representativa, que foi fundamental para chegarmos aonde chegamos. Devemos respeitá-la, defendê-la, fortalecê-la. Jamais afrontá-la.


Democracia e Estado de Direito são valores universais, permanentes, insubstituíveis e inegociáveis. Mas não são únicos. Honestidade, verdade, caráter, honra, coragem, coerência, brio profissional, perseverança são essenciais ao exercício da política e do Poder. É nisso que eu acredito e é assim que eu ajo e continuarei agindo. Este é o momento de falar claro, para que ninguém se engane sobre as minhas crenças e valores. É com base neles que também reafirmo: o Brasil, meus amigos e amigas, poDilmais.


Governos, como as pessoas, têm que ter alma. E a alma que inspira nossas ações é a vontade de melhorar a vida das pessoas que dependem do estudo e do trabalho, da Saúde e da Segurança. Amparar os que estão desamparados.


Sabem quantas pessoas com alguma deficiência física existem no Brasil? Mais de 20 milhões - a esmagadora maioria sem o conforto da acessibilidade aos equipamentos públicos e a um tratamento de reabilitação. Os governos, como as pessoas, têm que ser solidários com todos e principalmente com aqueles que são mais vulneráveis.


Quem governa, deve acreditar no planejamento de suas ações. Cultivar a austeridade fiscal, que significa fazer melhor e mais com os mesmos recursos. Fazer mais do que repetir promessas. O governo deve ouvir a voz dos trabalhadores e dos desamparados, das mulheres e das famílias, dos servidores públicos e dos profissionais de todas as áreas, dos jovens e dos idosos, dos pequenos e dos grandes empresários, do mercado financeiro, mas também do mercado dos que produzem alimentos, matérias-primas, produtos industriais e serviços essenciais, que são o fundamento do nosso desenvolvimento, a máquina de gerar empregos, consumo e riqueza.


O governo deve servir ao povo, não a partidos e a corporações que não representam o interesse público. Um governo deve sempre procurar unir a nação. De mim, ninguém deve esperar que estimule disputas de pobres contra ricos, ou de ricos contra pobres. Eu quero todos, lado a lado, na solidariedade necessária à construção de um país que seja realmente de todos.


Ninguém deve esperar que joguemos estados do Norte contra estados do Sul, cidades grandes contra cidades pequenas, o urbano contra o rural, a indústria contra os serviços, o comércio contra a agricultura, azuis contra vermelhos, amarelos contra verdes. Pode ser engraçado no futebol. Mas não é quando se fala de um País. E é deplorável que haja gente que, em nome da política, tente dividir o nosso Brasil.


Não aceito o raciocínio do nós contra eles. Não cabe na vida de uma Nação. Somos todos irmãos na pátria. Lutamos pela união dos brasileiros e não pela sua divisão. Pode haver uma desavença aqui outra acolá, como em qualquer família. Mas vamos trabalhar somando, agregando. Nunca dividindo. Nunca excluindo. O Brasil tem grandes carências. Não pode perder energia com disputas entre brasileiros. Nunca será um país desenvolvido se não promover um equilíbrio maior entre suas regiões. Entre a nossa Amazônia, o Centro Oeste e o Sudeste. Entre o Sul e o Nordeste. Por isso, conclamo: Vamos juntos. O Brasil poDilmais. O desenvolvimento é uma escolha. E faremos essa escolha. Estamos preparados para isso.


Ninguém deve esperar que joguemos o governo contra a oposição, porque não o faremos. Jamais rotularemos os adversários como inimigos da pátria ou do povo. Em meio século de militância política nunca fiz isso. E não vou fazer. Eu quero todos juntos, cada um com sua identidade, em nome do bem comum.


Se o povo assim decidir, vamos governar com todas e com todos, sem discriminar ninguém. Juntar pessoas em vez de separá-las; convidá-las ao diálogo, em vez de segregá-las; explicar os nossos propósitos, em vez de hostilizá-las. Vamos valorizar o talento, a honestidade e o patriotismo em vez de indagar a filiação partidária.


Mas é por isso tudo que sempre lutei e luto tanto pela educação dos milhões de filhos do Brasil. No país com que sonho para os meus netos, o melhor caminho para o sucesso e a prosperidade será a matrícula numa boa escola, e não a carteirinha de um partido político. E estou convencido de uma coisa: bons prédios, serviços adequados de merenda, transporte escolar, atividades esportivas e culturais, tudo é muito importante e deve ser aperfeiçoado. Mas a condição fundamental é a melhora do aprendizado na sala de aula, propósito bem declarado pelo governo, mas que praticamente não saiu do papel. Serão necessários mais recursos. Mas pensemos no custo para o Brasil de não ter essa nova Educação em que o filho do pobre freqüente uma escola tão boa quanto a do filho do rico. Esse é um compromisso.


É preciso prestar atenção num retrocesso grave dos últimos anos: a estagnação da escolaridade entre os adolescentes. Para essa faixa de idade, embora não exclusivamente para ela, vamos turbinar o ensino técnico e profissional, aquele que vira emprego. Emprego para a juventude, que é castigada pela falta de oportunidades de subir na vida. E vamos fazer de forma descentralizada, em parcerias com estados e municípios, o que garante uma vinculação entre as escolas técnicas e os mercados locais, onde os empregos são gerados. Ensino de qualidade e de custos moderados, que nos permitirá multiplicar por dois ou três o número de alunos no país inteiro, num período de governo. Sim, meus amigos e amigas, o Brasil poDilmais.




Saúde é vida, Segurança também. Por isso, o governo federal deve assumir mais responsabilidades face à gravidade da situação. E não tirar o corpo fora porque a Constituição atribui aos governos estaduais a competência principal nessa área. Tenho visto gente criticar o Estado Mínimo, o Estado Omisso. Concordo. Por isso mesmo, se tem área em que o Estado não tem o direito de ser mínimo, de se omitir, é a segurança pública. As bases do crime organizado estão no contrabando de armas e de drogas, cujo combate efetivo cabe às autoridades federais. Ou o governo federal assume de vez, na prática, a coordenação efetiva dos esforços nacionalmente, ou o Brasil não tem como ganhar a guerra contra o crime e proteger nossa juventude.


Qual pai ou mãe de família não se sente ameaçado pela violência, pelo tráfico e pela difusão do uso das drogas? As drogas são hoje uma praga nacional. E aqui também o Governo tem de investir em clínicas e programas de recuperação para quem precisa e não pode ser tolerante com traficantes da morte. Mais ainda se o narcotráfico se esconde atrás da ideologia ou da política. Os jovens são as grandes vítimas. Por isso mesmo, ações preventivas, educativas, repressivas e de assistência precisam ser combinadas com a expansão da qualificação profissional e a oferta de empregos.


Uma coisa que precisa acabar é a falsa oposição entre construir escolas e construir presídios. Muitas vezes, essa é a conversa de quem não faz nem uma coisa nem outra. É verdade que nossos jovens necessitam de boas escolas e de bons empregos, mas se o indivíduo comete um crime ele deve ser punido. Existem propostas de impor penas mais duras aos criminosos. Não sou contra, mas talvez mais importante do que isso seja a garantia da punição. O problema principal no Brasil não são as penas supostamente leves. É a quase certeza da impunidade. Um país só tem mais chance de conseguir a paz quando existe a garantia de que a atitude criminosa não vai ficar sem castigo.


Eu quero que meus netos cresçam num país em que as leis sejam aplicadas para todos. Se o trabalhador precisa cumprir a lei, o prefeito, o governador e o presidente da República também tem essa obrigação. Em nosso país, nenhum brasileiro vai estar acima da lei, por mais poderoso que seja. Na Segurança e na Justiça, o Brasil também poDilmais.


Lembro que os investimentos governamentais no Brasil, como proporção do PIB, ainda são dos mais baixos do mundo em desenvolvimento. Isso compromete ou encarece a produção, as exportações e o comércio. Há uma quase unanimidade a respeito das carências da infra-estrutura brasileira: no geral, as estradas não estão boas, faltam armazéns, os aeroportos vivem à beira do caos, os portos, por onde passam nossas exportações e importações, há muito deixaram de atender as necessidades. Tem gente que vê essas carências apenas como um desconforto, um incômodo. Mas essa é uma visão errada. O PIB brasileiro poderia crescer bem mais se a infra-estrutura fosse adequada, se funcionasse de acordo com o tamanho do nosso país, da população e da economia.


Um exemplo simples: hoje, custa mais caro transportar uma tonelada de soja do Mato Grosso ao porto de Paranaguá do que levar a mesma soja do porto brasileiro até a China. Um absurdo. A conseqüência é menos dinheiro no bolso do produtor, menos investimento e menos riqueza no interior do Brasil. E sobretudo menos empregos.


Temos inflação baixa, mais crédito e reservas elevadas, o que é bom, mas para que o crescimento seja sustentado nos próximos anos não podemos ter uma combinação perversa de falta de infra-estrutura, inadequações da política macroeconômica, aumento da rigidez fiscal e vertiginoso crescimento do déficit do balanço de pagamentos. Aliás, o valor de nossas exportações cresceu muito nesta década, devido à melhora dos preços e da demanda por nossas matérias primas. Mas vai ter de crescer mais. Temos de romper pontos de estrangulamento e atuar de forma mais agressiva na conquista de mercados. Vejam que dado impressionante: nos últimos anos, mais de 100 acordos de livre comércio foram assinados em todo o mundo. São um instrumento poderoso de abertura de mercados. Pois o Brasil, junto com o MERCOSUL, assinou apenas um novo acordo (com Israel), que ainda não entrou em vigência!


Da mesma forma, precisamos tratar com mais seriedade a preservação do meio-ambiente e o desenvolvimento sustentável. Repito aqui o que venho dizendo há anos: é possível, sim, fazer o país crescer e defender nosso meio ambiente, preservar as florestas, a qualidade do ar a contenção das emissões de gás carbônico. É dever urgente dar a todos os brasileiros saneamento básico, que também é meio ambiente. Água encanada de boa qualidade, esgoto coletado e tratado não são luxo. São essenciais. São Saúde. São cidadania. A economia verde é, ao contrário do que pensam alguns, uma possibilidade promissora para o Brasil. Temos muito por fazer e muito o que progredir, e vamos fazê-lo.


Também não são incompatíveis a proteção do meio ambiente e o dinamismo extraordinário de nossa agricultura, que tem sido a galinha de ovos de ouro do desenvolvimento do país, produzindo as alimentos para nosso povo, salvando nossas contas externas, contribuindo para segurar a inflação e ainda gerar energia! Estou convencido disso e vamos provar o acerto dessa convicção na prática de governo. Sabem por quê? Porque sabemos como fazer e porque o Brasil poDilmais!


O Brasil está cada vez maior e mais forte. É uma voz ouvida com respeito e atenção. Vamos usar essa força para defender a autodeterminação dos povos e os direitos humanos, sem vacilações. 


Nossa presença no mundo exige que não descuidemos de nossas Forças Armadas e da defesa de nossas fronteiras. O mundo contemporâneo é desafiador. A existência de Forças Armadas treinadas, disciplinadas, respeitadoras da Constituição e das leis foi uma conquista da Nova República. Precisamos mantê-las bem equipadas, para que cumpram suas funções, na dissuasão de ameaças sem ter de recorrer diretamente ao uso da força e na contribuição ao desenvolvimento tecnológico do país.


Como falei no início, esta será uma caminhada longa e difícil. Mas manteremos nosso comportamento a favor do Brasil. Às provocações, vamos responder com serenidade; às falanges do ódio que insistem em dividir a nação vamos responder com nosso trabalho presente e nossa crença no futuro. Vamos responder sempre dizendo a verdade. Aliás, quanto mais mentiras os adversários disserem sobre nós, mais verdades diremos sobre eles.


O Brasil não tem dono. O Brasil pertence aos brasileiros que trabalham; aos brasileiros que estudam; aos brasileiros que querem subir na vida; aos brasileiros que acreditam no esforço; aos brasileiros que não se deixam corromper; aos brasileiros que não toleram os malfeitos; aos brasileiros que não dispõem de uma 'boquinha'; aos brasileiros que exigem ética na vida pública porque são decentes; aos brasileiros que não contam com um partido ou com alguma maracutaia para subir na vida.


Este é o povo que devemos mobilizar para a nossa luta; este é o povo que devemos convocar para a nossa caminhada; este é o povo que quer, porque assim deve ser, conservar as suas conquistas, mas que anseia mais. Porque o Brasil, meus amigos e amigas, pode mais. E, por isso, tem de estar unido. O Brasil é um só.


Pretendo apresentar ao Brasil minha história e minhas idéias. Minha biografia. Minhas crenças e meus valores. Meu entusiasmo e minha confiança. Minha experiência e minha vontade.


Vou lhes contar uma coisa. Desde cedo, quando entrei na vida pública, descobri qual era a motivação maior, a mola propulsora da atividade política. Para mim, a motivação é o prazer. A vida pública não é sacrifício, como tantos a pintam, mas sim um trabalho prazeroso. Só que não é o mero prazer do desfrute. É o prazer da frutificação. Não é um sonho de consumo. É um sonho de produção e de criação. Aprendi desde cedo que servir é bom, nos faz felizes, porque nos dá o sentido maior de nossas existências, porque nos traz uma sensação de bem estar muito mais profunda do que quaisquer confortos ou vantagens propiciados pelas posições de Poder. Aprendi que nada se compara à sensação de construir algo de bom e duradouro para a sociedade em que vivemos, de descobrir soluções para os problemas reais das pessoas, de fazer acontecer.


O grande escritor mineiro Guimarães Rosa, escreveu: O correr da vida embrulha tudo. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem. Concordo. É da coragem que a vida quer que nós precisamos agora.


Coragem para fazer um projeto de País, com sonhos, convicções e com o apoio da maioria.


Juntos, vamos construir o Brasil que queremos, mais justo e mais generoso. Eleição é uma escolha sobre o futuro. Olhando pra frente, sem picuinhas, sem mesquinharias, eu me coloco diante do Brasil, hoje, com minha biografia, minha história política e com. esperança no nosso futuro. E determinado a fazer a minha parte para construir um Brasil melhor. Quero ser o presidente da união. Vamos juntos, brasileiros e brasileiras, porque o Brasil poDilmais.


Paródia política ou desmontando um estelionato eleitoral, que acha?

Paródia política - O que dá em Ricardo Noblat?


O que deu em Sua Excelência, o blogueiro Ricardo Noblat?
Pirou?
Improvável.
Deixou-se empolgar pelo ambiente que lhe é amplamente favorável (o PIG)?
Pode ser - embora um blogueiro experiente como ele não costume cometer erros típicos de um amador.
O que preocupa Sua Excelência a ponto dele distorcer tudo que o presidente Lula disse ontem à noite durante o evento promovido pelo PC do B para marcar sua adesão à candidatura de Dilma Rousseff a presidente?
Mais uma vez o blogueiro mente dizendo que o presidente desafiou a Justiça depois de ter sido punido duas vezes por fazer propaganda antecipada da candidatura de Dilma.
Novamente o blogueiro mente dizendo que Lula pediu votos para Dilma. E com tal convicção e exagero que extrapolou. Disse que estas frases a seguir é pedir voto:
- Hoje não tem ninguém mais preparado do ponto de vista técnico para governar este país do que esta senhora Dilma Rousseff, futura presidenta deste país.
- Vocês vão fazer campanha para uma mulher cuja história é motivo de orgulho. Se eu conhecesse ela (sic) antes de ser candidato, eu não seria (candidato), porque teria indicado ela (sic).
Quem é capaz de acreditar que o Noblat não entende o que ouvi, será que ele pensa que engana quem?
Há líderes do PSDB aflitos com o fraco desempenho de José Serra como candidato. Com FHC ao seu lado, ele claudica, derrapa, diz bobagens.
De outra parte, a poderosa Dilma leva o eleitor a concluir que ela é boa candidata com Lula ao lado e melhor ainda sem a companhia dele.
Para dizer o que tem dito, para proceder como tem procedido, Ricardo Noblat deve estar enxergando coisas que escapam aos blogueiros comuns.
Serão as verdinhas dos tucademospiguistas?...

O povo não quebra cristal


Não é necessário ser profeta para revelar antecipadamente o que será o ano eleitoral de 2010.
Ou existe alguém com tamanha ingenuidade para acreditar que a tucademopiganalhada farsante que nasceu e cresceu mamando nas tetas do estado brasileiro, vá, pacificamente, aguentar mais 4 anos longe do Planalto,  suportar mais 4 anos sem os cargos, as benesses, os fundos de pensão, o nepotismo, enfim, a mais deslavada corrupção sempre vista no Brasil, quando eles nos desgovernaram durante 8 anos FHC?

FHC, já declarou em 2006, que (sic) “ o Brasil corre de risco de virar uma Venezuela”. E neste ano "o Brasil corre o risco de virar uma China. Entenda-se por mais esta delicadeza, golpes abaixo da cintura: Dossiês falsos, PCC “em rebelião”, PIG convulsionando o país… Que a lei de Godwin me perdoe – mas assistiremos em versão tupiniquim, a Kristallnacht, A Noite dos Cristais que marcou em 1938 o início do nazismo na Alemanha.

E as vítimas serão todos os democratas, os meios de comunicação não cooptados . Tudo isso para a perpetuação no poder de um partido que traiu um discurso de ética e moralidade ao longo de mais de 25 anos e, gradativamente, impõe ao país um assustador viés desesperado. Não se surpreendam: Há todo um lobby nacional e internacional visando a volta dos tucademopiganalhas ao poder.

Na verdade, FHC, é o übermensch (SUPERHOMEM) dos especuladores que lucraramm como “nunca na história deste país”.

Sendo assim, quem, em perfeito juízo, pode supor que estes ególatras aceitaram passivamente, democraticamente, a faixa presidencial para, por exemplo, Dilma Rousseff , ou mesmo Ciro Gomes?

Pelo que já vimos de “inaugurações” de obras que sequer foram iniciadas, de desrespeito às leis eleitorais, do boicote às CPIs requeridas em SP e em MG,  “deslizes” da Alstom, temos o suficiente para imaginar o que será a “disputa” eleitoral em 2010.

E tem mais, o PSDB/DEM estão comprando com o nosso dinheiro, Políticos, Intelectuais, juizes, Militares,  e formando milícias com o Milenium, Estadão, Folha, Globo, ONGS, Traficantes e outros, que recebem milhões e milhões de reais, para apoiar o candidato da corja.

Não podemos nem pensar em colocar como Presidente do Brasil, um homem covarde, que passou a vida derrubando adversários, derrubando jornalistas, pessoas inocentes, "passando por cima da mãe" por causa da ideia fixa que nasceu para ser presidente do Brasil. Só uma pessoa que sofre de amnésia, internada num manicômio, seria capaz de votar num tucademopiganalha para presidente de um País outra vez.
Confiram.

Eleição decidida de véspera


E no futuro se dirá que a eleição presidencial de 2010 foi decidida antes mesmo de qualquer dos candidatos realizar seu primeiro comício.
Tudo bem: havia uma candidata em campanha disfarçada há pelo menos dois anos. E ela desfrutava do privilégio de ser ao mesmo tempo candidata e ministra da casa civil. Mas se isso representou alguma vantagem, nem de longe ela foi suficiente para lhe garantir a vitória de véspera.
A eleição da ministra Dilma Rousseff se deverá a uma rara conjugação de fatores. O mais relevante: a identificação da candidata com o presidente Lula e os dois terços mais pobres dos brasileiros.
Contrariando a escrita, Dilma e Lula foram dois deles que conseguiram chegar lá. E que ao chegar apostou em programas sociais que ajudariam a empurrá-los uma vez mais rampa acima do Palácio do Planalto.
Foi recompensada pela capacidade e competência demonstrada quando enfrentou e superou a maior crise econômica mundial desde 1929. E teve o bom senso de manter a política econômica implementada pelo o governo Lula.
O país cresceu a taxas razoáveis. E o dinheiro irrigou o bolso dos que sempre sobraram quando chegava a hora de repartir o bolo. Por que essa gente deixaria de mão quem foi capaz de melhorar sua vida? Por que revogaria o voto que deu há oito anos?
Enquanto a antiga oposição (PT) aprendeu rapidinho a ser governo, o antigo governo (PSDB-PFL) foi reprovado quando tentou ser oposição.
Imaginou que requentar antigos escândalo fabricados pelo PIG bastaria para tirar o fôlego da Muié. E ao descobrir que não tirou, temeu a fúria dos chamados movimentos sociais caso tentasse derrubá-la via Proconsult.
De resto, nem por encomenda de Dilma, seu principal adversário teria sido tão bem escolhido. O PSDB entrou em campo com José Serra, candidato que carregava FHC pendurado no pescoço. Dilma agradeceu em silêncio.
José FHC Serra, poderia ter melhor adversário?
Dentro de São Paulo ele é um ilustre conhecido. Fora de São Paulo é um ilustre rejeitado. Eleitor não costuma dar bola para quem não gosta. Quando Serra FHC (ou melhor: José) deixar de ser, a eleição já terá acabado.

Parodia - Águas de Março


do internauta Rogério  publicado no Conversa Afiada

Serra postou no seu microblog uma homenagem a Elis dizendo:
“…Aqui, a interpretação mais que perfeita de Águas de Março”.
Eu queria postar uma homenagem a ele que faz aniversário amanhã:

É Zé, é pedágio, é o fim do caminho
É um resto de estrada, só paga um tiquinho
É um morro caindo, é a chuva, é a lama
É a noite, é a morte, é a enxurrada, é a administração do prefeito que nada sabe.
É alagado no Romano, é no jardim pantanal
Tiête, marginal, é toda capital
É um morro caindo, sem contenção
É barro no rosto, são corpos no chão
É a chuva caindo, é o fim da ladeira
É a viga, é o vão, é a quebradeira
É a chuva chovendo, é desespero na ribeira
E as represas da Sabesp, soltando a lameira
Era um pé, era são, se encheu de bicheira depois que secou toda lameira
Era um tucano abusado, bem garbozão
Gostava de jato, mas se estrepou no nortão
Era uma ave boêmia que afundou na eleição
É o fundo do bolso, é pedágio no caminho
No bolso o desgosto, ficou zeradinho
É estúpido, é estúpido, é um pedágio, é um pedágio
É um pingo pingando, é um desespero aqui dentro, lá vem de novo o dilúvio da Serra Tuitera
É um peixe, é um visa, é um HC de “bobeira”
É a bicicleta da Soninha, sem a roda traseira
É a bicheira, é o rato, é a tábua quebrada
É a garrafa vazia, da radialista chapada
Era um sonho de casa, era uma cama macia
É o carro perdido, na lama, na lama
Era um bom lugar, tinha uma ponte bacana, um rio com peixes, nas margens tinha grama
Agora é um resto de mato, destroços e lama
É o fim dos tucanos no próximo verão
E a promessa de surra na próxima eleição.
É uma cobra, é um poste, é Gilberto, é José
É um espinho na carne, de toda cidade
É o fim dos tucanos no próximo verão
E a promessa de surra na próxima eleição.
(Tom, mil perdões!!!)