Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Mostrando postagens com marcador Comportamento. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Comportamento. Mostrar todas as postagens

Chico capote sabe das coisas

O bodegueiro e comunicador social autodidata Chico Capote proibiu a secretária dele de fazer ao telefone as seguintes perguntas:
1 - Quem deseja?
2 - Quem gostaria?
3 - Fulano de tal de onde?

Chico Capote pediu também que ela não chamasse os que estão do outro lado da linha de:
1- "meu bem"
2- "meu amor"
3- "benzinho" e, principalmente, de "amoreco."
O Chico sabe das coisas.

por Neno Cavalcante na coluna É - Diario do Nordeste


12 passos para você derrotar seus medos e crescer

1. Conheça você mesmo

Antes de ter coragem para tomar uma determinada atitude, é preciso saber o que de fato é importante para você para depois assumir suas posturas. “É do autoconhecimento que nasce o fator coragem, pois só a partir deste aprofundamento é que o indivíduo tem condições de agir”, afirma o escritor Luciano Vicenzi.

2. Observe seus sonhos

Muitos dos desejos e vontades podem ser “anunciados” nos sonhos, um instrumento importante para o autoconhecimento. “É preciso fazer das horas de sono um tempo precioso, uma fonte de conhecimento e de sabedoria”, indica a psicoterapeuta Maria de Melo.

3. Entenda seus medos

Compreender as bases de seus medos é o primeiro passo para vencê-los e efetivamente criar coragem. “Uma pessoa corajosa não é uma pessoa que não tem medo, mas alguém que não se deixa paralisar por ele”, comenta Vicenzi. Para o autor, um certo nível de receio é normal perante grandes desafios, mas os corajosos se mantêm firmes nas suas decisões.

4. Separe o que é real do que é fantasia

O medo pode ser iniciado a partir de uma condição de ameaça física – o receio de pular de paraquedas, por exemplo – ou psicológica – como uma mudança radical de carreira. No entanto, Vicenzi explica que, muitas vezes, esses riscos estão apenas na mente, ou seja, são baseados somente em crenças, suposições e fantasias. Isso acontece quando uma pessoa começa a namorar e fica pensando: “será que a família vai me aceitar, será que vou conseguir atender às expectativas?”. Entender a base desses medos, se eles são reais ou imaginários, é essencial para vencê-los e criar a coragem necessária para agir.

5. Anote e compare

Colocar os medos no papel ajuda a identificar o que realmente deve ser considerado uma preocupação – e a deixar de lado as meras suposições. “Esta é uma técnica muito boa para separar o que é baseado em fatos e o que é fantasioso”, explica o pesquisador Luciano Vicenzi.

6. Seja humilde

Para a psicoterapeuta Maria de Melo, coragem exige, antes de tudo, reconhecer as próprias dificuldades. “É a humildade que nos dá a força verdadeira”, diz. Ela explica que sem essa qualidade pode-se cair na tentação de culpar somente os outros pelos problemas e medos, e não enxergar a si mesmo como o único responsável pela falta de coragem.




7. Mude de posição

Coragem equivale a assumir uma mudança de postura. Isso significa rever atitudes, reconhecer erros e se reposicionar. Desta forma, avalie se o que está fazendo hoje é o que, de fato, o afasta dos seus objetivos. Se a resposta for positiva, pense no que precisa mudar para sair desta situação.

8. Assuma os riscos

Coragem também significa assumir desafios, mas sempre de maneira calculada. “Correr riscos não é ser descuidado ou ter a pretensão de diminuir ou não enxergar o perigo. A coragem tem clareza, vê as coisas e, por isso, é prudente”, aconselha Maria de Melo. No entanto, a psicoterapeuta alerta que a prudência, se passar do ponto, é um medo disfarçado, o que pode nos tornar covardes.

9. Observe por outros ângulos

Enxergar as coisas sob um prisma múltiplo ajudar a entender situações e sentimentos com mais clareza, o que certamente vai contribuir para criar a coragem necessária para mudar. Questione-se, faça o exercício de pensar “por outro lado”. “Entender o que lhe prejudica vale muito para você se compreender e se consertar”, observa a psicoterapeuta Maria de Melo.

10. Converse sobre o assunto

Procurar um grupo ou outra pessoa que já tenha passado pela mesma situação também é uma boa maneira de conhecer mais sobre o assunto e inspira a criar a coragem necessária para se decidir e mudar.

11. Experimente

Muitas vezes, o medo deriva do que é desconhecido. Tem sempre aquele frio na barriga antes de começar, mas depois a coisa acaba fluindo. É como aquela pessoa que tem medo de água, mas dá o primeiro passo e se inscreve num curso de natação. Ela substitui a crença do “será que eu consigo” para o “vou tentar”.

12. Dê o primeiro passo sozinho

Apesar das dicas acima, criar coragem exige uma atitude pessoal e intransferível, por mais apoio que se receba da família, dos amigos e do terapeuta. Foi o que fez Najla ao encarar sua primeira aula de dança do ventre. “O primeiro passo é sempre da própria pessoa. É a vontade dela que desenvolve a coragem. Sem vontade não há coragem”, conclui Vicenzi.



Erisson Rosati -Drible a timidez

Saiba como e onde conhecer pessoas 
Aprenda isolar o isolamento e a timidez para fazer novos amigos e até - quem sabe -, um novo amor

Em um mundo cheio de estímulos visuais e conectado quase 24 horas por dia, arranjar companhia não deveria ser um problema. Embora a tecnologia tenha facilitado a comunicação entre as pessoas muitos ainda reclamam da solidão e da dificuldade para fazer novos amigos, principalmente na vida adulta.
“Ficou fácil conversar com alguém, pois os dispositivos permitem isso o tempo todo. No entanto, o que as pessoas não percebem, é como elas estão começando a substituir relações reais pelo mundo virtual. O contato pessoal acabou se tornando uma barreira”, diz a psicóloga Andrea Deis.
“Muitos não sabem como abordar, iniciar uma conversa, entender os sinais da outra pessoa no mundo real. Isso passa a ser um obstáculo, que faz alguém introspectivo se fechar ainda mais”, completa.
Esse isolamento pode ser bem prejudicial, na medida em que vivemos em uma sociedade na qual conhecer pessoas é fundamental para o sucesso profissional e pessoal.
“A timidez não é uma característica desejável hoje, inclusive em grandes empresas. Ninguém nasce tímido, é um sentimento reflexo de problemas com autoestima, autoconfiança e capacidade do indivíduo”, explica a psicóloga.
Uma boa opção para desenvolver habilidades sociais é fazer cursos de teatro, circo ou artes plásticas, que podem ajudar os tímidos a serem mais extrovertidos. Outra técnica sugerida pela profissional é praticar em frente ao espelho.
“Converse na frente do espelho, como se estivesse conhecendo outra pessoa. Perceba gestos, palavras, postura e vá se acostumando com você. Aos poucos, isso te deixará mais solto ao falar com um desconhecido”.
Thinkstock/Getty Images
Sem vergonha: conversar sozinho em frente ao espelho é uma das formas de treinar para superar a timidez
Para quem realmente sofre com a dificuldade em conhecer novas pessoas, um alívio: com terapia e exercícios diários, qualquer um pode se tornar apto a ter boas interações sociais. Essa é a promessa de Alexandre Meirelles, um administrador de empresas que hoje se dedica, exclusivamente, a treinar homens a deixarem de lado a insegurança e terem sucesso com as mulheres. Ao lado dos sócios Guilherme Pinheiro e Bruno Giglio, Alexandre fundou a Social Arts, empresa que dá treinamentos diversos no “jogo da sedução”.
Segundo o coach, os homens de hoje têm uma carência de figuras paternas que sirvam como referencial masculino. Muitos são filhos de pais separados e foram criados apenas pelas mães. Além disso, a rotina diária de trabalho impede, muitas vezes, que o pai esteja mais próximo do filho, o que gera um distanciamento natural que se aprofunda na adolescência. Isso afeta diretamente a segurança deste novo homem, que se vê em apuros na hora que decide conhecer uma mulher. Um dos problemas mais comuns está na ansiedade exagerada ou no sentimento depreciativo.
“Em geral, as pessoas, não gostam de conhecer alguém que logo começa a contar de seus problemas e que demonstra insegurança e carência afetivas”, aponta Alexandre. Por isso, segundo ele, estar certo de suas qualidades e ter certeza daquilo que quer é um poderoso ingrediente na conquista.
“Ter uma boa energia, ser honesto com aquilo que quer e ter firmeza no discurso são fundamentais. A confiança é um afrodisíaco”, completa.
Cartilha da paquera
Focados em conquistar o maior número de mulheres, os rapazes da Social Arts têm vídeos com uma série de dicas para uma abordagem de sucesso. Entre as mais importantes estão higiene e uma boa aparência. Segundo Meirelles, ter conhecimentos de moda e estilo denota inteligência social. Por isso, não tenha medo de investir em você.
“Ler, informar-se, ir ao cinema e teatro, conhecer restaurantes, ter um hobby. Tudo isso torna uma pessoa mais interessante”, afirma o coach.
“Busque assuntos em comum. Pode ser um tipo de filme, uma profissão ou um esporte”, ensina Meirelles. Para ele é importante ser honesto, evitando mentiras sobre a vida pessoal para impressionar a outra pessoa. Além disso, bom humor é fundamental.A maioria dos homens tem dificuldade em manter contato após a primeira abordagem. Isso acontece, muitas vezes, pelo fato da mulher perder o interesse no companheiro ao aprofundar a conversa. Por isso, a afinidade é tão necessária.
“Sorrir sempre e mostrar educação ao falar com os outros contam pontos”, ensina o profissional.
O medo da rejeição, natural em todos nós, não pode ser mais forte do que a vontade de conhecer pessoas e de estabelecer novos vínculos sociais e sentimentais.
“Falta de química é normal, mas uma rejeição não é pior do que o arrependimento de ficar pensando se você deveria ter tentado. Na dúvida, arrisque”, diz o coach.
No entanto, segundo Andrea Dies, quando o assunto é paquera, é preciso ter cuidado com abordagens ostensivas.
“É importante criar empatia antes de querer mostrar controle da situação. Os padrões atuais mudaram e nem todas as mulheres se sentem atraídas pelo comportamento típico do macho-alfa. É aí que muitos homens se perdem.”
Para ela os homens precisam evoluir para aprenderem a se comunicar com a mulher moderna. O tipo de abordagem imperativo e focado apenas nas qualidades da pessoa pode levar a relacionamentos breves, sem perspectiva de vínculos duradouros.
Ver e ser visto
Se a intenção é conhecer pessoas é preciso deixar o computador de lado e investir nos encontros reais. Evite lugares com excesso de estímulos, como baladas, onde os frequentadores podem se distrair com a música, amigos, flertes, bebida alcoólica e etc. Outro lugar que não facilita contato são os restaurantes, pois são ambientes mais formais, onde as pessoas se fecham em suas mesas.
De acordo com os profissionais entrevistados, existem muitos locais e atividades que propiciam conhecer pessoas. Só não vale ficar em casa! Veja a seguir algumas opções:
Festas e encontros na casa de amigos: pode ser um "esquenta" antes da balada, uma festa ou até mesmo um churrasco. Se você foi convidado, não deixe de ir. É uma grande oportunidade de conhecer pessoas.Parques e praias: ao ar livre, favorecem atividades diurnas e um clima de coletividade e cordialidade. A presença de crianças e animais facilita o início de conversa.Shows e festivais: bons para os mais jovens, pois inspira a participação e a interação por um interesse comum. Todos acabam fazendo parte da mesma “família musical”.Museus e exposições: bons para conhecer pessoas em busca de algo menos superficial. Discutir sobre um artista ou obra específica é um ótimo primeiro contato. Cursos: como todos buscam um conhecimento em comum há grandes chances do contato evoluir para algo mais. A regularidade dos encontros também facilita isso. Atividades esportivas: o espírito de equipe ajuda a aproximar. O mesmo vale para as com contato corporal (ioga, pilates, dança). Eventos esportivos: jogos e competições também podem render novos amigos. Livrarias: vasculhando estantes em busca de um clássico ou de um jogo de computador é possível encontrar pessoas buscando o mesmo que você.

Cause uma boa impressão em qualquer lugar

Aprenda a agir em situações que exigem desenvoltura

O ditado “a primeira impressão é a que fica” deve ser levado à risca quando o objetivo é se tornar uma pessoa lembrada pela educação e pelo carisma. Saber se comportar em diferentes ocasiões e locais, seja em eventos coorporativos, sociais e até do ciclo familiar, é um diferencial que faz toda diferença.
“As empresas buscam perfis que tenham boa desenvoltura, saibam conversar e se comportar em diferentes situações. Isso ajuda a crescer e a fazer bons contatos”, afirma o consultor de RH Giovanni Falcão, da Top Quality. Por conta disso, um simples happy-hour ou a festa de final de ano da empresa podem contar na hora de receber uma promoção.
Thinkstock/Getty Images
Happy-hour: evento é oportunidade para fazer contatos e estreitar laços
Mas ter desenvoltura para navegar bem em diversas situações não é importante apenas no ambiente coorporativo.
“Gentileza, educação e bom humor cabem em qualquer lugar. Uma pessoa que consegue agregar essas qualidades, com certeza, terá mais sucesso pessoal e profissional", diz a consultora de etiqueta Célia Leão. Segundo ela, os brasileiros ainda têm muitas dúvidas de como devem agir diante de situações que exigem um pouco mais de traquejo social.
“Esse nosso famoso jeito caloroso de ser pode nos ajudar a conquistar simpatia, mas não nos prepara para termos um convívio social adequado em momentos que exigem sobriedade”, completa.
Para ajudar a entender os códigos de etiqueta e comportamento que farão de você uma companhia agradável, separamos a seguir dicas infalíveis para diferentes locais e ocasiões, confira!
Se você é o convidado
– O primeiro passo para frequentar qualquer ocasião é receber um convite. “Se não foi convidado, esqueça. Se sim, é impreterível que você ao menos responda se pretende ou não ir à festa”, explica Célia. O seu anfitrião precisa planejar o evento, por isso é importante saber quantas pessoas estarão presentes.
– Se o chefe ou colega lhe entregou um convite pessoal, isso mostra que você é uma pessoa importante. “Neste caso é de bom tom comparecer, mesmo que de maneira breve”, alerta Giovanni. Se o convite for afixado no mural da empresa ou enviado por meio eletrônico, para todos na empresa, a presença é dispensável.
– Mesmo que você não vá à festa, compre um presente simbólico e entregue ao colega. No caso de convite coletivo, o mais usual é realizar a famosa “vaquinha” e comprar um presente único em nome do departamento.
– Convites para happy-hour são uma boa oportunidade de socialização. Segundo Giovanni, é uma chance de socializar e criar um relacionamento que possa fortalecer os laços da equipe. Por isso, dizer não sempre que chamado para aquela cervejinha após o expediente pode ser entendido como uma atitude arrogante e pouco agradável. O mesmo vale para festas oferecidas pela empresa.
– Está com dúvidas do que vestir? Se o convite não especificar, pergunte ao anfitrião. Já se for um evento de trabalho, vista-se de acordo com os códigos de sua profissão.
Em eventos coorporativos
– Não seja o primeiro a chegar e nem o último a sair. Se for uma situação formal, como almoço com um cliente, pontualidade é essencial. Se for atrasar, avise!
– Na hora de pagar a conta, a responsabilidade é de quem convida. No entanto, é de bom tom que a outra parte se ofereça para pagar sua parte.
Thinkstock/Getty Images
Na festa da firma: nada de dancinha sensual no meio da pista
– É evidente que, em qualquer evento de trabalho, seu comportamento está sendo vigiado. Então cuidado com atitudes que possam gerar assunto na empresa, como sua bebedeira ou aquela dança sensual no meio da pista.
– Alguém está dando em cima de você ou está agindo de forma inconveniente. Use o humor para sair da situação e afaste-se da pessoa. Não entre em conflito.
– Para as mulheres: nada de colocar bolsa sobre a mesa e nem dar para o acompanhante carregar. Bolsas devem ficar no colo quando a mulher está sentada. Ao servir-se numa mesa ou quando estiver em pé, use a alcinha interna que as bolsas de festa têm.
O que comer
– Em qualquer situação, evite comer demais. “Seja em uma festa ou barzinho, coma moderadamente. Se você tem bastante apetite, faça um lanche antes ou após o evento, mas jamais exagere na frente dos outros”, alerta Célia.
– Alimentos que podem causar mau hálito estão proibidos, principalmente se o local for pequeno e as pessoas estiverem sentadas próximas umas das outras.
– Não gostou da comida ou ela leva algo que você não suporta? Então coma os acompanhamentos ou aquilo que você gostar. Jamais comente com o anfitrião. Também não vale ficar escolhendo o que pegar em uma bandeja, isso é indelicado com quem preparou a comida.
– Saladas, pães e grãos (como amendoim) são um perigo para deixar vestígios nos dentes. Procure o banheiro mais próximo para checar se nenhum restinho está estragando seu sorriso.
– Se você nunca provou caviar na vida evite fazer isso num momento em que precisa causar boa impressão. “Se não está acostumado com o sabor de algo e tem dúvidas se vai gostar, não coloque no prato. Desperdício de comida é feio e é indelicado” – orienta Célia.
– Salgadinhos e canapés são feitos para pegar com a mão. O guardanapo é para limpar os dedos e não para segurar a comida.
O que beber
– De novo a regra do “menos é mais” cabe aqui. Nada de exagerar na bebedeira, excessos com álcool denotam descontrole emocional e personalidade frágil.
– Destilados não são adequados para o dia. Além de fortes, pesam no estômago e são um convite para acabar com seu humor.
– Ao ser servido, jamais procure olhar o rótulo da bebida ou pergunte a marca. A não ser que seja um evento de degustação de vinhos, este tipo de pergunta é grosseira.– Se a festa é informal, em uma residência por exemplo, sem contar com serviço de garçom ou equipe, cuide de seu copo. Sejam eles de vidro ou descartáveis, não saia espalhando copos sujos por todos os cantos.
– Vinho tinto em excesso deixa seu sorriso manchado. Cuidado!
Sobre o que falar
– Se estiver em um evento com colegas de trabalho, fora do ambiente coorporativo, evite falar sobre a rotina da empresa. “Nada mais chato do que uma pessoa que só fala sobre trabalho o dia todo.” – diz Giovanni.
– Assuntos polêmicos como futebol, religião e política só cabem se você tiver intimidade mínima com seu interlocutor. Também não vale falar sobre o clima. Se não souber por onde começar, faça um elogio sobre a decoração, comida ou mesmo um comentário amigável sobre o anfitrião.
– Lembre-se: você está numa festa, não na delegacia. Não bombardeie as pessoas com perguntas como “onde você trabalha?”, “de onde conhece fulano?” ou “o que você estudou?”
– Não crie intimidade forçada. Não pega bem falar da relação complicada que você tem com seus pais para uma pessoa que não pertence ao seu círculo de amigos.
Em eventos íntimos
– Primeira vez na casa da (do) namorada (do)? Converse com ele e leve uma lembrança para os sogros. Sua simpatia vai aumentar muito com um vaso de flores e um vinho, por exemplo.
– Sempre se ofereça para tirar a mesa ou lavar a louça. No entanto, se o anfitrião disser não, não insista.
Thinkstock/Getty Images
Almoço íntimo: sempre se ofereça para ajudar o anfitrião
– Não se sirva de nada que não lhe é oferecido. “Você comeu um pedaço de torta e quer repetir? Só o faça se lhe for oferecido, afinal, você não sabe se a quantidade disponível é suficiente para todos os convidados e você não vai querer comer o pedaço do seu anfitrião, certo?”, ensina Célia.
– Foi convidado para um almoço ou jantar? Ofereça-se para levar uma sobremesa ou bebida. Mesmo que quem convide não aceite, leve algo, como uma caixa de bombons.
– Jamais frequente eventos íntimos, como chá de panela, de pessoas que não são próximas de você. Agradeça o convite e dê um presente, mas não vá.
Em visitas no hospital
– Visitas para recém-nascidos e doentes devem ser feitas no hospital, nunca em casa. É o local onde a pessoa tem apoio especializado e não precisa se preocupar com “receber bem”. O tempo é de 10 a 15 minutos. Mais que isso, só para familiares.]
– Não é obrigatório levar algo, mas é de bom gosto. Não arrisque com flores ou alimentos, pois muitos hospitais proíbem. Opte por um livro, revista ou lembrança simbólica.
Em viagens
– Ao se hospedar na casa de alguém, lembre que você não pode alterar a rotina de quem vive ali. Sendo assim, respeite os horários dos anfitriões. Nada de dormir tarde ou acordar cedo demais.
– Leve aquilo que você gosta de comer, como doces ou bebidas, em quantidade suficiente para todos da casa. Jamais chegue de mãos vazias.
– Cuide da limpeza e organização do seu quarto. Não abra armários ou a geladeira sem a permissão de seu anfitrião.
– Após retornar, envie um cartão ou lembrança de agradecimento pela estadia.
– Em viagens corporativas não se esqueça de cumprir horários e de vestir-se adequadamente para as atividades, porém com discrição e bom senso.
– Em viagens com a família da namorada/o, quem define as regras sobre o casal dormir ou não no mesmo quarto são os donos da casa. Em caso de dúvidas, pergunte.
Se você é o anfitrião
– Receber é uma arte. Certifique-se de conhecer os gostos de seus convidados e providenciar comidas e bebidas que agradem a todos.
– Lembre-se de pensar em lugares para sentar, talheres e utensílios e comida e bebida suficientes.
– Vista-se de maneira elegante, sem exageros. “Quem deve brilhar são seus convidados. Afinal, ninguém fica em casa com anéis de diamantes e rolex, não é?”, brinca Célia Leão.
– Avise seu convidado das principais rotinas da casa, bem como horários de refeições e sobre o que ele pode ou não fazer, apresentando-lhe todos os cômodos.
No final, o mais importante é ter em mente que a gentileza gera mais gentileza.
“Basta a pessoa ter em mente que seu espaço termina onde começa o do outro. Bom senso e uma pitada de solicitude deixam tudo mais fácil” – finaliza a consultora.
por Erisson Rosati especial para o IG

Rebelde precoce

Com certeza por ciúmes do irmãozinho Eric, mas também provavelmente por influência dos protestos de rua, minha neta Alice, a dois meses de completar 4 anos, tem estado muito rebelde — malcriada, desobediente, respondona. Respeito que é bom, nada, pelo menos em relação a mim. Faz caretas com a língua de fora — “brruuuu” — e só falta me vaiar. Acho que tudo piorou depois que o Papa, fazendo apologia da contestação, anunciou que “um jovem que não protesta não me agrada”. Ela deve ter visto na TV e resolveu seguir o evangelho segundo Francisco.
Ainda ontem, brincando com ela de massinha de modelar, confundi a figura de um cachorro com a de um cavalo, uma confusão que eu julgava natural na minha idade. Pra quê? “Você só faz bobagem”, ela me recriminou e eu fiquei tentando me lembrar se algum dia ousei falar assim com meu avô.
Quando tento uma gracinha, em vez de provocar risos, recebo gozação: “Vovô Zu é bobo!” “Tive uma ótima ideia”, ela diz e, diante de minha curiosidade para saber qual era, exibe seu preconceito feminista: “Não adianta, homem não sabe nada.” Essa impaciência se manifesta também toda vez que não consigo aprender a lidar com o Ipad, que ela domina. 
No meu tempo, criança não tinha mau humor, que era coisa de adulto. Já Alice tem acordado mal-humorada, ou porque não dormiu bem ou por motivos não revelados. “Estou irritada e hoje não quero conversa com ninguém”, limita-se a responder. A única maneira que descobri para romper esse gelo não é recomendada, porque se trata de suborno.
Como, além de gênio, ela é interesseira, apelo: “Pena você não querer conversa porque tinha um presente-surpresa pra você.” Ela vem correndo e eu dou escondido o biscoito de chocolate que ela adora e que o pai proíbe fora de hora. Uma amiga politicamente correta se escandalizou: “Isso é corrupção!”, me recriminou, e eu a provoquei: “Estou preparando ela para a vida lá fora.” Enfim, já vejo o dia em que, repetindo o ronco das ruas, minha neta vai chegar exibindo para mim o cartaz: “Você não me representa.” Aí eu chamo a polícia.
Preocupada com esse estado de ânimo de Alice, Mary resolveu recorrer à sua amiga Lucia, que a tranquilizou, informando que Lucinda, um ano mais velha, também passou por essa fase. Aliás, continua. É a chamada fase “monstro”. Se não se percebe isso nas crônicas-exaltação do Veríssimo abordando o tema, é que esse deslumbramento irrestrito parece que é comum nos avôs de idade mais avançada.
Tenho muito medo de chegar lá assim.

A relação esfriou e já não é a mesma coisa? Propor algo inédito na cama pode ser uma forma de evitar isso

Dê um drible na rotina e renove a paixão
by Areah
Um dos maiores obstáculos enfrentados nos relacionamentos amorosos é aquele que marca o fim do período de lua de mel e a perda do encanto. É neste momento de "fim de magia" que o ímpeto sexual perde a intensidade e tudo parece menos emocionante. O problema central nesta hora é confundir a perda do entusiasmo com o fim do amor.
Segundo o psiquiatra Flávio Gikovate, este estágio é comum e até necessário em um relacionamento porque a realidade é que não tem como viver todos os dias amando profundamente, ou seja, a rotina é cruel e atinge a todos. Entretanto, existem formas de manter a chama acesa e viver dias agradáveis com a parceira na maior parte do tempo. Veja o que terapeutas especializados em crises de casal recomendam:
Permita-se sentir saudade 
Muitos são os sintomas de um namoro tedioso, e o mais recorrente é a frequência com que o casal se encontra. Ficar longe às vezes pode ajudar o casal a perceber o quanto é bom quando está junto. Afinal de contas, você não pode perder o outro se você nunca está distante. Ninguém vai morrer por ficar uma semana ou duas sem se ver. Contudo, muito cuidado com a forma que esse assunto será abordado. Dizer que precisa de “tempo para você” pode parecer que o término é o que se deseja.

Vá em um segundo “primeiro encontro” 
Isto não é para ser tão paradoxal o quanto parece. O objetivo é recuperar um pouco daquele encantamento inicial. Não deixe que a rotina engula a relação. Convide-a para sair, dê aquele tapa no visual, escolha um bom perfume e impressione. A mulher pode ser conquistada diariamente, mesmo que vocês já sejam extremamente íntimos. Faça uma surpresa neste dia, uma atitude que ela espera e você adia há tempos.

Agendem compromissos juntos 
Vocês estão juntos, mas curtem a vida separados. Isso não é relacionamento. Entrem num acordo para fazer algo juntos semanalmente. Tem que ser uma promessa do casal, um comprometimento. Vale um curso, uma viagem, um passeio simples como jantar ou cinema.

Busque uma visão externa 
Claro que não devemos sair por aí pedindo opinião para todos, mas muitas vezes estamos tão acomodados que não nos damos conta que o relacionamento caiu no marasmo. Nestes casos, a visão de alguém de fora pode ajudar a compreender as falhas e tentar contornar a situação. Procure alguém de sua inteira confiança e que possa lhe oferecer uma opinião o mais imparcial possível.

Proponha o que ainda não aconteceu entre quatro paredes 
Sexo é uma das melhores maneiras de retomar a empolgação inicial. Vocês provavelmente começaram o relacionamento explorando, descobrindo as preferências de cada um e, geralmente, experimentando.Testar fantasias, novas posições ou até coisas mais ousadas é um bom caminho. Não tenha medo de propor e acredite, sua namorada espera que você proponha! Pergunte a ela o que falta fazer sexualmente e esforce-se para agradar.

Peça desculpas dos erros já cometidos 
Quando uma atitude negativa fica travada na garganta, o relacionamento não consegue se desenvolver. Para fluir, é preciso voltar nas falhas e mostrar que você entendeu que não foi feliz ao magoar a parceira em determinados momentos.

A grama do vizinho não é mais verde 
Não fique achando que os relacionamentos dos seus amigos são sempre melhores que os seus. Todo mundo tem problemas para resolver. Foque na sua relação e não busque comparação a todo momento.

Passado é passado 
Ou você resolveu o que está errado nas antigas ou você não solucionou esse problema ainda. Colocar problemas do passado no presente da relação constantemente é um tiro no pé. Você cresceu como homem? Então resolva-se.

Respeito e educação com os outros é bom e todo mundo gosta

Na fila do supermercado, uma senhora me pede pra passar na frente, justificando que só tinha apenas um produto para pagar. Ao lhe indicar que perguntasse às três outras pessoas que estavam atrás de mim, ela me joga: 
- Você é uma grossa! e eu, para não desmenti-la, respondo: 
- Mas respeito filas".

A auto estima numa fotografia

“A auto-estima positiva é fator número um de sucesso. É uma sensação interna de confiança, de se poder resolver os problemas da vida. Poderia ser definida como o que penso a meu respeito, como avalio o que ocorre comigo. Envolve amor próprio e auto-aceitação incondicionais. Me gostar”. 
por Marco Antonio de Tommasio

Como saber que ele está mentindo

Especialista da CIA revela os principais cacoetes que o mentiroso apresenta.


Se você desconfia de seu companheiro, esse pode ser um forte indício que ele realmente está mentindo. Pelo menos, é isso que afirma Dan Crum, ex-agente do serviço de inteligência dos EUA (CIA). Especializado em comportamento humano, ele é autor do livro “Será que ele mente para você?” (Editora Gente), no qual explica como é possível detectar as atitudes de um mentiroso.
Para ele, não é difícil identificar uma mentira, o segredo está em perceber a forma como a desculpa é dita – geralmente são respostas ausentes, explicações exageradas e muita insegurança. Os sinais do corpo também são grandes delatores: os braços ficam agitados, as mãos trêmulas e os pés inquietos.
Em 176 páginas, Dan Crum ensina como identificar os tipos clássicos de “lorotas” masculinas, da  falácia, que é a mentira proposital, até a omissão, a famosa “história mal contada”, além de dicas para não cair mais na conversa mole deles. Confira algumas passagens interessantes do livro:

Por que os homens mentem?

Lorota: É o motivo mais comum de mentira. Não é dita com a intenção de prejudicar alguém, mas apenas para dar um up-grade na própria imagem. O moço diz que é rico, inventa viagens internacionais e até sugere que seu Q.I. é acima da média, segundo um teste que fez.
Cortesia: Mente para agradar a mulher. A mentira, nesse caso, geralmente vem em forma de elogio e, convenhamos, não é tão mal assim. Por exemplo: o cara achou a sua roupa péssima, mas diz que tudo fica bonito em você. Tem mais: diante da pergunta “Eu engordei?”, ele invariavelmente responderá “não” – apesar de ter percebido o considerável ganho de peso.
Privacidade: Ele quer apenas se preservar, então mente sempre “para menos”, como não falar o salário real ou minimizar os próprios bens. É um tipo de mentira bem rara entre os homens, já que eles costumam aumentar muito os seus dotes.
Mentira simples: É aquela descarada, para enganar mesmo, sem dó. Geralmente são mentiras maliciosas e bem racionais, arquitetadas em guardanapos de papel na mesa do bar.
Estratégias para enganar
1. Resposta ausente: O mentiroso deixa frases no ar. Ele "joga" as informações para não se comprometer. Por exemplo: “Isso é uma questão de interpretação pessoal de cada ser humano”.
2. Desculpas: Exagera quando precisa se desculpar por alguma coisa. Insiste no perdão e quase se joga no chão para representar sua [falsa] autopunição. “Jamais faria isso, eu te amo. Diz que já me perdoou?”
3. Retardos: Enrola, enrola, enrola... Tudo para ganhar tempo durante a resposta e orientar melhor as palavras. Atende ao telefone, comenta sobre alguma coisa que está acontecendo ao redor da situação, vai fazer xixi. O objetivo dele é que a mulher esqueça do assunto.
4. Distorção de culpa: É uma mentira bem maldosa, o cara "joga" a questão para a mulher e tenta inverter a situação. Por exemplo: “Você está tentando arruinar o nosso namoro, é isso que você quer?”
5. Ignorância: Se faz de bobo, finge que não está entendendo nada sobre o assunto. Por exemplo: “O que você está querendo saber? Não consigo entender sua cabeça.”
6. Amnésia: Finge que esqueceu o assunto e pede que você explique tudo de novo. Enquanto isso, ganha tempo e, assim, volta para a opção três: retardos.
7. Justificativas: Em vez de responder o que foi perguntado, amplia o assunto e acaba se explicando demais. A desculpa do cara é quase uma dissertação de mestrado, devido ao medo que sente de ser descoberto.
8. Religião: Golpe baixíssimo, é o famoso “Juro por Deus”. Ele acha que assim, colocando Deus na história, tudo se resolverá por milagre.
9. Elogios: Elogia tudo exageradamente. O assunto, a companheira, as atitudes. Por exemplo: “Mas antes da gente continuar, eu já te falei como seus olhos são lindos?”
10. Sons: O mentiroso emite sons para dispersar a atenção do interlocutor: tosse, simula um espirro, assovia...
11. Drama: Apela para o lado emocional para tentar comover. Geralmente se faz de “coitado” e parece ser o homem mais injustiçado do planeta. 

Dicas do detetive para não cair na lábia dos homens

- Não confie em alguém só porque ele parece sincero. Os sinceros olham nos olhos e dão respostas diretas, sem enrolações.
- Qualificadores nas respostas são indícios claros de mentira: às vezes, talvez, pode ser, pelo que sei e assim por diante.
- Os mentirosos apresentam suor na testa, olhos esquivos, mãos tremulas ou pés inquietos. Fazem gestos com as mãos, se distraem, arrumam a roupa e quebram o contato visual.

Frescuras de etiqueta

Comporta-se de acordo com as normas ditadas por consultores(as) de etiqueta para mim não passa de uma grande besteira. Educação básica é mais do que suficiente para pessoa não ter de que envergonhar-se durante um evento social. Mas, se você gosta de seguir moda, comportamentos segue alguma dicas abaixo:
    1. Antes de começar a refeição, apoie o guardanapo de pano sobre as pernas. “Já o de papel deve ficar ao lado do prato”.
    2. Coloque pequenas porções de comida no garfo.
    3. Coma devagar. Dê intervalos, apoie os talheres na borda do prato, converse e, depois, volte a comer.
    4. Lembre-se: nunca fale de boca cheia!
    5. Cuidado para não fazer barulho ao tomar líquidos, como café ou sopa. 
    6. Jamais coloque os cotovelos sobre a mesa. “Apoie apenas os antebraços ou os punhos”.
    7. “Em festas com buffets, você pode repetir a comida sempre que quiser. Porém, em jantares formais, é preciso esperar que a anfitriã ofereça. E se ela não oferecer, não repita”.
    8. Caso você não goste do prato servido, seja discreto. Coma apenas o acompanhamento.
    9. Utilize o prato grande para comer o couvert ou aperitivo. O pequeno deve ser usado apenas para colocar o pão.
    10. O que fazer com uma espinha de peixe ou caroço de azeitona? Tire da boca discretamente, com a ajuda do garfo.
    11.  Durante a refeição, antes de levar o copo ou a taça à boca, passe levemente o guardanapo nos lábios. Depois, tome o líquido devagar, em pequenos goles.
    12.  Nada de palitos. Se estiver muito incomodado com algum resíduo nos dentes, peça licença e vá ao banheiro para usar o fio dental.
    13.   Ao terminar, posicione os talheres com os cabos voltados para você. “Imagine que o prato seja um relógio. Os talheres ficam na posição seis e meia”,.
    14. Não dá para segurar o espirro? Coloque a mão em concha sobre o nariz e os lábios e espirre sem fazer barulho, mantendo a boca fechada.
    15.  Caso precise ir ao banheiro durante o jantar, peça licença, discretamente, apenas à pessoa que estiver sentada ao seu lado.

    Quanto mais rico, mais trapaceiro


    Pessoas de classe social alta, com mais recursos econômicos e educação, tendem a comportamentos menos éticos do que as com menos recursos.
    A afirmação é do pesquisador Rodolfo Mendoza-Denton, professor do Departamento de Psicologia da Universidade da Califórnia, em Berkeley (EUA), que assina o trabalho com colegas da Universidade de Toronto (Canadá).
    "Realizamos 7 estudos experimentais que nos levaram a conclusões surpreendentes, disse ele em entrevista à agência de notícias Efe. Normalmente se pensa que as pessoas com menos recursos têm mais motivação para se comportar de maneira imoral, antiética e violar a lei."
    A equipe, liderada por Paul Piff, efetuou 2 testes em situações normais para avaliar as probabilidades de os motoristas fecharem o cruzamento de outros veículos em uma intersecção muito transitada de duas ruas, bem como de pedestres em uma esquina da mesma área de San Francisco.
    O fator de referência foi a marca do veículo, a idade e aparência do motorista para apontar sua classe social.
    Os autores descobriram que uma porcentagem mais alta dos motoristas de veículos caros ("um Porsche ou uma Ferrari", disse Mendoza-Denton) se antecipava ao cruzamento de outros veículos ou dos pedestres, comparado com os motoristas de veículos de menos luxo.
    Outros cinco experimentos realizados em laboratório com estudantes e pela internet, com uma amostra de alcance nacional de adultos, revelaram que os participantes que se consideravam de "classe alta" tinham mais tendência a tomar decisões antiéticas do que os de "classe baixa".
    Entre esses comportamentos está furtar objetos valiosos de outras pessoas, mentir em uma negociação ou aumentar as possibilidades de ganhar um prêmio e dar aval a uma conduta incorreta no trabalho.
    "O importante não é apenas a conclusão de que as pessoas que estão mais acima tendem a se comportar menos eticamente, mas avaliar por que o fazem", declarou Mendoza-Denton.
    "Descobrimos que as pessoas de classe baixa ou que se percebem como tal estão mais expostas a perigos, têm menos recursos e um trabalho que não é estável, o que torna suas vidas menos previsíveis", disse o pesquisador.
    "Os cidadãos desse nível social trabalham mais para garantir que as relações humanas serão fortes e duradouras", acrescentou.
    Por outro lado, os membros da classe alta, "como têm mais recursos, se sentem mais seguros, têm o luxo de ser mais independentes, tendem a focar os pensamentos e as emoções em si mesmos e pensam menos nas consequências que seu comportamento tem para outros", concluiu.
    Pessoas de classes mais altas também demonstraram ser menos propensas a dizer a verdade em uma negociação hipotética de emprego, na qual atuaram como empregadores tentando contratar alguém para um trabalho que sabiam que seria encerrado em breve.
    E, quando receberam um recipiente com doces, que os pesquisadores informaram ser para crianças que participavam de experiências em um laboratório vizinho, os mais ricos tiraram mais balas do que os demais, quando informados que poderiam pegar algumas.
    Os mais ricos também parecem ser mais focados em suas metas, veem a ganância de forma mais positiva e têm sentimentos mais fortes de autoindulgência, revelou o estudo.
    "A busca do interesse próprio é uma motivação mais fundamental na elite da sociedade e o desejo aumentado, associado a maior riqueza e status podem promover más atitudes", destacou o estudo, publicado na revista especializada "PNAS".