O nosso próximo presidente será...

Em 22/05/2006 quando previ que Dilma Roussef seria eleita presidente, riram de mim.

A realidade está aqui, a Muié reeleita.

Sei que hoje também muitos dos que votarão nele vão rir de mim (inda bem, ruim seria se chorassem, como a oposição vai chorar)

Curto e grosso
Sem melas nem xurumelas
Em 2018 Jaques Wagner será eleito presidente do Brasil.

Com o apoio incondicional da Dilma do Lula e de 90% do PT.

Quer saber?...

Vou dá o percentual Vagner 55% x 45% (votos válidos), margem de erro de 2 p.p.

Anotem e me cobrem.
Aceito apostas.
"Apesar da crise"


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Luis Nassif:

O factoide protagonizado pela advogada Beatriz Catta Preta é significativo para se entender a próxima etapa do jogo do impeachment.
Beatriz trabalhava no escritório do ex-procurador, ex-desembargador Pedro Rotta, já falecido. Uma breve pesquisa na Justiça Federal indicará que Rotta provavelmente foi o recordista na concessão de habeas corpus para grandes traficantes. Uma breve investigação sobre os bens que ficaram em nome da viúva mostrará parte da sua carreira jurídica.
Como procurador, Rotta foi transferido para São Paulo por Golbery do Couto e Silva para resolver os problemas do Banco Cidade com a justiça. Posteriormente, tornou-se desembargador do TRF3. Foi através do escritório de Rotta que Beatriz conheceu seu futuro marido, processado por falsificação de dólares.
Ela é peça central para entender o jogo da Lava Jato. Por que razão uma advogada criminal pouca conhecida, que transitava penas pelo baixo submundo do crime, se tornou advogada de todas as delações? Quais seus contatos anteriores, para se tornar o canal entre os detidos e a força tarefa e o juiz Sérgio Moro? Quem bancava seus honorários, se não eram os detidos? E porque os detidos se valeram apenas dela para aceitar o acordo de delação?

A frente heterogênea

Não é preciso decifrar o enigma Catta Preta para entender os desdobramentos do seu último lance, contra Eduardo Cunha.
A frente anti-Dilma é composta de diversas cabeças, com poucas afinidades entre si.
Mais cedo ou mais tarde as alianças de ocasião tenderiam a se desfazer, conforme já cantei há tempos aqui.
Eduardo Cunha tornou-se instrumento da mídia para enfraquecer Dilma. Ao mesmo tempo, tornou-se o principal osbstáculo ao impeachment. Se Dilma fosse impichada por razões eleitorais, o vice-presidente Michel Temer iria junto. E a República ficaria por bons meses nas mãos dele, o suspeitíssimo Eduardo Cunha.
Nem o mais irresponsável oposicionista gostaria de correr um risco desses. Não bastasse a enorme capivara e falta de limites, Cunha representa uma força política – a dos evangélicos – que é a maior ameaça ao predomínio da Globo.
É por isso que os bravos comentaristas políticos da velha mídia, como em uma quadrilha junina (a ponte quebrou! Olha a cobra!) se mantiveram alertas e disciplinadamente unidos em torno de ordens que mudam ao sabor dos ventos.
A última ordem é: delenda Cunha. Com ele fora do jogo, abre-se espaço para uma solução palatável: o vice-presidente Michel Temer, com influência no PMDB, especialmente com Cunha fora do jogo, e largo trânsito no PSDB – quando o partido foi formado, seu mentor Franco Montoro pediu-lhe que ficasse no PMDB para ser o ponto de contato com o grupo que o acompanhou.
É em torno deles que estão se articulando grupos do PMDB alijados pelo governo Dilma (Renan, Jucá etc), grupos do PSDB ligados a José Serra e grupos de mídia.
Remove-se um obstáculo ao impeachment, mas não os demais.
Para tirar Dilma terão que aplicar um golpe paraguaio. As implicações sociais e políticas continuarão sendo grandes. Terão que convencer um dos pais da Constituição de 1988 – o próprio Temer – a embarcar em uma aventura. E administrar os interesses políticos dos três grupos do PSDB: Alckmin, Serra e Aécio.




O fim do pacto com a Lava Jato

O próximo passo da oposição será o enfraquecimento da aliança com a Lava Jato, assim que estiverem mais firmes as articulações em torno de Temer.
A Lava Jato e o juiz Sérgio Moro conseguiram implantar um regime de terror no país. Interessa enquanto peças do enfraquecimento do governo Dilma. Não mais que isso. Gilmar Mendes já começou a externar críticas e, em breve, pode-se esperar o fim do pacto entre mídia e Lava Jato.

Charge do dia

Charge
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Operação lava jato

:
Delator reafirma que corrupção na Petrobras vem desde o desgoverno Fhc, o que acontece?...
Gilmar Dantas Mendes entra em campo criticando o Moro.
Lê:
Ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes diz ver um tipo de vedetismo voluntarista na Lava Jato, conduzida pelo juiz Sérgio Moro, que fere o profissionalismo que deve prevalecer no rito judicial: “Jogadas midiáticas de marketing não condizem com a sobriedade da atividade judicial”; segundo ele, há nos agentes do processo na primeira instância laivos de quem pensa estar fazendo uma revolução ou refundando a República; sobre sua decisão de travar o julgamento das doações privadas, afirma, em entrevista ao Consultor Jurídico, que “não está certo de que a corrupção está associada, necessariamente, ao modelo de financiamento eleitoral”; ‘Me parece que essa discussão está marcada por certo infantilismo, de imaginar que isso vai se fazer num passe de mágica: as pessoas que disputam o poder vão passar a observar regras que até agora não observaram’
Mexeu com emplumados o minimnistro bicudo no STF abre o bico.
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Farsa da Drª Delação não durou. Empresa em Miami?

CPI será um massacre
Autor: Fernando Brito
miami
Não tem, até agora, nada de ilegal.
Mas tem de farsesco.
A Doutora Beatriz Catta Preta, que apareceu ontem no Jornal Nacionaldizendo que estava adotando uma atitude de autodefesa ao abandonar os “delatores premiados” da Operação Lava Jato e que resumiu suas atividades em Miami às “férias escolares” dos seus filhos não mencionou que tem, desde o dia 14 de outubro do ano passado, uma empresa aberta na Flórida, a Catta Preta Consulting LLC (sociedade limitada, em inglês), em parceria com o marido Carlos Eduardo de Oliveira Catta Preta Junior.
O documento, firmado por ela própria, está aqui, no site de registros públicos empresariais daquele Estado norte-americano, acessível a qualquer um.
Obvio que isso enfraquece a posição da advogada, embora não desqualifique, se ela der maiores informações, o fato de que ela, de fato, tenha sofrido ameaças do grupo ligado ao Deputado Eduardo Cunha.
Pois está claro que a Doutora delação só contou uma parte da história.
Mas há mais mistérios neste embrulho.
Um deles é a origem da informação – verdadeira – da empresacattapretana na Flórida.
Divulgados hoje cedo pelo jornalista Cláudio Humberto,os documentos que provam a abertura da empresa foram colocados na rede há quatro dias, no site Slideshare, por um certo Ary Kara, pseudônimo de Ari Cristiano Nogueira, um personagem conhecido na internet, tanto que aparece em reportagem de 2013 da Carta Capital como investigado por ser funcionário fantasma do deputado Valdir Rossoni, ex-presidente da seção paranaense do PSDB.
Não é demais admitir que esta informação já estivesse de posse do grupo de Eduardo Cunha ao fazer a convocação da advogada para depor, explicando o volume e a origem dos pagamentos que recebeu.
A fonte da informação, portanto, está próxima do mundo obscuro de Curitiba e do jogo de poder que visivelmente escorre da Lava Jato.
Repito que ainda não surgiu nada de ilegal na atividade da “Dra. Delação” mas ela não poderá, como se disse aqui, ocultar mais seus negócios. Se tiver como, pode até alegar que fez como Joaquim Barbosa, o ex-presidente do Supremo que, no cargo, abriu uma empresa na Flórida para comprar um apartamento no paraíso dos novos ricos brasileiros.
Não parece ser o caso, porém.
O que se escreveu ontem à noite está valendo, mais que nunca: Beatriz Catta Preta será “será massacrada como foram as vítimas das delações que ela própria patrocinou”.
Eduardo Cunha sorri de orelha a orelha, neste instante.
Mas é possível que a Doutora Delação tenha mais chumbo nos alforges para disparar.
O clima de gansterismo,  que nojo, chegou ao próprio exercício dos mandados, do jornalismo e da advocacia.
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Apesar da crise: Chip tudoemhum brasileiro vai baratear smartphones

Do Mobile Time

Brasil será o primeiro a testar novo "chipão" para smartphones

O governo vai lançar uma nova plataforma para fabricação de smartphones com o intuito de reduzir custos de fabricação, obter melhor desempenho e menor consumo de bateria e diminuir o preço do aparelho para o consumidor final. Para isso, o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior abriu nesta segunda-feira, 27, a consulta pública da proposta de fixação do Processo Produtivo Básico (PPB) para a fabricação do celular inteligente no País, baseada no uso de um chip que agrega mais de 200 componentes.

O uso do "chipão" – como a nova plataforma está sendo chamada – ainda não começou em outras partes do mundo, mas já há pelo menos duas fabricantes interessadas em adotar a nova tecnologia. No Brasil, a plataforma surgiu como um dos resultados do acordo de entendimento assinados entre os Ministérios do Desenvolvimento, das Comunicações e da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) com a Qualcomm há pouco mais de um ano. O projeto tem também a participação da Associação Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e do BNDES.
A tecnologia não é exclusiva da Qualcomm, o que sugere que o lançamento mundial dela está próximo, afirma o coordenador-geral de Microeletrônica do MCTI, Henrique Miguel. Também por ser um projeto-piloto, o PPB proposto terá tempo determinado, com validade até dezembro de 2016. "Caso se mostre eficaz, será efetivado", diz.

O texto do PPB, que ficará em consulta nos próximos 15 dias, prevê que a montagem e a soldagem de todos os componentes nas placas de circuito impresso e a integração das placas de circuito impresso, subconjuntos e das partes elétricas e mecânicas na formação do produto final sejam feitas no Brasil. Já a fabricação de cartão de memória terá que ser realizada no País no percentual de 20% e a fabricação de circuitos integrados de memória, de 25%. A produção desse novo smartphone contará também com os benefícios da Lei de Informática, que reduz a zero as alíquotas do PIS/Cofins na venda a varejo.

Um das vantagens para quem adotar a nova plataforma é que cada smartphone com módulo ou componente semicondutor dedicado de alta integração e desempenho produzido de acordo com as regras estabelecidas pode ser contabilizado no cumprimento da obrigação de fabricação de telefones celulares com capacidade de recepção de sinais de TV Digital, conforme estabelecido pelo PPB de terminal portátil de telefonia celular. O percentual exigido pelo governo é de 5% dos celulares produzidos com isenção tenham a capacidade de recepção de sinais de TV digital.

Para Henrique Miguel, o projeto do novo smartphone é disruptivo e deve receber a adesão de mais fabricantes a partir da consulta pública. "Com o PPB, o Brasil sai na frente para testar em campo o 'chipão'", disse.


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Salmo do dia

POR que estás ao longe, SENHOR? Por que te escondes nos tempos de angústia?
Os ímpios na sua arrogância perseguem furiosamente o pobre; sejam apanhados nas ciladas que maquinaram.
Porque o ímpio gloria-se do desejo da sua alma; bendiz ao avarento, e renuncia ao SENHOR.
Pela altivez do seu rosto o ímpio não busca a Deus; todas as suas cogitações são que não há Deus.
Os seus caminhos atormentam sempre; os teus juízos estão longe da vista dele, em grande altura, e despreza aos seus inimigos.
Diz em seu coração: Não serei abalado, porque nunca me verei na adversidade.
A sua boca está cheia de imprecações, de enganos e de astúcia; debaixo da sua língua há malícia e maldade.
Põe-se de emboscada nas aldeias; nos lugares ocultos mata o inocente; os seus olhos estão ocultamente fixos sobre o pobre.
Arma ciladas no esconderijo, como o leão no seu covil; arma ciladas para roubar o pobre; rouba-o, prendendo-o na sua rede.
Encolhe-se, abaixa-se, para que os pobres caiam em suas fortes garras.
Diz em seu coração: Deus esqueceu-se, cobriu o seu rosto, e nunca isto verá.
Levanta-te, SENHOR. Ó Deus, levanta a tua mão; não te esqueças dos humildes.
Por que blasfema o ímpio de Deus? dizendo no seu coração: Tu não o esquadrinharás?
Tu o viste, porque atentas para o trabalho e enfado, para o retribuir com tuas mãos; a ti o pobre se encomenda; tu és o auxílio do órfão.
Quebra o braço do ímpio e malvado; busca a sua impiedade, até que nenhuma encontres.
O SENHOR é Rei eterno; da sua terra perecerão os gentios.
SENHOR, tu ouviste os desejos dos mansos; confortarás os seus corações; os teus ouvidos estarão abertos para eles;
Para fazer justiça ao órfão e ao oprimido, a fim de que o homem da terra não prossiga mais em usar da violência.

Salmo 10

Adir Assad, o doleiro das obras tucanas

Doleiro tucano? Não vem ao caso. Podemos tirar, se achar melhor.
As investigações sobre o empresário abrem novas perspectivas

De origem libanesa, 62 anos, ele se identifica como um atleta de alta performance. Chegava a correr 17 quilômetros por dia e disputou a maratona de Nova York. Diz ter optado por uma vida saudável, motivo que o levou a se afastar dos negócios. Empresário do ramo de eventos há três décadas, trouxe ao Brasil estrelas da música, como a banda U2, a cantora Amy Winehouse e a diva pop Beyoncé. Fachada? Sim, segundo a Polícia Federal. Preso desde março por suposto envolvimento nos desvios da Petrobras, o doleiro Adir Assad é notório frequentador das páginas policiais.

Há quatro meses a força-tarefa da Lava Jato tenta arrancar informações de Assad, detido na décima fase da operação. Até agora ele mantém o silêncio e nega participação no esquema. Ao juiz Sergio Moro declarou-se um “estranho no ninho” na penitenciária paranaense que também abriga o ex-tesoureiro do PT João Vaccari e  o ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque.

Os investigadores o acusam de receber 40 milhões de reais como pagamento pela lavagem de dinheiro da Construtora Toyo Setal. Segundo a PF, o dinheiro seguiu para contas indicadas pelo operador Mário Góes ou foi encaminhado diretamente a Duque e a Pedro Barusco, ex-gerente da Petrobras também encarcerado. Os dois funcionários da estatal representariam os interesses do PT no esquema.

Não só. A prisão de Assad revigora outro escândalo já esquecido: o esquema da Construtora Delta e do bicheiro Carlinhos Cachoeira. O doleiro aparece principalmente nas histórias de desvios de obras no estado São Paulo, governado há mais de duas décadas pelo PSDB. Um novo documento nas mãos de procuradores e policiais federais tem o poder de revelar detalhes de um escândalo de proporções ainda desconhecidas no ninho tucano. Os promotores de São Paulo sabem da existência das operações e pretendem abrir inquéritos para apurar as operações financeiras.

O documento é um relatório de análise do Ministério Público Federal que enumera uma série de tabelas de pagamentos a cinco companhias. Segundo a PF, trata-se de empresas de fachada criadas para lavar o pagamento de propinas intermediadas por Assad. Entre elas aparece a Legend Engenheiros, responsável por movimentar 631 milhões de reais sem nunca ter tido um único funcionário, conforme a Relação Anual de Informações Sociais do Ministério do Trabalho.

A contabilidade da empresa exibe polpudos pagamentos de consórcios e empresas que realizaram obras bilionárias no governo de São Paulo durante os últimos 20 anos. O primeiro pagamento que salta aos olhos é um depósito de 37 milhões de reais ao Consórcio Nova Tietê. Liderado pela Construtora Delta, o consórcio levou as principais obras de alargamento das pistas da principal via da capital paulista em 2009, durante o governo de José Serra. O valor inicial do contrato previa gastos de 1 bilhão de reais, mas subiu para 1,75 bilhão, ou seja, acréscimo de 75%. Um inquérito sobre a inflação de custos chegou a ser aberto pelo Ministério Público de São Paulo. Acabou, como de costume em casos que envolvem tucanos, arquivado.

A obra foi acompanhada na época pela Dersa, empresa de economia mista na qual o principal acionista é o estado de São Paulo. Na assinatura do contrato entre o governo e o consórcio, o nome do representante da empresa estatal que aparece é o de um velho conhecido: Paulo Vieira de Souza, o famoso Paulo Preto, cuja trajetória e estripulias foram bastante comentadas durante a campanha presidencial de 2010. Acusado de falcatruas, Preto fez uma acusação velada a Serra e ao PSDB à época. “Não se abandona um líder ferido na estrada”, afirmou.

Outro consórcio que participou das obras da ampliação das marginais, o Consórcio Desenvolvimento Viário, também contribui com as contas de Assad. Liderado pela Construtora Egesa, foram 16,1 milhões nas contas da S.M. Terraplenagem Ltda. A Egesa, em consórcio com a EIT, foi responsável por um total de 18,32 quilômetros, considerando os dois sentidos da via, entre o Viaduto da CPTM e a Ponte das Bandeiras.

Durante a Operação Castelo de Areia, que investigou a suspeita de pagamento de propina a agentes públicos pela Camargo Corrêa, o nome de Paulo Preto aparece em uma anotação. Precede um valor: 416 mil reais. O ex-funcionário da Dersa nunca foi indiciado pela Polícia Federal. A Castelo de Areia acabou enterrada por uma decisão do Superior Tribunal de Justiça. Assad aparece ainda em outra operação federal, a Saqueador, paralisada desde 2013.

Talvez a “sorte” de Assad mude. Na página 41 do relatório do Ministério Público Federal deste ano, aparece outro pagamento, de 2,6 milhões de reais, da Concessionária do Sistema Anhanguera Bandeirantes à Rock Star Marketing, também de propriedade do doleiro. O sistema rodoviá-
rio interliga a capital paulista ao interior do estado e foi licitado em 1997. O vencedor foi o CCR, que tem entre seus acionistas a Camargo Corrêa e a Andrade Gutierrez. Esta, aponta o relatório, repassou à Legend 125 milhões de reais.  O sistema possui oito praças de pedágio e, de acordo com o relatório aos investidores, só no ano passado gerou lucro líquido de 669 milhões. Detectou-se ainda um depósito de 624 mil reais na conta da Rock Star por uma empresa pertencente à CCR responsável pela exploração do sistema Castelo-Raposo, que liga a capital ao Oeste Paulista.

O Rodoanel também não deve escapar da mira dos procuradores. Orçada em 3,6 bilhões de reais, a obra foi dividida em cinco trechos. Vencedora de um dos lotes, a empresa Rodoanel Sul 5 Engenharia depositou 4,6 milhões na conta da Legend. Por receber repasses da União, o Rodoanel passou por uma auditoria do Tribunal de Contas da União. De acordo com um relatório do TCU, o consórcio formado pela empreiteira OAS e Mendes Júnior, também envolvidas no escândalo da Petrobras, incorporou irregularmente uma terceira empresa para a execução, uma violação das regras da licitação. Coincidência ou não, a OAS alimentou as contas de Assad. Um depósito de cerca de 2 milhões de reais foi identificado na quebra de sigilo. Outra concessionária responsável por erguer outro trecho do Rodoanel, a SP Mar, repassou 4,2 milhões à empresa de Assad. A SP Mar pertence ao Grupo Bertin e cuidou da interligação do trecho sul à Rodovia Presidente Dutra, em Arujá.

A lista é extensa. Das supostas cinco empresas de fachada foram encontradas movimentações de 1,2 bilhão em operações financeiras com cerca de cem consórcios e companhias, além de indivíduos. Sergio Moro tentou recuperar parte do dinheiro movimentado por Assad. Determinou o bloqueio de 40 milhões de reais. Mas para surpresa, ou não, as contas estavam zeradas.

Os depósitos servirão para novas linhas de investigação pela Promotoria de São Paulo, que também quer entender as planilhas de pagamento do doleiro Alberto Yousseff. Reportagem exclusiva de CartaCapital mostrou que o operador mantinha uma lista de 750 obras, entre elas construções da Sabesp, do Monotrilho e do Rodoanel.

Com uma prisão preventiva nas costas e, sem prazo para se esgotar, os investigadores ainda não conseguiram convencer o doleiro a optar pela delação premiada. O Ministério Público de São Paulo diz pretender ouvir Assad, em busca da origem e do destino dos repasses. Uma eventual colaboração do “empresário do show business” poderia ampliar o escopo das investigações da Lava Jato. Neste caso, a força-tarefa será obrigada a remar contra a maré. Quando não se trata de petistas e seus aliados, os investigadores já devem ter percebido, o ímpeto da mídia e o apoio da chamada “opinião pública” costumam minguar.

da Carta Capital



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Dilma mandou bem em seu discurso no encontro com governadores

Eis alguns trechos:
Dilma disse que todos têm um patrimônio em comum: o fato de terem sido eleitos pelo voto democrático e popular. E destacou que todos assumiram um compromisso perante os eleitores para governar até 2018. Disse que todos têm um patrimônio em comum: o fato de terem sido eleitos pelo voto democrático e popular. E destacou que todos assumiram um compromisso perante os eleitores para governar até 2018.

(...) a partir de agosto de 2014, houve um fato importante no cenário internacional, que foi o colapso do preço das commodities. (...) Caiu minério de ferro, caiu soja, caiu petróleo, caíram vários preços que são importantes, em vários estados aqui presentes. Esse colapso no preço das commodities, ele foi acompanhado também por uma grande desvalorização da nossa moeda, com impactos, necessariamente, sobre os preços e sobre a inflação. A taxa de câmbio, ela subiu em torno de 49%, em termos nominais, ou seja, houve uma forte desvalorização das moedas no mundo - e no Brasil não podia ser diferente.

Além disso, a crise internacional continua (...) Agora é a vez da China passar por grandes dificuldades. Tenho certeza que também vai superá-las.

Tudo isso que eu estou falando não é desculpa para ninguém aqui. É o fato que nós, como governantes que somos (...) não podemos nos dar ao luxo de ignorar a realidade.

Além disso, internamente (...) nós enfrentamos uma seca muito prolongada no Nordeste. Para mais de três anos (...) Apesar disso, nós não tivemos aquelas cenas dramáticas de atacar supermercados, em que se ficava visível a fragilidade das pessoas diante da seca.




E tivemos também uma inesperada, sem precedentes, seca no Sudeste, também afetando tanto o preço da energia, com impacto nos custos das empresas e no bolso das famílias e, também, nos preços dos alimentos.

A consequência de tudo isso para o governo federal foi uma forte queda na nossa arrecadação de impostos e de contribuições sociais. (...) acredito que alguns estados também têm tido [queda de receita] (...) Nós fomos obrigados, diante desses fatos todos, a promover um reequilíbrio no nosso orçamento e estamos fazendo um esforço grande no sentido de reduzir despesas discricionárias, despesas de custeio e, inclusive, até alguns investimentos, mas isto é para nos colocarmos de novo na rota do crescimento, com geração de emprego e distribuição de renda.

Eu quero constatar e dizer a vocês hoje que a economia brasileira é bem mais forte, é bem mais sólida e bem mais resiliente do que era há alguns anos atrás, quando enfrentou crises similares.

Eu não nego as dificuldades, mas eu afirmo que nós todos aqui, e o governo federal em particular, tem condições de superar essas dificuldades de enfrentar os desafios e, num prazo bem mais curto do que alguns pensam, voltar a ter, assistir à retomada do crescimento da economia brasileira.

Mas nós temos consciência de que é importante sempre estabelecer parcerias, cooperações e enfrentar os problemas juntos. Nós queremos construir bases estruturais para um novo ciclo de desenvolvimento de nosso país.

Nós achamos que estamos vivendo um período de transição, um período de transição para um novo ciclo de expansão que vai ser puxado pelo investimento e pelo aumento da produtividade. E, com isso, ele vai dar base para o crescimento do emprego, da renda e para a manutenção da nossa política de distribuição de renda.

Pretendemos que esse ciclo seja mais sólido, como eu já disse, mais robusto e duradouro do que aquele que recentemente nós atravessamos. O primeiro passo para esse ciclo é justamente garantir o controle da inflação, porque a inflação corrói tanto a renda dos trabalhadores como o lucro das empresas. E promover o reequilíbrio fiscal, a estabilidade fiscal.

Nós adotamos varias ações nesse sentido e, posteriormente, se alguém tiver interesse, nossos ministros vão explicá-las.

Acreditamos que um dos fatores que vai dar início ao processo de retomada do crescimento é a expansão das exportações. Essa expansão, nós pretendemos que se dê tanto na área das commodities, como na área das manufaturas. (...) a desvalorização do real elevou a competitividade de vários setores da economia brasileira e nós detectamos, e os senhores também devem ter detectado, um aumento real no nosso saldo comercial. Como competitividade não é só câmbio, nós fizemos um Plano Nacional de Exportações, e estamos trabalhando para simplificar processos, reduzir burocracia e, sobretudo, abrir mercados, por meio de acordos comerciais.

Além, então, do reequilíbrio fiscal e financeiro, do combate à inflação e do estímulo às exportações, nós também adotamos medidas de incentivo ao investimento, com o recente programa que fizemos, de concessão em infraestrutura. Nós queremos definir, com cada governador aqui presente, uma carteira de projetos de investimento em logística para concessão no período 15-18 anos.

Alguns governadores, inclusive aqui presentes, já entregaram e já apresentaram suas sugestões nesse sentido e nós convidamos aqueles que não apresentaram a identificar novos projetos, a pesquisar novas oportunidades.

(...) a redução da inflação em 2016, que já é prevista pelo próprio mercado combinada com a recuperação do crescimento, puxado tanto pelas exportações como pela infraestrutura, essa redução da inflação vai criar as bases para um novo ciclo de expansão sustentável do crédito. E como nosso processo de inclusão social não foi interrompido, porque nós mantemos os programas sociais, nós esperamos que a retomada do crescimento do crédito, junto com a expansão da economia, contribuirá para uma grande ampliação do consumo das famílias de forma sustentável a partir do ano de 2016.

Essas, para nós, são as bases de um novo ciclo de crescimento e de desenvolvimento. Muitas vezes me perguntam: Como é que vocês veem que o reequilíbrio fiscal, o combate à inflação vai conduzir à nova etapa do crescimento? O que estou tentando aqui é justamente mostrar que todas essas iniciativas - exportação, investimento em infraestrutura, retomada do novo ciclo de crédito, expansão do consumo - cria as condições para a ação também dos investidores produtivos e privados essenciais ao País.

E vamos também lembrar da importância que tem na nossa economia, o agronegócio. Aqui tem governadores que sabem a expressão que o agronegócio tem, não só nas nossas contas externas, mas também no processo de expansão do país.

Nós queremos consolidar as condições que dão base ao processo de inclusão social que levou o nosso país, pela primeira vez, a ser majoritariamente um país de classe média. Porque é isso que nós somos hoje. Nós somos hoje um país que, majoritariamente, saiu de uma situação em que mais de 52% da população era pobre ou extremamente pobre, e hoje está numa situação em que, se você somar a classe C e a B, você tem, dominantemente, acima de 52% como composto por pessoas de renda de classe média. E nós queremos que isso seja algo que se estabilize.

E por isso consideramos que o Estado - aí o Estado entendido como o Estado federado - deve dar oportunidades para que as pessoas construam e sejam agentes do seu próprio desenvolvimento. Daí a importância de oportunidades na área de educação, de emprego e também oportunidades para que se abra novos negócios, o chamado empreendedorismo. Nós temos de avançar nessa direção.

Necessariamente temos de avançar também garantindo serviços públicos universais e melhorá-los. Todos nós aqui temos consciência dos desafios que são apresentados para nós, todos os dias, na área de educação, de saúde e de segurança pública. Todos nós, de uma forma ou de outra, em maior ou menor grau, enfrentamos restrições fiscais.

Nós não temos como ampliar, igual fazíamos nos anos anteriores, os gastos de uma forma expressiva. A saída para nós resolvermos o nosso problema é usar os recursos existentes e fazer mais com o que temos. Essa é a saída: sermos mais eficientes e mais produtivos.

E temos de fazer isso, sobretudo, naquelas áreas onde nós estados e municípios e, sobretudo, a União atuamos conjuntamente. Daí a importância da cooperação federativa.

Nós estamos articulando de forma integrada programas na área de segurança pública, articulada com a educação e saúde.

No que se refere a segurança pública, nós queremos estabelecer uma cooperação federativa em duas questões fundamentais, primeiro: a cooperação federativa contra a violência num pacto nacional pela redução de homicídios (...) nós propomos aqui nossa cooperação federativa, concentrado no esforço comum de todos nós, União, estados e municípios que integrem os demais poderes do Estado, em especial o judiciário, para enfrentarmos esse problema e interrompermos o crescimento do número de homícidios, que hoje faz com que, a cada 10 minutos uma pessoa seja assassinada no País.

A proposta de um pacto nacional pela redução de homicídios dolosos, visa - a partir da atuação integrada dos entes federativos - desenvolver políticas de segurança e políticas sociais focadas prioritariamente em territórios definidos como vulneráveis em todas 27 unidades da federação.

A segunda cooperação nessa área, que nós propomos, é a cooperação federativa e entre os poderes para redução do déficit carcerário e em reintegração social do preso. Essa cooperação também deve-se ao fato do Brasil ter um acelerado crescimento da população prisional, 7% ao ano, enquanto outros países reduzem, o ministro Cardozo vai fazer um exposição nesse sentido, nós temos tido uma ampliação da população prisional. Nós temos hoje uma população prisional de mais de 600 mil detentos, para um total de mais de 376 mil vagas, totalizando um déficit de 231 mil, um pouco mais de 231 mil de superlotação nas unidades carcerárias prisionais.

Finalmente, eu destaco mais dois programas, um lançado pelo ministro Afif que foi o Pronatec Aprendiz, que visa dar um tratamento especial para o jovem que está sujeito e vulnerável, exposto a violência e com isso levá-lo para o caminho da ética, do trabalho e do aprendizado. Esse programa Pronatec Aprendiz é um programa baseado, fundamentalmente, em pequenas microempresas e também no microempreendedor individual, também o ministro fará uma rápida apresentação.

Na questão da saúde, eu destaco o programa Segurança no Trânsito em Defesa da Vida, porque nós temos também uma situação bastante grave nessa área, que também o ministro Chioro vai fazer a sua apresentação.

Nós sabemos e já até fizemos um pacto antes, quanto a isso. A estabilidade fiscal do País é um muito importante e a estabilidade econômica do País é muito importante. E é uma responsabilidade de todos os poderes da Federação. A União tem de arcar com a responsabilidade, liderar esse processo e assumir os seus, todos os seus, todas as suas necessidades e condições. E, ao mesmo tempo, nós consideramos que como algumas medidas afetam os estados e, portanto, afetam o País, os governadores também têm de ter clareza do que está em questão.

Nós temos algumas propostas legislativas de grave impacto já votadas pelo Congresso. Algumas eu assumi a condição de preservação necessária do dinheiro público, vetando, e acredito que outras estão em processo de discussão. Todas essas medidas, elas terão impacto sobre os estados, sem sombra de dúvida. E eu vou pedir ao ministro Padilha que explicite para os senhores cada uma dessas medidas, para que se tenha a consciência da dimensão. E também vamos distribuir uma pasta com todas essas consequências.

Nós estamos num ano de travessia. Essa travessia é para levar o Brasil para um lugar melhor. Nós estamos atualizando as bases da economia e nós vamos voltar a crescer com todo o nosso potencial, com preços mais baixos, emprego em alta, saúde e educação de mais qualidade. Esse é o nosso objetivo.

Não nos falta energia e determinação para vencer esses problemas. Nós temos a humildade para receber críticas, nós temos humildade para receber sugestões e temos todo o interesse na cooperação.

Pessoalmente, sei suportar pressão e até injustiça. Isso é algo que qualquer governante tem de se capacitar para, e saber que faz parte da sua atuação.

Eu também quero dizer que eu tenho o ouvido aberto e também o coração, porque tem de ter o ouvido aberto enquanto razão, e o coração enquanto emoção e sentimento. Para saber que esse novo Brasil que cresceu, e se desenvolveu e que não se acomoda, é aquele Brasil que nós queremos, é aquele Brasil que não se satisfaz com o pouco, que sempre quer mais, é esse o Brasil que nós queremos cada vez mais desenvolvido, crescendo cada vez mais. Esse Brasil passou a esperar e a exigir muito dos governos federal, dos estaduais e dos municipais, o Brasil passou a exigir muito das empresas, dos hospitais, das escolas, da política, da justiça e, sobretudo, de si mesmo.

Nesse novo Brasil, nenhum governo, nenhum governante pode se acomodar, muita coisa nós sabemos que precisa melhorar, principalmente que nós sabemos que nosso povo está sofrendo. Então, quando você sabe que o nosso povo está sofrendo, muita coisa tem de melhorar, nenhum governante então pode se acomodar.

Nós devemos cooperar cada vez mais independentemente das nossas afinidades políticas. A cooperação federativa é uma exigência constitucional, é uma exigência da forma como nós organizamos o Estado e a sociedade brasileira. Nós também devemos respeitar a democracia e devemos somar forças e trabalhar para melhor atender a população.

Queridos governadores e queridas governadoras e vice-governadora, senhores ministros aqui presentes, nós devemos, sobretudo, estar atentos, muito atentos, àqueles que mais precisam e àqueles que vivem do suor do seu trabalho, da determinação, do seu esforço, aqueles que sempre querem ser dono do seu próprio negócio, ser dono da sua casa própria, aqueles que querem se afirmar, aqueles que querem se desenvolver e evoluir, eles constituem o povo brasileiro.

Eu tenho certeza que nós temos várias iniciativas que podemos estabelecer juntos como, por exemplo, vou dar dois exemplos: a questão, por exemplo, da reforma do ICMS, é uma reforma microeconômica que pode ter uma repercussão macroeconômica para o crescimento para a geração de emprego, para a melhoria da arrecadação dos estados, e outras tanto como essa. Eu conto com vocês.

Agora quero dizer, assim, do fundo do coração: vocês podem contar comigo. Vocês podem contar comigo porque há muito que nós sabemos que o Brasil, se passa aonde o Brasil? Se passa no município. E o Brasil se passa nos estados. A Federação se passa nos estados e no município. E que a cooperação federativa, eu acredito, é a unica forma que algumas áreas, que são áreas do interesse maior da população, como é o caso de saúde e educação, se nós não tivermos um projeto de cooperação federativa, em que nós articulemos essa cooperação e façamos com que ela dê frutos e resultados, nós não estamos trilhando o bom caminho. O bom caminho é aquele da cooperação, porque é, talvez, a maior tecnologia inventada pelo ser humano: cooperar.

Mas também eu acredito que nós chegamos a um patamar, no nosso País, em que nós conquistamos muita coisa. Nós conquistamos a democracia. Nós conquistamos um país que olha e percebe que é possível incluir e crescer. E na própria Rio+20 nós conquistamos a consciência de que é possível incluir, aliás, crescer e incluir, conservar e proteger. (...) Buscar formas mais institucionalizadas na cooperação federativa permitirá que nós consigamos também acelerar essa travessia pela qual estamos passando.
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