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Ciência política para iniciantes

[...] a lição espanhola

Colocado diante da pior crise econômica desde a década de 30, o PSOE do primeiro ministro José Luis Zapatero abandonou sua perspectiva histórica para cumprir integralmente as recomendações do figurino conservador.
Cortou investimentos e diminuiu programas sociais. Abandonou toda ambição de estimular o crescimento da economia e entregou o destino do país nas mãos dos mercados. Fez exatamente aquilo que os grandes bancos europeus queriam. Quebrou a cara.
O saldo foi a explosão do desemprego e a implosão das bases de apoio ao governo do primeiro ministro José Luis Zapatero, transformado num espantalho de si próprio.
Quem viaja pela Espanha — estive lá há dois meses — encontra um país desencantado e até com raiva do governo. Mencionar o nome de Zapatero em qualquer conversa, é prova de mau gosto.
Como até as crianças podiam prever, o PSOE sofreu ontem uma derrota completa e massacrante. O aspecto mais importante da eleição, contudo, não foi a recuperação dos conservadores mas a reação de uma massa enorme da juventude que, nos últimos dias, faz questão de demonstrar seu descontentamento ocupando as praças das grandes cidades do país.
Todo mundo que já participou de uma passeata pelo menos uma vez na vida sabe que há diversas motivações por trás dos protestos de juventude de qualquer lugar. Mas parece difícil negar que as manifestações tem uma relação direta com a situação econômica e com a decepção produzida pela atuação dos socialistas.
Colocando a questão com simplicidade: os jovens querem trabalho, reinvindicação que nem socialistas nem conservadores parecem dispostos a resolver, alinhados com programas economicos que promovem a austeridade com o bolso dos mais pobres.
A economia espanhola é inteiramente dependente das opções e cálculos do governo alemão, que não está muito preocupados com o sofrimento que pode causar em Madri e Barcelona, mas com os eleitores de Berlim e Frankfurt.
Para completar aquele processo que já foi definido como “destruição criadora” por um dos mais conhecidos estudiosos do capitalismo, cobram sacrificios pesados de portugueses, espanhóis, irlandeses e também de gregos, que agora estão a caminho do segundo (e inútil) programa de austeridade.
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Lula apresentará o programa da Dilma

A participação do presidente Lula na campanha da Dilma, não ficará restrita aos palanques. Lula terá um papel importante a desempenhar na propaganda eleitoral da petista no rádio e na televisão: ele será o apresentador do programa de Dilma, que terá mais de 10 minutos de duração.

Logo no primeiro programa, segundo a edição desta segunda-feira do jornal O Estado de S. Paulo, Lula vai mostrar Dilma como a responsável pelas principais obras de seu governo, inclusas nos PACs 1 e 2. Além disso, o presidente vai reforçar ao eleitorado a tese de que, com Dilma no governo, nenhum programa social implementado por ele corre o risco de desaparecer.

Oficialmente, o horário eleitoral gratuito no rádio e na TV começa no dia 17 de agosto. Até lá, o marqueteiro do PT, João Santana, vai manter em sigilo absoluto o conteúdo dos programas de Dilma. Até mesmo a assessoria do comando da campanha, segundo o Estado de S. Paulo, é vetada nos locais onde os pilotos dos programas têm sido gravados.

Santana vai utilizar nos programas de Dilma as mesmas técnicas com que produziu os programas de Lula durante a campanha à reeleição, em 2006. O marqueteiro vai abusar dos efeitos especiais, com o objetivo de atrair a curiosidade do telespectador. Por exemplo, sempre que houver menção ao petróleo na camada pré-sal, um gráfico surgirá na tela para demonstrar a profundidade do óleo e a engenharia e a logística para retirá-lo.

Também farão parte do programa de Dilma imagens de sua viagem à Europa, quando se encontrou com os presidentes da França, Nicolas Sarkozy, e da União Europeia (UE), José Manuel Durão Barroso, e com os primeiros-ministros da Espanha, José Luís Zapatero, e de Portugal, José Sócrates.

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