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Planos de saúde

- Como eu falei na assinatura do contrato
o plano de saúde é corporativo:
Você entra com a grana
e Nós com a exploração!
A ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar - garante.

***

Onde estão os Conselhos de Medicina agora?

 

Ministério da Saúde e ANS estabelecem regras para estimular parto normal na saúde suplementar

O Ministério da Saúde e Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicaram nesta quarta-feira (7) resolução que estabelece normas para estímulo do parto normal e a consequente redução de cesarianas desnecessárias na saúde suplementar. As novas regras, passam a ser obrigatórias em 180 dias, ampliam o acesso à informação pelas consumidoras de planos de saúde, que poderão solicitar às operadoras os percentuais de cirurgias cesáreas e de partos normais por estabelecimento de saúde, por médico e por operadora. As informações deverão estar disponíveis no prazo máximo de 15 dias, contados a partir da data de solicitação.

"Não podemos aceitar que as cesarianas sejam realizadas em função do poder econômico ou por comodidade", declarou o ministro da Saúde, Arthur Chioro. Foto: Elza Fiuza/Agência Brasil

"Não podemos aceitar que as cesarianas sejam realizadas em função do poder econômico ou por comodidade", declarou o ministro da Saúde, Arthur Chioro. Foto: Elza Fiuza/Agência Brasil

Atualmente, 23,7 milhões de mulheres são beneficiárias de planos de assistência médica com atendimento obstétrico no país, público-alvo dessas medidas. O percentual de partos cesáreos no País chega a 84% na saúde suplementar. Na rede pública este número é menor, de cerca de 40% dos partos. A cesariana, quando não tem indicação médica, ocasiona riscos desnecessários à saúde da mulher e do bebê: aumenta em 120 vezes a probabilidade de problemas respiratórios para o recém-nascido e triplica o risco de morte da mãe. Cerca de 25% dos óbitos neonatais e 16% dos óbitos infantis no Brasil estão relacionados a prematuridade.

Em coletiva de imprensa nesta terça-feira (6), o ministro da Saúde, Arthur Chioro, afirmou que não se pode aceitar que as cesarianas sejam realizadas em função do poder econômico ou por comodidade. "O normal é o parto normal. Não há justificativa de nenhuma ordem, financeira, técnica, científica, que possa continuar dando validade a essa taxa alta de cesáreas na saúde suplementar. Temos que reverter essa situação que se instalou no país". Ele reforçou ainda que a redução de cesáreas não é uma responsabilidade exclusiva do poder público, mas de toda a sociedade brasileira. "É inaceitável a epidemia de cesáreas que há hoje no país e não há outra forma de tratá-la senão como um problema de saúde pública", destacou.

Para o diretor-presidente da ANS, André Longo, essas são medidas indutoras. "Essas iniciativas podem incitar uma mudança de comportamento nos hospitais e se somarão a outras que já estão sendo tomados em conjunto com o Ministério da Saúde". Ele citou ainda que, caso uma operadora deixe de prestar as informações solicitadas, pagará multa de R$ 25 mil.




Cartão da gestante e partograma

Outra mudança trazida pela nova resolução é a obrigatoriedade das operadoras fornecerem o cartão da gestante, de acordo com padrão definido pelo Ministério da Saúde, no qual deverá constar o registro de todo o pré-natal. De posse desse cartão, qualquer profissional de saúde terá conhecimento de como se deu a gestação, facilitando um melhor atendimento à mulher quando ela entrar em trabalho de parto. O cartão deverá conter também a carta de informação à gestante, com orientações e informações para que a mulher tenha subsídios para tomar decisões e vivenciar com tranquilidade esse período tão especial.

Caberá ainda às operadoras a orientação para que os obstetras utilizem o partograma, documento gráfico onde são feitos registros de tudo o que acontece durante o trabalho de parto. Nos casos em que houver justificativa clínica para a não utilização do partograma, deverá ser apresentado um relatório médico detalhado. O partograma passa a ser considerado parte integrante do processo para pagamento do procedimento parto.

Para a gerente de Atenção à Saúde da ANS, Karla Coelho, o instrumento é importante para casos em que, por exemplo, haja troca de médicos durante o trabalho de parto. "Ali diz se a mulher é diabética, tem hipertensão, quais remédios está tomando, como estão as contrações, se há sofrimento fetal, se o parto não progride", enumera.

Os planos de saúde e os três porquinhos

Uma fábula atual
De repente, não mais que de repente a vênus enferrujada começou a espancar a medicina privada, por que?...
Eu, os três porquinhos e todos jornalistas amestrados da empresa sabemos o porque, você não sabe, quer saber?
Vou te dizer, do meu jeito, curto e grosso.
Chantagem.
Pura chantagem!
Os planos de saúde decidiram migrar suas verbas publicitárias para a web e os bacurins não aceitam perder dindin.
Os planos de saúde e os três porquinhos se merecem.
Corja!
Ah, mais uma coisita, por que será que os grandes jornalistas desse país não denunciam essa corrupção imunda?...




Medicina mercantilista

A morte de um cidadão que infartou em frente a porta de um hospital cardiológico reflete uma medicina venal

Médicos com fronteiras

por Pedro Porfírio

Sinceramente, estou chocado com a postura dos médicos do Instituto Nacional de Cardiologia, que negaram qualquer tipo de atendimento a um cidadão enfartado e levado por um motorista de ônibus até a porta do hospital, onde veio a falecer.  Os doutores do INC não apareceram para dar nenhum tipo de atendimento: estavam em greve, como acontece todos os anos nos hospitais públicos, enquanto os privados deitam e rolam sem que um único profissional levante a voz e ouse parar suas atividades.
 Até um PM foi tentar socorrer o cidadão enfartado. Os médicos no INC em greve não estavam nem aí e não se dignaram a qualquer atendimento. 
 
O episódio é emblemático e reflete o grau de insensibilidade de uma corporação que perdeu totalmente a noção dos compromissos mínimos de seu ofício, que trata da salvação de vidas, e segue ao pé da letra as determinações da elite mercantilista, indiferente até à dívida com a sociedade que paga mais de R$ 1 milhão pela formação de cada um nas melhores universidades do país.
 
É possível que eu próprio tenha sido tolerante e/ou compreensivo com certas formas de reivindicar de algumas categorias profissionais, que nunca atingem os responsáveis pela situação. Ao contrário, paralisações de atendimento em hospitais públicos, que se repetem todos os anos, punem cruelmente a população pobre, que não tem nada a ver com o peixe e não vê outra alternativa de socorro. 
 
Ante a insatisfação plausível, seria preciso encontrar outras formas de pressão que não castigasse a população. Greves sempre foram armas bem usadas quando afetam os responsáveis pela situação dos trabalhadores.  Ao cruzarem os braços, operários industriais alvejam seus patrões, que ficam no prejuízo e não suportam paralisações demoradas. Mas em serviços públicos como saúde e educação, a única consequência para os governantes é o desgaste político, hoje minimizado pela banalização desse tipo de protesto.
 
Em ambas as áreas, os excessos de greves fazem o jogo dos interesses privados, que vendem a peso de ouro os serviços que o Estado deve aos cidadãos contribuintes. Aliás, no caso da saúde essa opção parece indisfarçável por parte das entidades de classe, que costumam fazer blitz em hospitais públicos, mas fecham os olhos para as centenas de pardieiros onde o mínimo que se registra é a utilização de profissionais despreparados, que não são submetidos a nenhum concurso ou prova. Onde a fartura de erros médicos tem respondido por centenas de óbitos. Onde práticas ilegais fazem a fortuna de profissionais inescrupulosos.
 
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Como havia informado, estamos tentando dar uma nova dinâmica ao blog, incluindo atualização diária.  Por favor, gostaria de conhecer sua opinião.


Saúde

O sultanato de jaleco branco trata a saúde como um mercado de camelos; alia-se ao conservadorismo retrógrado e tem na embaixada dos EUA um corredor de fuga.

Algo outrora inescapável  do epíteto de um escárnio contra o povo brasileiro  está em curso nos dias que correm.

O ruído que provoca -- tanto nas fileiras do governo, quanto nas de segmentos que se avocam à esquerda dele--  é incompreensivelmente desproporcional a sua gravidade.

Que as sininhos não badalem  e, igualmente, seus carrilhões silenciem, é ilustrativo do fosso existente entre o inflamável alarido anti-Copa bimbalhado nas ruas e a real preocupação com o futuro do país e  a sorte da população.   

A Associação Médica Brasileira, em sintonia com a embaixada dos EUA e aliada à coalizão  demotucana, tendo respaldo e torcida da mídia, opera abertamente para destruir um programa de saúde pública emergencial voltado  às regiões e contingentes mais vulneráveis do país.

Não há resguardo das intenções, nem pudor na propaganda da ação.

A entidade que se proclama representante da corporação médica brasileira acolhe e viabiliza deserções de profissionais cubanos fisgados  pelo redil conservador em diferentes regiões e municípios.

O Estado brasileiro  investirá este ano R$ 1,9 bi em recursos públicos nesse programa, para agregar  43 milhões de atendimentos/ano ao SUS a partir de abril, quando o Mais Médicos atingirá seu efetivo pleno, com mais de 13 mil profissionais em ação, sendo seis mil cubanos.

A embaixada dos EUA  no Brasil  --em sintonia com a Associação Médica e lideranças dos partidos conservadores--opera abertamente para que não seja assim.

O  tripé orienta e encaminha pedidos de vistos especiais, a toque de caixa,  para que o maior número de desistentes possa rumar a  Miami, onde os espera a estrutura da ‘Solidariedade Sem Fronteiras’.

A ONG de fachada humanitária  tem como principal negócio –financiado por recursos orçamentários que a bancada cubana assegura no Congresso--   promover e operar deserções em  convênios de saúde firmados entre Havana e 66 países  nesse momento.

São mais de 43 mil  médicos cubanos em ação na América Latina, Ásia e África. Devem atingir  um recorde de 50 mil em dois meses, quando o convênio brasileiro estiver plenamente implantado.

Um aspecto da remuneração desses profissionais deliberadamente pouco divulgado  é que nem todos os convênios internacionais de Havana são pagos.

Na verdade, dos 66 países assistidos nesse momento apenas 26 se enquadram  no que se poderia chamar de prestação de serviços pagos.

Outros  40 países recebem contingentes médicos gratuitamente.

O mesmo ocorre com missões de educação ou esporte.

A ‘exportação’ de serviços rende a Havana, segundo a chancelaria cubana, cerca de US$ 6 bi/ano (três vezes mais que a segunda fonte de divisas do país,  representada pelo turismo).

A exportação de serviços  pagos - principalmente na área de saúde –  financia  as missões solidárias destinadas a países de extrema precariedade econômica e material ou focadas em situações de calamidade devastadora.

É assim desde 1960,  quando Cuba enviou  sua primeira missão de solidariedade ao Chile, vítima de um terremoto.

Eis a principal razão para a diferença entre o salário efetivamente recebido pelo profissional de uma missão e aquilo que o governo cubano arrecada pelo serviço prestado.

Uma parte do  saldo  financia as missões gratuitas que, repita-se,  são a maioria.

Outra sustenta a Escola Latino-americana de Medicina, que possuía em 2013 cerca de  14 mil alunos estrangeiros,  gratuitamente cursando ou com subsídio quase integral.

Com pouco mais de 11 milhões de habitantes, Cuba investe pesado em pesquisa na área de saúde e formação de médicos:  são quase 83 mil (1/138 habitantes).

O investimento tem duplo objetivo: zelar pela população que tem a menor taxa de mortalidade infantil do mundo, e gerar receita numa economia asfixiada  há 50 anos pelo embargo comercial norte-americano.

Também isso se financia através das missões remuneradas.

A ideia de que a doutora Ramona Rodriguez possa ter  desembarcado no Brasil desinformada dessas particularidades acerca de seu salario, subestima a conhecida determinação de Havana, de ressaltar interna e externamente aquela que é a marca inegável de sua ação internacional: a solidariedade.

A mesma alegação de ignorância tampouco se pode conceder –neste aspecto--  ao colunismo isento, que cuida de  festejar as deserções  –por  ora pontuais --  como se fossem o preâmbulo de uma diáspora libertária, em marcha épica rumo a Miami.

A participação  da embaixada norte-americana no jogo de aliciamento e hipocrisia  é ainda mais grave.

Trata-se de uma tentativa de sabotagem de um programa soberano de saúde pública emergencial, cujo desmonte poderá agregar novas vítimas e mais sofrimento num universo de milhões de brasileiros desassistidos.

Se a intrusão é desconcertante, não se pode dizer que surpreenda.

Quando o governo Lula decidiu quebrar a patente de anti-virais , em 2007, a embaixada norte-americana operou para sabotar a medida.

Agiu em contato direto com as múltis do setor farmacêutico, o Departamento de Estado do governo Bush  e ‘amigos’ locais -- não se sabe se os mesmos que hoje cerram fileiras com o duplo interesse de  implodir o ‘Mais Médicos’ e sangrar Havana.

Telegramas  secretos da época, obtidos pela organização  Knowledge Ecology International (KEI),  revelam ameaças de represália enviadas então a Brasília:
 
“(...) uma licença compulsória pode fazer com que fabricantes de produtos farmacêuticos evitem introduzir novos remédios no mercado e seria mais difícil para o Brasil atrair os investimentos que tanto necessita", relatava um deles sobre o teor de reuniões com autoridades e políticos locais.

Lula oficializaria em maio de 2007 o licenciamento compulsório do anti-retroviral  Efavirenz, usado por 75 mil pacientes de Aids atendidos pelo SUS. Um genéric importado da Índia passou a ser usado ao preço de  US$ 0,45, contra US$ 1,59 cobrado pela  multinacional norte-americana.  Uma  economia de US$ 30 milhões até 2012.

Volte-se um pouco mais no tempo, até as vésperas do golpe de 64,  e lá estarão, de novo,  os mesmos protagonistas, com idênticos propósitos.

O embaixador dos EUA, Lincoln Gordon, fileiras udenistas e lacerdistas, múltis do setor farmacêutico e sabujos da mídia, a ganir a pauta da estação.

Eram tempos de inflação galopante e dinheiro curto: a saúde corria risco.

O então ministro da Saúde, Souto Maior, lutava para obter uma redução de 50% sobre os preços de 70 medicamentos mais usados pela população.

Laboratórios das multinacionais abriram guerra contra o tabelamento.

Às favas a saúde: primeiro, os interesses das corporações.

Lembra algo do comportamento atual da embaixada que se orienta pelos mesmos valores e da Associação Médica Brasileira que tanto quanto os abraça?

No famoso comício da Central do Brasil, sexta-feira, 13 de março de 1964, João Goulart decretou a expropriação de terras para fins de reforma agrária, encampou refinarias e anunciou estudos para fabricação estatal de medicamentos no país.

O conjunto era fiel aos preceitos do ‘sanitarismo-desenvolvimentista,’ abraçado  então pelas fileiras progressistas da medicina brasileira.

Médicos como Samuel Pessoa, Mário Magalhães,  Gentile de Melo e Josué de Castro –autor do clássico ‘Geografia da Fome ‘ e primeiro secretário- geral da FAO, que faleceu no exílio , cassado pela ditadura e impedido de retornar ao Brasil mesmo para morrer – eram alguns de seus  expoentes.

Profissionais que hoje seriam olhados com suspeita, enxergavam a luta pela saúde como indissociável da luta pela desenvolvimento econômico e humano do país.

Em setembro de 1963, Jango, com apoio deles,  restringiu a remessa de lucros da indústria farmacêutica. Mister Lincoln Gordon foi à luta:  a USAID retaliou no lombo da pobreza cortando a ajuda no combate à malária – que se destacava como uma das principais doenças tropicais na época.

A ofensiva apenas fortalecia as convicções dos sanitaristas-desenvolvimentistas.

Embora heterogêneos nas filiações ideológicas, seus  representantes  entendiam que doença e pobreza  caminhavam juntas. Como tal deveriam ser enfrentadas  em ações soberanas, abrangentes e desassombradas, que rompessem a fragmentária  estrutura de uma sociedade retalhado por interesses que não eram os de seu povo. 

Compare-se isso com o sultanato de jaleco branco.

Esse que  hoje trata a saúde como um entreposto de camelos; alia-se ao conservadorismo mais retrógrado  e tem na embaixada dos EUA um corredor de fuga em prontidão obsequiosa.

Bajulado pela mídia, o conjunto quer implodir o ‘Mais Médicos’.  
O nome disso é escárnio. E Brasília deveria dizê-lo  claramente à embaixadora gringa, ao chamá-la a prestar esclarecimentos sobre ingerência e sabotagem em assuntos internos.
por Saul Leblon

O domínio da farsa

Quero ver o "domínio do fato" serve para punir o ladrão que assaltou os cofres da União via STF-Med





O jornalista Zuenir Ventura escreveu o artigo: Para não esquecer criticando a censura imposta pelo AI 5 - Ato Institucional nº 5 - e como sempre, para não perder o costume...




Sabe qual foi a primeira coisa que eu pensei vendo aqueles animais trocando socos e pontapés no estádio, chutando a cabeça de “inimigos” caídos e só não se matando por falta de armas, salvo pedaços de pau? 

Nunca pensei que se chegaria a fase atual da evolução da humanidade


Para quem gosta de imagens bíblicas, assistimos a um desfile dos Cavaleiros do Apocalipse.

Entre a saúde e a doença, prefere-se a morte em tom de celebração, indiferença e fatalidade. Seria possível combater doenças e epidemias, iniciativas que, em última análise, permitem salvar vidas. Também seria possível fazer tratamentos preventivos. Mas evita-se aquilo que a medicina permite e o progresso tecnológico tornou possível porque não se quer atrapalhar os ganhos da medicina privada em todas as suas formas.

Brasil e Estados Unidos assistem, hoje, a dois casos exemplares dessa situação especialmente mórbida.

No Brasil, o programa Mais Médicos encontra apoio decidido da população e oposição absoluta dos empresários da medicina e das entidades da categoria.

O governo consegue trazer médicos estrangeiros, dispostos a assumir vagas que os doutores brasileiros não querem ocupar, mas enfrentam a burocracia, a sabotagem e o espírito corporativo para tentar impedir que possam atuar em regiões carentes. Com apoio resoluto de uma oposição que torce para que toda iniciativa que possa auxiliar a reeleição de Dilma Rousseff venha dar errado, custe o que custar, o que se quer, nos próximos meses, é criar um ambiente de hostilidade e agressão para convencer possíveis candidatos a desistir de mudar-se para o Brasil. Num prazo mais longo, o plano é conseguir, na Justiça, sentenças que mandem os estrangeiros de volta, num ambiente de tumulto e descrédito.

Nos Estados Unidos, país que abriga a maior economia do mundo, chegou-se a um impasse inacreditável. Para manter uma política de austeridade econômica, a oposição republicana faz uma chantagem. Só autoriza a contratação de novos financiamentos, indispensáveis para o funcionamento cotidiano da máquina do Estado, se o governo de Barack Obama suspender a reforma de saúde por um ano. Com um descaramento que talvez se possa atribuir a algum aspecto da franqueza anglo-saxã, também aqui se tenta obrigar a população mais pobre a arcar com o peso principal das guerras eleitorais.

Não somos ingênuos, mas é difícil habituar-se à noção de que o lucro privado deve ter prioridade sobre todas as coisas. Vidas humanas não podem ser oferecidas nem negociadas como se fossem carcaças num açougue.

Desde quando o homem saiu das cavernas, nós sabemos que o interesse material alimenta elementos vitais de toda sociedade e até pode contribuir para o progresso da maioria das pessoas. Não é preciso teorizar a respeito. Mas estamos falando de outra coisa.

Homens e mulheres que têm direito, como eu e você, de usufruir, ao menos parcialmente, dos avanços da medicina são excluídos de ambulatórios, hospitais e consultórios por uma razão muito simples. São cidadãos incapazes de gerar lucro para quem administra a saúde humana. A doença deles não é uma mercadoria compensadora nem pode ser lucrativa.

Talvez porque não tenham recursos para pagar um plano médico. Ou porque não tenham meios para deduzir, mais tarde, suas despesas da conta do imposto de renda a pagar.

Diferentes em vários aspectos, os espetáculos nos EUA e no Brasil são idênticos num ponto essencial. No Brasil e nos Estados Unidos, querem impedir que os mais pobres possam ir ao médico. Veja bem. Não é que não existam recursos para levar essas pessoas a uma consulta. Por caminhos diversos, os governos dos dois países têm meios de fornecer, de forma direta ou indireta, os recursos necessários.

O que se quer é impedir de todas as maneiras que os pobres façam uma chapa de pulmão para saber o que acontece quando estão tossindo demais, ou possam se consultar com um especialista quando enfrentam dores inesperadas e permanentes na região do abdômen, ou que tenham direito a prevenir-se de um enfarto caso sejam portadores de doenças cardiovasculares.

Essa é a patifaria moral que se exibe cotidianamente diante de nossos olhos.

Uma sociedade que sacrifica vidas humanas sem necessidade, sem o mais leve sentimento de solidariedade e sequer compaixão, pode parecer sofisticada nos bens de consumo que adquire, nos livros e espetáculos que frequenta, quem sabe nas roupas que veste e nos automóveis que dirige.

Mas é mórbida em seus valores fundamentais. Assume e reproduz noções que implicam na ampliação da miséria e da desigualdade entre os homens e mulheres. Mantém-se indiferente diante da desgraça e da tragédia dos mais fracos. Tolera assassinatos sociais – é disso que se trata, no fim das contas – como se fossem acidentes naturais.

Não é, contudo, uma articulação espontânea. Por vias diversas, tivemos iniciativas que foram capazes de atingir a soberania popular nos negócios do Estado.

O limite histórico de gastos imposto ao Estado americano é uma vitória que procura transformar a austeridade, tão cara ao setor financeiro, no principio básico das políticas públicas. Mesmo que você tenha um presidente eleito, com mandato para zelar pelas necessidades da população, ele não dispõe de autonomia para definir gastos e financiamentos, questões elementares na definição de qualquer governo. Estará sempre sujeito a limites e chantagens da oposição.

No Brasil, temos uma constituição que diz que a saúde é um direito de todos e um dever do Estado. São belas palavras, que têm sido sabotadas cotidianamente pelo esforço cotidiano de cortar recursos para a saúde pública e privilegiar empresas privadas de saúde.

Mais um belo artigo com o selo de qualidade Paulo Moreira Leite

Por que os médicos cubanos assustam

Elite corporativista teme mudança de foco que abale o nosso sistema mercantil de saúde

A virulenta reação do Conselho Federal de Medicina contra a vinda de 6 mil médicos cubanos para trabalhar em áreas absolutamente carentes do país é muito mais do que uma atitude corporativista: expõe o pavor que uma certa elite da classe médica tem diante dos êxitos inevitáveis do modelo adotado na ilha, que prioriza a prevenção e a educação para a saúde, reduzindo não apenas os índices de enfermidades, mas sobretudo a necessidade de atendimento e os custos com a saúde.

Essa não é a primeira investida radical do CFM e da Associação Médica Brasileira contra a prática vitoriosa dos médicos cubanos entre nós. Em 2005, quando o governador de Tocantins não conseguia médicos para a maioria dos seus pequenos e afastados municípios, recorreu a um convênio com Cuba e viu o quadro de saúde mudar rapidamente com a presença de apenas uma centena de profissionais daquele país.

A reação das entidades médicas de Tocantins, comprometidas com a baixa qualidade da medicina pública que favorece o atendimento privado, foi quase de desespero. Elas só descansaram quando obtiveram uma liminar de um juiz de primeira instância determinando em 2007 a imediata “expulsão” dos médicos cubanos.
 No Brasil, o apego às grandes cidades

Dos 371.788 médicos brasileiros, 260.251 estão nas regiões Sul e Sudeste
 
Neste momento, o governo da presidenta Dilma Rousseff só está cogitando de trazer os médicos cubanos, responsáveis pelos melhores índices de saúde do Continente, diante da impossibilidade de assegurar a presença de profissionais brasileiros em mais de um milhar de municípios, mesmo com a oferta de vencimentos bem superiores aos pagos nos grandes centros urbanos.
 

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ANS suspende venda de 225 planos de saúde


28 operadoras proibidas aceitar novos clientes. Maioria é reincidente

Empresas do setor contestam avaliação do governo que levou à punição e estudam recorrer à Justiça

Por descumprir prazos para marcar consultas, exames e cirurgias, a ANS - Agência Nacional de Saúde - suspendeu durante três meses, 225 planos de saúde, de 28 operadoras — sendo 19 reincidentes. 


Esses convênios, que têm 1,9 milhão de pessoas e representam 4% dos usuários do país, não poderão aceitar novos clientes. 

Entre as empresas que voltaram a desrespeitar os prazos, 16 podem sofrer intervenção do governo se, em 15 dias, não apresentarem plano de recuperação. 

Operadoras contestam a avaliação e estudam ir à Justiça.

Ausência mental


Não ter força nas pernas.
Membros inferiores com dificuldade de locomoção.
Mãos  tremulas.
Tontura.
Vistas fracas.
Não conseguir dormir.
Sono em excesso.
Sono mutilado.
Falta de ar.
Desinteresse pelo sexo oposto.
Dor de cabeça.
Fazer pipi acima do habitual.
Não coordena arenga com axioma.
Procure um bom médico porque seu caso é grave.

Lista das operadores de planos de saúde que foram fechadas


As operadoras de planos de saúde listadas abaixo terão suas atividades encerradas devido a anormalidades econômico-financeiras e administrativas graves.
Assim, para assegurar que a assistência à saúde dos beneficiários dessas operadoras não seja prejudicada, a ANS garante a eles o direito à portabilidade especial de carências.
Portanto, se o seu plano de saúde é comercializado por uma dessas operadoras, guarde com você o documento disponível abaixo e clique aqui para saber como trocar de plano de saúde sem cumprir novos prazos de carência.
 
Atenção: o prazo para exercer esse direito é de 60 dias a partir da data da publicação do documento.
 
 
OperadoraResolução Operacional (RO)
ADMÉDICO - Administração de Serviços Médicos à Empresa LtdaRO 1329 publicada no Diário Oficial da União em 19/11/2012
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de ValençaRO 1322 publicada no Diário Oficial da União em 12/11/2012
Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de IlhéusRO 1325 publicada no Diário Oficial da União em 12/11/2012
Health Assistência Médica e Hospitalar S/C LtdaRO 1324 publicada no Diário Oficial da União em 12/11/2012
CDE - Centro de Diagnóstico Especializado LtdaRO 1323 publicada no Diário Oficial da União em 12/11/2012
Viver Sis-Sistema Integrado de Saúde Ltda.RO 1316 publicada no Diário Oficial da União em 05/11/2012
Medical Health Operadora de Planos de Assistência Médica e Odontológica Ltda.RO 1315 publicada no Diário Oficial da União em 05/11/2012
Administradora Brasileira de Assistência Médica Ltda. - All SaúdeRO 1314 publicada no Diário Oficial da União em 05/11/2012
Dent-Service Assistência Odontológica Internacional Ltda.RO 1310 publicada no Diário Oficial da União em 19/10/2012
Douramed Assistência Médico Hospitalar Global S/S Ltda.RO 1311 publicada no Diário Oficial da União em 19/10/2012
Italica Saúde Ltda.RO 1312 publicada no Diário Oficial da União em 19/10/2012
Operadora Ideal Saúde Ltda.RO 1307 publicada no Diário Oficial da União em 17/10/2012
Saúde Total LtdaRO 1300 publicada no Diário Oficial da União em 08/10/2012
Multi Saúde - Assistência Médica e Hospitalar Ltda.RO 1299 publicada no Diário Oficial da União em 08/10/2012
Odonto Saúde Plano de Saúde Odontológica Ltda.RO 1303 publicada no Diário Oficial da União em 08/10/2012
TK Plano de Assistência Odontológica S/C Ltda.RO 1302 publicada no Diário Oficial da União em 08/10/2012
Odonto Fama Ltda.RO 1301 publicada no Diário Oficial da União em 08/10/2012
Associação Assit e em Defesa dos Direitos dos Com., Ind. Aut. e Trab em GeralRO 1276 publicada no Diário Oficial da União em 14/09/2012
Oral Health Sistema Integrado de Assistência Odontológica Ltda.RO 1275 publicada no Diário Oficial da União em 14/09/2012
 
 

Portabilidade Extraordinária

 
 
OperadoraResolução Operacional (RO)
Operadora Ideal Saúde Ltda.RO 1318 publicada no Diário Oficial da União em 05/11/2012