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Sarneyzinho do Maranhão: e a liberdade de expressão?


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Miliciano da polícia civil do Rio de Janeiro intima William Bonner e Renata Vasconcelos

A intimação dos apresentadores do Jornal Nacional, William Bonner e Renata Vasconcelos é na verdade intimidação escancarada a liberdade de imprensa e deve ser repudiada por todo democrata. Agora que é bem feito, isso é. O jornalixo da grande mídia merece, a Globo em especial. Mas, o pior de tudo é que os Marinhos não aprendem, e se engana quem imaginar que eles deixarão de mentir contra o PT e principalmente Lula.

Vida que segue

A decadência sem elegância da namoradinha do Brasil


 Uma das mais populares atrizes da história da TV brasileira, Regina Duarte levou anos para deixar a condição de talento valorizado mas descartável de nossos folhetins eletrônicos. Em 1979/1980, rompendo com a condição de rosto bonito, ela fez o seriado Malu Mulher, encarnando a primeira personagem feminina da TV capaz de assumir abertamente sua liberdade sexual. Num país onde a Globo era campeã da audiência, referência ideológica e de comportamento para milhões de brasileiros e brasileiras, Regina Duarte sinalizou uma travessia fundamental...Leia mais>>>

Artigo do dia


Brasil vive um clima de pré-nazismo enquanto a oposição emudece
O Brasil está vivendo, segundo analistas nacionais e internacionais, um clima político de pré-nazismo, enquanto a oposição progressista e democrática brasileira parece muda. Somente nos últimos 30 dias, de acordo com reportagem do jornal O Globo, o presidente Jair Bolsonaro proferiu 58 insultos dirigidos a 55 alvos diferentes da sociedade, dos políticos e partidos, das instituições, da imprensa e da cultura.
E à oposição ensimesmada, que pensa que o melhor é deixar que o presidente extremista se desgaste por si mesmo, ele acaba de lhes responder que “quem manda no Brasil” é ele e, mais do que se desfazer, cresce cada dia mais e nem os militares parecem capazes de parar seus desacatos às instituições.
Há quem acredite que o Brasil vive um clima de pré-fascismo, mas os historiadores dos movimentos autoritários preferem analisá-lo à luz do nazismo de Hitler. Lembram que o fascismo se apresentou no começo como um movimento para modernizar uma Itália empobrecida e fechada ao mundo. De modo que uma figura como Marinetti, autor do movimento futurista, acabou se transformando em um fervoroso seguidor de Mussolini que terminou por arrastar seu país à guerra.
nazismo foi outra coisa. Foi um movimento de purga para tornar a Alemanha uma raça pura. Assim sobraram todos os diferentes, estrangeiros e indesejados, começando pelos judeus e os portadores de defeitos físicos que prejudicavam a raça. De modo que o nazismo se associa ao lúgubre vocábulo “deportação”, que evoca os trens do horror de homens, mulheres e crianças amontoados como animais a caminho dos campos de extermínio.
Talvez a lúgubre recordação de minha visita em junho de 1979 ao campo de concentração de Auschwitz com o papa João Paulo II tenha me feito ler com terror a palavra “deportação” usada em um decreto do ministro da Justiça de Bolsonaro, o ex-juiz Sérgio Moro, em que ele defenda que sejam “deportados” do Brasil os estrangeiros considerados perigosos.
Bolsonaro, em seus poucos meses de Governo, já deixou claro que em sua política de extrema direita, autoritária e com contornos nazistas, cabem somente os que se submetem às suas ordens. Todos os outros atrapalham. Para ele, por exemplo, todos os tachados de esquerda seriam os novos judeus que deveriam ser exterminados, começando por retirá-los dos postos que ocupam na administração pública. Seu guru intelectual, Olavo de Carvalho, chegou a dizer que durante a ditadura 30.000 comunistas deveriam ter sido mortos e o presidente não teve uma palavra de repulsa. Ele mesmo já disse durante a campanha eleitoral que com ele as pessoas de esquerda deveriam se exilar ou acabariam na cadeia.
Inimigo dos defensores dos direitos humanos, dos quais o governador do Rio, Witzel, no mais puro espírito bolsonarista, chegou a afirmar que são os culpados pelas mortes violentas nas favelas, Bolsonaro mal suporta os diferentes como os indígenas, os homossexuais, os pacíficos que ousam lhe criticar. Odeia todos aqueles que não pensam como ele e, ao estilo dos melhores ditadores, é inimigo declarado da imprensa e da informação livre.
Sem dúvida, o Presidente tem o direito de dizer que foi escolhido nas urnas com 53% dos votos, que significaram 57 milhões de eleitores. Nesse sentido o problema não é seu. Os que votaram nele sabiam o que pensava, ainda que talvez considerassem seus desatinos de campanha como inócuos e puramente eleitoreiros. O problema, agora que se sabe a que ele veio, e que se permite insultar impunemente gregos e troianos começando pelas instituições bases da democracia, mais do que seu, é da oposição.
Essa oposição, que está muda e parece impotente e distraída, demonstra esquecer a lição da história. Em todos os movimentos autoritários do passado moderno, os grandes sacerdotes da violência começaram sendo vistos como algo inócuo. Como simples fanfarrões que ficariam somente nas palavras. Não foi assim e diante da indiferença, quando não da cumplicidade da oposição, acabaram criando holocaustos e milhões de mortos, de uma e outra vertente ideológica.
Somente os valores democráticos, a liberdade de expressão, o respeito às minorias e aos diferentes, principalmente dos mais frágeis, sempre salvaram o mundo das novas barbáries. De modo que o silêncio dos que deveriam defender a democracia pode acabar deixando o caminho aberto aos autoritários, que se sentem ainda mais fortes diante de tais silêncios.
Nunca existiram democracias sólidas, capazes de fazer frente aos arroubos autoritários, sem uma oposição igualmente séria e forte, que detenha na raiz as tentações autoritárias. Há países nos quais assim que se cria um governo oficial, imediatamente a oposição cria um governo fictício paralelo, com os mesmos ministros, encarregados de vigiar e controlar que os novos governantes sejam fieis ao que prometeram em suas campanhas e, principalmente, que não se desviem dos valores democráticos. Sem oposição, até os melhores governos acabarão prevaricando. E o grande erro das oposições, como vimos outras vezes também no Brasil, foi esperar que um presidente que começa a prevaricar e se corromper se enfraqueça sozinho. Ocorrerá o contrário. Crescerá em seu autoritarismo e quando a oposição adormecida perceber, estará derrotada e encurralada.
Nunca em muitos anos a imagem do Brasil no mundo esteve tão deteriorada e causando tantas preocupações como com essa presidência de extrema direita que parece um vendaval que está levando pelos ares as melhores essências de um povo que sempre foi amado e respeitado fora de suas fronteiras. Hoje no exterior não existe somente apreensão sobre o destino desse continente brasileiro, há também um medo real de que possa entrar em um túnel antidemocrático e de caça às bruxas que pode condicionar gravemente seu futuro. E já se fala de possíveis sanções ao Brasil por parte da Europa, em relação ao anunciado ataque ao santuário da Amazônia.
O Brasil foi forjado e misturado com o sangue de meio mundo que o fizeram mais rico e livre. Querer ressuscitar das tumbas as essências de morte do nazismo e fascismo, com a vã tentativa da busca da essência e pureza da brasilidade é uma tarefa inútil. Seria a busca de uma pureza que jamais poderá existir em um país tão rico em sua multiplicidade étnica, cultural e religiosa. Seria, além de uma quimera, um crime.
Urge que a oposição democrática e progressista brasileira desperte para colocar um freio nessa loucura que estamos vivendo e que os psicanalistas confirmam que está criando tantas vítimas de depressão ao sentirem-se esmagadas por um clima de medo e de quebra de valores que a nova força política realiza impunemente. Que a oposição se enrole em suas pequenezas partidárias e lute para ver quem vai liderar a oposição em um momento tão grave, além de mesquinho e perigoso é pueril e provinciano.
Há momentos na história de um país em que se os que deveriam defender os princípios da liberdade e da igualdade cruzam os braços diante da chegada da tirania, incapazes até de denunciá-la, amanhã pode ser tarde demais. E então de nada servirá chorar diante dos túmulos dos inocentes.
Juan Arias

Abram os olhos antes que seja tarde demais

“Vários amigos, embora tenham horror ao atual governo, não se preocupam muito: pensam que em quatro anos as eleições o substituirão. Alguns acrescentam que o Brasil assim aprenderá melhor o valor
da democracia.

De minha parte, entendo que eles subestimam a destruição do tecido social e político, a liquidação da
vida inteligente e da vida mesma, que está sendo efetuada prioritariamente nas áreas da educação e do meio ambiente.

Debate-se muito o que é fascismo. Porém alguns pontos são fundamentais nesse regime, talvez o mais antidemocrático de todos, que não é apenas um exemplo de autoritarismo.

Primeiro, o fascismo conta com ativo apoio popular. Tivemos uma longa ditadura militar, mas com sustentação popular provavelmente minoritária e seguramente passiva. Mesmo no auge de sua popularidade —o período do “milagre”, somando general Médici, tortura e censura, tricampeonato de futebol e crescimento econômico— não houve movimentos paramilitares ou massas populares saindo às ruas para atacar fisicamente os adversários do regime.

Hoje, há.

Daí, segundo, a banalização da violência. Elas deixam de ser, na frase de Max Weber, monopólio do Estado, por meio da polícia e das Forças Armadas: os próprios cidadãos, desde que favoráveis ao governo, sentem-se autorizados a partir para a porrada.

O ataque à barca em que estava Glenn Greenwald em Paraty é exemplo vivo disso.

O que distingue o fascismo das outras formas de direita é ter uma militância radicalizada, ou seja, massas que banalizam o recurso à violência. O fascismo já estava no ar uns anos atrás quando um pai, andando abraçado com o filho adolescente, foi agredido na rua por canalhas que pensavam tratar-se de um casal homossexual.

Terceiro: essa violência é usada não só contra adversários do regime —a oposição política— mas também contra quem o regime odeia. Não foca apenas quem não gosta do governo. Mira aqueles de quem o governo não gosta. No nazismo, eram judeus, homossexuais, ciganos, eslavos, autistas. No Brasil, hoje, são sobretudo os LGBTs e a esquerda, porém é fácil juntar, a eles, outros grupos que despertem o ódio dos que se gabam de sua ignorância (“fritar hambúrguer” é um bom exemplo, até porque hambúrguer não se frita, se faz na chapa).

Quarto: o ódio a tudo o que seja inteligência, ciência, cultura, arte. Em suma, o ódio à criação. Não é fortuito que Hitler, que quis ser pintor, tivesse um gosto estético tosco, e que o nazismo perseguisse, como “degenerada”, a melhor arte da época. É verdade que os semifascistas Ezra Pound e Céline brilham no firmamento da cultura do século 20 —mas são agulha no palheiro.

Antonio Candido uma vez escreveu um manifesto dos docentes da USP criticando a “mediocridade irrequieta” que comandava a universidade. Um colega discordou: a mediocridade nunca é irrequieta! Mas Candido tinha razão. A mediocridade procede hoje, sem pudor, ao desmonte de nossas conquistas não só políticas e sociais, mas culturais e ambientais.

A irracionalidade vai a ponto de algumas dezenas de paratienses tentarem sabotar a Flip, que dá projeção e dinheiro para a cidade. Essa é uma metáfora de um país que namora o suicídio.

Salvemos a vida, salvemos a vida inteligente! Construamos alternativas e alianças para enfrentar essas ameaças. Não temos tempo de sobra.”

Renato Janine Ribeiro
Na Folha de São Paulo.

Hipocrisia fascista

 A foto ao lado é de soldados belgas lendo a Bíblia antes de enforcar mais uma criança. Isso aconteceu no Gongo em 1908.

Esta imagem representa muito bem o que acontece atualmente no Brasil, nas redes sociais e na vida real. Para começar bem o dia fascistas primeiro publicam vídeos, mensagens, salmos, canções e passagens do "Livro Sagrado", dão um pequeno intervalos e depois vem com a artilharia pesada de intolerância, assassinato de reputações, disseminação de mentiras etc. 

Na vida real fardados saem pelas periferias das grandes, médias e pequenas cidades do país matando pobres, pretos e putas.
Covardes!

Vida que segue

As madamas do fascismo, por Jota Camelo

- Ontem vi multidões de famintos
e esfarrapados andando e morando
nas calçadas e debaixo de pontes.
- Que lindo, Que beleza!
Já estava com saudade
dessa paisagem pré-Lula.

Vida que segue

Mec sob bombardeio


"Brasileiros! Vamos saudar o Brasil dos novos tempos e celebrar a educação responsável e de qualidade a ser desenvolvida na nossa escola pelos professores, em benefício de vocês, alunos, que constituem a nova geração. Brasil acima de tudo. Deus acima de todos!..."

Ricardo Veléz Rodrigues - fascista que exerce o cargo de ministro da educação no governo do também fascista Jair Bolsonaro.

Vida que segue...

Coincidência


A imagem pode conter: 2 pessoas, pessoas sorrindo, texto


Além deste comentário acima, vi outros dois do mesmo nível sobre a morte dos 10 garotos das categorias de base do Flamengo.
Uma coisa me chamou atenção: as três pessoas que fizeram graça com a tragédia são bolsonaristas.
Triste conincidência.
Vida que segue...

Jesus da goiabeira


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Nando Moura afirma que Joseph Stalín recebeu dois prêmios Nobel da Paz. Kim Kataguiri ensina que quando a II Guerra Mundial começou Karl Max se deu conta dos seus erros e se arrependeu.

Isso que dá estudar em Escola Sem Partido - quem conhecer alguma escola com partido por favor, me informe o local e a qual sigla ela é filiada -.


P.S: Karl Max morreu em 14 de março de 1883. A Segunda Guerra Mundial teve início em 1939 e acabou em 1945.

Vida que segue...


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Águia de Ouro proíbe ator de desfilar porque ele protestou contra o fascismo


O ator Walmir Sparapane foi impedido de desfilar na Escola de Samba Águia de Ouro (SP) depois de fazer um protesto e ser ameaçado pelos apoiadores fanáticos de Jair Bolsonaro. O vídeo viralisou e desde então Sparapane não teve mais sossego, é ameaçado de morte diariamente. 

O ator afirmou que acabou "aceitando numa boa a decisão da escola. Acho que se eu for ao desfile corro até risco de vida. E aí coloco também os outros componentes em risco. Eu seria destaque do mesmo carro em que vêm a velha guarda e 60 crianças. Não sei até que ponto vai esse tipo de fanatismo político. estamos passando por um momento delicado, e eu sou parte dessa minoria que não aceita que homens tenham que se vestir de azul e mulheres, de rosa. Nem tampouco eu preferia ter um filho morto do que viado. Então, eu sempre repugnei esse tipo de ditadura que está surgindo. Mas nunca fui petista nem comunista. Eu sou artista, progressista. Talvez toda essa repercussão esteja sendo usada para que eu sirva como exemplo e que outras pessoas não cometam o mesmo erro. Para que saibam que serão punidas."


Vida que segue...

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A frase do dia é de Luiz Fernando Veríssimo

(...) Como será difícil distinguir um marginal vermelho de um cidadão comum, agora que até a direita e a extrema-direita usa barba, sugiro que se costure uma estrela vermelha nas roupas dos marginais, para identificá-los. Deu certo em outros países.


Leia também: Pra desopilar

E o fascismo venceu..., por Fernando Horta


  

O que nos espera, A TODOS, nos próximos quatro anos, é de uma destruição impensada.
Em primeiro lugar, viveremos dois meses de selvageria. Entre o dia de hoje e o primeiro de janeiro, Bolsonaro não tem qualquer responsabilidade com o país, e Temer quer apenas uma passagem para uma embaixada, para não ir para a Papuda. Isto será rapidamente arranjado pelo fascismo, que em pouco tempo vai mudar seu discurso “contra a corrupção” para aceitar toda a corrupção que apoiar o fascismo. Temer deve entregar o comando virtual do país, iniciando já a destruição proposta pelo fascista, em troca do salvo conduto dele, antes de deixar a faixa.
Nestes dois meses, estamos sem nenhuma lei. As instituições brasileiras desceram a tal ponto que aceitaram terem tutores. Hoje, existem generais no STF, generais no executivo e, até mesmo, generais comandando poderosas tropas no Twitter e no Whatsapp. Os Juízes serão os primeiros afetados. Ou terão que se adequar e esconder o que pensam ou serão limados pela noção de “lei em movimento”. A ordem será “calar”.
A esquerda, em qualquer lugar e fazendo qualquer coisa, não está segura. Assistiremos a quatro anos de manobras e abusos fascistas para “acabar” com toda a esquerda. Deixemos agora aqui, para que o leitor possa depois ver, que o termo “esquerda” vai paulatinamente designar TODA A OPOSIÇÃO ao fascismo. Não é à toa que, de repente, a rede Globo virou comunista, a ONU virou comunista e o Papa também. Algumas das pessoas que agora estão felizes vão compreender rapidamente que a moral fascista é fluida, e que de posse dos meios de Estado, sempre haverá um motivo ou uma brecha para impor violência a quem dele discorda. Esta feliz aliança que elegeu o fascista, em pouco tempo estará desfeita e aprenderá que o fascismo não aceita parceria para impingir violência, manter-se no poder e acobertar a própria corrupção.

Josias de Souza: a males que vem pra pior


O deputado federal Jair Bolsonaro
O deputado federal Jair Bolsonaro Foto: Gustavo Miranda / Agência O Globo
Bolsonaro tem de parar de industrializar a raiva [o odio]
Durante a campanha, Jair Bolsonaro botou raiva demais na sua retórica. Eleito, poderia ter oferecido conciliação. Mas tomou gosto pela cólera. Consolidado o seu triunfo, o capitão correu para a trincheira das redes sociais, seu habitat natural. “Não poderíamos mais continuar flertando com o socialismo, com o comunismo, com o populismo e com o extremismo da esquerda”, declarou, ecoando o discurso que fizera uma semana antes —aquele em que dissera que os “marginais vermelhos”, com uma “faxina”, seriam “banidos” do país.
Bolsonaro ainda não se deu conta. Mas a satanização dos adversários perdeu a importância com a abertura das urnas. A corrupção é endêmica, o Estado foi à breca, a economia está sedada e há 12,7 milhões de brasileiros sem emprego. Admita-se que, diante de tantos flagelos, o partido da estrela vermelha e o sistema político tornaram-se alvos fáceis. Mas Michel Temer, a herança do petismo que apodrece no Planalto, vai embora em janeiro. E nem por isso haverá um surto de probidade. O déficit público não sumirá. O PIB não bombará. E os empregos não cairão do céu.
Bolsonaro planeja viajar para Brasília nesta terça-feira. Precisa nomear até 50 prepostos para cuidar da transição de governo. Chegou a hora de saciar as expectativas que despertou. Sob pena de produzir uma onda de decepção capaz de corroer rapidamente a legitimidade obtida nas urnas.
Os eleitores de Bolsonato dividem-se em dois grupos. Num, estão os brasileiros que acreditaram num mundo feito de soluções fáceis. Noutro, os que votaram contra os defeitos do sistema, não a favor das qualidades do capitão. Quando o primeiro grupo perceber que não existem soluções fáceis e o segundo grupo notar que a desqualificação do eleito o aproxima daquilo que o sistema tem de pior, Bolsonaro estará em apuros.
Nessa hora, o “grande exército” de apoiadores do presidente eleito começará a flertar com a ideia da deserção, juntando-se aos “socialistas” e “comunistas” que Bolsonaro enxerga nas esquinas, em cima das árvores e nas redações “da grande mídia”. Ou Jair esquece que há um sobrenome “Messias” anotado em sua certidão de nascimento antes do Bolsonaro ou vai acabar acreditando que é mesmo o salvador da pátria.
Sob refletores, renovará a promessa de expulsar os vendilhões do templo. Longe dos holofotes, negociará com os pecadores a aprovação de suas reformas no Congresso. Bolsonaro já iniciou um movimento de aproximação com as bancadas de partidos como o DEM de Rodrigo Maia e o PSD de Gilberto Kassab. Logo, logo terá raiva de si mesmo, tornando-se vítima de sua própria indústria.
Jornal folha de São Paulo
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Notório fascista, por Pablo Villaça

O fato de Jair Bolsonaro ser um fascista é tão notório que basta uma aula sobre fascismo ser anunciada ou uma bandeira antifascista ser hasteada que o tse - tribunal superior eleitoral - corre para proibir, mesmo sem que o nome do sujeito [dito sujo] tenha sido sequer mencionado.

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Fernando Brito: O ‘programa’ de Bolsonaro é o ódio e a morte será sua obra

No vídeo que gravou, ontem, para seus apoiadores reunidos na Avenida Paulista, Jair Bolsonaro apresentou, em linguagem tão tosca quanto clara, o que serão as ações iniciais de seu governo, enquanto não for tragado pelos inevitáveis conflitos do aglomerado de escória moral, de autoritários doentios e de aventureiros do dinheiro que reuniu.
É o horror, nada além disso.
A ordem do dia pronunciada ontem, aos espasmos, sem nenhum chamamento à razão, sem nenhuma alegria que não a perspectiva de uma “vingança” (contra que “mal”, não o sabemos, pois foram os que menos sofreram neste país) teve como conteúdo, apenas, o chamado à força.
“Varrer”, “expulsar do país”, “trabalhar, vagabundos” são os comandos de um tempo em que devemos ter medo do vizinho, cuidar do que falamos e até do que vestimos.
Ontem, um grupo de hidrófobos gritava, diante da Catedral de Brasília iluminada de rosa, por conta da campanha contra o câncer de mama, que a igreja era comunista: “este merda vermelha não nos representa”, gritava uma desequilibrada, seguida por outro que dizia para “botar verde-amarelo”.
Como não tem, ao menos de imediato – e, provavelmente, também não depois – condições de resolver os problemas essenciais do país, será esta a “reivindicação” que pode “atender”.
A violência e o extermínio policiais soltos, a perseguição política à solta, a “deduragem”, a demissão dos indesejáveis, o espancamentos nas madrugadas das calçadas.
O horror, nada além disso.
Em outro front, o adesismo imediato das maiorias fisiológicas do Congresso, neste quadro quase “de graça”, com o pagamento, apenas, de deixarem-nas sobreviver.
A Constituição, diante desta matilha majoritária, será um pedaço de carne podre a ser dilacerado.
Não haverá, igual, Judiciário a contê-lo. O acoelhamento vergonhoso do STF, depois de merecer o filho do Ditador a bofetada de dizer que um cabo e um soldado o fechariam, foi o suicídio de sua autonomia.
Tudo isso, porém, toma tempo e tem trâmites.
Só o que não tem são as mortes, os espancamentos, as balas anônimas, as intimidações.
O horror, se não o contivermos até domingo.
Tijolaço
***

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Fez ameaças a jornalista, o judiciário se calou. Agora fez ao STF, amanhã?...

(...)
BOLSONARO: "Sua otária! Quem você pensa que é? Tá se achando demais. Se você falar mais alguma coisa eu acabo com sua vida"
PATRICIA: "Isso é uma ameaça???"
BOLSONARO: "Entenda como quiser. Depois reclama que apanhou. Você merece mesmo. Abusada. Tinha que ter apanhado mais pra aprender a ficar calada. Mais uma palavra e eu acabo com você. Acabo mais ainda com a sua vida"
PATRICIA: "Eu estou gravando"
BOLSONARO: "Foda-se. Ninguém vai acreditar em você. Nunca acreditaram. Somos fortes"
PATRICIA: "Me aguarde pois vou falar"
BOLSONARO: "Vai para o inferno. Puta. Você vai se arrepender de ter nascido. O aviso está dado. Mais uma palavra e eu vou pessoalmente atrás de você. Não pode me envergonhar.
PATRICIA: "Tchau"
BOLSONARO: "Vagabunda"
PATRICIA: "Resolvemos na justiça. É a melhor forma"
BOLSONARO: "Enfia a justiça no cú"
***
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Vermelhos a serem varridos

Queridão, presta atenção aqui, a fala do ditador Bolsonaro ontem, foi contra todos os que não concordam com ele hoje ou não concordarão com alguma medida dele no futuro.

Não interessa se você vota 17 ou não. Se discordar no futuro, será mais um "marginal vermelho" a ser varrido.

Entendeu ou tenho que desenhar?
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