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Como manda o figurino


RIO ANTIGO

O cearense venceu
O concurso da moda na rede grobo de televisão

A Globo tem 50 anos para se envergonhar

Quando a Rede Globo de Televisão - propriedade dos maviosos marinhos -, comemora cinquenta anos, vou citar apenas quatro fatos que envergonham a quem vergonha tem (não é o caso da corja platinada):
  1. Apoio à ditadura (1964-1985) - Durante quase 20 anos, TV Globo e governos militares viveram uma espécie de simbiose. Os militares, satisfeitos por verem na telinha apenas imagens e textos elogiosos ao “país que vai para a frente”, retribuíam com mais e mais benesses e privilégios para a emissora. Ela enfrentou alguns casos de censura oficial, após a edição do AI-5 em 1968, mas o que prevaleceu foi o apoio incondicional de sua direção aos militares e a autocensura por parte da maioria de seus funcionários. Some-se a isso que a TV Globo sempre se esmerou em criminalizar quaisquer movimentos populares.
  2. O caso Proconsult - Leonel Brizola foi um dos políticos brasileiros mais combatidos pela TV Globo. Marinho nunca o perdoou por ter comandado a “rede da legalidade”, emissoras de rádio pró João Goulart, quando da renúncia de Jânio Quadros à presidência da República, em 1961. Com a vitória do golpe civil-militar de 1964, Brizola foi para o exílio e só pode retornar ao Brasil com a anistia, em 1979. O Caso Proconsult foi uma tentativa de fraude nas eleições de 1982 para inviabilizar a vitória de Brizola para o governo do Rio de Janeiro. A fraude foi denunciada pelo Jornal do Brasilentão o principal concorrente de O Globo e relatada pelos jornalistas Paulo Henrique Amorim, Maria Helena Passos e Eliakim Araújo no livro Plim Plim, a peleja de Brizola contra a fraude eleitoral (Conrad, 2005). Devido à participação de Marinho no caso, a tentativa de fraude é analisada no documentário  britânico Beyond Citizen Kane, de 1993. A TV Globo defendeu-se argumentando que não havia contratado a Proconsult e que baseava a totalização dos votos em apuração própria. Em 15 de março de 1994, Brizola, como governador, voltou a vencer a TV Globo ao obter, na Justiça, direito de resposta na emissora contra críticas de que era vítima.
  3. Ignorou as Diretas Já - O primeiro grande comício das “Diretas-Já” aconteceu em São Paulo, em 25 de março de 1984 e coincidiu com o 430º aniversário da cidade. A TV Globo tratou o comício da Sé como um dos eventos comemorativos do aniversário da cidade, diminuindo deliberadamente sua relevância política. Omissões semelhantes repetiram-se em outras capitais. De acordo com o ex-vice-presidente das Organizações Globo, José Bonifácio de Oliveira Sobrinho, o Boni, em entrevista ao jornalista Roberto Dávila, na TV Cultura, em dezembro de 2005, foi o próprio Roberto Marinho, quem determinou a censura daquele comício, impedindo que manifestantes fossem ouvidos e proibindo o aparecimento do slogan "Diretas Já".

. Ativismo pró-impeachment - A mídia, em especial a TV Globo, tem tido papel protagonista nas manifestações contra a presidente Dilma Rousseff e o PT. Alguns estudiosos chegam a afirmar que dificilmente estas manifestações teriam repercussão se não fosse a Rede Globo. Em outras palavras, a Rede Globo, tão avessa à cobertura de qualquer movimento popular, entrou de cabeça na transmissão destas manifestações. No domingo 15/04, por exemplo, mobilizou, como há muito não se via, toda a sua estrutura com o objetivo de ampliar e dar visibilidade a estes atos. A título de comparação, as manifestações de 13/04, que também aconteceram em todo o Brasil e defenderam a Reforma Política, não mereceram cobertura tão dedicada da sua parte.
  1. Nas redes sociais, internautas repudiaram a cobertura feita pela TV Globo e alcançaram, durante 48 horas ininterruptas, para a hashtag #Globogolpista, a primeira posição entre os assuntos mais comentados do Twitter. Novos protestos estão previstos.
    Este já é o pior aniversário da TV Globo em toda a sua história.
    *Ângela Carrato é jornalista e professora do Departamento de Comunicação Social da UFMG. Este artigo foi publicado no blog Estação Liberdade
Tem muito mais exemplos que esses, deixe um que você lembra

Aécio broxou

Aécio Neves - o riquinho dono da bola -, teve na vida até o que nunca imaginou -, perdeu uma eleição que imaginava ter ganho antes da disputa e também perdeu o tino.
Faz é pena.
E para completar, os colegas bicudos deixaram ele zuadando sozinho.
Tiraram a escada, o sem noção ficou com seus puxa-saco segurando a broxa.
É, está de acordo com o momento. Politicamente o playboy de Minas broxou.




Pra completar a derrocada, tá implorando para o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT), não revele as roubalheiras e incompetências do seu "choque de gestão".

Padrão global foi a lata do lixo

Na festa dos seus 50 anos de fundação a Rede Globo inovou, mostrou em rede nacional a sua decadência.
Quem acompanhou a empresa e lembra do trabalhos dos seus excelentes profissionais, sente vergonha do espetaculo grotesco do show de comemoração - imagine eles -.
Mas, como desgraça pouco é bobagem...eis que tinha de haver uma imagem que representasse a decadência da platinada, veja abaixo:
Galvão dá selinho em Pedro BIal (Reprodução/TV Globo)
Que necessidade tem dessa palhaçada?
Prestem atenção na cara do Caco Barcelo...
Triste!


O prazer de se relacionar

Casamento

Há mulheres que dizem:
Meu marido, se quiser pescar, pesque, mas que limpe os peixes.
Eu não. 
A qualquer hora da noite me levanto, ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha, de vez em quando os cotovelos se esbarram, ele fala coisas como "este foi difícil", "prateou no ar dando rabanadas" e faz o gesto com a mão.

O silêncio de quando nos vimos a primeira vez atravessa a cozinha como um rio profundo.
Por fim, os peixes na travessa, vamos dormir.
Coisas prateadas espocam:
Somos noivo e noiva.

Adélia Prado



Culinária


Costelas PerfeitasO segredo para fazer costelinhas deliciosas



Quem não gosta de uma costelinha feita no capricho? Seja de porco, carneiro, bode ou qualquer outra especie, feita na grelha, é um delícia. Mas, tem gente que acha difícil fazer. Eis ótimas dicas (passo-a-passo) para aprontas costelas macias e saborosas Aqui



Charge do dia

#ImpitimanÉmeuZovo

Quixadá: Revitalização do esporte de aventura


Image-0-Artigo-1841454-1Promotores e pilotos de voo livre pretendem fazer essa modalidade de esportes de aventura decolar novamente, literalmente, em Quixadá, cidade cearense conhecida internacionalmente como o "Havaí do Voo Livre". Um experiente voador, considerado um dos pioneiros no Ceará, Paulo Rocha, é quem anuncia a novidade. A Via Sertão, uma microempresa especializada em eventos dessa natureza, assumiu a administração da rampa da Serra do Urucum, ao lado do Santuário de Nossa Senhora Imaculada Rainha do Sertão. Agora busca parceiros para alavancar a prática no Estado e atrair esportistas de todos os cantos do mundo, o ano todo. Continua>>>


Símbolo caro

Burrocracia:
O carimbo continua sendo o símbolo maior da burocracia brasileira, custando milhões de reais aos cofres públicos. Agora mesmo, a Secretaria de Gestão Administrativa do governo de Brasília comprou R$ 379 mil em carimbos, seguindo o exemplo da Secretaria de Planejamento, que em dezembro gastou R$ 566 mil - isso mesmo, mais de meio milhão de reais - em carimbos, almofadas, clipes e fita adesiva.

por Rangel Cavalcante

Economia

Pacote de 150 bi será a Agenda Positiva da Presidente Dilma 



Números ainda não estão fechados, mas estima-se que o novo pacote de concessões do governo federal, debatido ontem em reunião ministerial, possa chegar a R$ 150 bilhões, com novos leilões de aeroportos, portos, estradas e ferrovias; devem entrar no plano aeroportos de Porto Alegre, Curitiba, Recife e Fortaleza; com as concessões ao setor privado, governo espera reativar a economia no momento em que o setor de construção foi duramente atingido pela Operação Lava Jato
by 247

Luis Nassif: Uma pequena história da mídia brasileira, nos 50 anos da Globo


O avanço das telecomunicações, o desenvolvimento do micro ondas, abriram novas perspectivas para as redes de TV norte-americanas.
Em fins dos anos 50 elas começaram a planejar sua expansão internacional, de olho na América Latina.
Coube a Henry Luce, fundador e mentor do grupo Time-Life a grande revolução do período, que o tornou o norte-americano mais influente de sua época.
Antes da TV, Luce se consagrara com um conjunto de revistas campeãs, a Time (que se tornaria o modelo das revistas semanais de informação, espelho da futura Veja), a Life (copiada pela Manchete), a Fortune (de negócios) e a Sporteds Illustred, servindo de modelo para os novos grupos editoriais.
O lançamento da revista Time foi um divisor de águas na imprensa mundial, conferindo um novo status às revistas semanais, uma influência política sobre a opinião pública equiparável à dos grandes diários e inspirando similares em todos os países, muitos deles tendo a própria Time-Life como sócia.
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Jânio de Freitas: A casa da crise

Tão citada há tantos meses, a crise ainda não começou. O que parece estar às avessas e de pernas para o alto, os problemas entre os Poderes, a inversão de Dilma, os desarranjos do governo, e tudo o mais, são pedaços desarticulados do que pode vir a ser a crise. Depende de que essas partes, ou as principais, se associem na mesma direção em que configurem uma afronta à ordem institucional. Antes disso, crise é uma força de expressão usada sem cerimônia --como tudo mais no Brasil atual.
 
O quanto se está distante do ponto de fervura, não dá para estimar. Certa é a geração continuada de fatores próprios da elaboração de crise. Os quais se apresentam, a meu ver, de forma sem precedente entre nós. Ou ao menos desde muitas décadas.
 
O governo Dilma tem sua própria situação crítica, feita da combinação desequilibrada de dificuldades administrativas e dificuldades com sua desleal base parlamentar. A luta partidária/ideológica, em que só um lado tem tido voz, difundiu a interpretação de que a realidade perturbada do governo é "a crise". Não é, no entanto, sequer o causador das mais retumbantes confrontações no âmbito do Congresso. Com o Judiciário, apesar do desagrado no Supremo pela demora na indicação do novo ministro, o relacionamento do governo não tem e não teve embate algum.
 
No Congresso, Senado e Câmara vivem condições muito diferentes, embora conduzidos pelo mesmo partido, o PMDB. Afora Aécio Neves e mais dois ou três oposicionistas excitados, a quietude do Senado lembra uma sala de cinema durante filme romântico. Renan Calheiros faz uma hábil fusão de pronunciamentos próprios de presidente com os pessoais, espicaçando Dilma e o governo, reagindo ao presidente da Câmara ou atacando o procurador-geral da República, mas sem suscitar problemas de fato.
 
Ainda que Renan Calheiros recebesse expressões de solidariedade ao aparecer entre os processados na Lava Jato, sua exaltação não deu em hostilidade entre o Senado e a Procuradoria Geral da República, nem houve ataques ao Supremo por aceitar o processo. É mais ou menos isso que se passa também na relação de Renan e do Senado com Dilma e com o governo. O problema real de Renan e dos senadores é com Eduardo Cunha. E não foi provocado por eles.
 
A Câmara está em uma espécie de rebelião branca. Iniciada a ideia de Eduardo Cunha, tão repetida quanto equivocada, de que a Câmara é um poder independente, quando é parte do Congresso. Na prática, a independência revelou ser uma desconexão geral.
 
A chamada base aliada desintegrou-se. A bancada do PMDB abandonou a linha do partido e passou a orientar-se por Eduardo Cunha. Os pequenos partidos, integrassem ou não a base governista, quase todos servem a Cunha. A pauta de votações não tem conexão com o governo: segue, declarada e estritamente, o decidido por Eduardo Cunha. O colégio de líderes, como a Mesa Diretora, apenas endossa as decisões do presidente. As comissões se criam e são compostas por decisão de Eduardo Cunha.
 
Ao findar a semana, duas novas demonstrações de que a desconexão é mesmo geral. Uma, a atitude superior de Eduardo Cunha de avisar ao presidente do Senado e do Congresso que, se o projeto da terceirização não for submetido com presteza à votação dos senadores, todos os projetos originários do Senado irão para o freezer na Câmara.
 
A outra demonstração: a bancada do PSDB aderiu à linha Cunha e, por seu líder Carlos Sampaio, fez saber que até quarta-feira apresenta o pedido formal de impeachment de Dilma, contra a posição da cúpula peessedebista. O rebelado Sampaio adotou também a ideia de independência: "O pedido de impeachment é da Câmara e a bancada tem independência para decidir". Como no PMDB, fim da direção partidária.
 
A reação de Eduardo Cunha à sua inclusão nos processados da Lava Jato foi, e continua, muito mais forte que a de Renan Calheiros. No final da semana ele divulgou mais uma ideia de alteração dos poderes judiciais: no caso, um projeto de retirada, do Supremo para a primeira instância, dos processos contra parlamentares. Solução, em causa própria, para encaminhar os processos à prescrição e invalidar a ação da Procuradoria Geral da República.
 
Eduardo Cunha, sem dúvida, vai se mostrando um fenômeno político. E a sua Câmara, a Casa que gera e dissemina os fatores capazes de levar à crise verdadeira.

Briguilinks

Briguilinks

Brigulina da hora

Doleiro disse à Moro que dava para Aecio US$ 120 mil mensais através da irmã. Moro, distraído, entendeu errado, e prendeu Vaccari e cunhada.

by Roberto Toledo

Idéias de Cunha para alterar modelo de julgamento de políticos são absurdas

Encrencado no escândalo da Petrobras, o deputado Eduardo Cunha, presidente da Câmara, encantou-se com a ideia de acabar com o chamado “foro privilegiado”. Acha que congressistas desonestos não devem ser processados no STF, mas na primeira instância do Judiciário. “Temos de tirar a impressão de que somos privilegiados. Tem que ser igual para todo mundo'', afirma. Beleza. O problema é que, no modelo idealizado por Cunha, a igualdade entre os seres humanos termina na maneira como eles são feitos.

Pela proposta do morubixaba da Câmara, deputados e senadores de colarinho sujo passariam a ser julgados por magistrados de primeiro grau. Mas esses juízes não poderiam decretar prisões, ordenar batidas policiais de busca e apreensão ou autorizar escutas telefônicas contra políticos sob investigação. A decisão sobre tais providências continuaria sob a responsabilidade do Supremo. Por quê? Segundo Cunha, é para evitar a “perseguição política” de juizinhos de comarcas mequetrefes contra políticos injustiçados.

Quer dizer: adotando-se a fórmula Cunha, os corruptos livram-se da bala de prata do Supremo e caem nas mãos de juízes proibidos de exercer os poderes de que dispõem para produzir provas contra os suspeitos. Dito de outro modo: além de retardar o trabalho da Justiça, condicionando as ações dos juízes à prévia autorização do STF, os trapaceiros passariam a lançar mão de todos os infindáveis recursos judiciais que a lei faculta aos endinheirados eventualmente condenados na primeira instância. Para o pobre-diabo, os rigores da lei. Para o violador de cofres públicos, as calendas gregas.

Há no STF 11 magistrados. Os juízes de primeiro grau são contados em cerca de 16 mil. Imagine o que seria dos parlamentares se acabasse o foro privilegiado e todos ficassem ao alcance de batidas policiais ou de grampos telefônicos autorizados pelos doutores da primeira instância. O Brasil dos políticos passaria a ser um país de vidro. E os desonestos talvez tivessem um pouco mais de zelo com sua digitais. Além do investigado Eduardo Cunha, pega em lanças pelo fim do “privilégio de foro” o deputado Arthur Lira (PP-AL), presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara.

A exemplo de Cunha, Lira protagoniza um dos inquéritos da Lava Jato que correm no Supremo. Enquadrado na Lei Maria da Penha, foi denunciado pela Procuradoria da República. Nesse processo, Lira é acusado de agredir com “tapas, chutes e pancadas'' uma ex-companheira, Jullyene Cristine Santos Lins. Na sessão em que o deputado virou réu, o ministro Marco Aurélio Mello leu trechos do depoimento da vítima. Reproduziu as aspas da agredida segundo a transcrição que consta dos autos: “Que Arthur apareceu entre 21h e 22h na residência da declarante, e quando esta abriu a porta, foi recebida com tapas, chutes, pancadas, foi arrastada pelos cabelos, tendo sido chutada no chão.” O ministro prosseguiu: “a declarante indefesa perguntava o porquê daquilo, dizendo a seu ex-companheiro que este não era seu dono e que não tinha razão de aquilo acontecer, até porque ambos já estavam separados há cerca de sete meses (…).'' O deputado nega as acusações. No STF, ele talvez seja julgado antes da prescrição do crime. Num processo iniciado na primeira instância, com todos os recursos protelatórios que a legislação brasileira enseja, a contenda ganha a aparência de uma prescrição esperando para acontecer.

Josias de Souza