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Não existem ratos fenomenais. Só existem, ratos e ratazanas

Lê a pérola abaixo (decorada) plimplim por plimplim...
- Eu tenho certeza que vai chegar em algum momento na cúpula da CBF, mas eu não posso afirmar, não tenho nenhum conhecimento (do andamento das investigações), mas eu adoraria que ele renunciasse também, porque ele não tem dado um grande exemplo. É muito evidente a relação que ele tem com o antigo presidente . Portanto, seria um bom momento para ele renunciar. Mas é bom aguardar todas as investigações para não fazermos pré-julgamentos – afirmou Ronaldo Nazário - também um fenomeno de oportunismo -.

Moro e MP posam de éticos

A PF cumpre ordens e prende outra vez o ex-diretor de Serviços da Petrobras, Renato Duque.

Agora, creio que o MP e o Meretissímo Moro pelo menos perguntem ao acusado, se ele já ouviu falar que existia corrupção na Petrobras antes de 2003.

Também vai se deitar?...

Demóstenes moi Demóstenes

É uma pena que o talentoso Josias de Souza - assim como outros colegas de profissão -, estejam sofrendo de amnésia seletiva quando escrevem sobre o esquema Cachoeira. Veja: por que eles sequer ventilam o nome do colega Policarpo Jr? ...
Nelson Rodrigues escreveu: “A grande tempestade é a de ópera. A orquestra imitando trovão convence muito mais do que o próprio trovão.” Assim era o senador Demóstenes Torres. Quando trovejava sobre os antagonistas, seus raios que os partam produziam mais estrago do que tempestade genuína.

O velho cronista também anotou: “Nenhum raio assusta mais do que um relâmpago de curto-circuito.” Foi assim, ligando os fios desencapados de um mesmo circuito, que o relator do Conselho de Ética do Senado, Humberto Costa, produziu o clarão definitivo. Uniu o Demóstenes pré-Cachoeira ao Demóstenes pós-Cachoeira.
O relator expôs a falta de decoro do acusado sem lançar mão de um mísero grampo da PF. Tampouco valeu-se de recortes de jornal. Para expor o ex-Demóstenes, Humberto serviu-se apenas da defesa apresentada pelo senador ao Conselho de Ética e dos dados que havia sobre Demóstenes nos anais do Senado.
O Demóstenes do discurso de 6 de março, que negou os vínculos com negócios ilegais de Cachoeira, era um opositor “militante” da jogatina que fez a fortuna de Cachoeira. O ex-Demóstenes dos anais operou a favor do jogo –ora por ação ora por inação. Humberto desencavou um discurso em que o senador acusado defendeu explicitamente a legalização do jogo.
O Demóstenes do pronunciamento alegara que se ligara a Cachoeira por razões familiares e fortuitas. O ex-Demóstenes dos arquivos do Senado farejara com meses de antecedência o escândalo que explodiria, em 2004, a partir da autofilmagem em que Cachoeira registrou o encontro no qual Waldomiro Diniz exigiu-lhe propina.
Perscrutando o papelório da CPI dos Bingos, Humberto verificou que, numa de suas conclusões, a comissão do Fim do Mundo atestara que o vídeo produzido pelo bicheiro em 2002 era usado por ele para chantagear um Waldomiro guindado ao estratégico posto de subchefe de Assuntos Parlamentares da Casa Civil no alvorecer do primeiro mandato de Lula.
Cachoeira tramava unir-se à Gtech, multinacional que geria as loterias da Caixa Econômica Federal. Como sabia que Waldomiro era dado a receber dinheiro por baixo da mesa, usou-o para traficar influência no governo. Nessa época, Demóstenes valeu-se das prerrogativas de senador para requisitar informações sobre a renovação de um contrato da Caixa com a Gtech.
O país não suspeitava que a equipe do então ministro José Dirceu abrigava um Waldomiro. Mas Demóstenes, à época um senador de primeiro mandato, parecia farejar do nada a encrenca que estava por vir. Quando sobreveio o vídeo que implodiu Waldomiro, o senador posou de pitonisa. Os parceiros de oposição elogiaram-lhe a capacidade de antecipar-se ao escândalo.
Ao unir as pontas do circuito em seu relatório, Humberto fez do talento premonitório de Demóstenes uma evidência de que, já naquela época, o Senado abrigava um ex-Demóstenes. A pseudopremonição do senador não era senão uma evidência de que o projeto de paladino da ética alimentava-se das informações providas pelo contraventor aético.
Ao recheio dos anais, Humberto juntou as “confissões” da peça de defesa de um ex-Demóstenes insuspeitado. O reconhecimento de que recebeu presentes do amigo tóxico –a geladeira e o fogão importados, o rádio Nextel que se imaginava imune a grampos, o voo de táxi aéreo… Pronto. Estava claro que o ex-Demóstenes mentira ao posar de Demóstenes no discurso em que defendera a honra perante os colegas, ateando neles solidariedades inauditas.
Presente à sessão do curto-circuito, Antonio Carlos de Almeida ‘Kakay’ Castro, o advogado de um hiper desmascarado ex-Demóstenes, teve franqueados os microfones do Conselho de Ética. Viu-se compelido a elogiar a peça do relator. Enxergou no algoz de seu cliente um quase-colega: o senador Humberto é médico, mas daria um ótimo advogado, disse.
Kakay queixou-se das surpresas injetadas no relatório. Disse que 80% do texto de Humberto é feito de matéria prima nova. Novidades que não constavam da acusação original. “Vim preparado para enfrentar uma representação do PSOL, mas o voto aqui apresentado é relativo a outros fatos. O primeiro direito do cidadão é de ser bem acusado, de ter contra si uma acusação precisa, definida e delimitada.”
Kakay pediu novo prazo de cinco dias para refazer a defesa. O senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), presidente do Conselho de Ética, deu de ombros. Disse que, uma vez aberto o processo por quebra de decoro, os defensores terão a possibilidade de se reposicionar em cena.
O relatório de Humberto Costa (PT-PE) vai a voto no Conselho na próxima terça (8). Deve ser aprovado. Vai-se, então à fase das inquirições, perícias, diligências e do contraditório. O texto preliminar será adensado pelas evidências que pululam no inquérito que corre no STF. O Senado só não leva o escalpo do ex-Demóstenes à bandeja se não quiser. O relator fez a parte dele. Tirou as meias do acusado sem tirar-lhe os sapatos. Caberá ao plenário submeter o amigo de Cachoeira ao chão frio da desonra.
Serviçoaqui, a íntegra do relatório de Humberto Costa.

Corruption

[...] In power 

1. This point is noteworthy. In the Corruption Perception Index 2010, prepared by Transparency International (civil society organization thatpreaches strict compliance with the UN Conventionagainst Corruption), Argentina is located in a kindof suburb of the planet in this area, down from 100 / 1 countries in a total of 178. On a scale of leastcorrupt to most corrupt, 10-0, Argentina marks 2.9points, while Chile has 7.2; - Uruguay and Costa Rica 6.9 - 5.3. Brazil - 3.7, Colombia and Peru -both with 3.5 - that has a better score assigned bythe Argentines themselves.

2. There remains, however, a consolation prize, since Nicaragua -2.5 - and Venezuela - 2.0 - areeven worse. Good company: those countries withpolarized societies, governments are stronglyquestioned because of the hegemonic exercise of presidential power.

3. In democratic politics only to the principle oflegality can place limits on the facts that could bedescribed as corrupt. Corruption is a matter ofdegree directly related to the possible sanctions,the legitimacy and effectiveness of the judiciary.This is the root of the rule of law.

4. We must ask ourselves if these episodes do notrecall the title of Chapter XVIII the Discourses ...,Machiavelli. To what extent, in fact, one can"preserve freedom in a corrupt state?

5. We have a democracy of great endsliberationists, and rhetoric involved who want to impose themselves on the enemy with the apparatus of government propaganda, and we need a democracy of institutional facilities capable of housing to all, friends or foes, in a shared sense of personal safety and collective. To this are thelaws that are not fulfilled here.
Natalio Botana