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O mais do mesmo, agora ao molho pardo


Comentário de Fr@ncisco ao post "Xadrez da era Lula e o pós-Lula, de Luis Nassif:

"Há uma frente heterogênea, que sustenta o Estado de Exceção. 
(...) Há uma característica paradoxal nessa frente.
  • Fortalece-se com a expectativa de volta de Lula/PT.
  • Dispersa-se com a presunção de Lula/PT fora do jogo eleitoral. Aí começam a aparecer as divergências."  (LN)
Trocando-se em graúdos o paradoxo, só a candidatura Lula impede-os de vencerem a eleição, legalizarem o golpe, estabilizarem o governo tirando-o do atoleiro e permanecerem no poder para realizarem as mudanças políticas que os perpetuam no mesmo e as mudanças econômicas que transformarão o Brasil em Colônia e entreposto comercial. 
Tanto é verdade que dispersa-se a frente com a presunção de Lula/PT fora do jogo eleitoral, pois aí começam aparecer as divergências exatamente para decidirem quem será o representante deles para vencer a eleição ganha, com Lula/PT removidos, o que não conseguiram, até hoje, mesmo com intensa razia lavajateira de quatro anos e com Lula na prisão, e que a "Curadoria da Esquerda" quer-lhes entregar de bandeja, gratuitamente. 
Acordem e entendam, só "Lula" de fato tem força para impedir que vençam, legalizem o golpe e consolidem-se no poder.
Só "Lula" obriga os a cancelarem a eleição para não perderem-na, aprofundando o golpe e adiando o fim por curto prazo, no beco sem saída da intervenção militar ou a aceitarem à eleição por pressão popular, a derrota e o fim do golpe, ao vence-los por direito ou de fato "à moda Putin" e, portanto, já tendo estabelecido as condições de consolidação da governabilidadade.
Sem enfrentar os golpistas, através da única opção que resta, restará assistirmos a consolidação do golpe e do atraso ou seja, mudar para ficar tudo como está, caso não deseje-se enfrenta-los de fato e pra valer com "Lula".   
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Luis Nassif: Xadrez da era Lula e o pós-Lula

Para entender os dilemas da chamada frente de esquerda, há que se colocar no tabuleiro vários componentes extra-eleitorais e algumas peças políticas.

Peça 1 – a composição do Estado de Exceção

Há uma frente heterogênea, que sustenta o Estado de Exceção. Essa frente reflete majoritariamente o sentimento da classe média, exposta a mais de uma década de campanha raivosa da mídia. E conseguiu o feito de juntar desde o mercado financeiro até setores da indústria teoricamente beneficiados pelas políticas industriais do governo Dilma.
Há uma característica paradoxal nessa frente.
  • Fortalece-se com a expectativa de volta de Lula/PT.
  • Dispersa-se com a presunção de Lula/PT fora do jogo eleitoral. Aí começam a aparecer as divergências.
O comando maior, o agente articulador das expectativas são as Organizações Globo. Com poder de Estado, integram essa força a maioria do STF (Supremo Tribunal Federal), o Judiciário – incluídos o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) -, a Procuradoria Geral da República (PGR) e parcelas majoritárias do Ministério Público Federal (MPF) – incluído o CNMP (Conselho Nacional do Ministério Público) -; a Polícia Federal; os órgãos de controle. Em suma, a burocracia brasiliense e o Judiciário.
Na economia, junta o chamado mercado e a maioria das confederações empresariais. Na sociedade civil, a classe média.
Há uma série infindável de episódios de exceção demonstrando que a frente continua ativa:
Estratégia do STF – Há constitucionalistas, os que defendem a Constituição, os ativistas judiciais, surfando nas ondas do neo-moralismo., e os oportunistas políticos. Nas grandes votações, há situações de quase empate, que dão algum alento acerca da reação do STF contra o arbítrio. Mas o colegiado sempre dá um jeito de que o voto decisivo seja pela manutenção do Estado de Exceção. É o que garante a tranquilidade para os constitucionalistas. O voto Rosa Weber no julgamento do habeas corpus de Lula; e, agora, o de  Dias Toffoli, contra a libertação de Lula, são sintomáticos desse jogo de subterfúgios. Se seu voto não fosse decisivo, provavelmente ambos votariam pela libertação.
Do mesmo modo, a decisão do “punitivista” Alexandre Moraes, de remeter os processos de Aécio Neves para a 1ª instância, a pretexto de retirar privilégios, devolve Aécio ao seu habitat, Minas Gerais, onde mantém ampla influência sobre o Judiciário. Enfim,  STF se tornou o órgão máximo das espertezas processuais escandalosas.

Estratégia da PGR, MPF e PF