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Trumpiqueiro estadunidense diz que Cuba será libertada

Uma frase dessa só poderia sair da latrina de um trambiqueiro "democrata" que é eleito pela minoria dos cidadãos do seu país.

Cuba é livre!

Não são livres e não tem direito a defesa os presos em Guantánamo.

Quero vê esse porco chauvinista liberta-los. *

Guantanamo, por Emir Sader


Já passaram 12 anos da sua instalação, 5 da promessa do presidente Obama de que iria fechá-lo, promessa agora reiterada para este ano. Mas Guantanamo continua como o pior atentado aos direitos humanos em muitas décadas. Nada se compara no mundo, hoje, às violações dos direitos mais elementares dos seres humanos que tudo o que acontece em Guantanamo.

 Por isso os EUA a instalaram fora do seu território, fora de qualquer circunscrição, de qualquer tipo de controle jurídico. No limbo constituído por essa outra monstruosidade – um território imperial incrustrado em território  cubano, contra a vontade soberana do povo de Cuba.

 Assim, nesse território de ninguém – ou, melhor do terror imperial – continuam sucedendo-se as piores formas de tratamento animalesco de seres humanos. Eles já chegam à prisão amarrados com animais, com capuzes, desfigurados de qualquer fisionomia que recordasse que sem trata de seres humanos, para que possam ser tratados como animais.

Presos em jaulas como animais ferozes, amarrados todo o tempo, com capuzes, sem sequer poder ler o Corão, alimentados à força todos os dezenas de presos em greve de fome – essa é a situação mais desumana que se conhece no mundo de hoje.

Acusados de terrorismo sem qualquer prova, sem nenhuma obrigação de cumprimento de qualquer norma jurídica, com os seus acusadores sem ter que provar nada a ninguém, eles são vítimas da covardia internacional. Não há nenhuma grande iniciativa no mundo hoje que busque acusar e punir o que os EUA fazem em Guantanamo, como se fosse seu quintal na era da guerra fria.

Cerca de 800 pessoas passaram por esse inferno, 150 ainda estão ali, 9 morreram, apenas 7 foram condenadas – 5 delas se declararam culpadas para apelar a acordos que lhes permitiram sair da prisão. 6 dos suspeitos podem ser condenados à morte.

Guantánamo

Alguns dos principais veículos jornalísticos dos Estados Unidos e da Europa se esbaldam com novas informações obtidas pelo site Wikileaks e divulgadas à imprensa por “uma outra fonte que pediu sigilo”. Os documentos trazem uma série de detalhes sobre a prisão de Guantánamo, onde o governo dos Estados Unidos mantém dezenas de suspeitos de terrorismo detidos em condições condenadas por organizações de direitos humanos de todo o mundo. São relatórios de inteligência sobre 759 das 779 pessoas que passaram pela prisão em algum momento.
O foco da reportagem do espanhol El País são os abusos aos direitos humanos cometidos pelos Estados Unidos, uma vergonha de grande monta para um país que alega ter esses direitos como base de sua política externa. Idosos com demência, adolescentes, pessoas com doenças psiquiátricas graves e gente que simplesmente estava na hora errada no lugar errado foram parar na prisão, alguns deles sem nem mesmo as autoridades americanas conseguirem descobrir os reais motivos. De acordo com os cálculos do jornal, os EUA não acreditavam na culpa ou ameaça de quase 60% dos prisioneiros.
A prisão funciona como uma imensa delegacia de polícia sem limite de instância e na qual a duração do castigo não é proporcional ao suposto delito cometido. Os relatórios secretos mostram a alguns presos tratados como prováveis culpados que devem demonstrar não apenas sua inocência, mas também a falta de conhecimento sobre a Al Qaeda e os Talibãs para terem liberdade. O único delito que as autoridades atribuem a alguns deles é ter um primo, amigo ou irmão relacionado à jihad; ou viver em uma cidade onde houve ataques importantes do Talibã; ou viajar por rotas usadas pelos terroristas e, portanto, conhecê-las bem.
The Washington Post, por sua vez, foca a reportagem nos detalhes que a Inteligência americana obteve dos prisioneiros classificados como de “alto valor” – aqueles com grandes quantidades de informações relevantes. Foram eles que descreveram os passos dos principais líderes Al Qaeda – Osama bin Laden e Ayman Al-Zawahiri – nos dias que se seguiram ao 11 de Setembro de 2001. Segundo o jornal, os documentos mostram que os principais líderes do grupo estavam em Karachi, no Paquistão, no dia do ataque, e que em 12 de setembro já haviam voltado para o Afeganistão, onde passaram dias planejando uma longa guerra com os EUA, que invadiriam o país nas semanas seguintes:
Bin Laden, acompanhado de Zawahiri e alguns de seus auxiliares mais próximos, se refugiraram no complexo de cavernas de Tora Bora em novembro. Por volta de 25 de novembro, ele foi visto fazendo um discurso para líderes e guerrilheiros no complexo. Ele disse a eles para “se manterem fortes em seu compromisso de lutar, de obedecer aos líderes, de ajudar o Talibã e que era um erro grave e um tabu ir embora antes que a luta estivesse completada”. De acordo com os documentos, Bin Laden e seu vice escaparam de Tora Bora na metade de dezembro de 2001. Naquele tempo, o líder da Al Qaeda estava aparentemente tão sem dinheiro que pediu emprestado US$ 7 mil a um de seus protetores – quantia que pagou depois de um ano.
Confira as reportagens sobre o novo vazamento do Wikileaks:
Foto: Brennan Linsley/AP
José Antonio Lima

Guantánamo

[...] uma das maiores derrotas de presidente Barak Obama

ublicado em 25-Abr-2011
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Barack Obama
Enquanto a imprensa internacional repercute o escândalo divulgado pelo Wikileaks, dos prisioneiros ilegais mantidos em Guantánamo (uma baía de Cuba ocupada desde 1903 pelos EUA) pelo governo dos Estados Unidos, numa violação inédita e permanente dos direitos humanos mais elementares, no Afeganistão quase 500 presos, a maioria vinculada aos Talibãs, fogem de uma prisão em Kandahar.

O que os EUA fazem em Guantánamo lembra os regimes fascistas. Está aí uma prova da ineficácia da política norte-americana que viola permanentemente as leis e tratados internacionais e a sua própria legislação penal.

A manutenção da situação em Guantánamo, para o presidente Barack Obama, é uma de suas piores derrotas. Embora durante a sua campanha eleitoral (2008) acenasse com a possibilidade de desativar a prisão, já se passou mais da metade de seu mandato e ele até já se lançou candidato à reeleição (2012).

Uma vergonha mundial


O presidente Barack Obama não foi capaz, no entanto, de cumprir seu compromisso de campanha e fechar a prisão, um símbolo da violação dos direitos humanos pelos EUA e uma vergonha mundial.

O Wikileaks publica, agora, a ficha de mais de 700 presos e gráficos da prisão - aliás, um segredo de polichinelo. Uma vergonha, repito, e uma desmoralização de todo o discurso pró-direitos humanos dos EUA. Tudo uma farsa.

Como, aliás, é a intervenção na Líbia e o silêncio sobre a Síria, onde o povo é metralhado todos os dias e barbaramente assassinado por pistoleiros do regime, desde que há mais de um mês a onda de rebeliões nos países arábes chegou a Damasco.

States não tem moral para falar em "Direitos Humanos"

A descoberta em 92 mil documentos secretos dos Estados Unidos, de que na Guerra do Afeganistão o país tem tropas de extermínio para matar insurgentes afegãos e que centenas de mortes de civis não vieram a público, mostra a absoluta e total falta de autoridade do governo e do país para ditar regras e fazer julgamentos sobre direitos humanos.

Os fatos agora públicos revelam uma política de Estado, de governos, apoiada amplamente pelos partidos Democrata e Republicano e de conhecimento dos líderes e da elite do pais. Provam o uso contínuo e permanente da tortura e do assassinato sem julgamento para liquidar lideranças que se opõem aos EUA.

Fora o uso que eles continuam a fazer da intervenção política e militar clandestina, das conspirações, pressões, bloqueios e sabotagens econômicas, e seu apoio, com recursos financeiros, à oposição, às lideranças destas e à midia conservadoras, bem como a sindicatos e a ONGs.

Os casos emblemáticos da Guatemala em 1954 e do Chile em 1973 e as tentativas de assassinar as lideranças cubanas, hoje todas comprovadas por documentos oficiais, são só parte do amplo histórico que agora ressuscita com a publicação desses papéis pelo site Wikileaks. Continua>>>

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