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Nem tudo é fácil


É difícil fazer alguém feliz, assim como é fácil fazer triste. 
É difícil dizer eu te amo, assim como é fácil não dizer nada
É difícil valorizar um amor, assim como é fácil perdê-lo para sempre.
É difícil agradecer pelo dia de hoje, assim como é fácil viver mais um dia. 
É difícil enxergar o que a vida traz de bom, assim como é fácil fechar os olhos e atravessar a rua. 
É difícil se convencer de que se é feliz, assim como é fácil achar que sempre falta algo. 
É difícil fazer alguém sorrir, assim como é fácil fazer chorar. 
É difícil colocar-se no lugar de alguém, assim como é fácil olhar para o próprio umbigo. 
Se você errou, peça desculpas... 
É difícil pedir perdão? Mas quem disse que é fácil ser perdoado? 
Se alguém errou com você, perdoa-o... 
É difícil perdoar? Mas quem disse que é fácil se arrepender? 
Se você sente algo, diga... 
É difícil se abrir? Mas quem disse que é fácil encontrar alguém que queira escutar? 
Se alguém reclama de você, ouça... 
É difícil ouvir certas coisas? Mas quem disse que é fácil ouvir você?
Se alguém te ama, ame-o...
É difícil entregar-se? Mas quem disse que é fácil ser feliz? 
Nem tudo é fácil na vida...Mas, com certeza, nada é impossível 
Precisamos acreditar, ter fé e lutar para que não apenas sonhemos, Mas também tornemos todos esses desejos, realidade!!!
Cecília Meireles

Carta aos Médicos e aspirantes que hoje se revoltam


Por que SOMENTE AGORA, em que atingimos a marca insustentável de déficit de 168.424 médicos na atenção básica (sabem o que é isso? Atenção Primária em Saúde! Unidade de Saúde! Creio que muitos nunca sequer ouviram falar...ou, o que é muito pior, nunca quiseram ouvir falar... e digo isso por experiência própria!!) e que se faz necessário adoção de medidas EMERGENCIAIS para que a população brasileira tenha minimamente um diagnóstico decente, vocês resolveram protestar em defesa das condições estruturais do SUS???

Por que, nesses 23 anos (VINTE E TRÊS!!! Isso mesmo!!!) de existência do SUS, vocês não se juntaram à vocalização das demais categorias de saúde, em defesa desse sistema, público e universal, colocando seus poderosos lobbies políticos a serviço dos interesses da população?? Mas, ao contrário, permaneceram em defesa de uma prática privatista, mercantilizada, diretamente dependente do fracasso e do descrédito do SUS???

Por que, após 23 ANOS, muitas escolas médicas ainda NÃO PREPARAM os profissionais para atuar em um sistema que tem como foco a promoção da saúde; mas, ao contrário, junto com várias entidades de classe contribuem para a discriminação e desvalorização social dos colegas que fazem a escolha pela atuação generalista??? E ainda querem restringir o acesso da população aos serviços de outros profissionais da saúde???

Por que vocês precisam postar e compartilhar nas redes sociais fotos de ATENDIMENTO DOMICILIAR como se esses ambientes fossem consultórios não estruturados??? Desconhecem a existência dessa prática??

Por que seus representantes nunca se preocuparam em participar do CONTROLE SOCIAL , instâncias legítimas em que trabalhadores da saúde e população fiscalizam e contribuem para a gestão eficiente e idônea do sistemas em todos os níveis de gestão???

POR QUE SOMENTE AGORA??? HÁ 23 ANOS LUTAMOS POR UM SUS MELHOR E VOCÊS NÃO ESTIVERAM AO NOSSO LADO...

Aqueles profissionais que atuam no SUS e vivenciam seus problemas concretos, muitos deles em função de gestão institucional não qualificada ou não comprometida com os interesses públicos, estão à frente de uma luta que é legítima e tem meu apoio!!

Àqueles que nunca atuaram no SUS, nunca estiveram em defesa do sistema e não conhecem a realidade das condições de vida e saúde da população, sinto muito, mas SUA LUTA NÃO ME REPRESENTA E NEM AOS INTERESSES DA POPULAÇÃO BRASILEIRA!!!

Kátia Yumi Uchimura -Profissional de Saúde, trabalhadora do SUS e Militante em defesa do SUS há 23 anos

O que dizemos depois de uma transa

As Jovens— Ai, será que vou engravidar?

As Namoradeiras— Qual é o seu nome mesmo?

As Taradas— Por que parou? Parou por quê?

As traidoras— Você é bem melhor que meu marido!

As Donas-de-casa— Terminou? Posso fazer a janta?

As Exigentes— Isso é o melhor que você pode fazer?

As Ingratas— Só isso?

As Inseguras— E agora ? O que as minhas amigas vão pensar de mim?

As Mentirosas— Você é o primeiro que me faz sentir isso.

As Insaciáveis— As preliminares foram ótimas. Agora vamos fazer pra valer.

As Profissionais— São 50 reais.

A Sua— Pô, broxou de novo??????

by Regininha Cunha

mexeu com Evo mexeu comigo

O governo brasileiro expressa sua indignação e repúdio ao constrangimento imposto ao presidente Evo Morales por alguns países europeus, que impediram o sobrevoo do avião presidencial boliviano por seu espaço aéreo, depois de haver autorizado seu trânsito.
O noticiado pretexto dessa atitude inaceitável – a suposta presença de Edward Snowden no avião do Presidente –, além de fantasiosa, é grave desrespeito ao Direito e às práticas internacionais e às normas civilizadas de convivência entre as nações. Acarretou, o que é mais grave, risco de vida para o dirigente boliviano e seus colaboradores.
Causa surpresa e espanto que a postura de certos governos europeus tenha sido adotada ao mesmo momento em que alguns desses mesmos governos denunciavam a espionagem de seus funcionários por parte dos Estados Unidos, chegando a afirmar que essas ações comprometiam um futuro acordo comercial entre este país e a União Europeia.
O constrangimento ao presidente Morales atinge não só à Bolívia, mas a toda América Latina. Compromete o diálogo entre os dois continentes e possíveis negociações entre eles. Exige pronta explicação e correspondentes escusas por parte dos países envolvidos nesta provocação.
O governo brasileiro expressa sua mais ampla solidariedade ao presidente Evo Morales e encaminhará iniciativas em todas instâncias multilaterais, especialmente em nosso continente, para que situações como essa nunca mais se repitam.
Dilma Rousseff
Presidenta da República Federativa do Brasi

Tem galo querendo cantar no meu terreiro

a hora de acelerar mudanças é agora

Em meio a resistência de parlamentares e STF contra plebiscito, presidenta aproveita discurso em Salvador para ironizar quem menospreza capacidade do povo de opinar sobre transformações
por Rodrigo Gomes, RBA 
A presidenta da República, Dilma Rousseff, afirmou hoje (4) em Salvador que é preciso persistir para atender a todas as reivindicações da população brasileira, mesmo as que parecerem impossíveis. "Desejo que nós, juntos, sejamos capazes de estar à altura do desafio que temos pela frente. Porque nós temos uma oportunidade de transformar de forma acelerada o nosso país. É agora que nós temos de fazer. Por isso cada um de nós deve dar o melhor de si. E eu asseguro a vocês que eu não descansarei enquanto não puder atender a tudo aquilo que eu sei que é possível. Tenta e força, tenta e força e teima, e acaba conseguindo."
Hoje o vice-presidente da República, Michel Temer, do PMDB, afirmou que só será possível realizar o plebiscito sobre a reforma política em 2014, com mudanças válidas a partir das eleições de 2016. Inicialmente, o governo cogitava que a consulta popular fosse promovida em setembro, mas o Congresso tem imposto ritmo diferente, o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), do mesmo partido de Temer, afirma que resistências podem até mesmo levar a que não se realize a votação.
"Queríamos que se consultasse a população sobre o que ela queria", afirmou a presidenta, na primeira cerimônia pública depois do pronunciamento sobre as manifestações populares de junho, no último dia 21. "Como o Executivo não pode fazer, porque pela Constituição quem faz é o parlamento, encaminhamos uma sugestão ao Congresso pedindo que faça esse plebiscito. Para ouvir como as pessoas acham que devemos votar, como deve ser o financiamento, se o voto no Congresso deve ou não ser secreto, como se elegem os suplentes e como se farão as coligações."
Dilma ironizou os que consideram que a população não teria condições de opinar sobre os rumos da reforma política. Nas últimas semanas, líderes de alguns partidos e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) têm dito que a população não deve ser consultada sobre questões técnicas, o que, supõe-se, seja o caso da reforma política. “Acredito na inteligência, na sagacidade e na esperteza do povo brasileiro. Suas escolhas sempre foram acertadas. Não sou daqueles que creem que o povo é incapaz de entender por que as perguntas são complicadas”, afirmou.
A presidenta destacou que as manifestações no Brasil são diferentes daquelas realizadas em outras partes do mundo, como a Primavera Árabe, em que o povo lutava contra ditaduras, ou como os indignados espanhóis e o Ocuppy Wall Street, nos Estados Unidos, que enfrentam a redução de direitos sociais em face da crise econômica iniciada em 2008. Dilma lembrou da última ditadura no Brasil (1964-1985), contra a qual ela mesma lutou, como um tempo em que não se ouvia a voz das ruas, mas que está superado.
“No Brasil é diferente. As ruas falaram por mais direitos. Essa presidenta ouviu a voz das ruas. Tanto porque ela é legítima nas reivindicações quanto porque temos democracia e é parte dela a luta por mais direitos”, avaliou.
A presidenta retomou a proposta de cinco pactos feita ao governadores no dia 26 de junho e reafirmou a necessidade de todos os governantes apoiarem a reforma política. A presidenta da República, Dilma Rousseff, afirmou hoje (4) em Salvador que é preciso persistir para atender a todas as reivindicações da população brasileira, mesmo as que parecerem impossíveis. "Desejo que nós, juntos, sejamos capazes de estar à altura do desafio que temos pela frente. Porque nós temos uma oportunidade de transformar de forma acelerada o nosso país. É agora que nós temos de fazer. Por isso cada um de nós deve dar o melhor de si. E eu asseguro a vocês que eu não descansarei enquanto não puder atender a tudo aquilo que eu sei que é possível. Tenta e força, tenta e força e teima, e acaba conseguindo."
Hoje o vice-presidente da República, Michel Temer, do PMDB, afirmou que só será possível realizar o plebiscito sobre a reforma política em 2014, com mudanças válidas a partir das eleições de 2016. Inicialmente, o governo cogitava que a consulta popular fosse promovida em setembro, mas o Congresso tem imposto ritmo diferente, o presidente do Senado, Renan Calheiros (AL), do mesmo partido de Temer, afirma que resistências podem até mesmo levar a que não se realize a votação.
"Queríamos que se consultasse a população sobre o que ela queria", afirmou a presidenta, na primeira cerimônia pública depois do pronunciamento sobre as manifestações populares de junho, no último dia 21. "Como o Executivo não pode fazer, porque pela Constituição quem faz é o parlamento, encaminhamos uma sugestão ao Congresso pedindo que faça esse plebiscito. Para ouvir como as pessoas acham que devemos votar, como deve ser o financiamento, se o voto no Congresso deve ou não ser secreto, como se elegem os suplentes e como se farão as coligações."
Dilma ironizou os que consideram que a população não teria condições de opinar sobre os rumos da reforma política. Nas últimas semanas, líderes de alguns partidos e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) têm dito que a população não deve ser consultada sobre questões técnicas, o que, supõe-se, seja o caso da reforma política. “Acredito na inteligência, na sagacidade e na esperteza do povo brasileiro. Suas escolhas sempre foram acertadas. Não sou daqueles que creem que o povo é incapaz de entender por que as perguntas são complicadas”, afirmou.
A presidenta destacou que as manifestações no Brasil são diferentes daquelas realizadas em outras partes do mundo, como a Primavera Árabe, em que o povo lutava contra ditaduras, ou como os indignados espanhóis e o Ocuppy Wall Street, nos Estados Unidos, que enfrentam a redução de direitos sociais em face da crise econômica iniciada em 2008. Dilma lembrou da última ditadura no Brasil (1964-1985), contra a qual ela mesma lutou, como um tempo em que não se ouvia a voz das ruas, mas que está superado.
“No Brasil é diferente. As ruas falaram por mais direitos. Essa presidenta ouviu a voz das ruas. Tanto porque ela é legítima nas reivindicações quanto porque temos democracia e é parte dela a luta por mais direitos”, avaliou.
A presidenta retomou a proposta de cinco pactos feita ao governadores no dia 26 de junho e reafirmou a necessidade de todos os governantes apoiarem a reforma política. 

Eike Batista organiza manifestação na Bovespa

Eike Batista anunciou que lutará pelo fim da propriedade privada
BANCARROTA - Inconformado com a falta de investimentos púbicos em seus investimentos privados, o empresário Eike Batista anunciou que montará um acampamento em frente à Bovespa. "Da Copa, da Copa, da Copa eu abro mão. Eu quero é mais dinheiro pra subir a minha ação", bradava o ex-rico, erguendo um coquetel Smirnoff. Ao avistar um grupo de diretores do BNDES, puxou o coro: "Sem inclemência! Sem inclemência!".

Apenas Thor Batista, Olin Batista, Nana Gouvêa e Luciano Huck aderiram às manifestações. A panicat Babi Rossi, que namorava Olin Batista, alegou estar com a unha encravada para terminar o relacionamento. Até mesmo a letra X, que batizou todas as empresas de Eike, disse que tinha outros compromissos e não compareceu. 

Após ver as ações da OGX caírem mais do que o Neymar, Eike Batista tentou trocar os papéis por mercadorias nas lojas do Baú da Felicidade. Conseguiu um liquidificador com três velocidades. Sem alternativas, filiou-se ao PSTU e aderiu ao comunismo soviético.

Inconformado, o governador Sérgio Cabral anunciou uma licitação para a reconstrução de Eike Batista. Até o final da tarde, apenas o governo do estado do Rio de Janeiro havia mandado proposta.

Os sinais da traição

Homens e mulheres agem de maneira diferente quando estão tendo uma relação extraconjugal. Aprenda a reconhecer alguns indícios

Bianca Castanho - iG São Paulo


Você conversa com seu parceiro ou parceira e, ao tocar em assuntos como traição, percebe que ele ou ela começa a coçar o rosto. Os olhos piscam mais rápido e a postura se contrai. Gestos pequenos, que muitas vezes passariam despercebidos, podem significar algo muito maior: ele (ou ela) está te traindo.
Mulheres querem realizar fantasias e se sentir desejadas: segundo expert, elas passam a se arrumar mais quando estão traindo

Não são apenas poucos sinais que vão dizer com toda certeza o que se passa na vida de seu parceiro ou parceira. Mas alguns indicativos podem ser levados em consideração. A começar pelo discurso e pelo estilo de vida dele (ou dela). “É perceptível a falta de comprometimento em relação ao matrimônio, à relação estável. Falta disponibilidade e tolerância, que podem ter a traição como consequência”, comenta a advogada especialista em direito da família, Fabiana Garcia.
De acordo com João Oliveira, psicólogo e autor do livro “Saiba Quem Está à Sua Frente” (Wak Editora), é possível perceber pela conversa se alguém está mentindo. Porém, antes de julgar, procure sondar e descobrir por que a verdade não está sendo dita. Pode ser que seu parceiro ou parceira esteja tentando te proteger de uma perda ou estreitar laços afetivos.
A “mentira da traição” está no grupo das mentiras por medo. Quando alguém mente por medo – ou seja, por saber que terá prejuízo caso a verdade venha à tona – a linguagem corporal permanente é a da retração.
Ocultam-se as palmas das mãos, o olhar foge e a expressão no rosto é de apreensão – ou raiva, dependendo da pressão a que o suposto mentiroso está sendo submetido.
As respostas são mais lentas e os pés vão apontar para algum ponto de fuga. Provavelmente, a porta mais próxima do local. “Observando as possíveis situações emocionais podemos perceber como elas implicam nas alterações, às vezes totalmente contrárias, da linguagem corporal e expressões faciais”, comenta João Oliveira.
Outra tendência, nesse tipo de confronto, é a de proteção. Ao colocar os braços na frente do esterno (o osso que fica no peito) ou deslocá-los para a altura da barriga, a pessoa que está sofrendo o interrogatório busca proteger seus pontos sensíveis, técnica inconsciente adotada durante a evolução humana.
coceira no rosto e as piscadas mais rápidas significam uma enorme quantidade de sangue circulando mais rápido, como o preparo para uma fuga.


Homens e mulheres
Segundo o detetive Mário Yamauchi, da Agência Elite Detetives, a busca por investigação conjugal responde por cerca de 70% dos casos – e com uma margem de 8 flagrantes a cada 10 investigações. “A maioria dos casos extraconjugais acontecem com colegas de trabalho. Os sinais que mais geram desconfiança são o contato telefônico, os horários que mudam de uma hora para outra e a necessidade de ficar até mais tarde”,exemplifica o detetive.

Os sinais de traição, normalmente, variam entre homens e mulheres. “Quando a mulher começa a trair e se envolve, ela acaba demonstrando para o marido uma insatisfação que normalmente resulta em divórcio. Não é raro as mulheres pedirem a separação por isso”, diz Fabiana.
Para ele, os sinais mais claros de que algo está errado em uma relação é a ausência do homem e o temperamento da mulher. “A mulher muda o seu comportamento, ela briga mais para tentar dar um fim na relação”.
O fato de a mulher ser mais afetiva, no entanto, não é uma regra e não a faz menos cuidadosa. Para a espanhola Angela Detetive, que trabalha no ramo há 50 anos, quando a esposa se sente abandonada pelo marido, tem uma tendência em procurar o que falta no seu casamento de maneira muito mais planejada. “As mulheres querem carinho, sexo e também têm fantasias. São mais espertas quando têm um caso e costumam ter álibis concretos e convincentes”, comenta a detetive, que se lançou na profissão depois de flagrar seu próprio marido a traindo.
Para ela, os sinais básicos da traição são diferentes. “O homem fica mais distraído, parece que está constantemente em outro lugar. Já a mulher, quando tem um amante, se sente desejada. Consequentemente, se arruma mais e fica mais bonita”, exemplifica.
Para a advogada Fabiana Garcia, as pessoas passaram a ser menos cuidadosas com as redes sociais, tornando mais difícil esconder os sinais de um caso extraconjugal. A detetive Angela concorda. “As pessoas não sabem disfarçar uma traição online. Quando o cônjuge entra na sala, elas fecham o computador, o que já é um sinal de desconfiança.”
Dos pequenos gestos e expressões faciais até a prova explícita, o fato é que traição significa que o relacionamento está com problemas. É importante conversar com o cônjuge e tentar resolver o que está dando errado. “O casamento é feito pelo casal. Você tem que ter uma cumplicidade, amor e respeito. Quando falta diálogo, falta confiança”, finaliza Angela.

projeto de Lula contra corrupção vai a sanção presidencial



lula


Ex-presidente Lula enviou a proposta que pune
empresas corruptoras em 2009 ao Congresso
O Senado aprovou nesta quinta-feira (4) o Projeto de Lei (PLC 39/2013) que empresa, nacional ou estrangeira, claramente responsável por atos de corrupção seja responsabilizada tanto na área civil quanto administrativa e punida com sanções que vão desde proibição de receber incentivos e empréstimos por um tempo a ser fixado até a dissolução compulsória da pessoa jurídica.
O projeto de lei, que acaba com a máxima de que empresa corrupta, que lesa os cofres púbicos não é punida com o mesmo rigor aplicado a funcionários pegos em flagrante por delito contra a Nação, tramita no Congresso desde 2009. Ele foi encaminhado pelo governo do então presidente Luiz Inácio Lula da Silva e levou quatro anos para ser aprovado e encaminhado ao Senado Federal. Aqui, deveria passar pelas Comissões de Relações Exteriores (CRE) e de Constituição e Justiça (CCJ).
A movimentação e a pressão pelo fim da corrupção, que veio das ruas e chegou ao Congresso Nacional acelerou a tramitação da proposta. Depois de aprovar a urgência para a tramitação nesta quarta-feira (03), o plenário do Senado colocou a matéria em votação.
O senador Humberto Costa (PT-PE) disse que a aprovação da proposta é “um momento histórico”. Para ele, o projeto, que conseguiu unir a base
  A nova lei “fecha o outro polo do lado da
  corrupção e é fundamental para atender às
  demandas da sociedade”
governista e a oposição, “fecha o outro polo do lado da corrupção e é fundamental para atender às demandas da sociedade”.
Humberto lembrou que a punição a quem corrompe é reclamada “desde sempre”.  E citou um caso ocorrido quando ele era titular da Pasta da Saúde, no início do Governo Lula - a investigação conhecida como “Operação Vampiro – que identificou  a corrupção em várias empresas que forneciam hemoderivados para o Governo. “Embora claramente identificadas, essas empresas continuam a vender e fazer parcerias com o Governo porque não há condenação alguma pesando sobre elas”, denunciou.
Logo após a conclusão da votação, o líder do PT no Senado, Wellington Dias (PI) comemorou a aprovação do projeto e a agilidade da Casa e do relator na condução dos trabalhos.
O senador Jorge Viana também falou da importância da aprovação da matéria. Disse que não é comum que uma proposta seja aprovada com celeridade e que um relator não promova modificações no texto para assegurar a sanção  imediata da matéria. “Aquela ideia de que pegaram os corruptos,  mas livraram os corruptores não vai mais vigorar”, comemorou.
Viana disse que o projeto que pune os corruptores atende às demandas das ruas e elogiou a agenda de votações capitaneada Senado, “que assumiu o compromisso de votar uma agenda que leva em conta o clamor das ruas”, destacou.
O projeto
“Aquela ideia de que pegaram os corruptos,
mas livraram os corruptores não vai
mais vigorar”
A proposta prevê que a empresa claramente responsável por atos de corrupção seja responsabilizada tanto na área civil quanto administrativa e punida com sanções que vão desde proibição de receber incentivos e empréstimos por um tempo a ser fixado até a dissolução compulsória da pessoa jurídica.
Uma empresa flagrantemente corrupta, que tenha praticados atos como ser usada habitualmente para facilitar ou promover a prática de atos ilícitos ou ter sido constituída para ocultar ou dissimular interesses ilícitos ou a identidade dos beneficiários dos atos praticados pode até mesmo ser extinta.
Tudo isso, naturalmente, depois de rigorosa investigação e formação de comissão específica para instaurar e julgar o processo administrativo. Se a irregularidade tiver relação, por exemplo, com o Poder Executivo, quem terá competência para abrir processo e julgar os atos ilícitos cometidos contra a administração pública é a Controladoria Geral da União (CGU).
As comissões de investigações terão prazo de 180 dias para concluir o processo e será dada à pessoa jurídica prazo de trinta dias para defesa, contados a partir da intimação.
Os delitos
O projeto prevê que as sanções aplicadas aos corruptores levarão em conta:

- a gravidade da infração;
-a vantagem obtida ou pretendida pelo infrator;
- se a infração foi ou não consumada;
- o grau de lesão ou perigo da lesão;
- o efeito negativo produzido pela infração;
- a situação econômica do infrator;
- se o acusado colaborou ou não para a apuração dos fatos;
- se havia  mecanismos e procedimentos internos de integridade, auditoria e incentivo à denúncia de irregularidades e a aplicação efetiva de códigos de ética e de conduta no âmbito da pessoa jurídica.
- o valor dos contratos
- o grau de eventual contribuição da conduta de servidor público para a ocorrência do delito.
Cadastro Nacional
O projeto também prevê a criação, no âmbito do Poder Executivo Federal, de um cadastro para reunir informações sobre as empresas punidas. O Cadastro Nacional de Empresas Punidas (CNEP), será encarregado não só de concentrar dados sobre quem foi punido e por quê, mas também a data de aplicação e a data final da punição.

O projeto entra em vigor cento e oitenta dias após sua publicação.
Giselle Chassot

O judiciário e seus privilégios "legais"


O Superior Tribunal de Justiça (STJ) é formado por 33 ministros. . Simples passeio pelo site permite obter algumas informações preocupantes.

O tribunal tem 160 veículos, dos quais 112 são automóveis e os restantes 48 são vans, furgões e ônibus. É difícil entender as razões de tantos veículos para um simples tribunal. Mais estranho é o número de funcionários. São 2.741 efetivos.

Muitos, é inegável. Mas o número total é maior ainda. Os terceirizados representam 1.018. Desta forma, um simples tribunal tem 3.759 funcionários, com a média aproximada de mais de uma centena de trabalhadores por ministro!! Mesmo assim, em um só contrato, sem licitação, foram destinados quase R$2 milhões para serviço de secretariado.

Não é por falta de recursos que os processos demoram tantos anos para serem julgados. Dinheiro sobra. Em 2010, a dotação orçamentária foi de R$940 milhões. O dinheiro foi mal gasto. Só para comunicação e divulgação institucional foram reservados R$11 milhões, para assistência médica a dotação foi de R$47 milhões e mais 45 milhões de auxílio-alimentação. Os funcionários devem viver com muita sede, pois foram destinados para compra de água mineral R$170 mil. E para reformar uma cozinha foram gastos R$114 mil. Em um acesso digno de Oswaldo Cruz, o STJ consumiu R$225 mil em vacinas. À conservação dos jardins — que, presumo, devem estar muito bem conservados — o tribunal reservou para um simples sistema de irrigação a módica quantia de R$286 mil.

Se o passeio pelos gastos do tribunal é aterrador, muito pior é o cenário quando analisamos a folha de pagamento. O STJ fala em transparência, porém não discrimina o nome dos ministros e funcionários e seus salários. Só é possível saber que um ministro ou um funcionário (sem o respectivo nome) recebeu em certo mês um determinado salário bruto. E só. Mesmo assim, vale muito a pena pesquisar as folhas de pagamento, mesmo que nem todas, deste ano, estejam disponibilizadas. A média salarial é muito alta. Entre centenas de funcionários efetivos é muito difícil encontrar algum que ganhe menos de 5 mil reais.

Mas o que chama principalmente a atenção, além dos salários, são os ganhos eventuais, denominação que o tribunal dá para o abono, indenização e antecipação das férias, a antecipação e a gratificação natalinas, pagamentos retroativos e serviço extraordinário e substituição. Ganhos rendosos. Em março deste ano um ministro recebeu, neste item, 169 mil reais. Infelizmente há outros dois que receberam quase que o triplo: um recebeu R$404 mil; e outro, R$435 mil. Este último, somando o salário e as vantagens pessoais, auferiu quase meio milhão de reais em apenas um mês! Os outros dois foram “menos aquinhoados”, um ficou com R$197 mil e o segundo, com 432 mil. A situação foi muito mais grave em setembro. 

Neste mês, seis ministros receberam salários astronômicos: variando de R$190 mil a R$228 mil.

Os funcionários (assim como os ministros) acrescem ao salário (designado, estranhamente, como “remuneração paradigma”) também as “vantagens eventuais”, além das vantagens pessoais e outros auxílios (sem esquecer as diárias). Assim, não é incomum um funcionário receber R$21 mil, como foi o caso do assessor-chefe CJ-3, do ministro 19, os R$25,8 mil do assessor-chefe CJ-3 do ministro 22, ou, ainda, em setembro, o assessor chefe CJ-3 do do desembargador 1 recebeu R$39 mil (seria cômico se não fosse trágico: até parece identificação do seriado “Agente 86”).

Em meio a estes privilégios, o STJ deu outros péssimos exemplos. Em 2010, um ministro, Paulo Medina, foi acusado de vender sentenças judiciais. Foi condenado pelo CNJ. Imaginou-se que seria preso por ter violado a lei sob a proteção do Estado, o que é ignóbil. Não, nada disso. A pena foi a aposentadoria compulsória. Passou a receber R$25 mil. E que pode ser extensiva à viúva como pensão. Em outubro do mesmo ano, o presidente do STJ, Ari Pargendler, foi denunciado pelo estudante Marco Paulo dos Santos. O estudante, estagiário no STJ, estava numa fila de um caixa eletrônico da agência do Banco do Brasil existente naquele tribunal. Na frente dele estava o presidente do STJ. Pargendler, aos gritos, exigiu que o rapaz ficasse distante dele, quando já estava aguardando, como todos os outros clientes, na fila regulamentar. O presidente daquela Corte avançou em direção ao estudante, arrancou o seu crachá e gritou: “Sou presidente do STJ e você está demitido. Isso aqui acabou para você.” E cumpriu a ameaça. O estudante, que dependia do estágio — recebia R$750 —, foi sumariamente demitido.

Certamente o STJ vai argumentar que todos os gastos e privilégios são legais. E devem ser. Mas são imorais, dignos de uma república bufa. Os ministros deveriam ter vergonha de receber 30, 50 ou até 480 mil reais por mês. Na verdade devem achar que é uma intromissão indevida examinar seus gastos. Muitos, inclusive, podem até usar o seu poder legal para coagir os críticos. Triste Judiciário. Depois de tanta luta para o estabelecimento do estado de direito, acabou confundindo independência com a gastança irresponsável de recursos públicos, e autonomia com prepotência. Deixou de lado a razão da sua existência: fazer justiça.

MARCO ANTONIO VILLA - historiador e professor da Universidade Federal de São Carlos (SP)

Movimento dos caminhoneiros, é sabotagem


O governo anunciou que não pode e nem tem como aceitar o movimento paredista dos caminhoneiros. Considera locaute, proibido no Brasil. Por isso, o ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, determinou a abertura de inquérito para que a Polícia Federal (PF) investigue a atuação do Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC) na convocação da paralisação geral da categoria.

Isso é locaute mesmo, proibido pela lei. É sabotagem, visa a desorganizar a economia do país, jogar combustível em fogo. É uma provocação que deve ser respondida com o rigor da lei, processando os responsáveis e desobstruindo as estradas. Sem concessões com os lideres do locaute. Aliás, é a 7ª vez que  que esse o Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC), sob a presidência do sr. Nélio Botelho, promove essse tipo de locaute no Brasil.

Tanto é locaute que as várias associações de caminhoneiros (empregados) já expediram notas dizendo não colaborar com os atos de interdição e nem pretendem participar da paralisação. Desde 2ª feira (1º), caminhoneiros bloqueiam trechos de rodovias em diversos Estados. Dizem reivindicar a revogação da Lei do Descanso (de caminhoneiros) e a redução nos custos dos transportes, o que inclui diminuição nos preços dos pedágios e do óleo diesel. Ontem, por exemplo, fizeram interdições em estradas de nove Estados. Houve dia, nesta semana, em que interdiram 27 rodovias.


A União Nacional dos Caminhoneiros (UNICAM), uma das entidades representativas da categoria, divulgou nota no início da semana  criticando a paralisação programada para fechar  rodovias do país. Segundo a nota, assinada pelo presidente da UNICAM, José Araújo China da Silva, a paralisação prejudica a maior parte dos caminhoneiros.

Na nota, a entidade defende as manifestações populares que se espalharam pelo país, mas acusa a convocada pelo MUBC de ser "um movimento grevista mobilizado por empresários travestidos de transportadores autônomos, que usam esses profissionais para atingir interesses próprios, se aproveitando de uma oportunidade política no Brasil, com as manifestações populares vistas nas ruas nas últimas semanas".

A decisão do ministro da Justiça se dá em resposta a um pedido encaminhado pelo ministro dos Transportes, César Borges. Segundo a solicitação feita por Borges, o representante do MUBC, Nélio Botelho, declarou à imprensa que, a partir de 48 horas de paralisação, haveria desabastecimento em todo o país, principalmente em relação a produtos essenciais, como combustíveis e gêneros alimentícios.

"Diante dessas notícias, dos documentos que acompanham o presente expediente e da constatação de que as paralisações em rodovias federais ainda estão ocorrendo, solicito a V.Excia (ministro da Justiça) a adoção das providências cabíveis para apuração de eventual ilícito penal praticado", diz o documento.

José Dirceu

Poesia para a vida toda

“Eu quero andar de mãos dadas com quem sabe que entrelaçar os dedos é mais do que um simples ato que mantém mãos unidas. É uma forma de trocar energia, de dizer: 

- Você não se enganou, eu estou aqui. Porque por mais que os obstáculos nos desafiem, o que realmente permanece costuma vir de quem não tem medo de ficar.”

Anuncia suspensão de execução de dívidas de agricultores do Semiárido

Durante o anúncio do Plano Safra do Semiárido 2013/2014, nesta quinta-feira (4), a presidenta Dilma Rousseff detalhou as medidas para renegociação de dívidas dos produtores rurais do Semiárido, que terão as execuções das dívidas e seus prazos processuais suspensos até dezembro de 2014.
“A primeira medida suspende essa ação, que cobra essas dívidas, torna os produtores inadimplentes e bloqueia a sua capacidade de tomar mais dívidas. (…) Nós vamos, por esse caminho, assegurar dois movimentos. Primeiro, que esses produtores tenham condições de passar por esse momento difícil. Segundo, que eles tenham condições de entrar nesse caminho novo que nós propomos, que é o Plano Safra do Semiárido”, explicou Dilma.
As outras medidas apresentadas por Dilma são o desconto para liquidação de operações de crédito rural contratadas até 2006 com recursos do FNE ou mistas com o FNE; linha de crédito para recomposição de dívidas contratadas até 2006; e autorização para renegociação das operações de crédito rural que estavam inadimplentes em dezembro de 2011, contratadas a partir de 2007.

O caso Evo Morales/Edward Snowden mostra que União Europeia é um engodo político e diplomático, sempre subserviente às exigências de Washington

O caso Edward Snowden está na raiz de um grave incidente diplomático entre a Bolívia e vários países europeus. Por ordem de Washington, França, Itália, Espanha e Portugal proibiram o avião presidencial de Evo Morales de sobrevoar seus territórios.
1 – Depois de uma viagem oficial à Rússia para assistir a uma cúpula de países produtores de gás, o presidente Evo Morales pegou seu avião para voltar à Bolívia.
2 – Os Estados Unidos, pensando que Edward Snowden, ex-agente da CIAe da NSA, autor das revelações sobre as operações de espionagem de seu país, estava no avião presidencial, ordenou que quatro países europeus – França, Itália, Espanha e Portugal – proibissem que Evo Morales sobrevoasse seus respectivos espaços aéreos.
3 – Paris cumpriu imediatamente a ordem procedente de Washington e cancelou a autorização de sobrevoo de seu território, que havia outorgado à Bolívia em 27 de julho de 2013, enquanto o avião presidencial estava a apenas alguns quilômetros das fronteiras francesas.
4 – Assim, Paris colocou em perigo a vida do presidente boliviano que, por falta de combustível, precisou fazer uma aterrissagem de emergência na Áustria.
5 – Desde 1945, nenhuma nação do mundo impediu um avião presidencial de sobrevoar seu território.
6 – Paris, além de desatar uma crise de extrema gravidade, violou o direito internacional e a imunidade diplomática absoluta da qual todo chefe de Estado goza.
7 – O governo socialista de François Hollande atentou gravemente ao prestígio da nação. A França aparece diante dos olhos do mundo como um país servil e dócil que não vacila um instante sequer para obedecer as ordens de Washington, contra seus próprios interesses.
8 – Ao tomar tal decisão, Hollande desprestigiou a voz da França no cenário internacional.
9 – Paris também se tornou alvo de piada no mundo inteiro. As revelações feitas por Edward Snowden permitiram descobrir que os Estados Unidos espiavam vários países da União Europeia, entre os quais a França. Diante dessas revelações, François Hollande pediu pública e firmemente a Washington que parasse com esses atos hostis. Ainda assim, por debaixo dos panos, o Palácio do Eliseu seguiu fielmente as ordens da Casa Branca.
10 – Depois de descobrir que se tratava de uma informação falsa e que Snowden não estava no avião, Paris decidiu anular a proibição.
11 – Itália, Espanha e Portugal também seguiram as ordens de Washington e proibiram Evo Morales de sobrevoar seu território, antes de mudar de opinião, quando souberam que a informação não era verídica, e permitir que o presidente boliviano seguisse sua rota.
12 – Antes disso, a Espanha até exigiu revistar o avião presidencial, violando todas as normas legais internacionais. “Isto é uma chantagem; não vamos permitir por uma questão de dignidade. Vamos esperar todo o tempo necessário”, respondeu o presidente boliviano. “Não sou um criminoso”, declarou Evo Morales.
13 – A Bolívia denunciou um atentado contra sua soberania e contra a imunidade de seu presidente. “Trata-se de uma instrução do governo dos Estados Unidos”, segundo La Paz.
14 –  América Latina condenou unanimemente a atitude da França, Espanha, Itália e Portugal.
15 – A Unasul (União de Nações Sul-Americanas) convocou em caráter de urgência uma reunião extraordinária após esse escândalo internacional e expressou sua "indignação" por meio de seu Secretário-Geral, Ali Rodríguez.
16 – A Venezuela e o Equador condenaram "a ofensa" e "o atentado" contra o presidente Evo Morales.
17 – O presidente Nicolás Maduro, da Venezuela, condenou "uma agressão grosseira, inadequada e não civilizada".

18 – O presidente equatoriano, Rafael Correa, expressou sua indignação: "Nossa América não pode tolerar tanto abuso!".
19 – A Nicarágua denunciou "uma ação criminosa e bárbara".
20 – Havana fustigou o "ato inadmissível, infundado, arbitrário que ofende toda a América Latina e o Caribe".
21 – A presidente argentina, Cristina Kirchner, expressou sua consternação: "Definitivamente, estão todos loucos. O chefe de Estado e seu avião têm imunidade total. Não pode haver esse grau de impunidade".
22 – Por meio de seu Secretário-Geral José Miguel Insulza, a OEA (Organização dos Estados Americanos) condenou a decisão dos países europeus: "Não existe justificativa alguma para cometer tais ações em detrimento do presidente da Bolívia. Os países envolvidos devem dar uma explicação das razões pelas quais tomaram essa decisão, particularmente porque isso colocou em risco a vida do primeiro mandatário de um país-membro da OEA".
23 – A Alba (Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América) denunciou "uma flagrante discriminação e ameaça à imunidade diplomática de um Chefe de Estado".
24 – Em vez de outorgar o asilo político à pessoa que lhe permitiu descobrir que era vítima de espionagem hostil, a Europa, particularmente a França, não vacila em criar uma grave crise diplomática com o objetivo de entregar Edward Snowden aos Estados Unidos.
25 – Esse caso ilustra que, se a União Europeia é uma potência econômica, é também um engodo político e diplomático incapaz de adotar uma postura independente em relação aos Estados Unidos.
(*) Doutor en Estudos Ibéricos e Latino-americanos da Universidade Paris Sorbonne-Paris IV, Salim Lamrani é professor-titular da Universidade de la Reunión e jornalista, especialista nas relaciones entre Cuba e Estados Unidos. Seu último livro se chama The Economic War Against Cuba. A Historical and Legal Perspective on the U.S. Blockade, New York, Monthly Review Press, 2013, com prólogo de Wayne S. Smith e prefácio  de Paul Estrade. Contato: lamranisalim@yahoo.fr ; Salim.Lamrani@univ-reunion.fr.  Página no Facebook.