Clik no anúncio que te interessa, o resto não tem pressa...

Racismo

Imprensa britânica questiona


A partida amistosa disputada entre Brasil e Escócia, domingo, em Londres, foi marcada por duas coisas. A primeira, a grande atuação de Neymar, atacante do Santos e considerado uma das grandes esperanças do futebol brasileiro para a Copa do Mundo de 2014. O segundo foi a aparição de uma banana no meio do campo. Para a maior parte da imprensa brasileira não há dúvidas: foi um episódio de racismo contra o atacante. Mas no Reino Unido há inúmeras dúvidas e a polêmica, que já é chamada de “bananagate”, continua causando agitação.

O tabloide britânico The Sun publica nesta segunda-feira um vídeo, acompanhado de um depoimento, no qual o jornalista Jim Munro alega que a banana teria sido jogada da arquibancada atrás da trave onde Neymar marcou o segundo gol, onde estava a torcida brasileira e ele, Jim Munro. De fato, é possível ver que a banana surge no gramado no momento em que os jogadores do Brasil comemoravam o gol. Não é possível ver de onde ela vem.
O andar inferior da arquibancada norte estava de frente para o sol. Não era um lugar cheio de [torcedores] raivosos, bêbados e potencialmente racistas. Era um lugar cheio de famílias e com um número de mulheres parecido com o de homens. E com o clima de primavera muitas pessoas estavam comendo frutas que tinham levado ao campo, incluindo muitas frutas. Nesta manhã, no Twitter, testemunhas dizem a banana foi jogada por um torcedor do Brasil alegre depois do gol.
Mesmo sem o que seriam provas de que a banana jogada não era um ato de racismo, outros jornais estranharam o episódio, bem menos comum no Reino Unido do que em países como Itália, Espanha e Rússia. No The Guardian, Ewan Murray, jornalista responsável pela cobertura do futebol escocês na publicação britânica, escreve que os torcedores escoceses possuem muitos defeitos, mas que “o abuso de jogadores por conta da cor da pele é algo praticamente não existente” na Escócia. Para ele, a banana e as vaias contra Neymar são dois assuntos separados.
A teoria de que milhares de torcedores perseguiram Neymar por conta de preconceito racial, assim, não tem quase nenhuma base. A fala de Hamish Husband, porta-voz do Tartan Army [uma torcida organizada da Escócia], chamando a acusação de “absoluto disparate” é justa. Neymar enervou a torcida escocesa por – na visão deles – provocar muitas faltas, incluindo aquela que deu um pênalti ao Brasil.
José Antonio Lima

Programa espião

Quer saber o que fazem em teu pc?

Cl1k4r 4p3n4s n() 4n6nc1() q63 1nt3r3ss4r

por Carlos Chagas

O ESTADO E O MERCADO

Mais uma evidência de que o mercado não pode ser absoluto nem sobrepor-se ao interesse nacional: o Brasil acaba de importar etanol dos Estados Unidos. Isso  uma semana depois de a presidente Dilma Rousseff haver proposto ao presidente Barack Obama inundar o mercado americano com o nosso etanol.

A explicação é de que a  produção caiu porque os usineiros estão preferindo fazer açúcar, de preço mais compensador no mercado. Vai para o espaço a estratégia tantas vezes anunciada de abastecermos o mundo com energia limpa, alternativa para o petróleo. Prevalece o lucro, acima de tudo. A gente se pergunta onde anda o Estado, ao  qual caberia zelar pelo interesse nacional, acima e além das relações comerciais.

Dilma afirma que vai dar ‘salto maior ainda’ que Lula


A presidente Dilma esteve em Belo Horizonte, nesta segunda (28), para lançar o programa Rede Cegonha.
Em discurso, afagou Lula. Enalteceu a "herança" recebida e disse que dará um "salto maior ainda" que o do antecessor:
"Eu tenho certeza que o nosso país está num momento muito especial. Eu recebi um país diferente..."
"...Eu recebi um país, que tinha conseguido, através da política do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que eu tive a honra de suceder, em condições para dar um salto maior ainda do que o presidente Lula conseguiu dar no seu governo..."
"...Ele me legou essa herança, e vocês podem ter certeza, eu vou honrar essa herança que eu recebi".
Na platéia, o governador tucano Antonio Anastasia mereceu de Dilma a qualificação de "parceiro". Disse que terá com ele uma relação estratégica para o Brasil.
Na sua hora de utilizar o microfone, o sucessor de Aécio Neves, grão-duque do tucanato mineiro, retribuiu:
"Tenha sempre no governo de Minas Gerais um parceiro para todas as políticas públicas capitaneadas pelo governo federal".
A exemplo do que ocorrerá com Aécio na maior parte dos dois reinados de Lula, Anastasia convive com Dilma sob atmosfera de lua de mel.
O pupilo de Aécio foi o primeiro governador a ser recebido por Dilma, no Planalto, depois da posse. Encontraram-se em 21 de janeiro.
Na semana passada, Dilma já estivera em Minas. Num evento em Uberaba, recobrira Anastasia de elogios. Prontamente retribuídos.
Previra-se para esta segunda um encontro privado da presidente com o governador. O ritmo da visita, de escassas duas horas, impediu.
Nem por isso deixaram de conversar longe dos refletores. Reuniram-se em trânsito.
Anastasia pegou carona no carro oficial da Presidência na chegada de Dilma e no caminho de volta até o Aeroporto.
- Siga o blog no twitter.
por Josias de Souza
Cl1k4r 4p3n4s n() 4n6nc1() q63 1nt3r3ss4r

por Zé Dirceu

Image
Fim da reeleição agora? Por quê?

No fim de semana (sábado à tarde), durante o Seminário Estadual do PT de São Paulo, participei de um debate sobre um dos pontos que julgo mais fundamentais para cuidarmos no momento no país - a reforma política. O evento contou com cerca 600 militantes de todo o Estado e no debate estavam comigo o presidente nacional do PT em exercício, deputado estadual Rui Falcão (PT-SP); os líderes do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), do PT na Câmara; deputado Paulo Teixeira (SP), e as deputadas federal Janete Pietá (PT-SP) e estadual Telma de Souza (PT-SP).

Reafirmei a importância dos 4 principais pontos defendidos pelo PT nesta luta para protegermos nossa democracia da influência do poder econômico durante as eleições e ampliar a representatividade dos eleitos: voto em lista, fidelidade partidária, financiamento público de campanha e o fim das coligações proporcionais. Também lancei o meu alerta: julgo fundamental para que obtenhamos sucesso neste processo, a mobilização dos cidadãos, de suas organizações sociais e dos partidos. 

Reforma Política é um acordo, fechado a partir da disputa política com os demais partidos. Daí, ser fundamental termos uma grande mobilização por parte da sociedade, além de uma atuante frente partidária nesta luta dentro do Parlamento e, obviamente, o apoio do governo federal. Dentre outros temas abordados no sábado, também dei minha opinião sobre a tentativa de acabar com o voto obrigatório e, sobretudo, o fim da reeleição.

O nosso ciclo histórico

Vejam, abaixo, na íntegra, um trecho do que falei no seminário, com meus companheiros petistas, sobre a reforma política, inclusive, contra o fim da reeleição:

O que acontece agora é que o Senado (na reforma política) começa acabando com a reeleição e discutindo o fim do voto obrigatório. Eu sou contra acabar com a reeleição. Ela foi um casuísmo, é verdade. Nós sabemos como ela apareceu e para quê serviu. Mas se tem [algo] importante no Brasil do ponto de vista de continuidade administrativa, política, de capacidade de planejamento, é a reeleição. Não tem nada a ver o uso da máquina pública a favor desse ou daquele candidato. Ou vocês acham que acabando a reeleição vão parar de usar a máquina a favor de candidato? 

Alguém acha, em sã consciência, se o [José] Serra for candidato em 2014 e não o [Geraldo] Alckmin, não vão usar a máquina? Eles querem acabar com a reeleição porque este é o nosso ciclo histórico. Vamos deixar de ser ingênuos. Nós é que temos iniciativa, hegemonia, ofensiva para poder nos reeleger.
 
Claro que perdemos eleição em várias cidades e Estados e não conseguimos reeleger. A reeleição não está garantida para ninguém. Precisa governar. Ter força política e capacidade para governar. Ter maioria na sociedade (...) [Na reforma política], a primeira questão é bloquearmos o fim da reeleição. Também sou totalmente contrário a acabar com o voto obrigatório no Brasil neste momento histórico. E lutarmos contra o distritão que é a radicalização do sistema nominal.

Rejeitos nucleares

de Angra dos Reis não tem destinação final!

1. Conforme Ex-Blog informou sobre uma vista do ex-deputado Cesar Maia À Alemanha e depois à Angra. Na Alemanha colocam a 800 metros de profundidade, em uma antiga mina de sal, que cristaliza e envolve. Aqui, ficam num depósito ao lado da Usina.

2.1. (Globo, 27) 2.1. Rejeitos estão até hoje sem destinação final. Desde o início da operação da usina de Angra 1, em 1985, o Rio vem se tornando cada vez mais o enclave nuclear da federação. Hoje já existe mais uma usina em atividade, Angra 2, e uma terceira está em construção. Além disso, o estado abriga a unidade de enriquecimento de urânio e a Fábrica de Elementos Combustíveis, ambas em Resende. Juntas, as três usinas vão gerar mais de dois mil megawatts, que entram no chamado sistema interligado brasileiro, levando energia elétrica para todo o país.

2.2. Passados 26 anos, a Comissão Nacional de Energia nuclear (Cnen) ainda não definiu o local onde será construído o repositório, destino final do lixo atômico. Os resíduos de média e baixa atividade, atualmente, são estocados em depósitos iniciais no terreno da usina. A central já acumula 6.650 embalados - entre tonéis e caixas - que estão em três prédios. Um quarto prédio abriga dois geradores de vapor de Angra 1, que foram substituídos em 2009. A previsão é que o repositório esteja concluído até 2020. Mas, até agora, sequer a região do Brasil que o abrigará foi definida. E Angra 3 entrará em operação, produzindo mais lixo nuclear.
Cl1k4r 4p3n4s n() 4n6nc1() q63 1nt3r3ss4r

DEUS DÁ E O DIABO TIRA!


E Deus fez a mulher...
Houve harmonia no paraíso.
O diabo vendo isso resolveu complicar...

Deus deu a mulher cabelos sedosos e esvoaçantes.
O diabo deu pontas duplas e ressecadas.
Deus deu a mulher seios firmes e bonitos.
O diabo os fez crescer e cair.
Deus deu a mulher um corpo esbelto e provocante.
O diabo inventou a celulite, as estrias e o culote.
Deus deu a mulher músculos perfeitos.
E o diabo os cobriu com lipoglicerídios.
Deus deu a mulher uma voz suave, doce e melodiosa.
O diabo a fez falar demais.
Deus deu a mulher um temperamento dócil.
E o diabo inventou a TPM.
Deus deu a mulher um andar elegante.
O diabo investiu no sapato de salto alto.

Então Deus deu a mulher infinita beleza interior.
E o diabo fez o homem perceber só o lado de fora.
Deus fez a mulher ficar maravilhosa aos 30, vibrante aos 40.
O diabo deu de presente a menopausa aos 50...

Só pode haver uma explicação para isso: O diabo é V I A D O !!!!!
Ôooh Bicha invejosa dos infernos! rsrsrs
Desconheço a autoria, mas que é verdade é!

Vegetariano

Quem foi o cachorro que inventou uma babaquice desta?...

Cão vegetariano?...

É idiotice demais para um ser humano, tem de ter vários idiotas para isto se tornar uma realidade.

Divirtam-se com esta geoneoplexidade grega que provem do latir, Aqui

por Elio Gaspari

...A peãozada deu uma lição aos comissários

Reapareceu no meio da mata amazônica, dentro do canteiro de obras da Camargo Corrêa, o eterno conflito dos trabalhadores da fronteira econômica com as arbitrariedades e tungas a que são submetidos por grandes empreiteiros, pequenos empresários, gatos e vigaristas. Num só dia, incendiaram-se 45 ônibus e um acampamento na obra da hidrelétrica de Jirau, em Rondônia.
Em poucos dias, a peãozada zangou-se também nos canteiros de Santo Antônio (RO), nas obras da Petrobras de Suape (PE) e em Pecem (CE). Ocorreram problemas até em Campinas (SP). Estima-se que entraram em greve 80 mil trabalhadores da construção civil. Esse setor da economia emprega 2,4 milhões de brasileiros.
Do nada (ou do tudo que fica escondido nas relações de trabalho nos acampamentos), estourou um dos maiores movimentos de trabalhadores das últimas décadas. Sem articulação, redes sociais ou ativismo político, apanhou o governo de surpresa. Assustado, ele mandou a tropa da Força Nacional de Segurança. Demorou uma semana para que o Planalto acordasse.
Numa época em que os sindicalistas andam de carro oficial, o representante da CUT foi a Rondônia com um discurso de patrão, dizendo que os trabalhadores não podiam parar uma obra do PAC. (Essa mesma central emitiu uma nota condenando o bombardeio da Líbia.) Paulo Pereira da Silva, marquês da Força Sindical, disse que nenhuma das duas grandes centrais está habituada a lidar com multidões. De fato, nas obras de Jirau e Santo Antônio juntam-se 38 mil trabalhadores. Há sindicatos na área, mas eles mal lidam com as multidões dos associados. Disputam sobretudo o ervanário de R$ 1 milhão anual que rende a coleta do imposto sindical da patuleia.
Leia a integra do artigo Aqui 

Hidrelétrica

Jirau foi só o começo

De uma hora para outra, o Brasil descobre que a construção da hidrelétrica Jirau, a maior obra em andamento do PAC, juntava 20 mil trabalhadores em uma espécie de campo de concentração perto de Porto Velho (RO). Sem condições adequadas de alojamento e ganhando salários de miséria, eles tocam fogo nos seus abrigos e só a intervenção da Força Nacional de Segurança, como sempre polícia para reprimir quem trabalha, suspendeu os protestos. Mais preocupado em começar logo a gerar energia para faturar, o consórcio que ganhou a concessão para construir a usina tratava de acelerar a obra. A qualquer preço.

Na mesma semana, descobre-se que outros projetos do PAC também enfrentam problemas de descumprimento da legislação trabalhista. É o caso das obras dos complexos portuários de Suape (PE) e Pecém (CE), além da usina São Domingos (MT). No Brasil, seriam pelo menos 82 mil trabalhadores em greve contra projetos privilegiados pelo dinheiro fácil e barato do BNDES. Uma equipe do banco visitou Jirau 20 dias antes dos conflitos, mas conseguiu não ver qualquer irregularidade.
Imediatamente, sindicalistas oficiais, os mesmos que há três anos defendiam Jirau e que há 15 dias foram entronizados em polpudos conselhos de estatais pela Presidenta da República, correm para amortecer a situação e propõem a criação de “conselhos de fábrica” (sic), aquela forma tradicional de se cooptarem mais sindicalistas oficiais. Outro sindicalista, que também é deputado federal, reconhece que as centrais não sabem lidar com... massas de trabalhadores!
Apesar de surpreendente, a situação de Jirau e das demais obras era esperável. No caso da usina rondoniense, o próprio Ibama recusava-se a emitir licenças devido à fragilidade dos estudos de impacto social e ambiental. Lula demitiu diretores do órgão para conseguir os documentos e agora se vê exatamente o que os técnicos previam e que o ex-presidente negava: dispararam os índices de violência em Rondônia devido à chegada de milhares de pessoas oriundas de ouras regiões, sem que tenham sido criadas as mínimas condições de moradia, acesso a serviços de saúde, saneamento etc. Além, é claro, do pagamento de salários de fome, porque o consórcio tem pressa para concluir Jirau.
Leia a íntegra do artigo Aqui

por Gaudêncio Torquato

A democracia supletiva

O poder das coisas suplanta o poder das ideias. A hipótese pode parecer um disparate. Inserida, porém, no bojo da sociedade contemporânea – emoldurada pela expansão econômica, despolitização, esfacelamento de doutrinas, luta por interesses setoriais e grupais, administração de coisas materiais, começa a ganhar sentido.

O território da política é o que mais sofre os efeitos dessa nova ordem. E a razão é a crise que assola o modelo de representação.
O declínio dos partidos corrói a imagem dos mandatários e faz nascer múltiplos aglomerados, os quais, por sua vez, procuram substituir a esmorecida instituição política. E por que esta definha? Porque a democracia deixou de cumprir seus compromissos para com a sociedade, como ensina Norberto Bobbio.
A descrença no sistema representativo faz emergir pólos de agregação e contestação fora do Parlamento. Nesse vácuo desponta uma nova designação na fisionomia das nações democráticas: democracia supletiva. O termo, adotado pelo sociólogo Roger-Gérard Schwartzenberg e que indica a existência de uma sub-estrutura em auxílio à democracia representativa, cobre a constelação de entidades que fazem micropolítica, a política do varejo, das pequenas coisas.
Como se avalia a força desse fenômeno entre nós? Por meio da composição da organicidade social. Tanto sob a dimensão vertical (classes sociais, grupos e categorias profissionais), quanto sob o prisma horizontal/espacial (regiões centrais e periféricas), espraia-se vigorosa onda formada por entidades focadas para a intermediação de interesses: associações, sindicatos, federações, clubes, núcleos, movimentos etc. 
Leia a íntegra do artigo Aqui