Mostrando postagens com marcador Presídio da Papuda. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador Presídio da Papuda. Mostrar todas as postagens

Moleque de recados do também moleque de recados Joaquim Barbosa, se afasta da VEP

O juiz Bruno Ribeiro, alega "foro íntimo" e se afasta da vep - vara de execução penal -

247 – Braço-direito do presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, nas perseguições ao ex-ministro José Dirceu e nas incoerências da AP 470, o juiz Bruno Ribeiro afastou-se do caso, alegando “foro íntimo”.
A conduta do juiz da Vara de Execuções Penais do Distrito Federal será examinada pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal. Filho de um dirigente local do PSDB, ele mantém José Dirceu há mais de 120 dias em regime fechado, contrariando a decisão do próprio Supremo Tribunal Federal, que o condenou ao semiaberto, e se nega a avaliar seu pedido de trabalho externo, que conta com recomendação favorável do Ministério Público. O motivo é uma fantasiosa versão de uso de celular na Papuda, já desmentida por sindicância interna.
As supostas "regalias" concedidas aos presos são também o motivo da investigação sobre Bruno Ribeiro. Isso porque ele cometeu um deslize. Decidiu questionar diretamente o governador Agnelo Queiroz, do Distrito Federal, sem ter competência legal para tanto. Na resposta, Agnelo pontuou que o juiz não apresentou qualquer indício e ainda violou a lei, uma vez que não teria "jurisdição" sobre um governador de Estado.
Ribeiro disse que ficará afastado desse caso pelo menos até que seja concluída apuração sobre suposta infração disciplinar dele.
"Declaro-me suspeito por motivo de foro íntimo relativamente às execuções penais envolvendo os sentenciados da Ação Penal nº 470/STF (art. 135, parágrafo único, do CPC, aplicável por analogia), pelo menos até a manifestação conclusiva acerca da suposta infração disciplinar consistente em solicitar informações ao Augusto Chefe do Poder Executivo local, tudo no pleno exercício da jurisdição e em atenção à legislação pertinente", afirmou o juiz.

Linchados do Mentirão são proibidos de ler

Enquanto os condenados da AP 470 têm seu acesso aos livros restringido a duas horas diárias, os presos comuns são estimulados a ler e chegam a passar até até quatro horas por dia lendo. 
A leitura conta inclusive para a remissão penal.
Para os presos políticos da Papuda, o acesso aos livros é mais limitado do que em Guantánamo.
por Fiódor Andrade

Está no site do PSDB de São Paulo: “Mensaleiros presos na Papuda perdem regalias”.


É a reprodução, bovina e automática, de um texto do Estadão.


Bem, quais as regalias?

A resposta mostra, ao mesmo tempo, a estupidez do Estadão e o desapreço que existe no Brasil pelo hábito da leitura.

A grande regalia subtraída é, acredite, poder ler. Segundo o Estadão, os presos do PT agora só poderão ler duas horas por dia, e na biblioteca.

Isso quer dizer que os presos na Papuda – não estou falando de Dirceu e Delúbio – estão submetidos a um regime no qual lhes é proibido ler além de duas horas, e não na cela.

Não se incentiva a leitura. Ela é cerceada como uma coisa má.

Que idiota estabeleceu aquela regra? E por que os editores do Estadão – e todos os demais que replicaram a perda das “regalias” – não denunciaram esta violência do Estado?

Paulo Moreira Leite - não ficaria bem para o espetáculo

Há três dias os jornais brasileiros falam de uma revolta dos presos da Papuda contra os “privilégios” oferecidos aos condenados da ação penal 470. O descontentamento seria  tão grande que eles estariam preparando  uma rebelião.
Foi por isso, explicam, que três membros da Vara de Execução Penal, que tem a função de zelar pelo correto cumprimento das penas de cada prisioneiro, teriam pedido afastamento de suas funções por causa disso.
 Depois de investigar a denúncia, Claudio de Moura Magalhães, Subsecretário do Sistema Penitenciário, afirma, em entrevista ao Globo de hoje:
-- Eu até queria achar algo pesado, uma quadrilha que  está articulando, para não desmentir a VEP (Vara de Execuções Penais). Mas não achei.
 Conforme o subsecretário, está tudo dentro da normalidade nessa época do ano. A mesma informação encontra-se na Folha de S. Paulo, onde a Secretaria de Segurança  informa que boatos de rebelião “acontecem” sempre mas nega qualquer fato novo neste final de 2013.
Conforme a Folha, de 20 familiares de prisioneiros entrevistados, apenas duas mulheres confirmam ter ouvido rumores sobre uma rebelião, “mas em outra unidade” da Papuda, ressalvam.
Nada é tão ilustrativo da situação como a confissão do subsecretário. Ele “até queria achar algo pesado para não desmentir a VEP...”