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Nas Garras da Patrulha


Coxinha na Quitanda do Seu Manel

Quem é vivo sempre aparece

José Serra - No vale-tudo, calúnia e distorção da história...

Como jura que não está em campanha porque não é candidato a presidente do PSDB, a prefeito de São Paulo em 2012 e a presidente da República em 2014, José Serra ressurge do nada e afirma em seu twitter que o ditador da Líbia, Muamar Kaddhafi foi mimado pela diplomacia lulista.

Corajoso na capacidade de perpetrar mais uma completa distorção histórica, nessa 3ª ele colocou no microblog duas mensagens. "Khaddafi, da Líbia, foi terrorista internacional: derrubou vôo de passageiros da Pan Am sobre a Escócia. Amigo do PT e de Lula", afirmou Serra em um dos posts. Em outro, o derrotado à Presidência em 2010, escreveu "Sempre mimado pela diplomacia lulista, o ditador Khaddafi poderá cair, apesar e por causa dos massacres que está promovendo."

O PT informou que o partido nunca teve relações formais com qualquer entidade na Líbia. No mais, vamos à verdade dos fatos: o que consta no site do nosso Ministério das Relações Exteriores é que as relações entre Brasil e Líbia ganharam "densidade" nos anos 1970, na ditadura militar, com visitas bilaterais e participação de empresas brasileiras em projetos na Líbia.

José vai perder a 3ª eleição presidencial

Em abril de 1992 (governo Collor), após os atentados, com suposto envolvimento líbio, que levaram à queda de aeronaves da Pan Am na Escócia, o governo brasileiro acatou e colocou em vigor as sanções contra a Líbia recomendadas pela ONU. As sanções foram suspensas em 1999. Governo de quem? Início do 2º governo FHC - e de José Serra, seu ministro do Planejamento e da Saúde.

Aliás, em outubro de 2000, um general líbio, Mustapha Kharoubi, enviado por Khaddafi, visitou o Brasil e foi recebido pelo presidente FHC.  Em março de 2003, o filho de Khadafi, Al Saadi Muamar Kadhafi, visitou o Brasil e, em dezembro de 2003, o então presidente  Lula visitou a Líbia para participar da Cúpula da União Africana (OUA).

E agora José? Serra continua o mesmo. Para ele vale tudo, de calúnia a distorção dos fatos históricos. Tudo para atingir seu objetivo de desqualificar o adversário. Vai perder de novo a qualquer coisa que concorrer. Já perdeu duas eleições presidenciais (e uma de prefeito de São Paulo) e perderá a 3ª se for por esse caminho.

Quem deve decidir sobre os honorários dos parlamentares somos nós?

A Câmara Federal analisa o Projeto de Lei 55/11, da deputada Luiza Erundina (PSB-SP), que institui referendo popular para a fixação dos subsídios do presidente da República, dos deputados e senadores.Foto 

Se for aprovado, os atos legislativos que definirem os vencimentos somente entrarão em vigor se a sociedade admitir. 

"Nós não podemos deliberar sobre o nosso próprio interesse, contrariando o interesse público. Nós somos servidores públicos, representantes do povo. Quem deve decidir sobre os honorários dos representantes do povo é o próprio povo", afirma a deputada. 

O projeto ainda será distribuído às comissões técnicas da Casa.

Gente honesta

Já já bancos suiços e cia anunciam bloqueio das contas do Muamar Kadafi...

Isso depois de breves 40 anos que usaram os $$$ do ao bel prazer...

Coisa de gente honesta, corrijo...

Onestississima!

Dengue

Se você agir, podemos evitar

  O que você tem feito para ajudar no combate à dengue? No Brasil, milhares de pessoas já estão agindo para não deixar que o mosquito transmissor da doença se reproduza, eliminando todos os locais com água parada. 

Para evitar que a dengue se torne um caso sério na sua cidade, é preciso agir também: cuidar da sua casa, conversar com os vizinhos e acionar a prefeitura quando necessário. 

Combater a dengue é muito simples. Tampar a caixa d'água, colocar sempre o lixo em saco plástico ou mesmo limpar as calhas do telhado são só alguns exemplos. São tarefas do dia a dia que fazem a diferença. 

Precisamos da sua participação na campanha e de mais pessoas envolvidas nessa luta. O Brasil conta com você.

Envie para um amigo
 



por Marcos Coimbra

 Uma das notícias mais curiosas da semana passada relatava o desconforto de alguns auxiliares próximos a Dilma com seu comportamento. Segundo publicado, estão preocupados com o “excesso de seriedade” da presidenta.
Chefe de governo

Na avaliação deles, Dilma gastaria todo seu tempo em tarefas de governo: reuniões, despachos, cobranças, providências e coisas do gênero. Não contente em ler cada documento, anota detalhes e solicita esclarecimentos.
Tamanha disposição já estaria impressionando os integrantes do núcleo duro do governo, que melhor a conhecem. Para eles, ela é um caso de “obstinação pela gestão”. Mas não é apenas quem tem mais intimidade com Dilma que acha isso. Os governadores que com ela estiveram nestes primeiros dois meses de governo pensam de forma parecida. Eles confirmariam o diagnóstico, achando que gerenciar é “a praia da presidenta”, aquilo que ela faz com gosto.

O engraçado é que isso é tratado como se constituísse um problema, uma patologia estranha. Como se não fosse natural que ela encarasse assim suas responsabilidades administrativas. Como se o correto fosse que as delegasse e cuidasse apenas das “altas matérias de Estado”.

Nas democracias modernas, existe uma diferença entre chefia do Estado e chefia do governo, a primeira envolvendo funções eminentemente simbólicas e de representação, e a segunda atividades propriamente administrativas. No parlamentarismo, seja monárquico ou republicano, a distinção é tão nítida que elas são desempenhadas por pessoas separadas; no presidencialismo, ao contrário, é menos clara. Quem chefia o Estado também chefia o governo.

No parlamentarismo monárquico atual, reis e rainhas foram de tal forma perdendo prerrogativas governamentais que se tornaram figuras quase que somente decorativas, ao ponto que passou a ser comum dizer que alguém “manda menos que a rainha da Inglaterra”. Nas repúblicas parlamentaristas, acontece coisa semelhante: as pessoas sequer sabem o nome do presidente e só conhecem o primeiro-ministro (salvo em exceções, como a França, onde o inverso é verdade).

No presidencialismo brasileiro, a regra é outra, mas nem sempre ela prevalece na prática. Aqui, desde a Proclamação da República (descontado o breve interregno parlamentarista no início dos anos 1960), o presidente enfeixou as duas funções. Isso no plano formal, pois, na vida real, nossos presidentes sempre se esmeraram na chefia do Estado e se dedicaram com menos entusiasmo ao trabalho pedestre de administrar o dia a dia.

A liturgia do cargo, como dizia Sarney, sempre os atraiu. Ricos ou pobres, instruídos ou não, foram cativados pelo glamour da vida em palácio (daí a dificuldade de readaptação que todos, em graus diferentes, experimentaram ao sair de lá).

Em razão disso, foi comum em nossa experiência a figura do primeiro-ministro de fato, que assumia a tarefa de governar no cotidiano enquanto o titular cuidava de outras coisas. Os tivemos na República de 1945, no ciclo militar e nos governos pós-redemocratização. A própria Dilma foi quase isso para Lula.

No governo dela, a balança parece pender para o outro lado. Se seus antecessores se encantaram com a pompa de chefiar o Estado, ela prefere administrar. O que eles faziam às vezes, ela faz (com prazer) a toda hora. E, se eles não delegavam a representação, ela não transfere o poder de governar.

Estará nossa cultura política preparada para essa mudança? Conseguiremos nos acostumar com uma presidenta “obstinada pelo governo”, depois de mais de um século de presidentes que nunca raciocinaram dessa forma?

Parece que os brasileiros querem experimentar a novidade, pois foi isso que Dilma prometeu em sua campanha e foi nisso que votou a maioria.

Aliás, ela não é única governante com esse perfil na safra atual. Já em 2008, muitos prefeitos com características semelhantes foram eleitos. Dentre os governadores atuais, pelo menos um de peso se parece com ela nesse aspecto.

A vitória folgada que Antonio Anastasia teve em Minas é outro indício de que é grande a proporção de eleitores que admite votar em políticos não-convencionais para cargos importantes.
L3R ? 3NT40 CL1K N0 4NÚNC10 QU3 T3 1NT3R3SS4 ! 4GR4D3Ç0 !

Reforma política é inadiável

ImageCom um papel realmente imprescindível e insubstituível no debate e na mobilização da cidadania para engajamento pró-reforma política, os jornais felizmente começam a cumpri-lo. À sua maneira, mantendo suas posições, as vezes até reacionárias, quanto a questão, mas discutem as mudanças, incitam a iniciativa popular e são unânimes num ponto: a reforma é inadiável.

O Estadão já fez inúmeros editoriais. Ainda ontem publicou o principal do dia com o título "O Disparate do Distritão" dizendo que este é o tipo de sistema que só interessa aos oligarcas do PMDB. De maneira geral, os grandes jornais posicionam-se contra o fim da reeleição. Consideram sua vigência recente (a partir de 1998), que ela precisa ser testada e, nas vezes em que o foi até agora, mostrou-se eficiente. Estão todos, também, contra o distritão e a coligação proporcional.

A Folha faz editorial hoje em apoio ao voto distrital misto - título "Voto distrital" (para assinantes) - externando, ao final, posições com as quais nós, do PT, concordamos. Vejam o que diz o jornal: "Esta Folha defende a adoção do voto distrital misto. Nesse sistema, cada eleitor faz duas escolhas: a de uma lista partidária e a do nome de um candidato individual, nos distritos específicos."

Distrital misto possibilita maior fiscalização do eleitor sobre eleitos

"Com o segundo voto - destaca o editorial - cria-se um mecanismo fiscalizador mais eficiente sobre a atuação do legislador - seus eleitores no distrito e os adversários que anseiam por substituí-lo. A reforma política parece ser uma das prioridades do novo governo no Congresso. É a oportunidade para discutir o aperfeiçoamento das regras para eleições legislativas no país. Não há razão para excluir o modelo distrital misto dos debates."

O jornal O Globo, também, reiteradas vezes já tomou posição sobre a reforma política (leiam post abaixo). Quer o fim das coligações proporcionais, a vigência da cláusula de barreira, a manutenção da fidelidade partidária e o fim do suplente de senador - isto todo mundo quer.

Mas, O Globo critica e não aceita nenhuma das propostas relativas ao distritão e voto em lista e é contra o financiamento público de campanhas eleitorais - estas duas últimas, propostas já aprovadas na 1ª reforma política que o Senado encaminhou à Câmara.

Como se vê pelas posições assumidas por três dentre os grandes jornais do país, a conclusão que se confirma é que o PT está certo na defesa do voto distrital misto ao lado do voto em lista. Estas, na reforma política, realmente devem ser consideradas como as principais propostas por nós petistas.

Reforma política

Image

A reforma política, como eu já considerei aqui reiteradas vezes, começa mal, mas - ponto positivo - começa. Pelo menos no Senado. 
O presidente da Casa, senador José Sarney (PMDB-AP) instalou ontem a Comissão da Reforma Política. 
Ela já relacionou seus 11 itens prioritários:  sistemas eleitorais; financiamento eleitoral e partidário; suplência de senador; filiação partidária; coligações; voto facultativo; data da posse dos chefes do poder Executivo; cláusula de desempenho (ou de barreira); fidelidade partidária; reeleição; e candidato avulso. 
Deslanchou, finalmente. Falta a Câmara instalar sua Comissão. Continua>>>

Adinvinhação

1 - O que é que depois de cheio não se vê?

2 - Quem é o filho do meu pai e de minha mãe e não é o meu irmão?

3 - Quando vai tomar banho, deixa o corpo em casa.

4 - Tem pescoço, mas não tem cabeça.

5 - Quebra, marca, rincha, mas ensina.

Respostas:Aqui

Tecnologia

Rafale
images?q=tbn:ANd9GcTAPcR4kQkfFhftgX8tjPGlcVzKoRrrKmN4adR6s2Zso4rW5napaQA ministra dos Negócios Estrangeiros da França, Michèle Alliot-Marie, dedicou o dia ontem ao esforço de tentar vender ao Brasil caças Rafale.
Em reuniões separadas com a presidente Dilma Rousseff, com o ministro da Defesa, Nelson Jobim, e com o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, a ministra disse que nenhuma proposta se iguala à francesa em transferência de tecnologia.
Michèle declarou que, se fechar com os franceses, o Brasil terá autonomia para passar adiante a tecnologia adquirida. E reiterou o apoio da França à aspiração brasileira de ocupar assento permanente no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU):
— Vamos transferir, se o Rafale for escolhido, a totalidade da tecnologia para que o Brasil seja autônomo para fazer eventuais adaptações e, se assim desejar, poder vender para outros países. Nenhum outro país fez essa proposta — disse ela, em entrevista no Itamaraty.
Ao lado de Michèle, Antonio Patriota repetiu o que a francesa já ouvira de Jobim, pela manhã, e que voltaria a escutar de Dilma à tarde: num momento de corte de R$ 50 bilhões do Orçamento, a presidente analisa propostas.
Além dos Rafale, fabricados pela francesa Dassault, estão no páreo os modelos F-18 Super Hornet, da norte-americana Boeing, e os Gripen NG, da sueca Saab.
— Existe corte orçamentário. A presidente quer refletir e há compreensão dos três concorrentes sobre os prazos e o desejo brasileiro de reflexão — disse Patriota.
— O que caracteriza a França, nessa relação, é a disposição da transferência de tecnologia. Uma disposição muito bem recebida e que nós já temos constatado em vários projetos em andamento, que é efetiva e é real — acrescentou o ministro.
Michèle entregou a Dilma carta assinada pelo presidente da França, Nicolas Sarkozy. Segundo o Planalto, a mensagem reafirma a disposição de cooperar com o Brasil nas áreas de defesa, energia nuclear e ciência e tecnologia.
Em nota, Jobim destacou que Dilma tomará a decisão quando julgar oportuno. Já Michèle disse que considera legítimo que Dilma queira "refletir":
— É perfeitamente normal, já que o presidente Lula não quis tomar a decisão, dizendo que caberia a ela (Dilma) — afirmou a ministra.
Demétrio Weber, O Globo

CPMF

Os recursos para saúde pública

Um governo que pretende reverter a brutalmente desigual distribuição de renda no Brasil, tem que ter na reforma tributária, socialmente progressiva, um instrumento insubstituível. A tributação é um meio fundamental para que a ação estatal se contraponha às tendências a concentração de renda do mercado.

Os recursos fundamentais do governo vêm da tributação que, no Brasil, tem um sistema extremamente injusto, que tributa mais aos que ganham menos e menos aos que ganham mais. Que privilegia os impostos indiretos em relação aos diretos.

A CPMF é um imposto direto, que cobra conforme o movimento de dinheiro, que não pode ser sonegado. Quando propôs a renovação da CPMF, na sua primeira versão, o governo não explicitava o destino dos recursos arrecadados, o que dificultou sua aprovação. Quando os campos de votação já estavam praticamente definidos, o governo apresentou a emenda segundo a qual a totalidade do arrecadado seria destinado para a saúde pública, mas já era tarde e a proposta foi derrotada.

Aquele que é talvez o tema mais agudo nas politicas sociais - extensão e a qualidade dos serviços de saúde publica – está desfinanciado, sem os recursos suficientes para garantir sua realização. É inevitável voltar ao tema, criar as condições favoráveis, mobilizando a massa da população – beneficiária direta de uma tributação esse tipo, que tem um profundo caráter redistributivo – para que o governo disponha dos recursos para dar o salto indispensável no atendimento da saúde da massa da população.

Ceará - Vem aí nova redução tributária

Brevemente a Secretaria da Fazenda do Ceará anunciará mais um pacote de bondade, via redução tributária. 

O secretário Mauro Benevides Filho não cita os setores da atividade econômica a serem beneficiados - "notícia boa quem transmite é o governador Cid Gomes", diz. 

"Ampliaremos a base de contribuintes para aumentar a receita", antecipa.

por Cesar Maia

Ambiente de violência no Rio de Janeiro

1. Em nome da ordem urbana, estabeleceu-se no Rio um sistema de repressão com exaltação das ações repressivas. A garantia da lei e da ordem é uma obrigação da autoridade pública. Mas a forma que usa, faz parte da eficácia -ou não- do sistema. A exaltação da repressão vira intimidação, e o cidadão passa a ter a sensação de que está sendo criminalizado, na medida em que a divulgação não hierarquiza os fatos, não separa descuidos de pequenos delitos intencionais.

2. Hoje, o Rio é a única cidade do mundo em que a garantia das posturas municipais é acompanhada de um clima policialesco. E deu no que deu, como um delegado do 'choque de ordem' preso por suas relações com o mundo do crime. E muito mais que ainda não veio à tona. A criminalização do cidadão comum, confundindo-o com meliantes e criando um ambiente estressado no uso dos espaços públicos.

3. Em qualquer lugar do mundo a garantia da lei e da ordem é feita sem precisar de coreografia, de cenografia, de marca e demonstração de força contra o cidadão, com fotos nos jornais e imagens na TV.

4. Em algumas cidades sobrepoliciadas, sequer se vê polícia fardada. Ela anda a paisana, misturada com o cidadão nas ruas. Cingapura é um exemplo clássico. Os especialistas dizem que, quanto menor a ostensividade coreográfica e cenográfica da polícia, maior a sensação de segurança do cidadão. Aqui, ao contrário, passam carros coloridos e iluminados com nomes distintos de órgãos policiais: core, draco, pm, polícia civil, upp, lei seca, gm, fiscalização..., são como outdoors ambulantes, espalhando sensação de pânico e não de segurança.

5. Não há no mundo, em grandes cidades, estas cabines de polícia nas ruas. É um erro técnico, pois imobiliza os policiais. Outro dia, se inaugurou uma cabine blindada em Copacabana e a população criticava dizendo que se os policiais precisam de proteção blindada nas ruas..., e os cidadãos?

6. Hoje, a sensação de insegurança aumentou no Rio, apesar de números decrescentes de delitos publicados pelas autoridades todos os meses. Confiando nos números, essa sensação de insegurança se deve ao ambiente criado pelas autoridades públicas -municipais e estaduais- através da exaltação à repressão e da coreografia e cenografia de sua presença nas ruas.

7. A população só se sente segura quando sai em bloco no meio de uma multidão no carnaval e só vê gente, não vê tanta polícia. Mas o sadismo repressivo não para. Agora querem colocar um caminhão com câmeras para ver o que ocorre dentro dos blocos carnavalescos. Talvez sirva para extorsão depois do carnaval, com imagens dos que se divertem e às vezes se excedem.

                                                * * *

UMA SUGESTÃO DE FISCALIZAÇÃO PARA O ICMS-RJ!

1. Os módulos/containers das UPAs são fabricados no RJ. Ótimo! A licitação foi feita por leilão. Ótimo! O preço foi tão baixo que todas as compras conveniadas pelo ministério da saúde, Brasil afora (a princípio 500 UPAs) foram atribuídas a essa empresa por adesão ao preço conseguido no leilão. Ótimo!

2. A empresa base fica em Barra do Piraí. Mas como é o município próximo que tem redução do ICMS para 2%, a empresa, agora com nome de Valença, ganhou um terreno e construiu um pequeno galpão. Mas, segundo os moradores de Barra do Piraí, a empresa em Valença nada produz. Nada! Fazem as UPAs em Barra do Piraí e emitem a nota fiscal por Valença para pagar muito menos ICMS (de 18% para 2%).

3. Com isso, além do que estimam ser uma fraude, o coeficiente do ICMS de Barra do Piraí fica menor. Reclamaram e a resposta foi que se não fizessem esse truque não ganhariam o leilão nem venderiam tantas UPAs.

4. Bem, cabe a fiscalização do ICMS comprovar. Nos dicionários de termos tributários o nome disso não é truque, mas, na melhor hipótese, evasão fiscal. A conferir.

                                                * * *

FOLHA DEFENDE VOTO DISTRITAL MISTO!
                    
(Editorial Folha SP, 23) Esta Folha defende a adoção do voto distrital misto. Nesse sistema, cada eleitor faz duas escolhas: a de uma lista partidária e a do nome de um candidato individual, nos distritos específicos. Com o segundo voto, cria-se um mecanismo fiscalizador mais eficiente sobre a atuação do legislador -seus eleitores no distrito e os adversários que anseiam por substituí-lo. A reforma política parece ser uma das prioridades do novo governo no Congresso. É a oportunidade para discutir o aperfeiçoamento das regras para eleições legislativas no país. Não há razão para excluir o modelo distrital misto dos debates.

                                                * * *

O PROGRESSO ECONÔMICO-SOCIAL NÃO É A SALVAÇÃO DAS DITADURAS!

Trechos do artigo de Dani Rodrik, professor de economia política da Universidade de Harvard - La Nacion (20).

1. Talvez a descoberta mais importante do recém-publicado Relatório sobre Desenvolvimento Humano, seja o resultado dos países do Oriente Médio e do Norte da África. A Tunísia está em sexto lugar em 135 países em termos de melhorias no seu índice de desenvolvimento humano (IDH) nas últimas quatro décadas, acima da Malásia, Hong Kong, México e Índia. O Egito está em décimo quarto lugar. A expectativa de vida na Tunísia, que é de 74 anos, supera a da Hungria e da Estônia, países com o dobro de sua riqueza. Cerca de 69% das crianças egípcias vão à escola, uma taxa igual à da Malásia.

2. Uma das lições do "ano milagroso" árabe é que uma boa economia nem sempre significa uma boa política. Apesar do progresso econômico, a Tunísia e o Egito, e muitos outros países do Oriente Médio, continuam sendo países autoritários governados por um grupo de amigos, onde prolifera a corrupção, o clientelismo e o nepotismo. A segunda lição é que o crescimento acelerado não é garantia de estabilidade política por si só, a menos que se permita que as instituições alternativas amadureçam. O crescimento cria mobilização social e econômica, uma das principais fontes de instabilidade política.

3. Como afirmava há mais de 40 anos o cientista político Samuel Huntington, "a mudança social e econômica - a urbanização, o aumento da alfabetização e da educação, a industrialização, a expansão dos meios de comunicação - aumenta a consciência política, multiplica as demandas políticas, amplia a participação política". Se adicionarmos a essa equação as mídias sociais, como Twitter e Facebook, as forças desestabilizadoras que a mudança econômica acelerada põe em movimento, podem ser avassaladoras.

4. Estas forças se tornam mais fortes quando a diferença entre a mobilização social e a qualidade das instituições aumenta. Quando as instituições de um país são maduras, respondem às demandas de baixo através de acordos, respostas e representação. Quando não são desenvolvidas, fecham a porta a essas demandas na esperança que desapareçam, ou que a melhorias econômica sejam suficientes para satisfazê-las.

5. Os acontecimentos no Oriente Médio destacam a fragilidade do segundo modelo. Os manifestantes se rebelam contra um sistema político que para eles era míope, arbitrário e corrupto.

                                                * * *

ECONOMIA DA LÍBIA E RELAÇÕES COM UNIÃO EUROPEIA!

1. A Líbia tem 6,5 milhões de habitantes e um PIB de US$ 89 bilhões em 2010, com exportações de US$ 45 bilhões, graças às suas exportações de petróleo (1,8 milhões barris; dia) e de gás natural (10,4 bilhões de m3/dia). Assim, formou reservas cambiais da ordem de US$ 107 bilhões (31/12/2010) e seu PIB per capita superou os US$ 13.000 no ano passado. Como sua economia está baseada em atividades capital-intensivo, mantém 30% de sua força de trabalho fora do mercado.

2. As trocas econômicas entre a Itália e sua ex-colônia são antigas e, depois da assinatura do tratado de amizade entre ambos os países em agosto de 2008, passaram a ser muito importantes e atingiram no ano passado os US$ 15 bilhões. Quase todos os segmentos da indústria italiana estão presentes na Líbia, desde a petrolífera ENI, que importa daquele país ¼ das necessidades energéticas da Itália, até a Impregilio (construção de autoestrada ao longo da costa líbia), Ansaldo (sinalização ferroviária) e Finmeccanica (montagem de helicópteros). Interesses líbios estão também presentes em várias empresas italianas.

3. Desde o início da crise a produção líbia de petróleo já começou a cair. Estimativas indicam que baixou dos 1,8 milhões para 1,7 milhões em apenas alguns poucos dias. Tal produção provém de dois campos principais: o da parte oeste, que encontra em Trípoli seu porto de exportação para a Europa; e o da parte leste, centrada em Benghazi, com o porto petrolífero de Tobruk, que está declinando com a partida dos técnicos estrangeiros encarregados de sua manutenção. Entre ambos os campos há um espaço desértico de 600 km.

4. Quadro de exportações de petróleo da Líbia em 2010. % das exportações de petróleos e % do consumo do país importador.

STF: direito de posse é do suplente do partido

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STF
Continuo convicto de que o Supremo Tribunal Federal (STF) está certo ao determinar que os deputados que se afastam do cargo sejam substituídos pelo 1º suplente do seu partido e não pelo da coligação que este integrava quando da eleição, como vem fazendo a presidência da Câmara.

É o caso de ontem, quando o ministro do STF, Marco Aurélio Mello, seguiu entendimento de colegas seus na Corte e determinou que a Câmara dê posse a Severino de Souza Silva (PSB-PE), suplente do partido, na vaga do deputado Danilo Cabral (PSB-PE), que assumiu a Secretaria das Cidades do governo de Pernambuco.

Na minha avaliação, aliás, a justificativa do ministro é absolutamente irretocável: "A votação nominal se faz no número do candidato, sendo que os dois primeiros algarismos concernem à legenda e não a um imaginável número de coligação - que nem tem número. Encerradas as eleições, então, não se pode cogitar de coligação. A distribuição das cadeiras - repito - ocorre conforme a ordem da votação nominal que cada candidato tenha recebido, vinculado sempre a um partido político."

Suplente de senador e coligação proporcional têm de acabar


Fica mais óbvio, a cada dia, que se o deputado de um partido se licencia ou renuncia deve assumir o 2º mais votado de seu partido e não da coligação, a esta altura, como destacou o ministro Marco Aurélio, já inexistente.

Coligação, aliás, que não tem sentido no sistema proporcional e precisa ser extinta pelo reforma política. O STF tem dado sinais claros de que considera o suplente de senador e a coligação proporcional incompatíveis com nosso sistema constitucional, o que leva, então, à necessidade de os dois assuntos serem tratados com urgência e, inevitavelmente na reforma política em discussão.

Mas, lamentavelmente, a Câmara e o Senado fazem de conta que os dois assuntos não dizem respeito ao Congresso Nacional. Constatação óbvia diante desta situação: quanto mais tempo demorar a reforma política, maior será a instabilidade institucional e a insegurança jurídica.

Tucanos - Divergências preocupam

Embora Serra e Aécio procurem desmentir, continuam disputando a hegemonia do PSDB, o que fazem, claro, já de olho nas eleições presidenciais de 2014. Mas o que se pode sentir, é que influentes setores tucanos não escondem a preocupação pelo que essa disputa interna pode trazer para o PSDB, a começar por atrapalhar o papel de oposição, que as urnas lhe impuseram ao eleger Dilma. Desentendimento que preocupa na medida em que serristas e aecistas mais se distanciam, inclusive, quando um novo partido já estaria sendo trabalhado. Senão diretamente por Serra mas, claro, alimentado por amigos.

Ser oposição

Como se não bastasse essa disputa entre Serra e Aécio, de olho na sucessão da presidente Dilma, a "briga" pela presidência nacional do PSDB, aí envolvendo a pretendida reeleição de Sérgio Guerra, é outro problema interno a resolver. Pela responsabilidade de ser o principal partido de oposição, mas, também, pelos objetivos políticos eleitorais que persegue com vistas às eleições de 2012 e 2014, ao PSDB cabe refletir.

De olho nas eleições

Sendo delicada a situação e, pelos projetos de governo nas eleições municipais de 2012 e nas estaduais e federais de 2014, às lideranças do PSDB cabe mesmo é procurarem o caminho que melhor possa conciliar os interesses de Serra, Aécio e Sérgio Guerra.

Saúde e CPMF

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Dilma e governadores do nordeste

Em boa hora - até já tarda um pouco - e por iniciativa da presidenta Dilma Rousseff, anunciada em sua participação no 12º Fórum de Governadores do Nordeste, em Barra dos Coqueiros (SE), o país vai travar um debate público sobre o gerenciamento do setor de Saúde. Vai discutir a necessidade de mais recursos para a área e, se for o caso, a recriação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), ou de tributo com outro nome para o seu financiamento.

A chefe do governo adiantou, inclusive, o roteiro ideal para o desenvolvimento deste debate: além de discutir a ampliação de verbas, é preciso analisar melhorias na gestão do sistema e o direcionamento das ações hoje desenvolvidas na Saúde. Se necessário, seu redirecionamento.

"Ela pautou conosco o debate, mas não adiantou o seu posicionamento em relação à criação de um novo tributo. (Destacou que) é preciso esgotar essa discussão para concluir se, de fato, há alternativas, recursos que podem ser trazidos ou se precisamos construir outros caminhos. Ela preferiu (inicialmente) esse debate", contou o governador de Sergipe, Marcelo Deda, ao revelar a proposta da presidenta no encontro com os oito governadores do Nordeste e mais o de Minas.

Oposição retirou R$ 40 bi/ano do orçamento da Saúde


Desde a virada de 2007/2008, quando extinguiu a CPMF via Congresso Nacional - à frente o DEM, com substancial apoio da FIESP - a oposição retirou R$ 40 bi por ano dos recursos da Saúde Pública.

O objetivo deste debate agora é avaliar se há alternativas para ampliar o seu financiamento ou se é necessário a Câmara aprovar (o Senado já aprovou) a criação da Contribuição Social para a Saúde (CSS) que, assim como a extinta CPMF, prevê a cobrança de uma alíquota sobre movimentações financeiras com a finalidade de auxiliar no financiamento da área.

Simultaneamente ao debate, precisamos regulamentar a Emenda 29 que já traz mais recursos para a Saúde e enfrentar mesmo a questão da gestão do setor como propõe a Presidenta da República. Se necessário, o governo tem de alocar mais recursos.

Sem vacilar e com coragem


O debate tem de incluir, também, eventualmente, a questão da recriação da CPMF ou de outro tributo. E o governo estar preparado, inclusive, para enfrentar a reação da oposição, dos mesmos setores que extinguiram a CPMF no final de 2007 e que já se articulam para bombardear as iniciativas governamentais para a melhoria da Saúde.

O fato é que o problema é grave e exige medidas de alcance nacional. Decididamente, a área de Saúde pública no país não pode continuar como está.
Zé Dirceu

Facebook

Quem é solteiro, já sabe: vai na rede social e fica de olho no relacionamento daquela pessoa que faz suas pernas tremerem. Daí, quando ela muda o status para "solteiro" é hora de atacar. Porém, ficar apertando "F5" direto é um saco. Então, foi criado um serviço que avisa por e-mail quando sua "paquera" estiver solteira no Facebook. É aqui:  

Os bem casados

Gim & Kim

Morangos

Um sujeito estava caindo em um barranco e se agarrou às raízes de uma árvore. Em cima do barranco havia um urso imenso querendo devorá-lo.
O urso rosnava, mostrava os dentes, babava de ansiedade pelo prato que tinha à sua frente. Embaixo, prontas para engolí-lo, quando caísse, estavam nada mais nada menos do que seis onças tremendamente famintas.
Ele erguia a cabeça, olhava para cima e via o urso rosnando. Quando o urso dava uma folga, ouvia o urro das onças, próximas dos seus pés. As onças embaixo querendo comê-lo e o urso em cima querendo devorá-lo.
Em determinado momento, ele olhou para o lado esquerdo e viu um morango vermelho, lindo, com aquelas escamas douradas refletindo o sol. Num esforço supremo, apoiou seu corpo, sustentado apenas pela mão direita, e, com a esquerda, pegou o morango.
Quando pôde olhá-lo melhor, ficou inebriado com sua beleza. Então, levou o morango à boca e se deliciou com o sabor doce e suculento. Foi um prazer supremo comer aquele morango tão gostoso. Deu para entender?
Talvez você me pergunte: "Mas, e o urso?".
Dane-se o urso e coma o morango!
"E as onças?".
Azar das onças, coma o morango! Se ele não desistir, as onças ou o urso desistirão.
Às vezes, você está em sua casa no final de semana, com seus filhos e amigos, comendo um churrasco.
Percebendo seu mau humor, sua esposa ou seu marido lhe diz: "Meu bem, relaxe e aproveite o Domingo!"
E você, chateado, responde: "Como posso curtir o Domingo se amanhã vai ter um monte de ursos querendo me pegar na empresa?"
Relaxe e viva um dia por vez: coma o morango. Problemas acontecem na vida de todos nós, até o último suspiro.
Sempre existirão ursos querendo comer nossas cabeças e onças a arrancar nossos pés. Isso faz parte da vida e é importante que saibamos viver dentro desse cenário.
Mas nós precisamos saber comer os morangos, sempre. A gente não pode deixar de comê-los só porque existem ursos e onças. Você pode argumentar: "Eu tenho muitos problemas para resolver". Problemas não impedem ninguém de ser feliz.
O fato de ter que conviver com chatos não é motivo para você deixar de gostar de seu trabalho. O fato de sua mulher estar com tensão pré-menstrual ou seu marido irritado com o dia-a-dia não os impede de tomar sorvete juntos.
O fato de seu filho ir mal na escola não é razão para não dar um passeio pelo campo.
Coma o morango, não deixe que ele escape. Poderá não haver outra oportunidade de experimentar algo tão saboroso. Saboreie os bons momentos. Sempre existirão ursos, onças e morangos. Eles fazem parte da vida.
Mas o importante é saber aproveitar o morango. Coma o morango quando ele aparecer. Não deixe para depois. O melhor momento para ser feliz é agora. O futuro é uma ilusão que sempre será diferente do que imaginamos.
As pessoas vêem o sucesso como uma miragem. Como aquela história da cenoura pendurada na frente do burro que nunca a alcança. As pessoas visualizam metas e, quando as realizam, descobrem que elas não trouxeram felicidade.
Então, continuam avançando e inventam outras metas que também não as tornam felizes.
Vivem esperando o dia em que alcançarão algo que as deixará felizes. Elas esquecem que a felicidade é construída todos os dias. Lembre-se: A felicidade não é algo que você vai conquistar fora de você...
Que Deus te abençoe e te de muita sabedoria!!!

                                                      Por Roberto Shinyashiki
 
Lembrem sempre que a felicidade é construída todos os dias, que os problemas existem para nossa evolução, mas não esqueçam que devemos saborear omorango e viver a cada dia com muita vontade.

O Pig não manchetou

CPMI do MST é encerrada; nada foi encontrado

CPMI do MST é encerrada; nada foi encontrado

Foi formalmente encerrada a CPMI - Comissão Parlamentar Mista de Inquérito - do MST -  Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra -. 

A instância criada pelos ruralistas para vasculhar as contas do movimento foi coberta com uma pá de cal no último dia 31 de janeiro, sem que o relatório final fosse submetido à votação dos membros da comissão.

por Carlos Chagas

Tolerância desmedida

De repente, os Estados Unidos  resolveram fazer exame de consciência e reconhecer terem sido tolerantes durante décadas com os ditadores do Oriente Médio e adjacências.  Indagam-se, contritos, como foi possível tanta complacência? Por décadas aceitaram Mubarak, Kadafi e quantos outros sheiks de nomes impronunciáveis, sem esquecer no passado  o Xá da Pérsia e  Saddam Hussein, enquanto  aliado.

Trata-se de puro farisaísmo, porque   esses montes de ditadores fizeram o jogo econômico e político dos americanos,  sendo não apenas tolerados, mas cortejados e estimulados. Mais ou menos como aconteceu na América do Sul e  na América Central no tempo  dos generais-presidentes.

Se é para valer esse arrependimento, então torna-se preciso que  sigam adiante, se  tiverem coragem, que   não tem sempre que estão em jogo seus interesses.  O que é a China, senão uma ditadura, em certos aspectos até mais dura do  que nas areias do deserto? A própria  Rússia, onde Wladimir Putin age como csar, ora presidente, ora primeiro-ministro. O Paquistão é aliado? Então o seu general deve permanecer  em Karachi.

Convenhamos, não há meio arrependimento, como não há  meia gravidez.

Quase



Ainda pior que a convicção do não e a incerteza do talvez é a desilusão de um quase. É o quase que me incomoda, que me entristece, que me mata trazendo tudo que poderia ter sido e não foi. Quem quase ganhou ainda joga, quem quase passou ainda estuda, quem quase morreu está vivo, quem quase amou não amou. Basta pensar nas oportunidades que escaparam pelos dedos, nas chances que se perdem por medo, nas idéias que nunca sairão do papel por essa maldita mania de viver no outono.


Pergunto-me, às vezes, o que nos leva a escolher uma vida morna; ou melhor não me pergunto, contesto. A resposta eu sei de cór, está estampada na distância e frieza dos sorrisos, na frouxidão dos abraços, na indiferença dos "Bom dia", quase que sussurrados. Sobra covardia e falta coragem até pra ser feliz. A paixão queima, o amor enlouquece, o desejo trai. Talvez esses fossem bons motivos para decidir entre a alegria e a dor, sentir o nada, mas não são. Se a virtude estivesse mesmo no meio termo, o mar não teria ondas, os dias seriam nublados e o arco-íris em tons de cinza. O nada não ilumina, não inspira, não aflige nem acalma, apenas amplia o vazio que cada um traz dentro de si.


Não é que fé mova montanhas, nem que todas as estrelas estejam ao alcance, para as coisas que não podem ser mudadas resta-nos somente paciência porém, preferir a derrota prévia à dúvida da vitória é desperdiçar a oportunidade de vencer. 

Pros erros há perdão; pros fracassos, chance; pros amores impossíveis, tempo. De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma. 

Um romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance. 

Não deixe que a saudade sufoque, que a rotina acomode, que o medo impeça de tentar. 

Desconfie do destino e acredite em você. 

Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando porque, embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
Sarah Westphal

Respostas

...da adinvinhação:
1 - O buraco. 2 - Eu. 3 - A fronha. 4 - Garrafa. 5 - O giz.