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As leituras

 Há evidências de que o PT vem fazendo mais rapidamente do que o PSDB a leitura correta das urnas. Talvez seja uma questão de força. Há no PT um polo inconteste (Dilma Rousseff, com o respaldo do antecessor), enquanto no PSDB corre solta a disputa pelo manche. Daí o PT exibir a esta altura bem mais disciplina.

Disciplinadamente, o petismo empreende talvez a etapa final da marcha rumo ao centro. Temas como a descriminação do aborto, a revisão da Lei da Anistia e o controle social/estatal sobre a comunicação foram para o arquivo. Farão companhia à reforma agrária no mausoléu em homenagem ao ideólogo desconhecido. Nem que seja até segunda ordem.

Sem falar na brevíssima passagem do secretário antidrogas, que se animou a defender em público o afrouxamento das penas dos pequenos traficantes e acabou rapidamente na editoria de exonerações do Diário Oficial.

O PT precisou confrontar-se ano passado com uma realidade complicada. Apesar dos altíssimos índices de popularidade do governo, e da quase unanimidade em torno do presidente, a sucessão arrastou-se para o segundo turno e a vitória final, se foi por margem decente, não chegou a ser confortável.

A explicação óbvia para a assimetria está no deslocamento de gordos contingentes da classe média para uma posição antipetista. Engrossam o caldo os órfãos da ética na política, mas não só.

O PT vangloria-se de ter turbinado a classe média, a nova presidente diz querer transformar o Brasil num país de classe média, mas a classe média que vem aí está mais para o conservadorismo. Daí que enquanto o PSDB se ressente da diluição do suposto viés social democrata, o PT dá um jeito de achegar-se ao eleitor centrista. Ou direitista.

Afinal, esta eleição já foi. E outras eleições vêm aí. E o que importa é manter o poder.

O movimento para o PT é fácil de fazer, pois a legenda consolidou a imagem de amiga dos pobres. A guinada ao centro poderá ser feita sem maior prejuízo político, pois faltam — até o momento — alternativas viáveis à esquerda. Estão todas a bordo.

A curiosidade é saber com que estratégia o novo governo petista vai administrar, na comunicação, maldades como o reajuste esquálido do salário mínimo e heresias como o repasse camarada dos aeroportos aos capitalistas privados.

Já o PSDB anda ameaçado de enveredar por um caminho perigoso. Todas as pesquisas mostram que o eleitor médio é conservador nos costumes e quer estado protetor na economia e nas questões sociais. Mas alguns tucanos ensaiam ficar na contramão em ambos os vetores. Liberais na economia e vanguardistas na esfera comportamental. Tipo defender a legalização do aborto e das drogas e combater o aumento do salário mínimo.

Mas o jogo não está jogado. Parece haver alguma disposição no PSDB da Câmara dos Deputados para criar problemas reais à base do governo na votação do mínimo. Ainda que haja dois vetores contraditórios agindo.

Um pretende credenciar-se por ter encontrado a solução intermediária que garantiria ao mínimo mais do que deseja o governo, mas sem subi-lo muito.

O outro acredita que o partido ganha mais se aparecer aos olhos do público defendendo os R$ 600 que o candidato tucano disse no ano passado que daria se fosse eleito.
Alon Feuerwerker


Dilma vai construir 8 mil casas para desalojados do Rio de Janeiro


O governo federal, em parceria com o estado do Rio e as sete prefeituras dos municípios da região Serrana fluminense, vai financiar a construção de seis mil unidades habitacionais a serem entregues para as famílias que foram desabrigadas pelas enchentes ocorridas neste mês. As casas ou apartamentos serão entregues sem custo para o beneficiado. Outras duas mil unidades residenciais serão bancadas por um pool de 12 construtoras do Rio de Janeiro. O anúncio foi feito, nesta quinta-feira (27/1), em cerimônia no Palácio Guanabara, no Rio, pela presidenta Dilma Rousseff, o governador Sérgio Cabral e representantes das empreiteiras.

Uma outra medida colocada na cerimônia diz respeito à liberação de recursos do BNDES para promover um levantamento das áreas de risco, passo inicial para que se elabore um plano para evitar futuras tragédias. A presidenta Dilma frisou que o governo federal pretende reaparelhar a Defesa Civil nos municípios. Para isso, o governo não limitará recursos com compra de equipamentos e treinamento de pessoal. Após a cerimônia na sede do governo estadual, a presidenta Dilma Rousseff, acompanhada dos ministros Fernando Bezerra Coelho (Integração Nacional), Miriam Belchior (Planejamento), Mário Negromonte (Cidades), visitou o Centro de Operações da Prefeitura do Rio, que tem por objetivo acompanhar em tempo real, por exemplo, pontos de alagamento ou áreas de risco durante as chuvas, bem como as condições do trânsito.

"É um instrumento de gestão de uma prefeitura para melhor administrar a cidade", disse a presidenta em rápido discurso no local.

A presidenta Dilma decidiu retornar ao Rio de Janeiro 15 dias após ter sobrevoado a região Serrana e ter determinado as providências iniciais para ajudar as vítimas das enchentes. Desta vez, o que motivou a visita foi o anúncio da construção de moradias que vinha sendo alinhavado desde a semana passada quando empresários do setor da construção civil procuraram o vice-governador fluminense, Luiz Fernando Pezão, com o intuito de oferecer duas mil casas ou apartamentos. A contrapartida do estado será destinar o terreno e dotar o local de infraestrutura.

Na primeira parte da visita, a presidenta participou de almoço com os empresários oferecido pelo governo fluminense no Palácio Laranjeiras. Depois, todos seguiram para a sede do governo estadual para informar as medidas que irão beneficiar as famílias desabrigadas. No anúncio, o empresário Wilson Amaral, da Gafisa Tenda, disse que a construção das moradias estava sendo possível a partir da mobilização do grupo de construtoras. Amaral acredita que outras empreiteiras poderão entrar neste projeto e, deste modo, ampliando o número da moradias.

Dilma Rousseff iniciou a exposição destacando a parceria entre os governos federal e estadual e a Prefeitura do Rio. A presenta lembrou que num primeiro momento percorreu ruas do município de Nova Friburgo, quando constatou a dimensão da tragédia. Agora, conforme explicou, retornava ao estado para os desdobramentos das providências que estão sendo tomadas.

"Nós fizemos um cálculo e estamos colocando mais seis mil casas para as famílias da região Serrana", anunciou a presidenta.

As moradias serão repassadas para as famílias que perderam suas residências nos sete municípios daquela região ou até mesmo para a retirada de moradores que estão nas áreas de risco. De acordo com a presidenta, os recursos empregados pela União não terão custos para os desabrigados. As prestações serão pagas com recursos do governo fluminense. O mesmo vai ocorrer com as duas mil unidades que serão erguida pelas empreiteiras. Elas arcam com o custo integral da obra.

O vice-governador Pezão informou que técnicos do estado do Rio e das prefeituras fazem o cadastramento das famílias que irão receber as respectivas casas. O trabalho que vem sendo desenvolvido nos municípios prejudicados com as chuvas mereceu destaque e agradecimento por parte da presidenta Dilma e do governador Cabral. Segundo eles, a imediata atuação da equipe permitiu o imediato atendimento nas áreas atingidas.

Após visitar o centro de monitoramento da Prefeitura do Rio, a presidenta Dilma Rousseff seguiu para Porto Alegre. Na noite desta quinta-feira (27/1), ela participa de cerimônia alusiva ao Dia Internacional em Memória das Vítimas do Holocausto, na sede Ministério Público Estadual, na capital gaúcha.

O Pasquim


A Subversão do Humor

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Rio está 'um passo a frente no Brasil' em prever chuva


Na apresentação do novo Centro de Operações Rio, que monitora a capital 24 horas por dia, a presidente Dilma Rousseff se mostrou impressionada com a ...
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Simplicidade


Artigo semanal de Delúbio Soares

José Alencar é um guerreiro

 "A vida é maravilhosa se não se tem medo dela"

(Charles Chaplin)

 José Alencar trava sua maior batalha. É uma batalha de vida e pela vida. Nunca ninguém lutou de forma tão desabrida, transparente e corajosa como esse mineiro tem feito. Jamais um homem rico e poderoso comportou-se com tanta serenidade, altivez e paz diante daquela que o poeta Manuel Bandeira chamava "a indesejada das gentes". Que exemplo luminoso o desse guerreiro!

 Não há naquele hospital de São Paulo um empresário e político que agoniza. Muito menos um homem que espere o fim. Há uma lição de vida resplandecente por parte de alguém que não acredita que tudo pode acabar de uma hora para outra. Está se escrevendo um capítulo dos mais belos de nosso tempo, por um homem que se recusa tanto a entregar os pontos quanto transformar seu público sofrimento em algo piegas, melancólico ou baixo-astral. Se a vida de José Alencar é uma lição a ser seguida, sua postura em hora tão amarga é uma profissão de fé na existência humana.

 José Alencar construiu trajetória excepcional de empresário pioneiro, visionário e exitoso. Foi líder de sua classe e, já maduro, aceitou o desafio da vida pública. Senador eleito pelos mineiros e vice-presidente da República na chapa de Lula em 2002 e 2006, absolutamente fiel às suas idéias ele é um conciliador nato, embora inarredável em seus princípios. Representou Minas no Senado com honradez e competência e foi para seu amigo Lula o vice que todo presidente sonha ter: leal, fiel, trabalhador, companheiro de todas as horas. Foi um dos poucos, raros, vice-presidentes que jamais conspirou contra o titular. Ao contrário, Alencar foi mais que um vice, foi conselheiro experiente e abalizado e amigo de todas as horas, não faltando ao presidente Lula e nem ao Brasil.

Sua fidelidade ao governo ao qual serviu jamais impediu que empreendesse verdadeira cruzada contra os juros altos, tomado de saudável obsessão, defendendo uma economia ainda mais aberta, dinâmica e desenvolvimentista. Foi sempre um servidor, jamais um servil. Defendeu com tamanha paixão seus postulados, acreditou de tal forma em suas idéias, lutou com tanta garra por seus ideais, que não colheu apenas entusiasmadas expressões de adesão e apoio de seus companheiros, mas também a declarada admiração de seus adversários.

 Com a mesma dedicação com que abriu sua primeira lojinha na zona da mata mineira, ele ergueu fábricas imensas e modernas, empregou milhares de brasileiros, pagou bilhões em impostos, conquistou o mercado interno e partiu para além-fronteiras, mundo afora, tendo como atributos a impressionante determinação pessoal e a excelente qualidade de seus produtos. Um bandeirante moderno!

 "Zé" Alencar é um desses brasileiros que já não se pertencem a si mesmos, nem aos amigos e nem à própria família. Como o Barão de Mauá, que rasgou grandes sertões e veredas com os trilhos de suas estradas-de-ferro, que plantou indústrias e não conheceu limites para o desenvolvimento; como Roberto Simonsen e os jovens industriais paulistas que acreditaram num Brasil que deixava as eleições a bico-de-pena, reconhecia os direitos dos trabalhadores e se preparava para figurar entre as grandes Nações do mundo; como os grandes construtores que toparam o desafio de JK e, ao lado dos candangos, fizeram Brasília, desbravaram o centro-oeste, abriram as grandes rodovias e realizaram as obras de infra-estrutura dos anos 50; como José Ermírio de Morais, empreendedor progressista e de larga visão, acreditando em nossa indústria de base; como o legendário Delmiro Gouveia, penetrando o interior do nordeste e implantando a indústria têxtil contra os interesses estrangeiros; como todos eles, nosso José Alencar já pertence à história, de forma edificante e perene.

O presente parece importar pouco a esse grande brasileiro. O sofrimento físico não o alquebrou. José Alencar é passado e é futuro. Sua obra é maior que sua existência física ou o seu determinismo biológico. Sua herança não constará em testamento ou espólio, mas em feitos memoráveis, em obras fabulosas, em lições excepcionais de trabalho e de vida.

Chego à conclusão de que toda a fortuna e sucesso de José Alencar são bens menores do que sua gigantesca figura humana. Ele tem sido muito homenageado e penso o quão enfadonho deva ser para ele, embora todas as homenagens sejam bastante sinceras e merecidas. É que homens como ele jamais serão eternizados por bustos e estátuas e nem reconhecidos por comendas e medalhas. José Alencar, em raro caso de justiça num país de tantas injustiças, já conhece a imortalidade em vida. E o Brasil homenageia o seu exemplo, a sua força moral, a sua alegria de viver, a sua esperança inabalável.

 Orgulho-me de ter com ele convivido na histórica campanha em que nosso povo o consagrou, ao lado de Lula, para que realizassem o grande governo que mudou o Brasil para melhor. José Alencar, esse guerreiro que nos assombra e enternece com tanta coragem e dignidade, não veio à vida a passeio, veio a trabalho.

 (*) Delúbio Soares é professor

www.delubio.com.br

www.twitter.com/delubio

companheirodelubio@gmail.com

Artigo semanal de Delúbio Soares


JOSÉ ALENCAR, UM GUERREIRO

 "A vida é maravilhosa se não se tem medo dela"

(Charles Chaplin)

 José Alencar trava sua maior batalha. É uma batalha de vida e pela vida. Nunca ninguém lutou de forma tão desabrida, transparente e corajosa como esse mineiro tem feito. Jamais um homem rico e poderoso comportou-se com tanta serenidade, altivez e paz diante daquela que o poeta Manuel Bandeira chamava "a indesejada das gentes". Que exemplo luminoso o desse guerreiro!

 Não há naquele hospital de São Paulo um empresário e político que agoniza. Muito menos um homem que espere o fim. Há uma lição de vida resplandecente por parte de alguém que não acredita que tudo pode acabar de uma hora para outra. Está se escrevendo um capítulo dos mais belos de nosso tempo, por um homem que se recusa tanto a entregar os pontos quanto transformar seu público sofrimento em algo piegas, melancólico ou baixo-astral. Se a vida de José Alencar é uma lição a ser seguida, sua postura em hora tão amarga é uma profissão de fé na existência humana.

 José Alencar construiu trajetória excepcional de empresário pioneiro, visionário e exitoso. Foi líder de sua classe e, já maduro, aceitou o desafio da vida pública. Senador eleito pelos mineiros e vice-presidente da República na chapa de Lula em 2002 e 2006, absolutamente fiel às suas idéias ele é um conciliador nato, embora inarredável em seus princípios. Representou Minas no Senado com honradez e competência e foi para seu amigo Lula o vice que todo presidente sonha ter: leal, fiel, trabalhador, companheiro de todas as horas. Foi um dos poucos, raros, vice-presidentes que jamais conspirou contra o titular. Ao contrário, Alencar foi mais que um vice, foi conselheiro experiente e abalizado e amigo de todas as horas, não faltando ao presidente Lula e nem ao Brasil.

Sua fidelidade ao governo ao qual serviu jamais impediu que empreendesse verdadeira cruzada contra os juros altos, tomado de saudável obsessão, defendendo uma economia ainda mais aberta, dinâmica e desenvolvimentista. Foi sempre um servidor, jamais um servil. Defendeu com tamanha paixão seus postulados, acreditou de tal forma em suas idéias, lutou com tanta garra por seus ideais, que não colheu apenas entusiasmadas expressões de adesão e apoio de seus companheiros, mas também a declarada admiração de seus adversários.

 Com a mesma dedicação com que abriu sua primeira lojinha na zona da mata mineira, ele ergueu fábricas imensas e modernas, empregou milhares de brasileiros, pagou bilhões em impostos, conquistou o mercado interno e partiu para além-fronteiras, mundo afora, tendo como atributos a impressionante determinação pessoal e a excelente qualidade de seus produtos. Um bandeirante moderno!

 "Zé" Alencar é um desses brasileiros que já não se pertencem a si mesmos, nem aos amigos e nem à própria família. Como o Barão de Mauá, que rasgou grandes sertões e veredas com os trilhos de suas estradas-de-ferro, que plantou indústrias e não conheceu limites para o desenvolvimento; como Roberto Simonsen e os jovens industriais paulistas que acreditaram num Brasil que deixava as eleições a bico-de-pena, reconhecia os direitos dos trabalhadores e se preparava para figurar entre as grandes Nações do mundo; como os grandes construtores que toparam o desafio de JK e, ao lado dos candangos, fizeram Brasília, desbravaram o centro-oeste, abriram as grandes rodovias e realizaram as obras de infra-estrutura dos anos 50; como José Ermírio de Morais, empreendedor progressista e de larga visão, acreditando em nossa indústria de base; como o legendário Delmiro Gouveia, penetrando o interior do nordeste e implantando a indústria têxtil contra os interesses estrangeiros; como todos eles, nosso José Alencar já pertence à história, de forma edificante e perene.

O presente parece importar pouco a esse grande brasileiro. O sofrimento físico não o alquebrou. José Alencar é passado e é futuro. Sua obra é maior que sua existência física ou o seu determinismo biológico. Sua herança não constará em testamento ou espólio, mas em feitos memoráveis, em obras fabulosas, em lições excepcionais de trabalho e de vida.

Chego à conclusão de que toda a fortuna e sucesso de José Alencar são bens menores do que sua gigantesca figura humana. Ele tem sido muito homenageado e penso o quão enfadonho deva ser para ele, embora todas as homenagens sejam bastante sinceras e merecidas. É que homens como ele jamais serão eternizados por bustos e estátuas e nem reconhecidos por comendas e medalhas. José Alencar, em raro caso de justiça num país de tantas injustiças, já conhece a imortalidade em vida. E o Brasil homenageia o seu exemplo, a sua força moral, a sua alegria de viver, a sua esperança inabalável.

 Orgulho-me de ter com ele convivido na histórica campanha em que nosso povo o consagrou, ao lado de Lula, para que realizassem o grande governo que mudou o Brasil para melhor. José Alencar, esse guerreiro que nos assombra e enternece com tanta coragem e dignidade, não veio à vida a passeio, veio a trabalho.

 (*) Delúbio Soares é professor

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Sonhos


Paula Toller

CEF bate recorde de captação na cardeneta de poupança

Image
Caixa Econômica Federal
Detentora de mais de 1/3 da  poupança no país, a Caixa Econômica Federal encerrou 2010 com captação líquida de R$ 13,1 bi na caderneta.

O volume recorde para um ano supera em 21% o obtido em 2008, o maior até então. Com este resultado a CEF  tinha  saldo de R$ 129 bi em poupança ao final de 2010, um crescimento de 115,6% em relação a 2006, o ano anterior encerrado com maior saldo.

O bom desempenho, explica o banco, decorre do aumento de renda nas classes C e D. E da adesão cada vez maior da população a este sistema. Continua>>>



Ciumeira

 Lula pode não agradar aos sociólogos que falam mais língua estrangeira que porteiro de hotel europeu. No entanto, saiu do governo com mais de 83% de popularidade. E FHC, por que ninguém queria sua companhia, nem o próprio Serra que preferiu aparecer, em seu programa eleitoral, ao lado do então presidente, eleito pelo PT?

Tropa de ocupação

Quando FHC se regozija de não mais ver e ouvir Lula, todos os dias, na televisão, é puro despeito. Inveja. Porque ninguém quer ouvi-lo. A ninguém, a não ser o Daniel Dantas e sócios, apraz sua companhia. Ele ganhou a antipatia dos brasileiros por tratá-los como grão senhor estrangeiro, titular de tropa de ocupação.

Tratava seus concidadãos de caipiras. Chamava os mais velhos de vagabundos. E por aí ia, até mergulhar no ostracismo mais negro. Daí nutrir tanta inveja do operário que, dominando a oratória popular, se tornou o presidente mais aplaudido da história republicana e o mais respeitado no mundo todo. Não foi FHC contando anedotas em inglês para o Clinton achar graça. Não. Daí a ciumeira. O despeito.
Lustosa da Costa

A boa surpresa desta largada de governo é a ministra dos Direitos Humanos.

Maria do Rosário vem provando que o realismo na política não é obrigatoriamente sinônimo de capitulação.

E apareceu com, até agora, a melhor ideia vinda do extenso primeiro escalão: uma força-tarefa com autonomia e autoridade para agir contra a tortura nas prisões.

Fazer mais, e arrumando menos confusão inútil. Eis um caminho.

Mensalão

A hora da verdade está próxima...

 por Eduardo Guimarães, no Blog da Cidadania

Ao fim deste ano, o inquérito do "mensalão do PT" irá a julgamento no Supremo Tribunal Federal. Entre os 40 acusados em 2006 pelo ex-procurador-geral da República Antonio Fernando de Souza por supostamente terem operado um esquema de compra de votos de parlamentares para votarem a favor das proposições do governo Lula ao Congresso está o ex-ministro-chefe da Casa Civil José Dirceu, o personagem mais central do caso.

O ex-presidente Lula, ao final de seu mandato, manifestou publicamente, por reiteradas vezes, convicção de que jamais existiu um esquema de compra de votos de parlamentares capitaneado por Dirceu ou por qualquer outro, e de que órgãos de imprensa e oposição inventaram esse esquema visando derrubar seu governo.

Compartilho a visão do ex-presidente Lula sobre o "mensalão do PT". E vou mais longe: talvez mais do que pretender o impeachment do ex-presidente, a oposição e a mídia se valeram da prática então amplamente disseminada entre todos os partidos de receberem doações para campanhas eleitorais sem registrá-las oficialmente para criarem uma acusação que visou destruir Dirceu politicamente, pois era visto como o candidato natural de Lula à sua sucessão em 2010.

É consensual entre a classe política e os que vêm estudando o processo que tramita no STF a expectativa de que será considerada improcedente a teoria de que o governo Lula organizou um esquema de pagamento de mensalidades a parlamentares usando dinheiro público ou privado. E mais: acredita-se que Dirceu deve ser inocentado, sendo condenados apenas os que pagaram ou receberam doações de campanha que não foram contabilizadas pelos partidos da base aliada daquele governo.

Enquanto isso, vai passando batido na mídia o início do julgamento do igualmente suposto "mensalão tucano", cujo personagem principal é o ex-governador de Minas Gerais e ex-presidente do PSDB, Eduardo Azeredo, que recebeu doações de campanha do mesmo ex-publicitário Marcos Valério que também doou dinheiro para as campanhas de petistas e aliados.
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Ex-blog do Cesar Maia

JUAN JOSÉ RENDÓN: MARQUETEIRO, CAMPEÃO DA RUMOROLOGIA!

Ex-Blog do Cesar Maia

Cesar Maia

linha

      
Venceu 23 campanhas na América Latina. Perdeu 3. Recentemente venceu a campanha presidencial da Colômbia com a virada de Santos.
                
(Trechos da entrevista a El Comercio, 22) 1. Na Colômbia, o candidato Juan Manuel Santos estava quinze pontos abaixo, a 30 dias do primeiro turno, e terminou vencendo por  47% a 22%. Muita gente disse que as pesquisas se equivocaram. Não!  As pesquisas não se equivocaram. As pessoas mudam.
                
2. Numa campanha, tudo tem seu momento. Há momentos para falar e momentos para trabalhar. Eu creio que na campanha o que cabe é comunicar. As obras falam por si mesmas, mas muitas vezes as propostas de campanha, não. Temos uma coisa triste na política latino-americana que é a judicialização das campanhas. Agora está na moda que quando começa uma campanha, todo mundo se põe a mostrar casos, na maioria sem sustentação. Depois acaba a campanha e se nota que nada era certo ou ficou esquecido.
                
3. Dizem que sou expert em rumorologia. Temos que desmistificar esse termo. Sou um expert em estratégias, em planificação estratégica de campanhas eleitorais, de comunicação de governo e manejo de crises. Dentro da área de comunicação, o principal é que as pessoas falem. O que qualquer estratégia que queira fazer bem seu trabalho deveria pretender é que as pessoas falem positivamente da agenda de seu candidato e que ressaltem os temas menos positivos e as contradições dos outros.
              
4. Tem se satanizado o termo rumorología. A rumorología é um estudo tão válido como a comunicologia. A estigmatização do tema é ligada à carência de controles de quem recebe o efeito do rumor. A segunda coisa errada é crer que os rumores são sinônimos de mentiras. A terceira é que não há nenhuma lei, nem nenhum código de ética que desdiga o uso do rumor como um meio válido como qualquer outro.
              
5. Se num debate alguém se contradiz algumas vezes, eu as reúno em uma só frase, que seja graciosa, pegajosa ou interessante e a relanço. Dizendo o que se disse, sem mudar, mas que se volte pegajoso e que o afete: isso é válido. O rumor é um meio válido. Em vez de queixar-se, há que estudá-lo, entendê-lo e aceitar que é parte de um confronto. Negá-lo é hipocrisia. Há que ter inteligência para saber se há suporte para difundir algo ou não. Nunca me meti na vida pessoal de ninguém. Quando atacamos atos de corrupção ou insuficiências ou contradições, temos as provas documentais disso e não versões.
           
                                                * * *

REFORMA DO MARACANÃ!
            
1. A reforma que está sendo realizada no Maracanã, além de custar absurdos R$ 1 bilhão, será responsável por afastar do estádio grande parte dos torcedores. Os motivos são simples: a reforma está diminuindo a capacidade do estádio e acabando com o setor das cadeiras azuis do anel inferior, a antiga geral. As cadeiras azuis ofereciam ingressos mais baratos, possibilitando ao Maracanã manter uma diversidade social de público, pois os preços eram em torno de 30 a 40% mais baratos do que os da arquibancada.
            
2. Com a reforma, haverá a unificação do anel superior com o inferior, transformando-os em um plano inclinado, apenas dividido pelos novos camarotes. Desta forma, não haverá um setor com ingressos mais baratos, pois as antigas arquibancadas vão ser muito reduzidas, aumentando o valor dos assentos próximos ao campo. Com a diminuição da capacidade do estádio em 14 mil lugares, será inevitável o aumento dos preços.

                                                * * *

COISAS DO PMDB-RJ! E VEM MUITO MAIS POR AÍ!
            
(capa Globo, 27) Após abrir mão do direito de preferência na compra de um lote de ações da empresa Oliveira Trust Servicer, Furnas Centrais Elétricas pagou pelos mesmos papéis, menos de oito meses depois, R$ 73 milhões acima do valor original. O negócio, ocorrido entre dezembro de 2007 e julho de 2008, favoreceu a Companhia Energética Serra da Carioca II, que pertence ao grupo Gallway. Um dos seus diretores, na época, era o ex-presidente da Cedae (empresa de saneamento do governo-RJ), Lutero de Castro Cardoso. Outro nome conhecido no grupo é o do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, que se apresenta em negócios como representante da Gallway.

                                                * * *
                                
RANKING DOS JORNAIS EM 2010
     
(http://ccsp.com.br/ultimas/noticia.php?id=50318) 1- Super Notícia 6,93% 295.701 \ 2- Folha de S. Paulo 6,90% 294.498 \ 3 - O Globo 6,15% 262.435 \ 4- Extra 5,58% 238.236 \  5- O Estado de S. Paulo 5,54% 236.369 \ 6- Zero Hora 4,33% 184.663 \ 7- Meia Hora 3,69% 157.654 \ 8- Correio do Povo 3,69% 157.409 \  9- Diário Gaúcho 3,53% 150.744 \ 10- Aqui (Consolidado) 2,94% 125.676 \ 11- Lance! 2,22% 94.683 \ 12- Agora São Paulo 2,18% 92.863 \ 13- Daqui 2,12% 90.342 \ 14- Expresso da Informação 1,97% 84.285 \ 15 - Dez Minutos 1,95% 83.210 \ 16- O Amarelinho 1,88% 80.116 \  17- Estado de Minas 1,83% 78.281 \ 18- A Tribuna 1,49% 63.716 \ 19- O Dia 1,41% 60.057 \ 20- Correio Braziliense 1,34% 57.300.
 
                                                * * *
    
BACHELET: "BRASIL NÃO EXERCE UM PAPEL REGIONAL IMPORTANTE"!  "ARGENTINA TEM PROBLEMAS DE CREDIBILIDADE COMO PAÍS"!  "EVO MORALES É MUITO DIFERENTE DE HUGO CHÁVEZ"!

(El País, 26) 1. Habló sin pelos en la lengua. En un almuerzo celebrado con el máximo responsable para América Latina de Estados Unidos, Arturo Valenzuela, la entonces presidenta de Chile expresó su visión sobre los líderes del continente sin ningún tapujo. Fue el 12 de enero de 2010 en el palacio presidencial de La Moneda. Según Bachelet, Argentina tiene problemas de "credibilidad como país". "Su democracia no es robusta y sus instituciones no son fuertes. Tiende a vivir de crisis en crisis, en vez de perseguir políticas estables", indicó.   El subsecretario de Exteriores, Ángel Flisfisch, añadió que el "inusual sistema federal" de Argentina y la ideología peronista, que "pueden llevar a la paranoia política, suman obstáculos a la estabilidad".

2. Respecto a Brasil, la ex presidenta indicó que aunque la prensa retrata a este país como un importante mediador regional, "no ejerce un papel importante en la mayoría de los temas regionales". Brasil está más interesado en desempeñar una función importante en la escena mundial en temas como el cambio climático y la no proliferación de armamento nuclear, según Bachelet. Para ella, Lula es "un zorro político, inteligente y encantador". Y la entonces candidata presidencial brasileña Dilma Rousseff era vista como "distante y formal".

3. Insistió en que el boliviano Evo Morales es "muy diferente" del venezolano Hugo Chávez y añadió que Morales había sido elegido de forma limpia. Se mostró especialmente elogiosa con el ministro de Exteriores boliviano, David Choquehuanca, de quien destacó que es "sereno y capaz" y mejor preparado que otros líderes bolivianos. Señaló que es importante tener en cuenta las diferencias culturales para comprender a Bolivia. Hablando con Bachelet sobre crecimiento económico, Choquehuanca se mostró más interesado en la "calidad de vida que en el desarrollo económico como objetivo en sí mismo".

                                                * * *

ONDA DE REVOLTA AGORA CHEGA AO IÊMEN!
              
Novo desdobramento do efeito-dominó provocado pela queda de Ben Ali (Tunísia), nos países árabes: hoje, milhares de pessoas se manifestaram no Iêmen pela derrubada de seu presidente, Ali Abdallah Saleh, no poder há 32 anos.