Em tempo, por Paulo Henrique Amorim

Ainda sobre o entreguismo de FHC.

Ele secou de dinheiro o projeto Aramar, da Marinha, que levou ao domínio da tecnologia de enriquecimento de urânio.

Foi o Lula quem promoveu a ressurreição do programa e Dilma o levou adiante.

Assim, nossos submarinos terão urânio brasileiro, enriquecido por militares brasileiros.

Se deixassem o FHC vendia a estátua do Duque de Caxias !

Saudade de Ted Boy Marino

Crônica de Luis Fernando Veríssimo
Alguma coisa aconteceu no coração do Brasil quando acabaram com as lutas de “catch”. Elas eram um sucesso na TV e seus astros viajavam em caravanas pelo país, apresentando-se em ginásios e circos. As lutas não eram lutas, eram teatro. Não eram exatamente combinadas, mas seguiam um roteiro estabelecido e havia um acordo tácito de que ninguém sairia do ringue machucado, mesmo que saísse arremessado.

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O judiciário dá a medida do estofo (i)moral de nossa elite

A postagem abaixo é uma colaboração do jornalista Nilson Lage para o Tijolaço.

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Se querem a perfeita medida do estofo moral da elite brasileira, olhem para o Judiciário do país.
Sua origem está na primogenitura dos latifundiários antigos que, buscando expandir propriedades e plantéis de escravos, cuidaram de prover, primeiro, na descendência, o doutor em leis.
Agora se vê que, em espírito, manteve-se esse compromisso ancestral com o próprio bolso e patrimônio.
No momento em que encontram caminhos fáceis, pela fratura da unidade política do Estado, a primeira preocupação dos magistrados é assaltar o Tesouro Nacional, arrancar o máximo de dinheiro possível e se espojar nele, numa disputa imoral de privilégios indecentes – do auxílio moradia a quem tem casa ao inalienável direito de ir comprar ternos em Miami.
Aos trabalhadores, o arrocho; ao Judiciário do Brasil, 78,56% de aumento, fora inúmeros e ridículos penduricalhos.
PS do Fernando Brito: A partir de hoje, com a devida anuência do autor, passo a publicar, com imenso orgulho,  algumas manifestações do professor Nílson Lage, formador de uma geração de jornalistas, os quais lhe formam parte uma legião de seguidores no Facebook que já supera 4.500 pessoas .  Lage é profissional de meio século de observação do jornalismo brasileiro, quase outro tanto de magistério público e dono de um respeito que supera em muito estes tempos extensos. E, já nesta primeira colaboração, tomo a liberdade de dizer que, como falam aqueles comerciais de televisão, “isso não é tudo”. Reproduzo, para que todos se esclareçam, os benefícios, além dos vencimentos, que o projeto de lei do Estatuto da Magistratura, em tramitação no Congresso,  prevê, segundo o site Conjur. Os penduricalhos, presentes e futuros, que Lage aponta, sem contar o auxílio-moradia que já se “emplacou”.
— O auxílio-alimentação será pago mensalmente ao magistrado, inclusive no período de férias, no montante correspondente a 5% do subsídio.
— O auxílio-transporte para o juiz que não dispuser de carro do tribunal será equivalente a 5% do valor do subsídio mensal do magistrado, e será pago para os deslocamentos entre o trabalho e a casa do juiz.
— O auxílio-creche será devido mensalmente ao magistrado, no valor de 5% do subsídio por filho, desde o nascimento até os seis anos de idade.
— O auxílio-educação, também equivalente a 5%, será devido ao magistrado que tiver filho com idade entre 6 e 24 anos e que esteja cursando o ensino fundamental, médio ou superior, em instituição privada.
— O auxílio-plano de saúde será pago mensalmente ao juiz no valor de 10% do subsídio para o magistrado e para sua mulher, e a 5% do subsídio para cada um dos seus dependentes.
— Além disso, cada tribunal deve proporcionar serviços de assistência médico-hospitalar aos juízes, incluindo serviços profissionais médicos, paramédicos, farmacêuticos, fisioterapêuticos, psicológicos e odontológicos.
— A ajuda de custo para capacitação será paga ao magistrado, mensalmente, para o pagamento de cursos de aperfeiçoamento, especialização, mestrado, doutorado e pós-doutorado, correspondendo a 10% nos casos de instituições situadas no Brasil, e a 20% quando se tratar de instituição situada no exterior.
— Será paga indenização de permanência ao juiz que tiver completado tempo de serviço para aposentadoria, mas que permanecer trabalhando. O benefício corresponderá a 5% do total da remuneração, por ano de serviço excedente, até o limite de 25%.
— O prêmio por produtividade será pago ao magistrado uma única vez por semestre, em janeiro e em agosto de cada ano. Para isso, basta ao juiz, nos seis meses anteriores, proferir mais sentenças do que o número de processos recebidos mensalmente. Cumprida a meta, o juiz recebe um salário a mais por semestre.
— O juiz receberá o adicional por prestação de serviços de natureza especial se participar de mutirões de conciliação, treinamentos, projetos sociais, fiscalização de concursos públicos.
O poder que seus membros mais recebem e menos produzem. Para mim ainda tem algo pior:
É o mais corrupto dos poderes>


Acordo Mercosul-União Europeia trará benefícios econômicos à população dos dois blocos

O Fundo Monetário Internacional (FMI) enxerga como promissor o fechamento de uma acordo comercial entre Mercosul e União Europeia, afirmou, nesta quinta-feira (21), a diretora-geral do fundo, Christine Lagarde, após se reunir com a presidenta Dilma Rousseff, no Palácio do Planalto. Segundo Lagarde, um acordo como esse trará fortes benefícios econômicos para a população dos dois blocos.

Além de questões econômicas, Dilma e Christine Lagarde discutiram a agenda das mudanças climáticas e as medidas efetivas que o assunto exige. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

Além de questões econômicas, Dilma e Christine Lagarde discutiram a agenda das mudanças climáticas e as medidas urgentes que o assunto exige. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR

A diretora também afirmou, em declaração à imprensa, que ela e a presidenta discutiram a agenda das mudanças climáticas e as medidas efetivas que o tema exige.

"A presidenta Dilma Rousseff e eu tivemos uma boa troca de pontos de vista acerca do atual estado da economia global, questões de desdobramento regional, bem como a possibilidade de uma relação comercial mais estreita entre o Mercosul e a União Europeia e os benefícios econômicos que disso adviriam. Discutimos também a agenda das mudanças do clima e questões relacionadas que exigem um tratamento urgente em escala global", afirmou.

Zé Dirceu

Nota à imprensa

O ex-ministro José Dirceu reitera, conforme já divulgado anteriormente, que o contrato com a JAMP Engenharia, assinado em março de 2011, teve o objetivo de prospecção de negócios para a Engevix no exterior, sobretudo no mercado peruano. O ex-ministro refuta qualquer relação do seu trabalho de consultoria com contratos da construtora com a Petrobras.

No período da prestação de serviços da JD Asssessoria e Consultoria à Engevix e à JAMP, a construtora atuou em estudos para construção de hidrelétrica, projetos de irrigação e linhas ferroviárias no Peru.

Durante a vigência do contrato, o ex-ministro José Dirceu chegou a viajar a Lima para tratar de interesses da Engevix – fato também confirmado pelo ex-vice-presidente da construtora Gerson Almada. Em seu depoimento à Justiça, Almada afirmou que nunca falou com o ex-ministro a respeito da Petrobras.

“Ele (Dirceu) se colocou à disposição para fazer um trabalho junto à Engevix no exterior, basicamente voltado a vendas da empresa em toda a América Latina, Cuba e África, que é onde ele mantinha um capital humano de relacionamento muito forte”, disse o empresário em seu depoimento. O presidente do Conselho da Engevix, Christian Kok também reconheceu, em entrevista à imprensa, que a Engevix contratou a JD Assessoria e Consultoria para auxiliar em negócios fora do Brasil.

Comentário:
Um cidadão que foi condenado por uma puta (a literatura me permite) se defender, como há de?

Briguilina sobre empresários, barões e ladrões

  • Cleptomaníaco: empresário bilionário. 
  • Barão: ladrão muito rico. 
  • Gatuno: ladrão de galinha
Situando:
  • Os cleptomaníacos estão sendo investigados nas operações Zelotes e Suiçalão-HSBC
  • Os barões estão sendo investigados nas operações Castelo de Areia e Satiaghara
  • Os gatunos estão sendo investigados na Operação lava jato
Qual das Operações tem destaque na grande mídia?...
Dou um doce se tu acertar.



Ser governo tem ônus e bônus

Tem gente no PT que adora bater foto com a Dilma quando ela vai para os Estados. E adora fazer movimento contrário. Tô falando agora como vice-presidente nacional do PT, isso não pode. Ser governo tem ônus e bônus político, não tem jeito. Tem que ter cara. Esse negócio de ficar fazendo firula com a oposição não é razoável. A oposição está no lugar dela. Deputado e senador do PT tem que ser solidário com a Dilma nesse momento. 
José Guimarães - Líder do governo na Câmara e vice-presidente do PT

Acho que ele ainda disse foi pouco. Sugiro que o partido faça uma reunião e decida:

O PT é governo ou quer ser oposição?

A posição que prevalecer, que todos respeitem e sigam. O que não dá para aceitar é cada parlamentar votar de acordo com suas conveniências.


Juiz protege oposição

O empresário Dalton Avancini, diretor-presidente da construtora Camargo Corrêa, depôs nesta quarta-feira (20) na CPI da Petrobras. Mas, por determinação expressa do juiz Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato, o empresário, que está em prisão domiciliar, só pôde responder questões que envolvem exclusivamente o esquema na Petrobras. A decisão foi duramente criticada pelos representantes do PT na comissão, uma vez que Avancini em sua delação premiada revelou detalhes também sobre a atuação do cartel de empreiteiras em outras irregularidades.

O deputado Jorge Solla (PT-BA) falou pela Liderança do PT e considerou "ridícula" a presença de delatores na CPI com limitações e seletividade no que pode ser falado aos deputados. "Se eles não podem trazer informações novas porque o juiz não deixa, ou porque eles só podem contar a versão combinada, isso aqui deixa de ser oitiva para virar palco de repetição da delação", criticou.

"Todos, Pedro Barusco ex-gerente de Serviços da Petrobras; Paulo Roberto ex-diretor de Abastecimento da estatal; Augusto Mendonça, da Setal Óleo e Gás e agora o Avancini reconhecem que o esquema de desvio e de cartel é antigo, anterior ao governo Lula, mas por determinação do juiz Moro só podem falar do que ocorreu no período em que o PT está no governo" lamentou.

É uma apuração seletiva e intencional na avaliação do deputado Solla. "Há um incentivo para se falar sobre determinados temas e a proibição para outros. No caso específico do Dalton Avancini, é do conhecimento público que a Camargo Corrêa é investigada por pagamento de outras propinas a políticos, mas só tem autorização para falar da Petrobras". Jorge Solla citou a matéria "Grampos indicam doações 'por fora' de empreiteira", publicada dia 27 de maio de 2009 pelo jornal Estado de S. Paulo, que informa que grampos telefônicos da Operação Castelo de Areia, da Polícia Federal, revelaram intensa movimentação da cúpula da empreiteira Camargo Corrêa em suposto esquema de doações – por dentro e por fora – para políticos e partidos.

Na escuta, segundo o deputado Jorge Solla, é citado o PSDB, PDT, DEM, PP, PPS, PMDB e PSB, além dos senadores Agripino Maia (DEM-RN), Flexa Ribeiro (PSDB-PA) e dos deputados Mendonça Filho (DEM-RN) – líder do DEM – e José Carlos Aleluia (DEM-BA). "A matéria, que se baseia em relatório da Polícia Federal, diz que o dinheiro supostamente entregue aos políticos foi desviado de obras superfaturadas".

É inadmissível, segundo Jorge Solla, que a CPI e o Ministério Público não queira apurar as outras irregularidades envolvendo as empreiteiras, em especial a Camargo Corrêa que aparece em formação de esquema semelhante ao da Petrobras no metrô de São Paulo e na cidade administrativa de Belo Horizonte, quando o PSDB governava.

Castelo de Areia – O deputado Jorge Solla citou que só na Operação Castelo de Areia foram apreendidas 54 planilhas com dados sobre 208 obras da Camargo Corrêa entre 1995 e 1998, espalhados por quase todo o País, que relacionava o nome de políticos a repasses financeiros relativos a percentuais de execuções das obras. "Em quatro anos a Camargo Corrêa desembolsou R$ 178,16 milhões em propinas, em valores da época, segundo estas tabelas, será que não interessa essa apuração", questionou.

Jorge Solla sugeriu ainda que se faça um cruzamento entre o que foi apurado na operação Castelo de Areia e a Lava Jato. "Se cruzar os dados da Lava Jato com os da Castelo de Areia, fica claro que o pagamento de propinas sob contratos com empreiteiras transcendia as paredes da Petrobras: ocorria em todo o País, em todos os níveis de poder, há muitos anos", afirmou.

O sub-relator auxiliar da CPI, deputado Valmir Prascidelli (PT-SP), também criticou as limitações impostas aos delatores que tem vindo à CPI. "Estou cada vez mais convencido que há parcialidade na Operação Lava Jato, nos acordos de delação premiada, que acontecem geralmente depois de um período de prisão do acusado e que força o depoente a falar de acordo com a conveniência e o interesse de determinados partidos e juízes", lamentou.

Pracidelli lembra que a Camargo Corrêa foi criada em 1939 e Dalton Avancini está na empresa há 30 anos. "É impossível que ele só saiba ou só possa falar do que aconteceu nos contratos da Petrobras. Aqui tá claro que não é o caso de delação, é mentira ou omissão", ironizou.