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Para Serra panfletos contra Dilma é irrelevante...



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É o fim da picada. Questionado sobre a apreensão em uma gráfica tucana de 1 milhão de panfletos (dos 20 milhões que mandaram imprimir)  denegrindo a imagem da candidata Dilma Rousseff (governo-PT-partidos aliados), seu concorrente a Presidência da República, José Serra (PSDB-DEM-PPS) disse não ver relação entre o fato e a sua campanha.

"O fato da gráfica ser de parente de alguém ligado à campanha é totalmente irrelevante", disse o tucano. A gráfica é de uma irmã de um dos coordenadores da campanha serrista, Sérgio Kobayashi. Como assim irrelevante? Então a gráfica da irmã do coordenador da sua campanha, imprime milhões de panfletos com a mais deslavada baixaria, sem autoria assumida num material que irá favorecer José Serra  e isso não é importante?

Imaginem se fosse uma gráfica petista rodando material contra o tucanato, com um conteúdo de baixo nível como o deles! Aliás, pérola mesmo foi a explicação de Sérgio Kobayashi que atribuiu a uma "coincidência" o fato de a gráfica ser de sua irmã. Continua>>>

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O PT cobra explicações sobre quem financiou panfletos anti-Dilma



José Eduardo Cardozo, coordenador da campanha de Dilma, afirmou que há indícios de que o PSDB possa estar por trás da articulação. Foto: Reinaldo Marques/Terra
VAGNER MAGALHÃES
Direto de São Paulo
A coordenação da campanha da candidata à presidência da República, Dilma Rousseff (PT), cobrou nesta segunda-feira (18) explicações sobre a fonte do financiamento dos recursos para a impressão de cerca de 1 milhão de panfletos, apreendidos em uma gráfica paulista. Os panfletos, que teriam sido encomendados pela regional I da CNBB paulista, pediam que os eleitores não votassem em candidatos que defendessem o aborto. O texto dava a entender que Dilma seria favorável à prática.
O deputado federal José Eduardo Cardozo (PT-SP), coordenador da campanha de Dilma, afirmou que há indícios de que o PSDB possa estar por trás da articulação. "Não quero fazer aqui nenhuma acusação leviana, mas o fato de a gráfica ter uma das sócias filiadas ao PSDB desde 1991 e de ela ser irmã de Sérgio Kobayshi, coordenador de infraestrutura da campanha de José Serra, são indícios suficientes para que o caso seja apurado com rigor."
"É um desrespeito à inteligência da sociedade esse panfletos terem sido rodados lá. A Arlete é irmão de um dos coordenadores do Serra. A campanha dele tem uma resposta a ser dada. Queremos saber quem financiou, quem pagou. Cabe à polícia federal e à Justiça Eleitoral investigar."
Entenda o caso
A carta, publicada no panfleto e intitulada "Apelo a todos os brasileiros e brasileiras", pede que nas próximas eleições os eleitores deem seus votos somente a candidatos ou candidatas de partidos contrários à descriminalização do aborto. A carta lembra que o PT manifestou apoio incondicional ao terceiro Programa Nacional de Direitos Humanos, assinado pelo atual presidente, Luiz Inácio Lula da Silva, e pela então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, no qual se reafirmou a descriminalização do aborto. Esse material seria distribuído neste domingo (17) em igrejas dos bairros do Paraíso e da Barra Funda, em São Paulo, e na cidade de Guarulhos.

O pai do outro sócio da gráfica, Paulo Ogawa, revelou que os folhetos foram solicitados pela Mitra Diocesana de Guarulhos.
Os mesmos panfletos já haviam circulado entre fiéis no primeiro turno das eleições. No feriado do último dia 12, eles ainda foram distribuídos em Aparecida (SP) e Contagem (MG).

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Exclusivo: dona da gráfica é do PSDB!

Panfletos contra Dilma: Católicos ou Tucanos?

PM cerca a gráfica da calúnia (foto de Clodoaldo Jurado, via twitter)
Já passava das 2 da manhã desse domingo. Na porta da gráfica Pana, no Cambuci, um grupo de 50 a 60 pessoas seguia de plantão – para evitar a distribuição dos panfletos ( supostamente encomendados pelo bispo católico de Guarulhos)  recheados de mistificação religiosa e de ataques contra a candidata Dilma Rousseff. Mais um capítulo da guerra suja travada nessa que já é a mais imunda eleição presidencial, desde a redemocratização do Brasil.

Na internet, durante a madrugada, outro plantão rolava: tuiteiros, blogueiros e leitores de todo o Brasil buscavam informações sobre os donos da gráfica, e sobre as possíveis conexões deles com o mundo político.

Stanley Burburinho (ele mesmo!) e Carlos Teixeira fizeram o trabalho. Troquei com eles algumas dezenas de mensagens. E essa apuração colaborativa levou à descoberta: uma das sócias da gráfica Pana é filiada ao PSDB, desde 1991! 

Trata-se de Arlety Satiko Kobayashi, vinculada ao diretório da Bela Vista - região central de São Paulo. Nenhum problema com a filiação de Arlety ao partido que bem entender. O problema é que a gráfica dela foi usada para imprimir panfletos aparentemente encomendados por um bispo, mas que “coincidentemente”, favorecem ao candidato do partido dela.

Aqui, o contrato social da empresa – onde Arlety Kobayashi aparece como uma das sócias:contrato_social_grafica_pana[1]

aqui a lista de filados do PSDB, onde ela aparece no diretório zonal da Bela Vista.
Mais um detalhe: Arlety é também funcionária pública, tem cargo na Assembléia Legislativa de São Paulo. E tem um sobrenome com história entre os tucanos: Kobayashi. Paulo Kobayashi ajudou a fundar o partido, ao lado de Covas, foi vereador e deputado por São Paulo.

Arlety aparece como doadora da campanha de Victor Kobayashi ao cargo de vereador, em 2008. Victor concorreu pelo PSDB.

A conexão está clara. Os tucanos precisam explicar:
- por que o panfleto com calúnias contra Dilma foi impresso na gráfica de uma militante do PSDB? 

- quem pagou: o bispo de Guarulhos, algum partido, ou a Igreja?
- onde seriam distribuídos os panfletos?

- onde estão os outros milhares de panfletos?
Os panfletos do Cambuci são mais uma prova da conexão nefasta que, nesa eleição, aproximou os tucanos da direita religiosa – jogando no lixo a história de Covas, Montoro e tantos outros que lutaram para criar um partido “moderno”, que renovasse os costumes políticos do país. Serra lançou esse passado no esgoto – e promoveu uma campanha movida a furor religioso.

Mas não é só isso!
Se Arlety Kobayashi (uma tucana) é a responsável pela impressão dos panfletos, na outra ponta quem é o sujeito que encomendou tudo?

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PF fará busca e apreensão de panfletos da CNBB contra Dilma

por Conceição Lemes
Saiu a autorização da Justiça para a busca e apreensão dos cerca de 2 milhões de folhetos contra o PT e a candidata  Dilma Rousseff,  encontrados numa gráfica do Cambuci, nesse sábado à tarde. O material foi encomendado pela Regional Sul 1 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).
“Como se trata de material de campanha nacional, a busca e apreensão serão feitas pela Polícia Federal”, informou aoViomundo o deputado estadual Adriano Diogo (PT), que foi quem denunciou a gráfica. “A ação da PF deve acontecer hoje pela manhã.”

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Veja chama assinantes e leitores de jumentos

Cada dia gosto mais desta frase: 
VEJA: Não compre. Se comprar, não abra. Se abrir, não leia. Se ler, não acredite. Se acreditar, relinche...
A reportagem desta semana assinada por Diego Escosteguy e Otávio Cabralsinceramente... é chamar os assinantes e leitores desse panfletinho de asnos.
Leiam um pequeno trecho Aqui e comentem. 
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Caraca!!! Que dinheiro é esse?

Diego Escosteguy e Otávio Cabral
Numa manhã de julho do ano passado, o jovem advogado Vinícius de Oliveira Castro chegou à Presidência da República para mais um dia de trabalho. Entrou em sua sala, onde despachava a poucos metros do gabinete da então ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, e de sua principal assessora, Erenice Guerra Vinícius se sentou, acomodou sua pasta preta em cima da mesa e abriu a gaveta.
O advogado tomou um susto: havia ali um envelope pardo. Dentro, 200 mil reais em dinheiro vivo – um “presentinho” da turma responsável pela usina de corrupção que operava no coração do governo Lula.
Vinícius, que flanava na Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac, começara a dar expediente na Casa Civil semanas antes, apadrinhado por Erenice Guerra e o filho-lobista dela, Israel Guerra, de quem logo virou compadre.
Apavorado com o pacotaço de propina, o assessor neófito, coitado, resolveu interpelar um colega: “Caraca! Que dinheiro é esse? Isso aqui é meu mesmo?”. O colega tratou de tranquilizá-lo: “É a ‘PP’ do Tamiflu, é a sua cota. Chegou para todo mundo”.
PP, no caso, era um recado – falado em português, mas dito em cifrão. Trata-se da sigla para os pagamentos oficiais do governo. Consta de qualquer despacho público envolvendo contratos ou ordens bancárias. Adaptada ao linguajar da cleptocracia, significa propina. Tamiflu, por sua vez, é o nome do remédio usado para tratar pacientes com a gripe H1N1, conhecida popularmente como gripe suína.
Dias antes, em 23 de junho, o governo, diante da ameaça de uma pandemia, acabara de fechar uma compra emergencial desse medicamento – um contrato de 34,7 milhões de reais. A “PP” entregue ao assessor referia-se à comissão obtida pela turma da Casa Civil ao azeitar o negócio Segundo o assessor, o governo comprara mais Tamiflu do que o necessário, de modo a obter uma generosa comissão pelo negócio.
Até a semana passada, Vinícius era assessor da Casa Civil e sócio de Israel Guerra, filho de Erenice Guerra, ex-ministra da pasta, numa empresa que intermediava contratos com o governo usando a influência da petista. Naturalmente, cobravam comissão pelos serviços.
Depois que VEJA revelou a existência do esquema em sua última edição, Vinícius e outro funcionário do Planalto, Stevan Knezevic, pediram demissão, a ministra Erenice caiu – e o governo adernou na mais grave crise política desde o escândalo do mensalão, e que ronda perigosamente a campanha presidencial da petista Dilma Rousseff.
Lançado ao centro do turbilhão de denúncias que varre a Casa Civil, Vinícius Castro confidenciou o episódio da propina a pelo menos duas pessoas: seu tio e à época diretor de Operações dos Correios, Marco Antonio de Oliveira, e a um amigo que trabalhava no governo. Ambos, em depoimentos gravados, confirmaram a VEJA o teor da confissão.
Antes de cair em desgraça, o assessor palaciano procurou o tio e admitiu estar intrigado com a incrível despreocupação demonstrada pela família Guerra no trato do balcão de negócios instalado na Casa Civil. Disse o assessor: “Foi um dinheiro para o Palácio. Lá tem muito negócio, é uma coisa. Me ofereceram 200 000 por causa do Tamiflu”.
Vinícius explicou ao tio que não precisou fazer nada para receber a PP. “Era o ‘cala-boca". O assessor disse ainda ao tio que outros três funcionários da Casa Civil receberam os tais pacotes com 200 000 reais; porém não declinou os nomes nem a identidade de quem distribuiu a propina. Diz o ex-diretor dos Correios: “Ele ficou espantado com aquela coisa. Eu avisei que, se continuasse desse jeito, ele iria sair algemado do Palácio”...

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A Veja não é jornalismo, é panfleto sujo

Quero registrar de público meu aplauso à reação pronta e dura da Ministra Erenice Guerra ao monte de lixo publicado hoje pela Veja, acusando-a e ao seu filho de reberem propinas para intermediarem negócios públicos. Reagiu como devem reagir pessoas de bem, não gaguejando explicações, mas partindo para cima de seus ofensores com a civilizada arma do processo judicial.
A vocês, posso dizer que, depois de três anos e meio circulando em Brasília, que é literalmente impossível que um rapaz, filho da pessoa que todos sabemos ser braço direito – e, agora ela própria Ministra – da Casa Civil estivesse vendendo lobby a empresários na capital. Isso ia correr à boca pequena no máximo por alguns poucos dias e logo estouraria. Não há segredos deste tamanho em Brasília que não sejam cochichados ou virem boatos.
Se há algo que deploro, neste assunto, foi a ministra ter recebido o enviado da Veja como jornalista e prestado os esclarecimentos que julgou necessário. Uma autoridade do Governo, ao ser procurada pela Veja, deve imediatamente munir-se de uma câmara, um gravador e um advogado. Porque certamente se estará preparando ali um ato de delinqüência político-eleitoral.
A história da Veja não bate, nem precisa bater. Não é jornalismo, é patifaria. A Veja é um panfleto sujo de uma campanha suja.
A ministra reagiu com uma nota firme, em linguagem clara e induvidosa, que transcrevo Aqui.
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