Quero registrar de público meu aplauso à reação pronta e dura da Ministra Erenice Guerra ao monte de lixo publicado hoje pela Veja, acusando-a e ao seu filho de reberem propinas para intermediarem negócios públicos. Reagiu como devem reagir pessoas de bem, não gaguejando explicações, mas partindo para cima de seus ofensores com a civilizada arma do processo judicial.
A vocês, posso dizer que, depois de três anos e meio circulando em Brasília, que é literalmente impossível que um rapaz, filho da pessoa que todos sabemos ser braço direito – e, agora ela própria Ministra – da Casa Civil estivesse vendendo lobby a empresários na capital. Isso ia correr à boca pequena no máximo por alguns poucos dias e logo estouraria. Não há segredos deste tamanho em Brasília que não sejam cochichados ou virem boatos.
Se há algo que deploro, neste assunto, foi a ministra ter recebido o enviado da Veja como jornalista e prestado os esclarecimentos que julgou necessário. Uma autoridade do Governo, ao ser procurada pela Veja, deve imediatamente munir-se de uma câmara, um gravador e um advogado. Porque certamente se estará preparando ali um ato de delinqüência político-eleitoral.
A história da Veja não bate, nem precisa bater. Não é jornalismo, é patifaria. A Veja é um panfleto sujo de uma campanha suja.
A ministra reagiu com uma nota firme, em linguagem clara e induvidosa, que transcrevo Aqui.
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