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Manipulação presidencial


Bolsonaro manipulou vídeo para justificar cortes em patrocínios culturais 
Vídeo publicado pelo presidente Jair Bolsonaro em suas redes sociais neste domingo (21) para justificar a decisão na qual determinou a suspensão de patrocínios culturais pela Petrobrás foi editado de maneira a atender a diretriz presidencial; material subtraiu trechos da reportagem do Programa Globo News em Pauta e introduziu cenas de filmes polêmicos para justificar a decisão; vídeo editado também traz imagens do filme "Lula, o Filho do Brasil"e da exposição "Queermuseu, que não se beneficiaram de leis de incentivo do gênero.  
Brasil 247

Mais uma mentira contra Dilma é desmascarada

Publicou a Era (época) em letras garrafais:

"Dilma furou fila do INSS para se aposentar um dia depois do impeachment"

Mentira!

Na reportagem a revisteca faz questão de esconder a verdade:

  • 1º) Esconde quando foi feito o pedido de aposentadoria e enfatiza que o tempo médio para a obtenção do benefício é de 115 dias
  • 2º) Que a regra atual exige que sejam obtidos 85 pontos (Contribuição + idade) para ser concedida a aposentadoria
Vamos aos fatos:
  • Dilma Rousseff encaminhou o pedido de aposentadoria no dia 12 de Dezembro de 2015, portanto se passaram mais de 270 dias para obter o "privilégio" (que em média dura 115 dias)
  • Dilma Rousseff obteve 108 pontos (Quarenta anos de contribuição + 68 anos de idade) 
Como podemos ver é privilégio demais para uma petista presidente da República.
Resultado de imagem para época aposentadori dilma

PF a serviço do Psdb

do Observatório da Imprensa

De onde vem os factóides

Não há nada mais interessante nos jornais de quinta-feira (13/11) do que a reportagem do Estado de S.Paulo revelando que os delegados federais responsáveis pela Operação Lava-Jato compunham uma espécie de comitê informal do candidato Aécio Neves à Presidência da República enquanto vazavam seletivamente para a imprensa dados do inquérito. A repórter Julia Duailibi teve acesso a perfis restritos do Facebook, nos quais autoridades da Superintendência da Polícia Federal do Paraná agem como os mais fanáticos ativistas da polarização política que marcou a campanha eleitoral.

O texto não explica como a jornalista teve acesso ao material, nem quando, o que autoriza o leitor a considerar que o jornal podia já saber, na ocasião, que a fonte das especulações publicadas pela revista Veja na véspera da eleição era o próprio núcleo de investigações, atuando a serviço do candidato do PSDB. Segundo o relato, praticamente todos os agentes envolvidos na apuração, inclusive o chefe da Delegacia de Repressão a Crimes Fazendários e a titular da delegacia de Repressão a Crimes Financeiros e Desvios de Recursos Públicos do Paraná, onde estão os principais inquéritos da operação, agiam como cabos eleitorais na rede social.

Entre as manifestações coletadas pela repórter há xingamentos vulgares à presidente Dilma Rousseff e ao ex-presidente Lula da Silva, e elogios de todo tipo a Aécio Neves – entre eles uma página em que o ex-governador de Minas aparece em montagem de fotografias na companhia de mulheres atraentes. Nessa página, o responsável pela Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado, a quem estão vinculados os delegados empenhados na Operação Lava-Jato, escreveu: “Esse é o cara!”

Os policiais citados participam de um grupo fechado autointitulado Organização de Combate à Corrupção (OCC), cujo símbolo é uma caricatura da presidente da República com dois grandes dentes incisivos e coberta por uma faixa onde se lê: “Fora, PT!” O conteúdo repete factoides, mitos, boatos e todo o arsenal usado durante a campanha eleitoral contra a reeleição da presidente.

 A página inicial da organização ainda pode ser acessada (ver aqui) no Facebook, embora a participação seja exclusiva para inscritos sob convite, e apresenta a OCC como “um instituto de orientação da cidadania, da democracia, da promoção do desenvolvimento econômico e social e de outros valores universais”.

Ela remete ao blog da suposta entidade (ver aqui), onde se desenvolvem campanhas em defesa da ditadura militar, teorias conspiratórias e textos que procuram desacreditar alguns profissionais da imprensa – num deles, os autores expõem os repórteres Gustavo Uribe, da Folha de S.Paulo, e Ricardo Chapola, do Estado de S.Paulo.

A OCC tem todas as características de outra organização de extrema-direita que atuou como força auxiliar da repressão nos tempos da ditadura militar: o CCC (Comando de Caça aos Comunistas) também começou como uma entidade da sociedade civil preocupada com a defesa de supostos “valores universais” e acabou transformado em milícia terrorista, praticando ações extremas como a depredação de uma emissora de rádio, atentados a bomba e o assassinato de um padre católico no Recife.

A reportagem inclui entrevistas com especialistas em Direito Administrativo e Penal para os quais o posicionamento político de delegados na condução de uma investigação pode colocar em xeque a neutralidade e conduzir até mesmo à nulidade de um inquérito. Alguns dos consultados citam a Operação Satiagraha, que levou à destituição e condenação do delegado federal Protógenes Queiroz por vazamento de informações sigilosas. Como se sabe, com essa justificativa a Operação Satiagraha foi esvaziada por decisão do Supremo Tribunal Federal, deixando livre o principal acusado, o banqueiro Daniel Dantas.

A revelação feita pelo Estado de S.Paulo e o que se pode apurar sobre os personagens dessa história compõem um escândalo dentro do escândalo da Petrobras e expõem a perigosa contaminação de toda uma superintendência regional da Polícia Federal por interesses externos ao da atividade policial, o que coloca em dúvida a qualificação de seus agentes para conduzir essa investigação, e, por consequência, de todo o noticiário que se seguiu.

Além disso, revela de onde vêm os factoides utilizados pela imprensa para exercer sua influência em questões importantes para a sociedade brasileira, como a eleição para a Presidência da República.

Tucanos pagando mico para tirar o foco das fraudes que praticaram

Autora Pisquila

O Carlos Sampaio sempre pagando mico. As redes estavam denunciando o golpe da fraude nas urnas, principalmente depois daquela suspeita votação "espetaculosa" que o Aécio teve em São Paulo no 1º turno, subindo 15% em relação as intenções de votos detectadas pelos institutos de pesquisas dois dias antes. Ou seja, a possibilidade de fraude na urna eletrônica foi mais um receio dos eleitores da Dilma do que os de Aécio. Eu acho que essa possibilidade não pode ser descartada no 2º turno sim, e em favor dos tucanos. Acho que erraram na mão para menos, confiando que o planfeto da Veja faria o resto e tiraria mais votos da Dilma e dançaram. Carlos Sampaio é o Chapolin Colorado dos tucanos.
P.S.:


O Chapolin dos tucanos pensa que nos engana. Na verdade o objetivo desse novo factóide é tirar o foco das fraudes das pesquisas Veritá e Sensus praticadas em favor do Aécio (crime eleitoral), além de desviar a atenção sobre  a apuração do golpe da Veja com a ajuda de tucanos e da Globo, para derrotar a presidente Dilma (Golpe de Estado é crime contra a Segurança Nacional).

Tucanos dizem que compra de votos para reeleição prejudica Aécio em SP, e FHC se irrita

Jornal repercutiu frase atribuída a José Serra, candidato do Psdb a senador por São Paulo, na qual o tucano afirma que a candidatura presidencial de Aécio Neves sofre com a compra de votos para aprovar a reeleição patrocinada pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.




Segundo um jornal do Rio, FHC, que passou o final de semana em casa, teria reagido muito mal às declarações de Serra. A assessoria do ex-presidente nega que ele tenha sequer comentado o assunto.

O Jornal, por outro lado, afirma que FHC classificou as declarações de Serra culpando-o pelo desempenho ruim de Aécio no Estado como "inaceitável". "Como ele (José Serra) diz uma coisa dessas?! — afirmou FHC a interlocutores", diz o jornal.

Factoíde do mensalão

Conheço o Dirceu, desde "aqueles tempos"e desde o Congresso da UNE em Ibúna,ele sempre foi uma pessoa de muita coragem, e por isso mesmo, o 1º a ser assacado,quando de qualquer trapalhada de sua turma, desde os bancos escolares, até a sua gestão na Casa Civil da Presidencia da República.
Nós do PT, devemos a ele,e à sua luta diária dos primórdios do partido,o que somos hoje,e lembro-me bem que nas derrotas do Lula,nas campanhas para o governo do Estado de São Paulo, e nas campanhas presidenciais perdidas, era o Zé,quem levantava a moral dos militantes, e reinjetava fôrça ao candidato derrotado.
A chegada do PT ao poder central, sem nenhuma experiencia administrativa de peso, foi comandada no Palácio do Planalto, por ele,que era quem efetivamente "resolvia tudo" e cabia ao Lula, apenas a aprovação dos seus planos,e assinar os projetos preparados e coordenados na Casa Civil.
A governabilidade porem seria "travada"se ele não entrasse no "jogo"dos partidos ditos aliados, que colocaram a faca no pescoço do Executivo, mantendo aquela velha e centenária prática do "é dando que se recebe" tão conhecida por todos, porem na 1ª oportunidade em que o responsável pelo diálogo do governo com o Congresso, resolveu "peitar"o esquema, e governar diferente, o porta-vóz dos aliados, o Dep. Roberto Jefferson, resolveu criar este factóide, e tentar "derrubar" o governo e como não conseguiu, pela blindagem do Presidente, toda a oposição juntou-se,para sacrificar alguem do Planalto, e o escolhido, foi o mais corajoso dos defensores do governo, o Dirceu,que preferiu sair e defender-se nos tribunais, das acusações que lhe eram atiradas.
A sua cobrança, de sua defesa pública,ainda não foi feita pelo fato de que seu processo ainda está em uma fase de apuração. Apuração esta que certamente não dará em nada,e a sociedade verá que deixou que seu Congresso sacrificasse um dos seus mais eloquentes e inteligentes políticos.
Ainda ouviremos muito a respeito da vida do Dirceu, e lamentaremos tê-lo tirado da vida política, quanto a uma participação nesta, com maior intensidade, entretanto a sua atual fase pública, prova que ele não teme nada,e espera que no devido tempo,seu nome seja recuperado politicamente.
por Rai

por Zé Dirceu

Oposição anunciada não passa de factóide

Anfitrião ao lado do governador de Minas, Antônio Anastasia (PSDB), do encontro que reuniu em Belo Horizonte no fim de semana os 8 governadores tucanos eleitos em 2010, o senador Aécio neves (PSDB-MG) aproveitou para adiantar à mídia o tom da "oposição propositiva" de que tem falado e que detalhará em pronunciamento programado para a próxima 4ª feira no Senado.

Mais do mesmo, nada de novo. A repetição de velhos ataques ao PT e à presidenta Dilma Rousseff, agora pela criação do Ministério da Micro, Média e Pequena Empresa. Um factóide, puro discurso para a mídia. A chefe do governo, como candidata, firmou o compromisso de criar esse ministério e simplesmente o resgata agora.

O senador mineiro defende, também, a elevação do teto do sistema Simples (que rege o pagamento de impostos da micro, média e pequena empresa). O teto já está sendo elevado - leiam a matéria Exportador terá teto maior no Supersimples (para assinantes), publicada no jornal Valor Econômico de hoje.

Nomeação é de competência da presidenta, governador...

Assim, resta à questão da nomeação ou não para o ministério criado de um petista, um dos motivos dos protestos e o centro da crítica do senador Aécio ao surgimento da pasta da Micro, Média e Pequena Empresa.

Ora, tanto a criação de ministérios, quanto a nomeação de membros do partido da presidenta, quanto dos governadores de Estado - destes, nos casos de secretarias de Estado e seus titulares - são práticas comuns, inerentes aos cargos e funções que ocupam e desempenham.

Aliás, estas foram práticas comuns registradas tantos nos 8 dos 2 governos tucanos de Aécio, quanto nesse início de governo Antônio Anastasia. E como houve essa prática! É só conferir em Minas nos dois governos (vejam a nota Vazio, falta de propostas, nada nesse campo).


Capturado

Indivíduo de alta periculocidade capturado [abaixo], ficha criminal:
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Gigantesco debate político nacional

patrocínio Satiro-Hupper.blogspot.com Aqui


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Dilma Rousseff sobre saída de Erenice: 'Ela tomou a atitude mais correta'



No primeiro pronunciamento público após a saída de Erenice Guerra do Ministério da Casa Civil, a candidata presidencial do PT, Dilma, afirmou que sua sucessora tomou "a atitude mais correta" frente às denúncias de tráfico de influência envolvendo o filho da agora ex-ministra. A petista fez a afirmação durante a tarde desta quinta-feira, em entrevista coletiva após almoço com representantes do setor de comércio, na Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ), no Centro do Rio de Janeiro.

"Eu considero que ela tomou a atitude mais correta, porque é uma denúncia que exige investigação, e por isso demanda a saída para melhor apuração possível", declarou Dilma.
Ao ser questionada sobre a citação de seu nome na nova denúncia surgida, da cobrança de comissão feita por Israel Guerra para a obtenção de empréstimo no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a candidata destacou que não há provas: "Aonde está a prova de que estou envolvida neste caso? Tomei conhecimento pelos jornais".
"Esse projeto (de energia solar proposto pela empresa denunciante, a ERDB) seria o mais caro do Brasil. Se o BNDES o recusou, fez muito bem. Pra mim, essa história parece mais aquela da compra e venda de terreno na Lua", completou.
Líder absoluta nas últimas pesquisas de intenção de voto para a Presidência, ela afirmou ainda que não teme uma repercussão negativa entre o eleitorado: "Não acredito que uma coisa tenha a ver com a outra".
Dilma Rousseff participou do encontro acompanhada do governador e candidato à reeleição Sérgio Cabral (PMDB) e dos candidatos ao Senado apoiados pela coligação Lindberg Farias (PT), Jorge Picciani (PRB) e Marcelo Crivella (PRB).
do SRZD

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Muito escândalo para nada

Por Luciano Martins Costa, no Observatório da Imprensa
A campanha eleitoral já acabou na imprensa, soterrada pela temporada de escândalos. Somente os dois principais jornais de economia e negócios, Valor Econômico e Brasil Econômico, parecem considerar que os escândalos têm pouca relação com a vida real e apenas apresentam registros esporádicos das denúncias, sem deixar que o tema domine suas pautas.
Os diários de assuntos gerais considerados de circulação nacional, pelo contrário, esqueceram os debates sobre planos de governo e entulham suas páginas com os escândalos.
Na segunda-feira (13/9), o Brasil Econômico publicou uma reportagem mostrando como a campanha deste ano repete as disputas de 2002 e 2006, com um dos candidatos – no caso deste ano, uma candidata – disparando na frente dos demais e sendo bombardeado por acusações na imprensa.
Tanto em 2002 como em 2006, segundo lembra o jornal, o então candidato Luiz Inácio Lula da Silva vinha liderando as pesquisas de intenção de voto quando se intensificaram os escândalos, exatamente no mês de setembro, como acontece neste ano.
Nas eleições anteriores, a tática deu certo, e a disputa acabou indo para segundo turno. Neste ano, com a candidata governista ainda subindo nas pesquisas, e faltando menos de três semanas para a eleição, o barulho parece ainda maior.
Destino da lama
As manchetes migram do caso de violação de sigilos fiscais a um suposto tráfico de influência com extrema rapidez, sem oferecer aos leitores condições para reflexão e interpretação. A intenção não parece ser informar ou simplesmente fundamentar as denúncias, e muito menos lançar alguma luz sobre o funcionamento do governo.
As pautas parecem selecionadas conforme o potencial de fazer grudar um pouco da lama diretamente na candidata. Se as acusações podem ser comprovadas, a imprensa deve ir fundo, mesmo depois das eleições. Mas como os jornais e revistas não dão continuidade às investigações, muito certamente tudo isso acaba no dia 3 de outubro, como aconteceu nas eleições anteriores. E ficaremos sem saber que medidas teriam sido tomadas para garantir a segurança dos dados da Receita Federal ou se houve ou não favorecimentos em tais ou quais operações financeiras.
A lama atirada para cima vai cair nas instituições públicas.

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Ah, se o nome dela fosse Erenice!

Desde o fim de semana passado, tenho recebido uma dezena de e-mails por dia que, invariavelmente, me perguntam sobre a razão de ninguém repercutir, na chamada “grande imprensa”, a matéria da CartaCapital sobre a monumental quebra de sigilo bancário promovida, em 2001, pela empresa Decidir.com, das sócias Verônica Serra (filha de José Serra, candidato do PSDB à Presidência da República) e Verônica Dantas (irmã de Daniel Dantas, banqueiro condenado por subornar um delegado federal). Juntas, as Verônicas quebraram o sigilo bancário de estimados 60 milhões de correntistas brasileiros graças a um acordo obscuro fechado, durante o governo Fernando Henrique Cardoso, entre a Decidir.com e o Banco do Brasil, sob os auspícios do Banco Central. Nada foi feito, desde então, para se apurar esse fato gravíssimo, apesar de o então presidente da Câmara dos Deputados, Michel Temer (PMDB-SP), ter oficiado o BC a respeito. Nada, nenhuma providência. Impunidade total.

Temer, atualmente, é candidato da vice na chapa da petista Dilma Rousseff, candidata do mesmo governo que, nos últimos dias, mobilizou o Ministério da Justiça, a Polícia Federal, a Controladoria Geral da União e a Comissão de Ética Pública da Presidência da República para investigar uma outra denúncia, feita contra a ministra-chefe da Casa Civil, Erenice Guerra, publicada na revista Veja no mesmíssimo dia em que a Carta trazia a incrível história das Verônicas e a quebra de sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros.

Justíssima a preocupação do governo em responder à denúncia da Veja, até porque faz parte da rotina do Planalto fazer isso toda semana, desde 1º de janeiro de 2003. É quase um vício, por assim dizer. Mas por que não se moveu uma palha para se investigar as responsabilidades sobre, provavelmente, a maior quebra de sigilo do mundo ocorrida, vejam vocês, no Brasil de FHC? Que a mídia hegemônica não repercuta o caso é, para nós, da Carta, uma piada velha. Os muitos amigos que tenho em diversos veículos de comunicação Brasil afora me contam, entre constrangidos e divertidos, que é, simplesmente, proibido citar o nome da revista em qualquer um dos noticiários, assim como levantar a possibilidade, nas reuniões de pauta, de se repercutir quaisquer notícias publicadas no semanário do incontrolável Mino Carta. Então, vivemos essa situação surreal em que as matérias da CartaCapital têm enorme repercussão na internet e na blogosfera – onde a velha mídia, por sinal, é tratada como uma entidade golpista –, mas inexistem como notícias repercutíveis, definitivamente (e felizmente) excluídas do roteirinho Veja na sexta, Jornal Nacional no sábado e o resto de domingo a domingo, como se faz agora no caso de Erenice Guerra e a propina de 5 milhões de reais que, desaparecida do noticiário, pela impossibilidade de ser provada, transmutou-se num escândalo tardio de nepotismo.

Enquanto o governo mete-se em mais uma guerra de informações com a Veja e seus veículos co-irmãos, nem uma palha foi mexida para se averiguar a história das Verônicas S. e D., metidas que estão numa cabeludíssima denúncia de quebra de sigilo bancário, justamente quando uma delas, a filha de Serra, posava de vítima de quebra de sigilo fiscal por funcionários da Receita acusados de estar a serviço da campanha de Dilma Rousseff. Nem o Ministério da Justiça, nem a Polícia Federal, nem a CGU, nem Banco Central tomaram qualquer providência a respeito. Nenhum líder governista no Congresso deu as caras para convocar os suspeitos de terem facilitado a vida das Verônicas – os tucanos Pedro Malan e Armínio Fraga, por exemplo. Nada, nada.

Então, quando me perguntam o porquê de não haver repercussão das matérias da CartaCapital na velha mídia, eu respondo com facilidade: é proibido. Ponto final. Agora, se me perguntarem por que o governo, aliás, sistematicamente acusado de ter na Carta um veículo de apoio servil, não fazer nada para apurar a história da quebra de sigilo bancário de 60 milhões de brasileiros, eu digo: não faço a menor idéia.

Talvez fosse melhor vocês mandarem e-mails para o Ministério da Justiça, a Polícia Federal, a CGU e o Banco Central.
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Acho é graça da desfaçatez, cara-de-pau, cara lisa que tem os tucademos. Falam e publicam o que querem, com apoio explicito e descarado do pig e...não querem ouvir nada por resposta. É para os agredidos por eles aguentarem calados, sem revidar. Leiam o que o presidente do PSDB [Sérgio Guerra] diz sobre a resposta que Erenice Guerra deu a eles:

"Ela [Erenice] verdadeiramente toma o lugar da ministra Dilma na campanha política. O alvo de sua irritação não tem que ser o Serra. O objetivo da sua palavra tem de ser esclarecer o envolvimento da Casa Civil em episódios suspeitíssimos. Não tem que falar de campanha eleitoral, de vencedores e perdedores, tem que falar com a Polícia Federal e com quem tem de investigar o caso. Esse caso não é de política, é de polícia".
"Deveria se afastar em vez de fazer campanha política. Os movimentos dela são claramente político-eleitorais", declarou.
"A primeira vez que a ministra chamou a atenção do Brasil, como ela diz na nota, foi no episódio do dossiê da dona Ruth Cardoso. A segunda vez é nesse episódio deplorável. O Serra e qualquer candidato têm a obrigação de pedir esclarecimento e de reverberar denúncias que comprometem mais uma vez a Casa Civil."
"O PT é acusado e sempre tem essa atitude arrogante. Ao invés de esclarecimento à opinião pública, atira nos adversários", Sérgio Guerra. 

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Veja, a inventora mor

O panfletinho dos tucademos, a Veja, é um femônemo [quero dizer femômeno mesmo]. 
Inventou:

  • O "grampo", sem aúdio [STF, Gilmar Gantas, Demostenes Torres].
  • O "vídeo" sem imagem [caso Lina Vieira].
  • O "dossiê" sem documentos [caso campanha da Dilma].
  • O "contrato" sem assinatura [caso Erenice Guerra].

Qual será a próxima invenção desta corja?...

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Em 2010 os perdedores [tucademopigolpistas] não roubarão a cena

Nesse tipo de combate, não faz a menor diferença se algo é verdade ou não. Como é apenas uma guerra de versões, o que conta é falar alto
Nas eleições, como em tudo na vida, uma coisa são os fatos, outra as versões. E, nem sempre, aqueles são mais importantes. Na luta política, uma versão bem defendida vale mais que muitos fatos.
Uma vitória, por exemplo, pode ficar parecida a uma derrota, de tão diminuída e apequenada. Depende do que sobre ela se diz. Por maior e mais extraordinária que seja, os derrotados podem se vingar, ganhando a batalha das versões. Os vitoriosos, em vez de comemorar e receber elogios, ficam na posição de se explicar, se defender. Os perdedores lhes roubam a cena.
Neste fim de campanha eleitoral, à medida que nos aproximamos da data da eleição, a perspectiva de uma vitória de Dilma por larga margem só tem aumentado. Ao que tudo indica, ela vai conseguir o que Lula não conseguiu em nenhuma das eleições que disputou: ganhar no primeiro turno. A crer nos números das pesquisas, ela está prestes a alcançar, já em 3 de outubro, a votação que ele obteve apenas no segundo turno de 2006, quando chegou a 60% dos votos válidos. Não é nada, não é nada, Dilma tem tudo para se tornar, daqui a três semanas, a pessoa mais votada de nossa história.
Enquanto a eleição real avança, a guerra de narrativas sobre seu provável resultado está em curso. De um lado, a que é formulada pelas forças políticas e as correntes de opinião que não conseguiram apoio na sociedade para levar seu candidato à vitória. Do outro, a dos vencedores.
Paradoxalmente, são os prováveis derrotados na batalha eleitoral real que estão em vantagem na briga das versões. Vão perder, ao que parece, na contagem dos votos, mas têm, pelo menos por enquanto, o consolo de fazer que sua interpretação prevaleça.
É o oposto daquilo que o professor Edgar de Decca, da Unicamp, caracterizou há alguns anos. Escrevendo sobre a Revolução de 1930, ele mostrou que ela entrou para nossa história através da narrativa daqueles que a venceram. Tudo aquilo pelo qual se bateram os derrotados foi ignorado ou desconsiderado. Sobre aquele movimento, nossa historiografia só nos conta a versão dos vencedores. Ninguém mais se lembra do que queria o outro lado. Impôs-se a ele “o silêncio dos vencidos”.
Em 2002, Lula e o PT venceram tanto a eleição quanto a batalha das versões. Quando o resultado objetivo foi proclamado, estava pronto um discurso: era “a vitória da esperança sobre o medo” e o Brasil podia sentir orgulho de sua própria coragem ao colocar na Presidência um metalúrgico. Ninguém deslegitimou o que as urnas disseram.
Se Lula começasse seu segundo mandato depois de uma apertada vitória sobre Alckmin no primeiro turno da eleição de 2006, seria complicado livrar-se da interpretação de que, depois do mensalão, havia diminuído de tamanho. Mas, no segundo turno, cresceu tanto que até seus detratores tiveram que reconhecer que nada indicava que fosse essa a realidade.
Agora, na véspera do que todos calculam ser a eleição de Dilma, está sendo elaborada uma versão que a reduz. Nela, a vitória é apresentada como um misto de manipulação (“usaram o Bolsa Família para comprar o voto dos miseráveis”), ilegalidade (“Lula passou por cima de nossa legislação eleitoral”) e jogo sujo (“montaram um fábrica de dossiês para derrotar José Serra”).
Nesse tipo de combate, não faz a menor diferença se algo é verdade ou não. Como é apenas uma guerra de versões, o que conta é falar alto. Quem tem meios de comunicação (jornais, revistas, emissoras de televisão) à disposição para propagandear seus argumentos, sempre leva vantagem. Pode até ganhar.
Que importa se apenas 20% do voto de Dilma vem de eleitores em cujo domicílio alguém recebe o benefício (ou seja, que ela tem votos suficientes para ganhar no primeiro turno ainda que esses fossem proibidos de votar)? Que importa se nossas leis são tão inadequadas que até uma passeata de humoristas a modifica? Que importa se nada do resultado da eleição pode ser debitado a qualquer dossiê, existente ou imaginado?
Mas fatos são sempre fatos. E as versões, por mais insistentes que sejam, não os modificam. Ganha-se no grito, mas perde-se no voto. Lá na frente, os fatos terminarão por se impor.
Marcos Coimbra

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Serra - derrotado e com éti[ti]ca de tucademo

Traduzindo a nota que a ministra da casa civil divulgou: José Serra é um derrotado sem ética.
Leia alguns trechos da nota:
NOTA Á IMPRENSA


1.Encaminhei aos Ministros Jorge Hage, da Controladoria-Geral da União, e Luis Paulo Teles, da Justiça, ofícios em que solicito que se procedam todas as investigações necessárias no sentido de apurar rigorosamente os fatos relatados em matéria publicada pela revista Veja, em sua edição mais recente, e que envolvem tanto minha conduta administrativa quanto a de familiares meus.


2.Espero celeridade e creio na exação e competência das autoridades às quais solicitei tais apurações.


3.Reafirmo ser fundamental defender-me de forma aberta e transparente das mentiras assacadas pela revista Veja. E assim o faço diante daquela que já é a mais desmentida e desmoralizada das matérias publicadas ao longo da história da imprensa brasileira.


4.Lamento, sinceramente, que por conta da exploração político-eleitoral, mais que distorcer ou inventar fatos, se invista contra a honra alheia sem o menor pudor, sem qualquer respeito humano ou, no mínimo, com a total ausência de qualquer critério profissional ou ética jornalística.


5.Chamo a atenção do Brasil para a impressionante e indisfarçável campanha de difamação que se inicia contra minha pessoa, minha vida e minha família, sem nada poupar, apenas em favor de um candidato aético e já derrotado, em tentativa desesperada da criação de um “fato novo” que anime aqueles a quem o povo brasileiro tem rejeitado.


6.Pois o fato novo está criado e diante dos olhos da Nação: é minha disposição inabalável de enfrentar a mentira com a força da verdade e resoluta fé na Justiça de meu país, sem medo e sem ódio.

Erenice Guerra
Ministra-Chefe da Casa Civil da Presidência da República
14 de Setembro de 2010


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Os escândalos políticos midiáticos

Não seria exatamente a tentativa de controlar a esfera propriamente política o último recurso que a grande mídia – declaradamente oposicionista pela voz da presidente da Associação Nacional dos Jornais (ANJ) – estaria a exercer na construção de escândalos políticos midiáticos a poucas semanas das eleições?
Artigo publicado originalmente no Observatório da Imprensa

Tão logo as pesquisas revelaram que uma das candidatas à presidência da República havia atingido índices de intenção de voto difíceis de serem revertidos, e que os resultados indicavam a possibilidade de decisão ainda no primeiro turno, a grande mídia e seus "formadores de opinião" reagiram prontamente. Insistiram eles que fatos novos poderiam ocorrer e que ainda era muito cedo para cantar vitória.

Um exemplo: sob o título "Festa na véspera", a principal colunista de economia do jornal O Globo escreveu em sua coluna "Panorama Econômico" do dia 31 de agosto:

"Então é isso? Uma eleição cuja campanha começou antes da hora acabou antes que os votos sejam depositados na urna? (...) Fala-se do futuro como inexorável. O quadro está amplamente favorável a Dilma Rousseff, mas é preciso ter respeito pelo processo eleitoral. Se pesquisa fosse voto, era bem mais simples e barato escolher o governante."

Simultaneamente, a poucas semanas do primeiro turno das eleições, os jornalões, a principal revista semanal e a principal rede de televisão abriram fartos espaços para a divulgação de "escândalos" com a óbvia intenção de atingir a reputação pública da candidata favorita.

O primeiro, diz respeito a vazamento de informações sigilosas da Receita Federal ocorridos em setembro de 2009 [antes, portanto, da escolha oficial dos candidatos e do início da campanha eleitoral]. O "escândalo" foi imediatamente comparado com o caso Watergate, que levou à renúncia o presidente dos EUA Richard Nixon, em 1974, e também à prisão de integrantes do PT em hotel de São Paulo, em 2006. A narrativa midiática logo passou a referir-se a ele como "Aloprados II" e/ou "Receitagate".

O segundo, que surge tão logo o primeiro parece não ter atingido os objetivos esperados, faz um incrível malabarismo ao tentar incriminar a candidata favorita através de ações de lobby e tráfico de influência atribuídos ao filho de sua ex-auxiliar. Um exemplo: a manchete de primeira página da Folha de S.Paulo de domingo (12/9): "Filho do braço direito de Dilma atua como lobista".

O que estaria acontecendo na grande mídia brasileira?

Controle e dinâmica
Em abril de 2006, no correr da "crise do mensalão", escrevi neste Observatório [ver "Escândalos midiáticos no tempo e no espaço"] sobre o conceito de "escândalo político midiático" (EPM) desenvolvido pelo professor da Universidade de Cambridge, na Inglaterra, John B. Thompson, em seu aclamado O escândalo político – Poder e visibilidade na era da mídia(Vozes, 1ª edição, 2002).

O momento é oportuno para retomar os ensinamentos de Thompson.

Os EPM surgem historicamente no contexto do chamado jornalismo investigativo, combinado com o crescimento da mídia de massa e a disseminação das tecnologias de informação e comunicação. E, sobretudo, no quadro das profundas transformações que ocorreram na natureza do processo político, ainda dependente, em grande parte, da mídia tradicional. Envolve indivíduos ou ações situados dentro de um campo ligado à aquisição e ao exercício do poder político através do uso, dentre outros, do poder simbólico. Fundamentalmente, o exercício do poder político depende do uso do poder simbólico para cultivar e sustentar a crença na legitimidade.

O poder simbólico, por sua vez, refere-se à capacidade de intervir no curso dos acontecimentos, de influenciar as ações e crenças de outros e também de criar acontecimentos, através da produção e transmissão de formas simbólicas. Para exercer esse poder, é necessário a utilização de vários tipos de recursos, mas, basicamente, usar a grande mídia, que produz e transmite capital simbólico – vale dizer, controla a visibilidade pública. A reputação, por exemplo, é um aspecto do capital simbólico, atributo de um indivíduo ou de uma instituição. O que está em jogo, portanto, num EPM é o capital simbólico do político, sobretudo sua reputação.

Como a grande mídia se tornou a principal arena em que as relações do campo político são criadas, sustentadas e, ocasionalmente, destruídas, a apresentação e repercussão dos EPM não são características secundárias ou acidentais. Ao contrário, são partes constitutivas dos próprios EPM.

Escândalo político midiático, portanto, é o evento que implica a revelação, através da mídia, de atividades previamente ocultadas e moralmente desonrosas, desencadeando uma seqüência de ocorrências posteriores. O controle e a dinâmica de todo o processo deslocam-se dos atores inicialmente envolvidos para os jornalistas e para a mídia.

Jogo de poder
Na verdade, a grande mídia ainda detém um enorme poder de legitimar a esfera propriamente política através do tipo de visibilidade pública que a ela oferece. Os atores da esfera política dependem de visibilidade na esfera midiática para se elegerem e/ou se manterem no poder. Através desse poder, próprio da esfera midiática, a grande mídia tenta submeter e controlar o processo político, em particular os processos eleitorais. É aí que surgem os EPM.

Não seria exatamente a tentativa de controlar a esfera propriamente política o último recurso que a grande mídia – declaradamente oposicionista pela voz da presidente da ANJ – estaria a exercer na construção de EPM a poucas semanas das eleições?

Será que o Brasil de 2010 é o mesmo de 2006, quando tentativa semelhante levou as eleições presidenciais para o segundo turno?

O que está realmente em jogo é o poder da mídia tradicional – e, por óbvio, dos grupos dominantes do setor – em tempos de profundas transformações nas comunicações. Em tempos de internet.

Quem viver verá.


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